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MBPF Manual de Boas Práticas Farmacêuticas MODELO

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
BLOCO DE ASSISTENCIA FARMACÊUTICA
MBPF
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICA
__
Alto Taquari – MT
Fevereiro/2019
PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI – MT
Farmácia PSF 13 pontos
Endereço: Rua dos Pioneiros, 170, Bairro 13 pontos – Alto Taquari/MT
C.N.P.J. 01.362.680/0001-56
MBPF – MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICA
PREFEITO MUNICIPAL 
Fábio Mauri Garbugio
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE
Ana Paula Naumann Vasconcellos
Elaboração 
RESPONSÁVEI TÉCNICO DA FARMACIA
Leandro Gonçalves Rodrigues da Cunha – CRF/MT n. 3027
APRESENTAÇÃO
As Boas práticas farmacêuticas é o conjunto de técnicas e medidas que visam assegurar amanutenção da qualidade e segurança dos produtos disponibilizados e dos serviços prestados em farmácias e drogarias, com o fim de contribuir para o uso racional desses produtos e a melhoria da qualidade de vida dos usuários.
Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde de Alto Taquari pretende promover o uso racional de medicamentos e resgatar o direito à informação ao cidadão por profissionais habilitados e qualificados, bem como reduzir a automedicação e o uso abusivo de medicamentos.
As RDCsn°s 44 / 2009 e 41 / 2012 atualizam e tornam mais claras as regras para o comércio de medicamentos e produtos em farmácias e drogarias, assim como para a prestação deserviços exercida por esses estabelecimentos. Estabelece os critérios e condições mínimas para o cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviçosfarmacêuticos em farmácias e drogarias, e no que couber aplicam-se às farmácias públicas.
Este Manual de Boas Práticas de Dispensação foi elaborado para atender os requisitos da Resolução nº 44/09 da ANVISA e Resolução nº 357/01 do CFF e suas atualizações, que dispõem sobre o cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas para o controle do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. 
Tal documento Normatiza o funcionamento da Empresa estabelecendo os requisitos gerais de Boas Práticas a serem observadas na AF – AssistênciaFarmacêutica aplicada ao Ciclo da AF: seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos e insumos dispensados em farmácia pública e serviços prestados pelo estabelecimento.
O conjunto de normas foram elaboradas de acordo com a rotina de funcionamento do estabelecimento e para que o trabalho seja feito de uma maneira uniforme por todos.
Contudo, a Farmácia Municipal de Alto Taquari deve possuir os seguintes documentos no estabelecimento que devem estar expostos em local visível ao público e para a fiscalização dos órgãos:
Alvará de Funcionamento e Localização expedido pela Prefeitura Municipal;
Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia; 
Protocolo, Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente;
Licença do Corpo de Bombeiros, quando couber;
O estabelecimento deve possuir também o Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme suas especificidades e a legislação vigente, os Procedimentos Operacionais Padrão, o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e a Lista da REMUME atualizada, e outros que se fizerem parte das Instruções técnicas para sua organização.
É importante que cada serviço de saúde complete esse manual com as especificidades de seu
local de trabalho e mantenha uma cópia na farmácia, acompanhado do Procedimentos
Operacionais Padrão (POP) que estarão disponíveis para consultas pela equipe de saúde.
	O presente manual aliado aos Procedimentos Operacionais Padrão da Assistência Farmacêutica visam padronizar as ações desenvolvidas para a prestação de um serviço de
qualidade para a população.
Ana Paula Naumann Vasconcellos - Secretário Municipal de Saúde
Leandro Gonçalves Rodrigues da Cunha– CRF/MT n. 3027 - Diretor Técnico
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
NOME E ENDEREÇO DO ESTABELECIMENTO
RAZÃO SOCIAL: Prefeitura Municipal de Saúde de Alto Taquari
NOME FANTASIA: Farmácia PSF 13 pontos
CNPJ.: 01.362.680/0001-56
ENDEREÇO: Rua dos Pioneiros, 170, Bairro 13 pontos – Alto Taquari/MT
NOME DO RESPONSÁVEL LEGAL
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE
Ana Paula Naumann Vasconcellos
NOME E REGISTRO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
Diretor Técnico
Leandro Gonçalves Rodrigues da Cunha – CRF/MT n. 3027
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
O horário de funcionamento da Farmácia Municipal de Alto Taquari é de segunda a sexta feira das 07:00 às 11:00 horas e das 13:00 às 17:00 horas.
DATA DA IMPLANTAÇÃO DO MBPF
Fevereiro de 2019.
OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO
Prestar serviços farmacêuticos de qualidade a toda população usuária do SUS – Sistema Único de Saúde, residentes no Município de Alto Taquari, dispensando todos os produtos constantes na REMUME/ALTO TAQUARI e de Programas Estratégicos e Especializados da Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, seguindo normas rígidas de qualidade e atendimento cordial e individualizado a todos os usuários.
Além disso, proporcionar atendimento farmacêutico de qualidade à população respeitando os preceitos éticos e legais, visando à assistência farmacêutica assim como, o uso racional dos medicamentos, colaborando na promoção, prevenção e recuperação da saúde, mediante a atenção farmacêutica e garantir a integridade, qualidade e a conservação dos produtos dispensados, desde a recepção até a dispensação.
OBJETIVO DO MANUAL
Este Manual de Boas Práticas Farmacêuticas atende os requisitos no que couber da Lei n. 13.021/14, Resolução nº 44/09, Resolução nº 41/12 da ANVISA, Resolução n. 20/11 da ANVISA, Portaria MS n. 802/98 e Resolução nº 308/97 do CFF, que dispõe sobre a assistência farmacêutica em Farmácia e Drogaria, Resolução nº 357/01 do CFF, que dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias, e Resolução nº 415/04 do CFF, que dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde, dentre outras.
Como consequência, normatizar o funcionamento do Estabelecimento Farmacêutico, de forma a manter regras de Boas Práticas de Aquisição, Armazenamento, Conservação e Dispensação dos produtos por nós dispensados e serviços prestados por este estabelecimento. 
Estabelecer ainda, normas elaboradas de acordo com nossas rotinas e para que o trabalho seja feito de uma maneira uniforme por todos.
Além de nortear a confecção do Procedimento Operacional Padrão e Programas específicos obrigatórios pela legislação vigente.
Assim como outros instrumentos, as revisões e alterações serão realizadas conforme as necessidades de gestão do estabelecimento ou de acordo com novas legislações que venham entrar em vigor.
DEFINIÇÕES
Acordo de colaboração: é a parceria formal entre o farmacêutico e o prescritor ou a instituição, com explícito acordo entre quem está delegando (prescritor ou instituição) e quem está recebendo a autorização (farmacêutico) para prescrever.
Consultório farmacêutico: lugar de trabalho do farmacêutico para atendimento de pacientes, familiares e cuidadores, onde se realiza com privacidade a consulta farmacêutica. Pode funcionar de modo autônomo ou comodependência de hospitais, ambulatórios, farmácias comunitárias, unidades multiprofissionais de atenção à saúde, instituições de longa permanência e demais serviços de saúde, no âmbito público e privado.
Dose:quantidade de medicamento que se administra de uma só vez ou total das quantidades fracionadas administradas durante um período de tempo determinado.
Dinamização:processo de diluição seguido de agitação ritmada ou de sucussão, e/ou triturações sucessivas do insumo ativo em insumo inerte adequado, cuja finalidade é o desenvolvimento da capacidade terapêuticado medicamento.
Dispensação - ato de fornecimento e orientação ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos a título remunerado ou não.
Dispensário de medicamentos - setor de fornecimento de medicamentos industrializados, privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente;
Estabelecimento farmacêutico: estabelecimento sustentável centrado no atendimento das necessidades de saúde do indivíduo, da família e da comunidade, por meio da prestação de serviços farmacêuticos e da provisão de medicamentos e outros produtos para a saúde, que visem à promoção e recuperação da saúde, a prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.
Farmácia clínica: área da farmácia voltada à ciência e prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem estar, e prevenir doenças.
Especialidade Farmacêutica - produto oriundo da indústria farmacêutica com registro no Ministério da Saúde e disponível no mercado. 
Farmácia - estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica; ou é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopéicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos;
Farmácia sem manipulação ou drogaria - estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais;
Drogaria - estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais. 
Responsável Técnico - profissional habilitado inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei. 
Sanitização - conjunto de procedimentos que visam a manutenção das condições de higiene. 
Produto - substância ou mistura de substâncias naturais (minerais, animais e vegetais) ou de síntese usada com finalidades terapêuticas, profiláticas ou de diagnóstico. 
Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. 
Medicamento dinamizado: medicamento preparado a partir de substâncias que são submetidas a triturações sucessivas ou diluições seguidas de sucussão, ou outra forma de agitação ritmada, com finalidade preventiva ou curativa a ser administrado conforme a terapêutica homeopática, homotoxicológica ou antroposófica.
Medicamento fitoterápico: medicamento alopático, obtido por processos tecnologicamente adequados, empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
Prescrição:conjunto de ações documentadas relativas ao cuidado à saúde, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e outros problemas relacionados.
Prescrição de medicamentos: ato pelo qual o prescritor seleciona, inicia, adiciona, substitui, ajusta, repete ouinterrompe a farmacoterapia do paciente e documenta essas ações, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e a prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.
Armazenamento/Estocagem - procedimento que possibilita o estoque ordenado e racional de várias categorias de materiais e produtos. 
Registro do produto - ato privativo do órgão competente do Ministério da Saúde destinado a comprovar o direito de fabricação do produto, submetido ao regime de vigilância sanitária. 
Número de lote - designação impressa na etiqueta de um medicamento e de produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária, que permita identificar o lote ou partida a que pertença. 
Produto descartável - qualquer produto de uso único. 
Prazo validade do produto - data limite para utilização de um produto. 
Produtos sujeitos a controle especial - medicamentos que contenham substâncias constantes das listas anexas à Portaria nº 344, de 12/05/98 e suas atualizações. 
Notificação de Receita - documento padronizado destinado à notificação da prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial. 
Receita - prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado. 
Antissepsia - emprego de substância capaz de impedir a ação dos microorganismos pela inativação ou destruição. 
PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Dispensação de prescrições médicas, odontológicas e outras prescrições devidas na forma da lei, inclusive de Medicamentos Sujeitos ao Controle Especial, conforme legislação vigente;
Gestão de estoque através do Sistema HÓRUS que é uma importante ferramenta tecnológica utilizada para auxiliar os gestores de saúde na qualificação da assistência farmacêutica, bem como na transparência dos serviços prestados, tendo em vista as diretrizes traçadas pela Política Nacional de Assistência Farmacêutica. O sistema foi desenvolvido em plataforma web possibilitando, assim, sua integração a outros sistemas do SUS, como: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes), Sistema de Cadastramento de Usuários do SUS (CadSUS Web) e Catálogo de Materiais e Medicamentos do governo federal (Catmat) .
A utilização do Hórus nos estabelecimentos proporciona: O gerenciamento estratégico dos medicamentos, possibilitando: solicitação de produtos ao almoxarifado/CAF em tempo real, programação de aquisição a partir do consumo e do estoque disponível nos estabelecimentos de saúde, acompanhamento das validades, rastreabilidade de lotes dos medicamentos e remanejamento entre estabelecimentos de saúde e a atualização de estoques em tempo real.
A utilização do Hórus proporciona também o acompanhamento das dispensações registradas, possibilitando: identificação dos usuários do SUS, a partir do Cadastro Nacional de Usuários do Sistema Único de Saúde (CadSUS Web), conhecimento do padrão de consumo de medicamentos por estabelecimento de saúde e conhecimento da demanda atendida e não atendida.
Gerenciamento de Medicamentos sujeitos a Controle especial através da geração de Relatório desenvolvido de acordo com os padrões exigidos pela Portaria SVS/MS n.° 344, de 12 de maio de 1998, que aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Estes relatórios substituem o livro de escrituração manual.
Garantir o controle de qualidade no ambiente da Farmácia; temperatura, através de registros específicos e realizando as correções imediatas quando houver problemas; registro diário de temperatura de medicamentos termolábeis, 
Recebimento e dispensação de medicamentos para tabagismo, hanseníase, tuberculose, dentre outros do Ministério da Saúde;
Atendimento de processos de medicação de alto custo e dispensação dos mesmos (lista medicamentos do componente especializado PORTARIA Nº 2981 DE 26 DE NOVEMBRO DE 2009) Orientação, montagem e Controle dos processos de Alto Custo (envio/recebimento e agendamento de processos para a SES Rondonópolis e CAF Cuiabá).
Solicitações, agendamentos, envio de relatórios a SES Rondonópolis e a CAF Cuiabá (Central Abastecimento Farmacêutico), e dispensação de: Insulina, medicações relativas a programas de tuberculose, hanseníase, leishmaniose,saúde da mulher (contraceptivos e preservativos) e tabagismo.
O Programa de Controle da Tuberculose compreende estratégias de tratamento e de diagnóstico precoces e adequados a fim de tratar pessoas infectadas e interromper a cadeia de transmissão. Para o recebimento dos medicamentos da tuberculose, o paciente deverá comparecer ao Centro de Saúde mais próximo de sua residência. Para o recebimentodos medicamentos de hanseníase e talidomida, o paciente deverá comparecer a Farmácia municipal. Verificar POP.......
A Hanseníase faz parte de um conjunto de endemias que demandam ações estratégicas para eliminação como problema de saúde pública. O tratamento da hanseníase, recomendado pela Organização Mundial de Saúde - OMS e preconizado pelo Ministério da Saúde do Brasil, é a poliquimioterapia. O tratamento é ambulatorial e está disponível em todas as unidades públicas de saúde.
Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) - Esse Programa tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes em nosso país e a consequente morbimortalidade por doenças tabaco relacionadas. Para esse fim, o PNCT tem procurado atuar por meio de ações educativas, legislativas e econômicas. Para o recebimento dos medicamentos do Programa de Tabagismo, o paciente deverá comparecer ao Centro de Saúde mais próximo de sua residência para verificação se o Centro possui grupos de acompanhamento de tabagistas em atividade, pois os medicamentos somente são dispensados aos pacientes participantes desses grupos. Verificar POP XXXXXXXXX....................................
Realização de palestras educativas ao públicoe Atenção Farmacêutica Domiciliar durante a visitas agendadas aos pacientes.
Controle e execução do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) através da programação do FormSUS-PNCT.
Participar do processo de seleção de medicamentos, elaborar a programação da aquisição de medicamentos em sua esfera de gestão;assessorar na elaboração do edital de aquisição de medicamentos e das demais etapas do processo; RESOLUÇÃO Nº 578 DE 26 DE JULHO DE 2013.
Controle gerenciamento de resíduos PGRSS
Elaboração e revisões periódicas do POP (procedimento operacional padrão da Farmácia Básica)
Realização de palestras e visitas domiciliares.....educação farmacêutica
ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES
A Farmácia Municipal de Alto Taquari possui área física satisfatóriapara as atividades desenvolvidas,em boas condições de Higiene, subdividida em área de dispensação, consultório farmacêutico e área para estocagem, e encontra-se anexa à Unidade de Saúde da Família 13 pontos. 
Farmácia na unidade de saúde. Farmácia Mista (Almoxarifado junto com a Farmácia municipal)
O estabelecimento possui infraestrutura satisfatória às atividades desenvolvidas 
As áreas internas e externas possuem boas condições físicas e estruturais, de modo a permitir a higiene e a não oferecer risco ao usuário e aos funcionários, sendo realizadas manutenções preventivas periodicamente.
A instalação (piso, parede, teto) são lisas e impermeáveis, em condições, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis.
A farmácia dispõe de iluminação, ventilação artificial, não havendo incidência de luz solar sobre os medicamentos.
As janelas e portas são mantidas fechadas para impedir a entrada de insetos, roedores e outros animais.
O ambiente possui 02 aparelhos de ar condicionado para a manutenção da temperatura adequada à boa conservação dos medicamentos e demais produtos.
Os sanitários (M e F) estão no mesmo prédio em que se encontra a Farmácia, sendo de fácil acesso, possuiu pia com água corrente e dispõe de toalha de uso individual e descartável, sabonete líquido, lixeira com pedal e tampa.
Os sistemas elétricos e hidráulicos estão em boas condições de funcionamento. A água utilizada para todos os procedimentos é proveniente da rede pública
O Responsável Técnico e o Assistente Técnico encontra-se presentes nos seus respectivos horários anotados, ou seja, durante todo horário de funcionamento de segunda à sexta das 07:00h às 11:00h e das 13:00h às 17:00h.
CARACTERÍSTICAS
61.1. O acesso às instalações da farmácia
O estabelecimento possui conforme condições do município, infraestrutura adequada às atividades desenvolvidas. Possui um acesso (entrada e saída) com áreas separadas para dispensação, atenção farmacêutica, quarentena, sendo que a copa e os sanitários são compartilhados com o prédio do Pronto Atendimento, com locais em boas condições de higiene. 
