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Análise de Projetos e Investimentos teorico 5
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possíveis cenários futuros de risco, tornando possível a construção de cenários aleatórios; • Determinação da probabilidade de ocorrência dos cenários de riscos; • Tomada das melhores decisões possíveis em situações de incerteza. 10 Unidade: Processo de Análise de Risco Estudo de caso Quando uma empresa se depara com a situação em que um pedido extra é solicitado e que há capacidade produtiva suficiente para processá- lo, algum parâmetro ou critério deve ser estabelecido para embasar a decisão de atender ou não ao pedido. A definição desse critério, em muitos casos, passa pela discussão de formas de melhoria do resultado econômico da empresa. Um dos parâmetros de decisão existentes é a margem de contribuição que tem mensuração econômica e advém do campo da contabilidade gerencial. Dentro desse contexto, levanta-se o seguinte questionamento que direciona o estudo: como estabelecer métricas adequadas que alicercem a decisão econômica de atender ou não a pedidos extras cujos produtos têm grande variabilidade de custos variáveis diretos unitários? Para responder a essa questão, o presente estudo faz o uso de técnicas provindas da contabilidade gerencial e da pesquisa operacional. O estudo demonstrou que a inclusão do risco na projeção da margem de contribuição agrega utilidade a esse conceito para fins gerenciais ao permitir uma visão mais realista de cenários futuros em situações em que há incertezas contábeis decorrentes de variáveis caracterizadas por um comportamento probabilístico. Além disso, o conhecimento detalhado da estrutura de custos da empresa verificou-se imprescindível para averiguar se determinado pedido contribuía para o aumento do resultado econômico da empresa. Fonte: adaptado de: http://www.scielo.br/pdf/prod/2011nahead/aop_t6_0003_0208.pdf Vejamos a seguinte Figura, representando essas probabilidades: Figura 4 – Cálculo de probabilidade. Fonte: uff.br 11 Usuários de software de análise de risco imaginam que o resultado – saída – consiste de valores únicos. A saída correta é uma distribuição de probabilidades sobre todos os retornos esperados após a conclusão de um projeto. A Figura 5 apresenta curvas onde se destacam grande número de atividades e pequeno índice de atividades, assim como as regiões mais e menos prováveis de ocorrência. Figura 5 – Cálculo de probabilidades Max Grande número de atividades Pequeno número de atividades Mais Provável Otimista Pessimista Fonte: thespiderteam.com Analisando o gráfico da Figura 6, um cliente em busca de opções rentáveis consegue distinguir um perfil sobre possíveis retornos e riscos de um projeto, mostrando todos os resultados prováveis e que poderiam pesar sobre determinada decisão. A seguinte Figura também nos mostra algumas ferramentas computacionais que podem ser utilizadas para fazer a análise de Monte Carlo digitalmente: Figura 6 – Cálculo de Monte Carlo. Fonte: Elaborado pelo conteudista 12 Unidade: Processo de Análise de Risco O que é Análise de Risco? “A cultura, os processos e a estrutura organizacional, direcionados ao eficaz gerenciamento de oportunidades e efeitos adversos potenciais”, pensou primeiro em Freud e como este tentaria explicar a relação entre os elos da organização. A cultura seria o superego, enquanto que os processos são o ego e a estrutura organizacional é o id. Em segundo lugar, imaginou um pescador, com o vasto oceano à sua frente tendo de tomar a decisão de como aproveitar as oportunidades potenciais que se apresentam e ao mesmo tempo minimizar a chance de fracasso. Ele então nos dá sua interpretação sobre o tema: “gestão de risco é um processo de análise e tomada de decisão, que traz à superfície de maneira estruturada, linhas de raciocínio organizacionais geralmente subconscientes, com o objetivo de eliminar, evitar ou minimizar o risco” (DOONAN, 2001, p. 48-49). Análise de riscos ou simulação probabilística constituem ferramentas de grande importância a serem utilizadas pela administração no processo decisório. A análise de risco tem como base a técnica chamada Monte Carlo. A Figura 7 apresenta as características do método de Monte Carlo. Figura 7 – Características do método de Monte Carlo • Modelos matemáticos não lineares; • Distribuições assimétricas das grandezas de influência; • Contribuições não normais dominantes; • Correlações entre grandezas e outras dificuldades para a aplicação do método clássico não precisam receber atenção especial; • Considerações sobre a normalidade da estimativa de saída e a aplicabilidade da fórmula para cálculo do número de graus de liberdade tornam-se desnecessárias. Fonte: elaborada pelo professor conteudista. Essa técnica é usada para que um determinado modelo matemático seja submetido a várias simulações, de modo que cenários sucessivos são construídos, usando valores de entrada para as variáveis que ainda apresentam incertezas no projeto. A qualidade dos resultados dependerá dos seguintes fatores: • Representatividade do modelo matemático; • Qualidade da caracterização das variáveis de entrada; • Características do gerador de números pseudoaleatórios; • Número de simulações realizadas; • Procedimento de definição do intervalo de abrangência. 13 A técnica de simulação de Monte Carlo no ambiente do gerenciamento de projetos, quando utilizada para a execução de uma simulação controlada, por exemplo e no que se refere à administração de tempos das atividades previstas em seu escopo, de maneira a fazer com que a seleção aleatória dos valores das distribuições probabilísticas específicas, não viola a existência dos relacionamentos de correlações suspeitas ou conhecidas entre as variáveis do projeto. Utilizando, por exemplo, a ferramenta computacional Crystal Ball, que emprega a simulação de Monte Carlo, baseada em planilhas eletrônicas, obtém-se resultados que serão devidamente coletados e analisados sob forma estatística, até que possamos chegar a uma distribuição de probabilidades dos resultados potenciais do projeto e, dessa forma, estimar possíveis medidas de risco para esse. Crystal Ball é um software desenvolvido pela empresa Oracle, que trabalha com simulações e previsões, através do Microsoft Office Excel. De acordo com o site da Oracle, o software “fornece uma visão incomparável para os fatores críticos que afetam riscos”. A seguir há uma Figura que mostra os desdobramentos das etapas da análise de risco: Figura 8 – Gerenciamento de risco Mapear Processos Gerenciamento de risco Sumário Estabelecer PCCs Determinar impacto/ gravidade do risco Determinar o tratamento do risco Controlar o risco Monitorar o risco Revisar o risco Identi�car �uxograma Identi�car risco Con�gurar �uxograma Efetuar análise de risco Fonte: Elaborado pelo conteudista 14 Unidade: Processo de Análise de Risco Modelos de Previsão Os modelos de previsão são, usualmente, divididos por estágios. O estágio inicial da aplicação de uma análise de risco é, basicamente, a existência da obrigatoriedade de um modelo robusto. Isto porque é necessário que exista grande capacidade de realizar previsões, da maneira mais otimizada possível, desde que sejam inseridos dados reais e corretos. Para que esse estágio aconteça, deve-se criar um modelo de previsibilidade, que geralmente é usado através de meios computacionais, os quais tenham a capacidade de definição entre as relações matemáticas e as variáveis numéricas que, por sua vez, têm relação com as possíveis previsões do futuro do projeto. Trata-se de um conjunto de fórmulas matemáticas que objetivam fazer o processamento de variáveis de entrada para transformá-las em variáveis de saída e, dessa forma, ajudar-nos na obtenção de um resultado. O relacionamento simplificado entre duas variáveis