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Análise de Projetos e Investimentos teorico 5
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pode ser entendido como um dos modelos de maior simplicidade. Tomemos como exemplo as seguintes equações: B = benefícios e C = custos. Um possível modelo de avaliação de investimentos com base nessas equações seria: Figura 9 – Modelo de relacionamento simplificado entre duas variáveis B = 3 R = 1B - C RelaçõesVariáveis Resultado C = 2 Fonte: elaborada pelo professor conteudista Pode-se dizer que um bom modelo é aquele que abrange todas as variáveis que são relevantes, excluindo, assim, todas que não têm importância, logo, criando um relacionamento adequado entre essas variáveis. Uma previsão de demonstração de um fluxo de caixa simplificada é apresentada na Figura 10. Nessa aparecem projeções somente de doze meses, representado o modelo de fluxo líquido e depende de valores de outras variáveis. Todos os valores originados são resultados da aplicação das fórmulas e relações entre essas. Ademais, o modelo apresentado é constituído por cinco fórmulas, de F1 a F5. 15 Figura 10 – Modelo de previsão. Fonte: elaborada pelo conteudista O analista deverá usar todos os dados disponíveis, além da opinião de experts, para que consiga definir um determinado intervalo de possibilidades probabilísticas que tenham a capacidade de realizar a captura do resultado do futuro evento em análise. Quadro 1 – Condições de risco Condições definidas para escalas de impacto de um risco em objetivos importantes do projeto (os exemplos são mostrados somente para impactos negativos) Objetivo do projeto São mostradas escalas relativas ou numéricas Muito baixo/ 0,05 Baixo/ 0,10 Moderado/ 0,20 Alto/ 0,40 Muito alto/ 0,80 Custo Aumento de custo não significativo Aumento de custo < 10% Aumento de custo de 10% a 20% Aumento de custo de 20% a 40% Aumento de custo > 40% Tempo Aumento de tempo não significativo Aumento de tempo < 5% Aumento de tempo de 5% a 10% Aumento de tempo de 10% a 20% Aumento de tempo > 20% Escopo Diminuição de escopo quase imperceptível Áreas menos importantes do escopo afetadas Áreas importantes do escopo afetadas Redução do escopo inaceitável para o patrocinador Item final do projeto sem nenhuma utilidade Qualidade Degradação da qualidade quase imperceptível Somente as aplicações mais críticas são afetadas Redução da qualidade exige a aprovação do patrocinador Redução da qualidade inaceitável para o patrocinador Item final do projeto sem nenhuma utilidade Fonte: elaborado pelo professor conteudista 16 Unidade: Processo de Análise de Risco Analisando probabilidades O que é Incerteza em um Projeto? Sempre que discorremos sobre o futuro de um projeto estamos nos referindo a hipóteses. Por isso, já estamos na área das incertezas, de modo que não é possível antecipar acontecimentos futuros com cem por cento de certeza. É claro que existem fatos que podem ter previsões bem mais sensatas e reais, por exemplo, podemos dizer com um grau de certeza elevado sobre o próximo eclipse lunar, qual noite, hora etc., mas essa possiblidade só é real porque, ao longo de muitos anos, estudamos o céu e os satélites, os quais nos permitem um elevado grau de precisão. Mas, por outro lado, ainda mais nos dias de hoje, é bem complicado tentar predizer qual será a taxa de inflação no próximo ano, qual será o grau de ocupação de determinado resort na Bahia, entre outras projeções. Existem muitas variáveis que controlam nossas habilidades em prever, até com certa precisão, o futuro. É importante entender que a nossa capacidade de predizer o futuro está diretamente relacionada aos nossos conhecimentos acerca do fato, assim como da qualidade e quantidade de informações que temos a respeito de determinado evento. Quando juntamos as informações e a nossa experiência, conseguimos, com muito mais facilidade, projetar o futuro e até predizê-lo. Quando definimos quais são as variáveis que envolvem determinada incerteza em um projeto ou aplicação, podemos aumentar as margens da incerteza para que consigamos considerar, igualmente, a possível falta de dados ou de erros contidos nesses dados, os quais poderiam ter sido usados para a tomada de decisão. Como se pode imaginar, os resultados da interpretação da análise de risco podem melhorar a qualidade da decisão de optar ou não por determinado investimento. Através da análise dos resultados é possível criar e ponderar outras medidas de risco para saber, com mais certeza, se o investimento é viável ou não. 17 Material Complementar Livros: LEONE, George. Custos: planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas, 2000. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2001. SAKURAI, Michiharu. Gerenciamento integrado de custos. São Paulo: Atlas, 1997. 18 Unidade: Processo de Análise de Risco Referências BIERMAN JR., H.; SMIDT, S. The capital budgeting decision. New York: MacMillan, 1975. BREALEY, R. A.; MYERS, S. C.; M., A. J. Fundamental of corporate finance. New York: McGraw-Hill, 1995. DAMODARAN, A. Avaliação de investimentos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997. DOONAN, P. Freud, fishing and risk management. Risk Management, New York, v. 48, n. 12, p. 48-49, dez. 2001. MARTINS, E.; ASSAF NETO, A. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1989. ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira: corporate finance. São Paulo: Atlas, 1995. THUESEN, H. G.; FABRYCKY, W. J.; THUESEN, G. J. Engineering economy. 5. ed. New Jersey: Prentice-Hall, 1977. 19 Anotações