O piso e teto são de material liso e resistentes, e de cor clara. 
A Farmácia dispõe de iluminação, ventilação artificiais, não havendo incidência de luz solar sobre os medicamentos. 
Os sistemas elétricos e hidráulicos estão em boas condições de funcionamento. 
Os sanitários são acessíveis para uso possui sabão líquido, toalha de papel descartável, lixeira identificada conforme PGRSS – Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde, com tampa e pedal e saco plástico coletor e é limpo diariamente com desinfetante e água sanitária.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
A água utilizada para todos os procedimentos é proveniente da rede pública e para o consumo, é utilizada água filtrada. O destino das águas servidas é fossa séptica. 
O estabelecimento deve ser abastecido com água potável com caixa d'água, devendo estar devidamente protegida para evitar a entrada de animais de qualquerporte, sujidades ou quaisquer outros contaminantes, devendo definir procedimentosescritos para a limpeza da caixa d'água e manter os registros que comprovem sua realização.
EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS E ACESSÓRIOS
Os equipamentos utilizados são diariamente verificados conforme procedimento operacional padrão específico e, calibrados quando necessários ao menos uma vez ao ano.
Os equipamentos, utensílios e acessórios são limpos e sanitizados diariamente conforme procedimento operacional padrão específico.
LIMPEZA E SANITIZAÇÃO
Existe Procedimento Operacional Padrão descrevendo a limpeza e sanitização de todos os setores da farmácia e todos os procedimentos de limpeza são executados e registrado em planilha de controle. A limpeza é realizada no inicio do dia de trabalho para não interferir nos trabalhos da farmácia. 
A limpeza e sanitização do piso é feita diariamente com pano úmido e sanitizante (sem varrer). As bancadas são limpas com álcool 70º GL antes do início dos trabalhos do dia e ao final do expediente. As paredes e tetos são limpos quando necessário. 
O lixo acumulado nas lixeiras de todos os setores é retirado no final dos trabalhos do dia, sendo transferido para o local externo de coleta. 
A farmácia possui Plano de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde (PGRSS), que se encontra em anexo ao Manual de Boas Práticas Farmacêuticas.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Secretário Municipal de SaúdeA Farmácia Básica de Alto Taquari atualmente conta com 01 farmacêutico coordenador da Assistência Farmacêutica e responsável técnico,e 01 atendente de farmácia.
Farmacêutico/ Responsável Técnico 
Técnicos auxiliares
PESSOAL
Todo o funcionário que ingressa na empresa é submetido ao exame médico admissional conforme PCMSO. Recebe treinamento inicial de higiene e conduta, incluindo o uso adequado e manutenção dos EPIs fornecidos pela empresa, e treinamento específico para a função. O treinamento é registrado conforme POP em registro específico. 
A empresa (Prefeitura) fornece os equipamentos de proteção individual necessários e a entrega destes é registrada em registro específico para controle de entrega de EPIs. 
Para todos os cargos existentes é feita uma descrição das atribuições pertinentes a cada um.
O número de funcionários é suficiente para realizar todas as tarefas com segurança.
Caso no dia-a-dia o farmacêutico (ou algum funcionário) apresente alguma doença (ou suspeita), este deverá ser afastado de suas atividades conforme legislação específica.
Todos os funcionários devem ser orientados quanto às práticas de higiene pessoal, e devem ser instruídos e incentivados a reportar aos seus superiores imediatos quaisquer condições de risco relativas aos produtos, ambiente, equipamento ou pessoal. 
Os funcionários, devem estar adequadamente uniformizados, devendo utilizar crachás de identificação e os uniformes devem ser trocados sempre que necessário para garantir a higiene apropriada. 
PRESENÇA DO FARMACÊUTICO
As farmácias e asdrogarias devem ter, obrigatoriamente, a assistência de farmacêuticoresponsável técnico ou de seu substituto, durante todo o horário de funcionamento doestabelecimento, nos termos da legislação vigente; Lei 13.021/14: Art. 5.
RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS E POPS
O farmacêutico deverá elaborar manual de Boas Práticas Farmacêuticas e POPs de acordocom as atividades que for realizar. Para a elaboração dos POPs deverão ser considerados o disposto nos arts. 86 e 87 da RDC nº 44 / 2009. 
Além desses documentos, o farmacêutico deverá manter registro sobre treinamento depessoal, serviço farmacêutico prestado, execução de programa de combate a insetos e roedores, manutenção e calibração de aparelhos ou equipamentos.
Toda documentação deve ser mantida no estabelecimento por no mínimo 5 (cinco) anos ou no Almoxarifado Central devidamente identificados de forma padronizada ,permanecendo, nesse período, à disposição do órgão de vigilância sanitária competente para fiscalização.
O Manual de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) da Assistência Farmacêutica encontra-se disponível no site da Prefeitura Municipal de Saúde/saude/assistência farmacêutica e uma cópia impressa e atualizada deve ser mantida na farmácia.
RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO
Os procedimentos operacionais padrão (POPs) devem ser aprovados, assinados e datados pelo farmacêutico responsável técnico. Qualquer alteração introduzida deve permitir o conhecimento de seu conteúdo original e, conforme o caso, ser justificado o motivo da alteração e devem estar previstas as formas de divulgação aos funcionários envolvidos com as atividades por eles realizadas, atentando que deverão estar previstas revisões periódicas dos POPs para fins de atualização ou correções que se façam necessárias.
CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DO FARMACÊUTICO
O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao usuário o direito à orientação quanto ao uso de medicamentos, devendo ser garantidos aos usuários meios para comunicação com o farmacêuticoresponsável técnico, ou seu substituto, presente no estabelecimento.
Para isto, a farmácia ou drogaria deverá disponibilizar um cartão, ou material impresso equivalente, contendo o nome do farmacêutico, telefone e endereço do estabelecimento,contendo a recomendação de que entre em contato em caso de dúvidas ou para receber orientações relativas ao uso do medicamento.
Este cartão ou material descrito não poderá utilizar designações, símbolos, figuras, imagens ,marcas figurativas ou mistas, slogans e quaisquer argumentos de cunho publicitário emrelação a medicamentos.
RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES
RESPONSÁVEL LEGAL
Prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessários ao funcionamento do estabelecimento;
Prover as condições necessárias para o cumprimento desta Resolução, assim como das demais normas sanitárias federais, estaduais e municipais vigentes e aplicáveis aos estabelecimentos farmacêuticos;
Assegurar as condições necessárias à promoção do Uso Racional de Medicamentos no estabelecimento; e
Prover as condições necessárias para capacitação e treinamento de todos os profissionais envolvidos nas atividades do estabelecimento.
Impedir qualquer constrangimento sofrido quando do exercício da sua atividade profissional, a falta de condição de trabalho, o acúmulo deatividades incompatíveis com suas atribuições e o descumprimento desta resolução.
COORDENADOR E RESPONSÁVEL TÉCNICO DA ASSISTENCIA FARMACÊUTICA
- Participar da elaboração, execução, acompanhamento e avaliação do Plano Municipal de Assistência Farmacêutica e outros itens relacionados; ( Comissão de Farmácia e Terapia – CFT)
-Acompanhar e avaliar os programas e projetos relacionados ao planejamento, aquisição e distribuição de medicamentos, no âmbito do SUS, bem como das respectivas ações de assistência farmacêutica, em articulação com os gestores;
-Normatizar, promover e coordenar a organização da assistência farmacêutica, nos diferentes níveis da atenção à saúde, obedecendo aos princípios e diretrizes do SUS;
- Gerenciar junto à SMS os recursos financeiros, humanos e materiais necessários ao funcionamento do Bloco de Assistência Farmacêutica.
- Articular-se com a SMS e as UBS visando o perfeito desempenho do sistema de distribuição de medicamentos;
- Receber e analisar as solicitações de medicamentos dos pacientes dos grupos prioritários juntamente com os integrantes da CFT.
