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Aula 01 Online - Introdução ao Direito Trabalhista e Previdenciário

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GST0571 – Legislação Trabalhista e Previdenciária 		Aula on-line – Aula 01
Aula 01: Introdução ao Direito Trabalhista e Previdenciário
Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de:
1. Conhecer os Fundamentos, os Princípios e a Evolução Histórica, até os dias de hoje, do Direito Trabalhista e Previdenciário.
2. Demonstrar a natureza jurídica do Direito do Trabalho e do Direito Previdenciário e Analisar a Ocorrência de Prescrição. 
Este conhecimento dará ao Gestor de Recursos Humanos segurança e discernimento em suas decisões.
Olá! Seja bem-vindo(a) à disciplina Direito Trabalhista e Previdenciário. 
Nesta aula analisaremos os conceitos de trabalho de Direito, Fato Econômico e Fato Social, veremos se o ser humano sempre trabalhou, como surgiu o Direito do Trabalho e, posteriormente e como consequência, o Direito Previdenciário.
Veremos também a evolução das Relações de Trabalho, passando pela escravidão, o Feudalismo e as Corporações de Ofício, para chegar ao Trabalho Subordinado, na Revolução Industrial.
Definiremos os princípios e fontes que servem de base e dão origem aos Direitos do Trabalho e Previdenciário e a hierarquia das fontes, para finalmente verificarmos a natureza jurídica tanto do Direito do Trabalho como do Previdenciário, se são públicos ou privados e como operam suas prescrições.
Algumas definições são fundamentais para o entendimento desta matéria. Assim, definiremos Trabalho, Seguridade Social e Direito.
Trabalho é todo esforço físico ou mental para obter um resultado, em benefício próprio ou de terceiro.
Com base nesta definição, indagamos: o ser humano sempre trabalhou?
Todavia, se os fatores forem raros ou insuficientes para atender a todos, haverá necessidade de regular o seu uso pela sociedade ou pelos grupos através do Direito.
Assim, temos os três elementos necessários ao Direito do Trabalho, isto é: existia a vida em grupo, existia algum fator raro e existia a necessidade de um esforço para obtê-lo.
As Relações do Trabalho tiveram suas raízes em três etapas antecedentes. 
Escravidão – Havendo abundância de fatores econômicos e compatibilidade social, não há conflito e prevalece a paz social, o trabalho é comunitário e seus frutos são partilhados. No entanto, havendo algum fator raro, incompatibilidade social ou noção de propriedade, surge o conflito. Mental ou numericamente, os mais fortes e organizados tendem a dominar e subjugar os mais fracos ou dispersos.
Em um primeiro momento, os vencedores sacrificavam os vencidos. Posteriormente, os vencedores passaram a escravizar os vencidos para usufruir de seu trabalho em serviços exaustivos e sem nenhum tipo de remuneração.
Assim, como estavam subjugados, os escravos passaram a ser tratados juridicamente como bens de produção, sendo objeto de compra e venda, hipoteca, etc.
A escravidão era considerada justa e ética na Grécia, no Egito e em Roma. Na Idade Média, eram escravizados os bárbaros e infiéis. Mais tarde, nas Américas, no período colonial, índios e negros. Somente a Revolução Francesa proclamou a escravidão indigna, e em 1857 ela foi banida dos territórios dominados pela Inglaterra.
Obs.: Escravos libertos alugavam seus serviços, surgindo assim os primeiros assalariados.
Servidão – Foi um tipo de Relação de Trabalho muito generalizado até a Idade Média, em que o indivíduo, embora não tivesse a condição jurídica de escravo, não tinha liberdade, sendo uma característica das sociedades feudais. Sua base legal estava na posse da terra pelos senhores, que se tornavam possuidores de todos os direitos, inclusive sobre seus habitantes, numa economia baseada na agricultura e pecuária.
Embora não fossem escravos, os servos estavam sujeitos a severas restrições, inclusive de deslocamento. A eles eram assegurados os direitos de herança de animais, objetos pessoais e o uso de pastos, mas o imposto sobre a herança cobrado pelos senhores absorvia de forma abusiva os bens dos herdeiros.
Abaixo dos servos, haviam aqueles que haviam perdido o arado os animais e o direito do uso do posto, e trocavam seus serviços por alimentação e habitação.