-Acompanhar junto ao setor de compras e licitação da Prefeitura Municipal, até a sua conclusão, todos os processos de compras de medicamentos e dos demais insumos relacionados;
-Efetuar e acompanhar o cumprimento das determinações de ordem judicial de medicamentos;
-Planejar, articular e monitorar as ações inerentes a projetos ou programas estratégicos específicos no âmbito da Assistência Farmacêutica;
- Prever recursos humanos e materiais necessários ao funcionamento do estabelecimento, informando e solicitando os mesmos ao Gestor da Saúde para o bom funcionamento da Assistência Farmacêutica Municipal;
- Gerenciar toda rotina financeira do Bloco de Assistência Farmacêutica;
- Definir o perfil e atribuições de cada função necessária na Farmácia;
- Favorecer e incentivar programas de educação continuada para todos os envolvidos nas atividades realizadas na farmácia;
- Qualificar fornecedores, estabelecer critérios e supervisionar o processo de aquisição; 
- Participar presidindo a Comissão Especial de Farmácia e Terapêutica, bem como padronização da REMUME periodicamente;
- Prestar assistência farmacêutica necessária aos pacientes, objetivando o uso racional e seguro dos medicamentos, informando, sempre que necessário, o modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais, interações com medicamentos e alimentos e outras informações pertinentes à utilização correta dos produtos ao paciente;
- Dispor sobre as atribuições técnico-gerenciais do farmacêutico na gestão da assistência farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), nos termos desta resolução; RESOLUÇÃO Nº 578 DE 26 DE JULHO DE 2013.
Art. 2º - As atribuições de que trata o artigo anterior são: 
I- participar na formulação de políticas e planejamento das ações, em consonância com a política de saúde de sua esfera de atuação e com o controle social;
II- participar da elaboração do plano de saúde e demais instrumentos de gestão em sua esfera de atuação;
III- utilizar ferramentas de controle, monitoramento e avaliação que possibilitem o acompanhamento do plano de saúde e subsidiem a tomada de decisão em sua esfera de atuação;
IV - participar do processo de seleção de medicamentos;
V – elaborar a programação da aquisição de medicamentos em sua esfera de gestão;
VI- assessorar na elaboração do edital de aquisição de medicamentos e outros produtos para a saúde e das demais etapas do processo;
VII– participar dos processos de valorização, formação e capacitação dosprofissionais de saúde que atuam na assistência farmacêutica;
VIII– avaliar de forma permanente as condições existentes para o armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos, realizando os encaminhamentos necessários para atender à legislação sanitária vigente;
IX - desenvolver ações para a promoção do uso racional de medicamentos;
X -participar das atividades relacionadas ao gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde, conforme legislação sanitária vigente;
XI– promover a inserção da assistência farmacêutica nas redes de atenção à saúde (RAS) e dos serviços farmacêuticos.
Art.3º - O farmacêutico deve ser o responsável pela coordenação das atividades técnico-gerenciais que lhe são inerentes e desenvolvidas na gestão da assistência farmacêutica no âmbito do serviço público.
§ 2º - O farmacêutico deverá obedecer a legislação sanitária e de âmbito profissional, respondendo por qualquer ocorrência sob sua responsabilidade, atuando com total autonomia técnica para decidir sobre questõesinerentes à sua atividade.
§ 3º- O farmacêutico deverá supervisionar, efetivamente, as atividades operacionais e regulatórias, assegurando o cumprimento das normas sanitárias e legais pertinentes.
Art.4º - A assunção de responsabilidade técnica é conferida pela Certidão de Regularidade Técnica fornecida pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF), que será cancelada na ocorrência do desligamento da função.
§1º - Na assunção da responsabilidade técnica perante o CRF, o farmacêutico deve ser orientado sobre os deveres e obrigações que lhe competem no âmbito de suas atribuições.
§ 2º- O farmacêutico responsável técnico não poderá delegar a sua assunção, mas apenas atribuições que não sejam exclusivas ou privativas, desde que a profissional devidamente capacitado.
Art.5º - Visando ao fiel cumprimento desta resolução, o farmacêutico deverá comunicar ao CRF de sua jurisdição qualquer constrangimento sofrido quando do exercício da sua atividade profissional, a falta de condição de trabalho, o acúmulo de atividades incompatíveis com suas atribuições e o descumprimento desta resolução.
Art.6º - Os casos omissos na presente resolução, bem como outras questões de âmbito profissional, serão resolvidos pelo Plenário do Conselho Federal de Farmácia.
RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013Art. 1º - Regulamentar a prescrição farmacêutica, nos termos desta resolução.
Art.2º - O ato da prescrição farmacêutica constitui prerrogativa do farmacêutico legalmente habilitado e registrado no Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição.
Art. 3º -Para os propósitos desta resolução, define-se a prescrição farmacêutica como ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas, e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.
Parágrafoúnico - A prescrição farmacêutica de que trata o caput deste artigo constitui uma atribuição clínica do farmacêutico e deverá ser realizada com base nas necessidades de saúde do paciente, nas melhores evidências científicas, em princípios éticos e em conformidade com as políticas de saúde vigentes.
Art.4º - O ato da prescrição farmacêutica poderá ocorrer em diferentes estabelecimentos farmacêuticos, consultórios, serviços e níveis de atenção à saúde, desde que respeitado o princípio da confidencialidade e a privacidade do paciente no atendimento.
Art.5º - O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico.
§ 1º -O exercício deste ato deverá estar fundamentado em conhecimentos e habilidades clínicas que abranjam boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica.
§2º - O ato da prescrição de medicamentos dinamizados e de terapias relacionadas às práticas integrativas e complementares, deverá estar fundamentado em conhecimentos e habilidades relacionados a estas práticas.
Art. 6º- O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de saúde.
§ 1º - Para o exercício deste ato será exigido, pelo Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista ou de especialista profissional farmacêutico na área clínica, com comprovaçãode formação que inclua conhecimentos e habilidades em boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica. 
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§2º - Para a prescrição de medicamentos dinamizados será exigido, pelo Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista em Homeopatia ou Antroposofia.
§ 3º- É vedado ao farmacêutico modificar a prescrição de medicamentos do paciente, emitida por outro prescritor, salvo quando previsto em acordo de colaboração, sendo que, neste caso, a modificação, acompanhada da justificativa correspondente, deverá ser comunicada ao outro prescritor. 
Art. 7º - O processo de prescrição farmacêutica é constituído das seguintes etapas:
I - identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde;
II - definição do objetivo terapêutico;
III- seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde, com base em sua segurança, 
eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de cuidado;
IV - redação da prescrição;
V - orientação ao paciente;
VI - avaliação dos resultados; 
VII - documentação do processo de prescrição.
Art.8º - No ato da prescrição, o farmacêutico deverá adotar medidas que contribuam para a promoção da segurança do paciente, entre as quais se destacam:
I - basear suas ações nas melhores evidências científicas;
II - tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente;
III -considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros medicamentos, os hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do paciente;
IV- estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos que serão entregues ao paciente;
V- comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador, as suas decisões e recomendações, de modo que estes as compreendam de forma completa;
VI- adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente, decorrentes da prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados.
Art. 9º -A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo, por extenso, de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes mínimos:
I-identificação do estabelecimento farmacêutico, consultório ou do serviço de saúde ao qual o farmacêutico está vinculado;
II - nome completo e contato do paciente;
III - descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as seguintes informações:
a)nome do medicamento ou formulação, concentração/dinamização, forma farmacêutica e via de administração;
b) dose, frequência de administração do medicamento e duração do tratamento;
c) instruções adicionais, quando necessário.
IV-descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado do paciente, quando houver;
V- nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no Conselho Regional deFarmácia; 
VI - local e data da prescrição.
Art.10- A prescrição de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estará necessariamente em conformidade com a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, em sua falta, com a Denominação Comum Internacional (DCI). 
Art. 11- A prescrição de medicamentos, no âmbito privado, estará preferentemente em conformidade com a DCB ou, em sua falta, com a DCI.
Art. 12-É vedado ao farmacêutico prescrever sem a sua identificação ou a do paciente, de forma secreta, codificada, abreviada, ilegível ou assinar folhas de receituários em branco. 
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Art. 13- Será garantido o sigilo dos dados e informações do paciente, obtidos em decorrência da prescrição farmacêutica, sendo vedada a sua utilização para qualquer finalidade que não seja de interesse sanitário ou de fiscalizaçãodo exercício profissional.
Art. 14- No ato da prescrição, o farmacêutico deverá orientar suas ações de maneira ética, sempre observando o benefício e o interesse do paciente, mantendo autonomia profissional e científica em relação às empresas, instituições e pessoas físicas que tenham interesse comercial ou possam obter vantagens com a prescrição farmacêutica.
Art.15 - É vedado o uso da prescrição farmacêutica como meio de propaganda e publicidade de qualquer natureza.
Art. 16 - O farmacêutico manterá registro de todo o processo de prescrição na forma da lei.
FARMACÊUTICO COMO DIRETOR ADMINISTRATIVO E TÉCNICO CIENTÍFICO
- Cumprir o papel descrito no Edital de seu Concurso público de Egresso;
Realizar os registros no sistema informatizado através do Hórus, para
controle de estoque e dispensação de medicamentos.
- Garantir que a qualidade do atendimento prevaleça sobre quaisquer outros aspectos;
- Estar comprometido com as atividades das Boas Práticas de Dispensação, melhoria contínua e garantia da qualidade;
- Gerenciar toda rotina administrativa da Farmácia;
- Estar comprometido com atividades de melhoria contínua;
- Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos profissionais, visando prioritariamente a qualidade, eficácia e segurança do produto dispensado;
- Gerenciar o efetivo cumprimento de todas as normas legais e fiscais relativas ao Estabelecimento;
- Gerenciar aspectos técnico-administrativos das atividades de dispensação;
- Zelar pelo cumprimento das diretrizes de qualidade estabelecidas nas BPF;
- É responsável pela supervisão inerentes ao profissional farmacêutico as atribuições de conhecer, interpretar, cumprir e estabelecer condições para cumprimento da legislação em vigor;
- Especificar, selecionar, inspecionar e armazenar, criteriosamente, os medicamentos;
- Avaliar a prescrição médica quanto a sua adequação, concentração e compatibilidade físico-química dos seus componentes, dose e via de administração;
- Assegurar que os rótulos dos produtos dispensados apresentem, de maneira clara e precisa, todas as informações legalmente exigidas;
- Assegurar condições adequadas de dispensação, conservação e transporte da medicação;
- Manter arquivos com toda a documentação correspondente aos serviços farmacêuticos prestados;
- Participar de estudos de farmacovigilância com base em análise de reações adversas e interações medicamentosas, informando a Autoridade Sanitária local;
- Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da farmácia;
- Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação continuada, garantindo a atualização dos seus colaboradores, bem como para todos os profissionais envolvidos na dispensação;
- Supervisionar e promover auto-inspeção nas rotinas operacionais de dispensação;
- Guardar as substâncias sujeitas a controle especial e medicamentos que as contenham cumprindo com as exigências da Portaria n. 344/98 e RDC ANVISA n. 20/2011;
- O Farmacêutico é o Responsável pela higiene e sanitização da todas as áreas da farmácia (internas e externas); do recolhimento e disposição do lixo; 
- Prestar assistência farmacêutica necessária aos pacientes, objetivando o uso racional e seguro dos medicamentos, informando, sempre que necessário, o modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais, interações com medicamentos e alimentos e outras informações pertinentes à utilização correta dos produtos ao paciente;
- Dispor sobre as atribuiçõestécnico-gerenciais do farmacêutico na gestão da assistência farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), nos termos desta resolução.RESOLUÇÃO Nº 578 DE 26 DE JULHO DE 2013.
Art. 2º - As atribuições de que trata o artigo anterior são: 
I- participar na formulação de políticas e planejamento das ações, em consonância com a política de saúde de sua esfera de atuação e com o controle social;
II- participar da elaboração do plano de saúde e demais instrumentos de gestão em sua esfera de atuação;
III- utilizar ferramentas de controle, monitoramento e avaliação que possibilitem o acompanhamento do plano de saúde e subsidiem a tomada de decisão em sua esfera de atuação;
IV - participar do processo de seleção de medicamentos;
V – elaborar a programação da aquisição de medicamentos em sua esfera de gestão;
VI- assessorar na elaboração do edital de aquisição de medicamentos e outros produtos para a saúde e das demais etapas do processo;
VII– participar dos processos de valorização, formação e capacitação dosprofissionais de saúde que atuam na assistência farmacêutica;
VIII– avaliar de forma permanente as condições existentes para o armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos, realizando os encaminhamentos necessários para atender à legislação sanitária vigente;
IX - desenvolver ações para a promoção do uso racional de medicamentos;
X -participar das atividades relacionadas ao gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde, conforme legislação sanitária vigente;
XI– promover a inserção da assistência farmacêutica nas redes de atenção à saúde (RAS) e dos serviços farmacêuticos.
Art.3º - O farmacêutico deve ser o responsável pela coordenação das atividades técnico-gerenciais que lhe são inerentes e desenvolvidas na gestão da assistência farmacêutica no âmbito do serviço público.
§ 2º - O farmacêutico deverá obedecer a legislação sanitária e de âmbito profissional, respondendo por qualquer ocorrência sob sua responsabilidade, atuando com total autonomia técnica para decidir sobre questões inerentes à sua atividade.
§ 3º- O farmacêutico deverá supervisionar, efetivamente, as atividades operacionais e regulatórias, assegurando o cumprimento das normas sanitárias e legais pertinentes.
Art.4º - A assunção de responsabilidade técnica é conferida pela Certidão de Regularidade Técnica fornecida pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF), que será cancelada na ocorrência do desligamento da função.
§1º - Na assunção da responsabilidade técnica perante o CRF, o farmacêutico deve ser orientado sobre os deveres e obrigações que lhe competem no âmbito de suas atribuições.
§ 2º- O farmacêutico responsável técnico não poderá delegar a sua assunção, mas apenas atribuições que não sejam exclusivas ou privativas, desde que a profissional devidamente capacitado.
Art.5º - Visando ao fiel cumprimento desta resolução, o farmacêutico deverá comunicar ao CRF de sua jurisdição qualquer constrangimento sofrido quando do exercício da sua atividade profissional, a falta de condição de trabalho, o acúmulo de atividades incompatíveis com suas atribuições e o descumprimento desta resolução.
Art.6º - Os casos omissos na presente resolução, bem como outras questões de âmbito profissional, serão resolvidos pelo Plenário do Conselho Federal de Farmácia.
RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 Art. 1º - Regulamentar a prescrição farmacêutica, nos termos desta resolução.
Art.2º - O ato da prescrição farmacêutica constitui prerrogativa do farmacêutico legalmente habilitado e registrado no Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição.
Art. 3º -Para os propósitos desta resolução, define-se a prescrição farmacêutica como ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas, e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.
Parágrafoúnico - A prescrição farmacêutica de que trata o caput deste artigo constitui uma atribuição clínica do farmacêutico e deverá ser realizada com base nas necessidades de saúde do paciente, nas melhores evidências científicas, em princípios éticos e em conformidade com as políticas de saúde vigentes.
Art.4º - O ato da prescrição farmacêutica poderá ocorrer em diferentes estabelecimentosfarmacêuticos, consultórios, serviços e níveis de atenção à saúde, desde que respeitado o princípio da confidencialidade e a privacidade do paciente no atendimento.
Art.5º - O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico.
§ 1º -O exercício deste ato deverá estar fundamentado em conhecimentos e habilidades clínicas que abranjam boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica.
§2º - O ato da prescrição de medicamentos dinamizados e de terapias relacionadas às práticas integrativas e complementares, deverá estar fundamentado em conhecimentos e habilidades relacionados a estas práticas.
Art. 6º- O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de saúde.
§ 1º - Para o exercício deste ato será exigido, pelo Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista ou de especialista profissional farmacêutico na área clínica, com comprovaçãode formação que inclua conhecimentos e habilidades em boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica. 
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§2º - Para a prescrição de medicamentos dinamizados será exigido, pelo Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista em Homeopatia ou Antroposofia.
§ 3º- É vedado ao farmacêutico modificar a prescrição de medicamentos do paciente, emitida por outro prescritor, salvo quando previsto em acordo de colaboração, sendo que, neste caso, a modificação, acompanhada da justificativa correspondente, deverá ser comunicada ao outro prescritor. 
Art. 7º - O processo de prescrição farmacêutica é constituído das seguintes etapas:
I - identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde;
II - definição do objetivo terapêutico;
III- seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde, com base em sua segurança, 
eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de cuidado;
IV - redação da prescrição;
V - orientação ao paciente;
VI - avaliação dos resultados; 
VII - documentação do processo de prescrição.
Art.8º - No ato da prescrição, o farmacêutico deverá adotar medidas que contribuam para a promoção da segurança do paciente, entre as quais se destacam:
I - basear suas ações nas melhores evidências científicas;
II - tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente;
III -considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros medicamentos, os hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do paciente;
IV- estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos que serão entregues ao paciente;
V- comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador, as suas decisões e recomendações, de modo que estes as compreendam de forma completa;
VI- adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente, decorrentes da prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados.