A Servidão começa a desaparecer no final da Idade Média.
Corporações de Ofício – Iniciam a transição da economia doméstica para a economia de consumo primário. A fuga do homem do campo, onde o poder dos nobres era quase absoluto, concentrou as populações nas cidades, principalmente os que conseguiam se manter livres. A identidade de profissão aproximou alguns homens, dando origem às Corporações de Ofício.
Revolução Industrial
Vários acontecimentos ou fatos tecnológicos, econômicos, jurídicos, políticos e sociais ocorreram na Europa – principalmente na Inglaterra e na França - no espaço aproximado de cem anos, entre o início dos séculos XVIII e XIX. Clique nas setas para conhecer esses fatos.
Fatos tecnológicos - Destacam-se as invenções ou o desenvolvimeto da máquina de fiar, a fundição do ferro em aço, o tear mecânico, a máquina a vapor e dos navios. Primeiro houve a retração dos empregos depois a expansão, porém com salários baixos, como ocorre na robotização, nos dias de hoje.
Fatos Econômicos  - Transformação da economia de consumo primário para a economia de consumo de massa, com um vasto mercado necessitando de bens.
Fatos Jurídicos - Surgimento de contrato de trabalho subordinado: o homem livre do campo, fugindo do absolutismo dos senhores feudais, só possuía para sobreviver e se alimentar a sua força de trabalho; então, a vendia a quem se dispusesse a pagar por ela, que adquiria o direito de determinar o que e como fazer. Esta condição, bem como a natureza alimentar do salário e o poder de comando do empregador, foram fatos básicos na formação do Direito do Trabalho e das Modernas Relações do Trabalho.
Fatos Políticos - A classe capitalista almeja o poder na sociedade e dentro da Doutrina Liberal, se contrapondo ao absolutismo dos senhores feudais, prega que a liberdade com fraternidade geraria a igualdade e que todos, através do voto, poderiam exercer o poder.
Fatos Sociais - Os trabalhadores vindos do campo se aglomeram em favelas em torno das fábricas; o sistema liberal e a grande exploração dos trabalhadores em um capitalismo selvagem, sem qualquer visão social, os levava a condições de vida sub-humanas.
Ocorrendo cada vez mais oferta de mão de obra do que de emprego, os salários diminuem e as condições de trabalho se precarizam.
Os trabalhadores, suas mulheres e filhos se dedicam a jornadas de até 12 horas diárias, mas não conseguem condições dignas de sobrevivência. Neste momento percebem que há algo injusto e iniciam a tomar.
A consciência e o espírito de classe surgindo, o capitalismo e proletariado como classes antagônicas e rivais.
A decadência do Sistema Liberal se inicia com a percepção de que o choque entre o individual e o coletivo punha em perigo a estabilidade social, gerando uma compensação jurídica com um sentido mais justo de equilíbrio, deixando o individualismo em plano secundário e prevalecendo o interesse social.
Como vimos, na Escravidão, em que os trabalhadores eram subjugados e tratados como objetos ou bens de produção, e durante a Servidão, em que a liberdade oferece sérias restrições e nem os direitos individuais como a propriedade eram respeitados, não havia condições para existir o Direito do Trabalho.
Já nas Corporações de Ofício, originadas pelo instinto gregário do ser humano e do fato de que todos os que exercem um mesmo ofício, instintivamente, não havendo concorrência, tendem a se reunir, surge um novo espírito de classe e uma forte solidariedade do grupo.
Esta solidariedade do grupo para com seus integrantes são os fundamentos para o surgimento da Previdência Social.
As Corporações de Ofício eram compostas por três classes:
- Os Mestres, que detinham todo o conhecimento.
- Os Companheiros, que faziam as obras, mas não tinham o conhecimento total.
- Os Aprendizes (ajudantes, hoje os estagiários).Por trabalharem juntos, e pelo fato de que, em casos de acidentes ou doenças, quem não produzia não recebia e não tinha como se manter e a seus familiares, os que produziam, solidários com os que estavam doentes, separavam espontaneamente parte de seus rendimentos para ajudar no socorros aos desvalidos, surgindo as caixas de socorro mútuo ou Mútuas, que foram o embrião da futura Seguridade e Previdência Social. E o Direito do Trabalho?
Ele se origina com vários fatos a seguir informados, mas chamamos a atenção para os fatos jurídicos, sociais e tecnológicos.