Art. 9º -A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo, por extenso, de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes mínimos:
I-identificação do estabelecimento farmacêutico, consultório ou do serviço de saúde ao qual o farmacêutico está vinculado;
II - nome completo e contato do paciente;
III - descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as seguintes informações:
a)nome do medicamento ou formulação, concentração/dinamização, forma farmacêutica e via de administração;
b) dose, frequência de administração do medicamento e duração do tratamento;
c) instruções adicionais, quando necessário.
IV-descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado do paciente, quando houver;
V- nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no Conselho Regional de Farmácia; 
VI - local e data da prescrição.
Art.10- A prescrição de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estará necessariamente em conformidade com a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, em sua falta, com a Denominação Comum Internacional (DCI). 
Art. 11- A prescrição de medicamentos, no âmbito privado, estará preferentemente em conformidade com a DCB ou, em sua falta, com a DCI.
Art. 12-É vedado ao farmacêutico prescrever sem a sua identificação ou a do paciente, de forma secreta, codificada, abreviada, ilegível ou assinar folhas de receituários em branco. 
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Art. 13- Será garantido o sigilo dos dados e informações do paciente, obtidos em decorrência da prescrição farmacêutica, sendo vedada a sua utilização para qualquer finalidade que não seja de interesse sanitário ou de fiscalização do exercício profissional.
Art. 14- No ato da prescrição, o farmacêutico deverá orientar suas ações de maneira ética, sempre observando o benefício e o interesse do paciente, mantendo autonomia profissional e científica em relação às empresas, instituições e pessoas físicas que tenham interesse comercial ou possam obter vantagens com a prescrição farmacêutica.
Art.15 - É vedado o uso da prescrição farmacêutica como meio de propaganda e publicidade de qualquer natureza.
Art. 16 - O farmacêutico manterá registro de todo o processo de prescrição na forma da lei.
FARMACÊUTICO ASSISTENTE TÉCNICO CIENTÍFICO
- Cumprir o papel descrito no Edital de seu Concurso público de Egresso;
Realizar os registros no sistema informatizado através do Hórus, para
controle de estoque e dispensação de medicamentos.
- Garantir que a qualidade do atendimento prevaleça sobre quaisquer outros aspectos;
- Estar comprometido com as atividades das Boas Práticas de Dispensação, melhoria contínua e garantia da qualidade;
- Auxiliar na Gerencia de toda rotina administrativa da Farmácia;
- Estar comprometido com atividades de melhoria contínua;
- Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos profissionais, visando prioritariamente a qualidade, eficácia e segurança do produto dispensado;
- Auxiliar no Gerenciamentodo efetivo cumprimento de todas as normas legais e fiscais relativas ao Estabelecimento;
- Auxiliar no Gerenciamentodo aspectos técnico-administrativos das atividades de dispensação;
- Zelar pelo cumprimento das diretrizes de qualidade estabelecidas nas BPF;
- É responsável pela supervisão inerentes ao profissional farmacêutico as atribuições de conhecer, interpretar, cumprir e estabelecer condições para cumprimento da legislação em vigor;
- Especificar, selecionar, inspecionar e armazenar, criteriosamente, os medicamentos;
- Avaliar a prescrição médica quanto a sua adequação, concentração e compatibilidade físico-química dos seus componentes, dose e via de administração;
- Assegurar que os rótulos dos produtos dispensados apresentem, de maneira clara e precisa, todas as informações legalmente exigidas;
- Assegurar condições adequadas de dispensação, conservação e transporte da medicação;
- Manter arquivos com toda a documentação correspondente aos serviços farmacêuticos prestados;
- Participar de estudos de farmacovigilânciacom base em análise de reações adversas e interações medicamentosas, informando a Autoridade Sanitária local;
- Auxiliar na organização e operacionalizar as áreas e atividades da farmácia;
- Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação continuada, garantindo a atualização dos seus colaboradores, bem como para todos os profissionais envolvidos na dispensação;
- Supervisionar e promover auto-inspeção nas rotinas operacionais de dispensação;
- Guardar as substâncias sujeitas a controle especial e medicamentos que as contenham cumprindo com as exigências da Portaria n. 344/98 e RDC ANVISA n. 20/2011;
- O Farmacêutico é oco-Responsável pela higiene e sanitização da todas as áreas da farmácia (internas e externas); do recolhimento e disposição do lixo; 
- Prestar assistência farmacêutica necessária aos pacientes, objetivando o uso racional e seguro dos medicamentos, informando, sempre que necessário, o modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais, interações com medicamentos e alimentos e outras informações pertinentes à utilização correta dos produtos ao paciente;
TECNICO AUXILIAR:
Os técnicos auxiliares devem realizar as atividades que não são privativas de farmacêutico (Decreto nº 85.878 / 1981 e resoluções do Conselho Federal de Farmácia), respeitando os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento e o limite de atribuições e competências estabelecidos pela legislação vigente, sob supervisão do farmacêutico responsável técnico ou do farmacêutico substituto.
- Tem que saber ouvir e ter boa comunicação.
- É importante entender qual a necessidade do usuário do SUS.
- Efetuar a captação da prescrição.
- Solicitar a presença do Farmacêutico para dispensação.
- Manter sempre a área de exposição de produtos em ordem e abastecida.
- Manter balcões e estantes sempre limpos.
- Cuidar para que pisos, paredes, janelas estejam sempre limpos, solicitando imediatamente a presença do auxiliar de serviços gerais sempre que necessário.
- Ficar atentos sobre a iluminação e ventilação.
- Carimbar e efetuar os devidos registros na prescrição (medicamentos dispensados);
- Realizar os registros no sistema informatizado através do Hórus, para
controle de estoque e dispensação de medicamentos.
- Recolher qualquer tipo de material ou medicamento que apresentar qualquer desvio de qualidade (turvação, alteração de coloração, entre outros) e comunicar imediatamente o farmacêutico responsável;
- Verificar periodicamente a validade dos produtos;
- Comunicar ao farmacêutico qualquer problema referente às atividades desenvolvidas.
PESSOAL DA LIMPEZA E SANITIZAÇÃO: 
- Seguir o disposto no POP e no PGRSS quanto a frequência e anotações realizar as anotações ou registros nos Formulários de Registro de Limpeza e Sanitização.
- Realizar higiene e sanitização da todas as áreas da farmácia (interna e externa);
- Fazer o recolhimento e disposição do lixo conforme Plano de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde;
- Controlar o estoque do material de limpeza, informando o responsável técnico quando houver necessidade de reposição;
- Manter arrumado o material sob sua guarda;
- Comunicar ao superior imediato qualquer irregularidade verificada, bem como a necessidade de consertos e reparos nas dependências, móveis e utensílios que lhe cabe manter limpos com boa aparência;
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS EM CAMPANHAS
A prestação de serviços farmacêuticos citados na RDC n° 44 / 2009 se aplicam àqueles realizados em farmácias e drogarias, não restringindo iniciativas de outra natureza pontual,desde que observados os requisitos sanitários mínimos que assegurem a qualidade e asegurança dos serviços prestados.
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Com base na RDC nº 44 / 2009, entende-se por serviço de atenção farmacêutica oacompanhamento e a avaliação da eficácia do tratamento prescrito, a promoção do uso racional de medicamentos, a atenção farmacêutica domiciliar, a aferição de parâmetrosfisiológicos (ex.: aferição de pressão e temperatura), parâmetro bioquímico (teste deglicemia capilar) e administração de medicamentos (nebulização, aplicação de injetáveis).
A atenção farmacêutica deve ter como objetivos a prevenção, detecção e resolução deproblemas relacionados a medicamentos, promover o uso racional dos medicamentos, a fimde melhorar a saúde e qualidade de vida dos usuários.
ATENÇÃO FARMACÊUTICA DOMICILIAR
O serviço de atenção farmacêutica domiciliar consiste na avaliação da eficácia do tratamento prescrito, a promoção do uso racional de medicamentos, a aferição de parâmetros fisiológicos (ex.: aferição de pressão e temperatura) e parâmetros bioquímicos (teste deglicemia capilar) e, ainda, administração de medicamentos (nebulização, aplicação deinjetáveis) na residência do paciente.
O farmacêutico responsável pode se ausentar da farmácia e da drogaria durante o seu horário de trabalho para prestar atenção farmacêutica domiciliar. Este serviço está previstono §2º do art. 61 da RDC nº 44 / 2009, entretanto, o estabelecimento deverá contar com outro farmacêutico no local para substituí-lo durante suas ausências, pois nos termos do art.15 da Lei nº 5.991 / 1973 e art. 3° da RDC nº 44 / 2009, as farmácias e drogarias deverão ter assistência de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento.
TREINAMENTOS
Objetivo
Definir itens importantes a serem abordados em treinamento inicial e contínuo de higiene e conduta e treinamentos específicos para os funcionários (quando houver), para manutenção dos conhecimentos, segurança e garantia da dispensação correta, e o responsável é o Farmacêutico. 
Materiais: planilha de controle para registro do treinamento realizado, POPs sobre os assuntos a serem abordados, Manual de Boas Práticas Farmacêuticas. 
Procedimento: todo funcionário que ingressa na empresa deve receber treinamento inicial e contínuo sobre higiene e conduta, treinamento específico referente às suas atribuições e ao setor de trabalho ao qual será locada, conscientização dos padrões de qualidade por eles exigidos, cuidados para evitar a contaminação, sua responsabilidade dentro da empresa e junto ao usuário do SUS (consumidor final), motivação para a manutenção dos padrões de qualidade, estímulo para relatar erros não intencionais cometidos em qualquer etapa da dispensação ou propor correções.
É fundamental, no treinamento de qualquer setor da farmácia colocar a importância do trabalho em equipe e que o trabalho de cada um depende do trabalho dos outros e qualquer setor pode, direta ou indiretamente, causar desvio na qualidade dos serviços prestados.
O conceito de Qualidade e todas as medidas capazes de melhorar a compreensão e sua implementação devem ser amplamente discutidos durante as sessões de treinamento; periodicamente, todos os funcionários, receberão treinamento de reciclagem. Os treinamentos realizados são registrados em registro de controle, que é arquivado na farmácia. 
Os funcionários devem ter consciência da sua importância para a empresa, indiferente do setor.
Segurança (extintores de incêndio, matérias-primas de risco), uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), manutenção e a responsabilidade do funcionário.
Perfis e responsabilidades no trabalho em farmácia de dispensação é essencial no processo de qualificação dos colaboradores da AF.
O Treinamento específico deve ser aplicado por área de atividade do pessoal envolvido e deve abordar por exemplo o Atendimento ao usuário do SUS, que deve abranger: como lidar com o paciente, avaliação da receita para evitar erros na dispensação, atendimento na entrega da medicação, com orientações sobre o uso correto do produto, conservação adequada, prazo de validade, cuidados especiais, observância da rotulagem (indicações especiais). Perfil para atender. 
O Farmacêutico deve realizar treinamento sobre como auditar constantemente todas as atividades executadas por pessoas de outras áreas; desenvolvimento de espírito de liderança e espírito inovador para promoveras mudanças necessárias para melhoria da qualidade na farmácia. 
O treinamento do Pessoal do departamento de limpeza deve abranger a necessidade de executar bem suas tarefas para o conjunto do programa de qualidade da farmácia; soluções e produtos utilizados na limpeza e sanitização das dependências da farmácia. 
Todos os cursos e treinamentos devem ser registrados, contendo no mínimo, as seguintesinformações:
I - descrição das atividades de capacitação realizadas;
II - data da realização e carga horária;
III - conteúdo ministrado;
IV - trabalhadores treinados e suas respectivas assinaturas;
V - identificação e assinatura do profissional, equipe ou empresa que executou o curso outreinamento; e
VI - resultado da avaliação.
SAÚDE, SEGURANÇA, HIGIENE, VESTUÁRIO E CONDUTA
Todos os funcionários passam por exames médicos no momento de sua admissão, quando da troca de função e também no momento da demissão. 
No caso de suspeita ou confirmação de qualquer enfermidade ou lesão, o funcionário é remanejado dentro do quadro de funcionários, afastado de suas atividades temporariamente ou definitivamente, de acordo com as recomendações médicas. 
Todos os funcionários recebem orientações quanto às práticas de higiene pessoal, devendo obedecê-las. 
Todo o funcionário tem a obrigação de informar ao seu superior qualquer condição de risco, relativas ao produto, ambiente, equipamento ou pessoal. 
Todo o funcionário, independente de sua função, deve estar corretamente uniformizado para a execução de suas funções, assegurando a sua proteção individual e a do paciente contra contaminação.
Os uniformes devem ser trocados sempre que necessário para garantir a higiene adequada, no mínimo duas vezes na semana. 
Os procedimentos de higiene pessoal e paramentação são obrigatórios para todos os funcionários da farmácia. 
Qualquer acidente de trabalho deve ser imediatamente comunicado ao farmacêutico responsável, para que sejam tomadas as devidas providências. 
Não é permitido fumar, comer, mascar, pentear cabelos, atender celulares, manter plantas, alimentos, bebidas, fumo e objetos pessoais na farmácia. 
Os funcionários devem evitar atos não sanitários como: coçar a cabeça, introduzir dedos nas orelhas, nariz e boca. 
Antes de tossir ou espirrar, a pessoa deve se afastar, cobrir a boca e o nariz com a mão e lavar as mãos imediatamente para evitar contaminação. 
O lanche deve ser feito na copa ou fora das dependências da farmácia. 
Todos os funcionários devem manter sigilo sobre os produtos dispensados para os pacientes. 
Vestimenta e Higiene dos profissionais
Dicas para uma boa apresentação pessoal:
• Utilizar roupas discretas que transmitam seriedade e respeito;
• Manter os cabelos limpos e sempre presos;
• Utilizar maquiagem leve;
• Manter a barba aparada;
• Manter as mãos e unhas limpas;
• Utilizar crachá de identificação
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
• Avental branco;
• Sapatos fechados;
FLUXOGRAMA DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS
AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS
11.1.1. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DO FUNCIONAMENTO
A Prefeitura adquire produtos dos fornecedores legalmente habilitados, mantendo-se o cadastro com os seguintes documentos: Alvará de Funcionamento, Certificado de Responsabilidade Técnica do CRF, Alvará Sanitário de Funcionamento para as Distribuidoras e Autorização Especial àquelas que nos fornecem produtos sujeitos ao controle especial, todos atualizados.
Todos os Procedimentos encontram-se detalhados no POP específico em anexo.
SELEÇÃO DOS MEDICAMENTOS
A seleção e padronização dos medicamentos e materiais dispensados na Farmácia Municipal é realizada pela Comissão de Farmácia e Terapêutica e publicada através da REMUME, a qual é atualizada periodicamente.
AQUISIÇAO E RECEBIMENTO DOS MEDICAMENTOS
No momento do recebimento deverá ser verificado o bom estado de conservação, alegibilidade do número de lote e prazo de validade e a presença de mecanismo deconferência da autenticidade e origem do produto, além de observadas outrasespecificidades legais e regulamentares vigentes sobre rótulo e embalagem, a fim de evitar aexposição dos usuários a produtos falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ouimpróprios para o uso.
Caso haja suspeita de que os produtos sujeitos às normas de vigilância sanitária tenham sidofalsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou impróprios para o uso, estes devem serimediatamente separados dos demais produtos, em ambiente seguro e diverso da área dedispensação (QUARENTENA), devendo a sua identificação indicar claramente que não se destinam ao uso oucomercialização. O farmacêutico deve notificar imediatamente a autoridade sanitáriacompetente, informando os dados de identificação do produto, de forma a permitir as açõessanitárias pertinentes.
Os medicamentos e produtos são solicitados para a SMS,para providencias quanto à aquisição.
A solicitação é realizada pela farmacêutica responsável após avaliação sempre que necessário.
As condições físico-estruturais são satisfatórias as necessidades de seu atendimento.
Os medicamentos e produtos recebidos são acondicionados em local segregado e específico para a conferência.
No momento do recebimento é verificado além o nome do produto, o bom estado de conservação, a legibilidade do número de lote e prazo de validade e a presença de mecanismo de conferência da autenticidade e origem do produto, além de observadas outras especificidades legais e regulamentares vigentes sobre rótulo e embalagem. Os produtos em conformidade são armazenados.
Caso seja identificada alguma intercorrência o produto fica separado dos demais e somente após a resolução os mesmos são armazenados.
Quanto aos medicamentos sujeitos ao controle especial, estes são separados e conferidos pelo Responsável Técnico como as mesmas rigorosidades dos produtos não sujeitos ao controle especial.Após aprovados, são acondicionados em armário de material resistente e com chave. 
CONFERÊNCIA
É realizada pelo Farmacêutico ou por um funcionário treinado, mediante a Nota Fiscal, onde se observa os seguintes aspectos: se os medicamentos e/ou insumos recebidos conferem com os solicitados e com os que constam na Nota Fiscal de entrega da Distribuidora, se as caixas/embalagens estão em boas condições e lacradas, prazos de validade, lote, registro no Ministério da Saúde, identificação da Distribuidora e integridade dos produtos.
Anota-se na ficha específica para avaliação e qualificação do fornecedor, conforme POP específico.
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM
A farmácia deve ter um ambiente (espaço fisicamente determinado e especializado para o desenvolvimento de determinada(s) atividade(s), caracterizado por dimensões e instalações diferenciadas. Um ambiente pode se constituir de uma sala ou de uma área para orecebimento e armazenamento de produtos com infraestrutura compatível.
Por exemplo, se a quantidade de produtos da farmácia for pequena, não existe exigência deque haja um local separado do atendimento ao público para o armazenamento.
Mesmo que não haja um local específico para o armazenamento, desde a entrada nafarmácia, os medicamentos e correlatos devem seguir as condições de armazenamento estabelecidas no artigo 35 da RDC nº 44 / 2009:
“Art. 35. Todos os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo asespecificações do fabricante e sob condições que garantam a manutenção de suaidentidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade.
§1º O ambiente destinado ao armazenamento deve ter capacidade suficiente para asseguraro armazenamento ordenado das diversas categorias de produtos.
§2º O ambiente deve ser mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade ecalor, de modo a preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica,garantindo a qualidade e segurança dos mesmos.
§3º Para aqueles produtos que exigem armazenamento em temperatura abaixo datemperatura ambiente, devem ser obedecidas as especificações declaradas na respectivaembalagem, devendoa temperatura do local ser medida e registrada diariamente.”
Existem procedimentos operacionais a serem observados para que os produtos farmacêuticos não sofram alterações durante seu armazenamento, assegurando que sejam armazenados de modo a diminuir ao máximo os fatores que possam incidir sobre sua qualidade, preservando a eficácia dos mesmos.
A não observância das condições adequadas para sua conservação pode produzir deterioração física, decomposição química ou contaminação microbiana do produto. Devem ser manuseados e armazenados de acordo com as especificações dos fabricantes, de forma que a qualidade, a eficácia e a segurança dos mesmos sejam mantidas por todo o prazo de validade.
Os medicamentos e/ou insumos são devidamente armazenados, ou seja, são protegidos da ação direta da luz solar, umidade e alta temperatura. São dispostos em prateleiras, afastados do chão, sendo que nenhum produto fica em contato direto com chão ou paredes.
Todos os produtos são armazenados de forma ordenada, seguindo as especificações do fabricante e sob condições que garantam a manutenção de sua identidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade.
O ambiente é mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade e calor, de modo a preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica, garantindo a qualidade e segurança dos mesmos.
Para os produtos que exigem armazenamento em temperatura abaixo da temperatura ambiente, como as insulinas, são obedecidas as especificações declaradas na respectiva embalagem, sendo a temperatura do local medida e registrada diariamente em planilha.
Os produtos são armazenados em armários/prateleiras afastados do piso, parede e teto, a fim de permitir sua fácil limpeza e inspeção.
A limpeza das prateleiras é realizada mensalmente ou quando necessário, e a validade de todos os produtos é verificada mensalmente.
As áreas para armazenamento devem estar livres de pó, dejetos, insetos, roedores, aves ou qualquer outro animal.
Elaboramos uma lista com a data de vencimento de todos os produtos para que sejam separados na data próxima de seu vencimento, ficando esta exposta e visível para todos os funcionários da farmácia.
Os produtos são relacionados (listados) por ordem de prazo de validade e retirados das prateleiras quando este prazo expira. São então colocados em caixas e estas são identificadas com caneta vermelha - “VENCIDOS”. 
O estoque deve ser inspecionado com frequência, para verificar qualquer degradação visível e o prazo de validade dos produtos.
Aos medicamentos sujeitos a condições especiais de conservação (produtos que requeiram refrigeração), são armazenados em geladeira com registro e controle de temperatura, respeitando todos os procedimentos da qualidade.
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA PRODUTOS DE CONTROLE ESPECIAL
Devido às características destes produtos, suas áreas de armazenamento devem ser consideradas distintas, sendo armazenada em local distinto e dispensada mediante prescrição médica com Receita e/ou Notificação de Receita.
Independentemente das recomendações já mencionadas na recepção e nas condições gerais de armazenamento, estes produtos precisam ficar em áreas ou compartimentos separados dos demais, podendo ter acesso a eles somente o pessoal autorizado pelo Diretor Técnico/Farmacêutico Responsável/Regente.
Os registros de entrada e saída destes produtos devem ser realizados de acordo com a legislação sanitária específica.
 PRESCRIÇÃO
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), as prescrições devem adotar obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira – DCB (ou seja, o nome genérico da substância ativa), instituída pela Portaria nº 1.179, de 17 de junho de1996 da ANVISA – ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI), conforme determina o art. 3º da Lei Federal n° 9.787/1999. 2.1.1. A Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) deve ser norteadora das prescrições de medicamentos na rede de serviços municipal do SUS.
A prescrição poderá ser emitida em duas vias, salve em casos que deverá obedecer a Legislação, tais como Medicamentos de controle especial, antimicrobianos, em português compreensível e por extenso, em letra legível, observada a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, em consonância com o art. 35, da Lei nº 5.991/73, além de conter:
I - nome do paciente;
II - nome do medicamento e concentração;
III - posologia e quantidade a ser dispensada;
IV - nome do profissional prescritor, com o respectivo carimbo contendo o número de registro no conselho da classe;
V - data e assinatura.
 A prescrição não poderá conter rasuras;
. DISPENSAÇÃO
Os medicamentos padronizados pela Secretaria Municipal de Saúde serão fornecidos gratuitamente, aos pacientes residentes no município de Alto Taquari que tenham passado por consulta nas unidades de saúde do município, hospitalar ou não, desde que obedeçam aos requisitos. Não serão aceitas cópias (fotocópia, carbonada) das receitas.
A dispensação de medicamentos nas unidades dispensadoras somente ocorrerão mediante a apresentação do receituário, prescrito de acordo com o disposto neste manual.
É vedado o atendimento de receituários contendo rasuras.
 O dispensador deve registrar no receituário a quantidade do medicamento que foi dispensado, a data do atendimento e seu nome de forma legível.
 A primeira via do receituário deve ser devolvida ao usuário e a segunda via deve ficar retida na farmácia onde será arquivada por um período de 5 (cinco) anos para fins administrativos.
 Quando se tratar de medicamento que a unidade de saúde de origem não dispõe temporariamente, o responsável pela farmácia deverá averiguar a disponibilidade do item na Farmácia Central e orientar o usuário a apresentar-se nesta.
 É obrigatório no ato do fornecimento e dispensação do medicamento:
Carimbar na receita FORNECIDO, datar, anotar a quantidade de medicamento fornecida e assinar.
 Quando a quantidade total do medicamento for prescrita em caixas, e o tempo total de duração de tratamento não estiver expresso na prescrição, considerar 01 (uma) caixa equivalente a 30 comprimidos ou quantidade mais próxima, a fim de evitar o fracionamento da cartela.
 O fracionamento somente é recomendado para o atendimento das prescrições de tratamentos agudos no caso de medicamentos em cartelas/blísters.
 Quando o espaço entre os comprimidos/drágeas/cápsulas for insuficiente para o corte da cartela, o fracionamento deve ser evitado.
 No caso de medicamentos prescritos “se necessário”, “se dor”, “se febre”, como por exemplo, Paracetamol gotas e Ibuprofeno 300 mg, em que não há especificado na prescrição o tempo de tratamento, serão fornecidos respectivamente 01 (um) frasco e/ou 20 (vinte) comprimidos. Prescrições de antinflamatórios, analgésicos e antitérmicos com quantitativo acima de 20 comprimidos, ou 1 frasco será necessária justificativa médica.
A receita de antimicrobianos é válida, por 10 (dez) dias a contar da data de sua emissão; a dispensação de antimicrobianos deve atender essencialmente ao tratamento prescrito. Será sempre retida na farmácia a 2º via da receita de acordo com RDC nº 20 de 05 de Maio de 2011.
Em situações de tratamento prolongado a receita poderá ser utilizada para aquisições posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. Na situação descrita a receita deverá conter a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias.
Da dispensação dos medicamentos controlados – Portaria SVS/MS nº 344/98 
 A dispensação de medicamentos controlados se dará exclusivamente na Farmácia Básica Municipal, e somente ocorrerá mediante cumprimento da Legislação (Receituário). A quantidade dispensada dos medicamentos controlados de uso contínuo será no máximo para 60 (sessenta) dias de tratamento. A validade dos receituários de medicamentos controlados será de 30 (trinta) dias a partir da data de emissão.
Dispensação de medicamento via protocolo:

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