As informações a seguir servem de base para estudarmos os fundamentos ou princípios do Direito do Trabalho e do Direito Previdenciário.
Princípios ou Fundamentos do Direito do Trabalho e Previdenciário.
Conceitualmente, princípios são as ideias fundamentais e estruturais que servem para informar, normatizar e interpretar o Direito. Assim, os princípios do Direto Trabalhista, que estudaremos primeiro, e do Previdenciário, que veremos depois, servirão de base para tomada de decisões e planejamento, pois a legislação segue esses princípios.
Os princípios do Direito do Trabalho se dividem em: Primários e Derivados.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO:
Os Princípios do Direito Previdenciário estão vinculados aos Princípios da Seguridade Social, da qual faz parte, pois a Seguridade Social engloba a Assistência Social.
1. PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE: 
Pequenas contribuições de todos geram cobertura para muitos (Art.3º CF 88).
2. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE DE COBERTURA E ATENDIMENTOS: 
Todos que exerçam atividade ou contribuam no território nacional têm direito à cobertura previdenciária e atendimento (Art .194 CF 88).
3. UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DE PRESTAÇÕES ENTRE POPULAÇÃO URBANA E RURAL: 
Mesmas prestações previdenciárias para trabalhadores urbanos e rurais.
4. SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE DE BENEFÍCIOS E SERVIÇOS: 
O Estado seleciona os benefícios conforme suas possibilidades e distribui para os mais necessitados. Ex.: Salário-Família.
5. IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS:
Os Benefícios devem ter os seus valores corrigidos pela inflação.
6. EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO: 
Todos devem participar conforme sua possibilidade, de forma direta - contribuições ou indireta – impostos. (Art.194, § Único - CF).
7. DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO: 
A base de financiamento da Previdência 
deve ser a mais variável possível para que 
uma dificuldade salarial momentânea não prejudique todo o conjunto.
8. ADMINISTRAÇÃO DEMOCRÁTICA E DESCENTRALIZADA: 
Participação da sociedade na organização e gerenciamento da Seguridade Social através de 
gestão Quadripartite com a participação do  Governo – Empregador – Empregadores e Aposentados.
9. TRÍPLICE FORMA DE CUSTEIO: 
Empresas, Trabalhadores e Governo.
10. PREEXISTÊNCIA DO CUSTEIO EM RELAÇÃO AOS BENEFÍCIOS /SERVIÇOS:
Não pode ser criado um benefício ou serviço sem fonte para custeá-lo ou receita.
PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO APLICÁVEIS AO DIREITO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO
1. Razoabilidade da Conduta Jurídica
2. Boa fé nos contratos
3. Intransferibilidade de direito maior que 
-   o possuído
4. Não beneficiamento com a própria malícia
5. Pactua Sunt Servanda – cumprir os contratos
6. Não prejudicar a outrem pelo exercício do 
-   próprio direito
7. Não há condenação sem defesa
Vejamos as origens do Direito Previdenciário:
A proteção social teve seu embrião na assistência familiar mútua ou recíproca. O Clã – Pais, Filhos, Irmão e Parentes, por instinto de solidariedade e preservação do grupo familiar, providenciava assistência para os desvalidos ou para aqueles que não pudessem mais trabalhar.
Com a evolução da sociedade, os grupos passaram a se agrupar em função do trabalho, como nas Corporações de Ofício. As pessoas tendem, por um Instinto natural, a se agrupar, principalmente se exercerem um mesmo ofício ou profissão, e este convívio desenvolve um espírito de solidariedade no grupo.
Como exemplo, podemos citar uma sala de aula, que é um dos grupos sociais em que desenvolvemos esta solidariedade de nos preocupar uns com os outros.
Nas Corporações de Ofício as condições de trabalho eram adversas e os integrantes trabalhavam para se alimentar e sobreviver com suas famílias.
Assim, a relação de trabalho, desde aquela época, gera atividades e importunos que mereciam atenção especial dos trabalhadores.
Os trabalhadores, por temor ou prevenção, de forma espontânea desenvolveram um sistema de assistência mútua ou recíproca, isto é, todos contribuíam com certa importância para um fundo de reserva ou caixa que poderia ser usada por cada integrante do grupo que estivesse impossibilitado de trabalhar e ... seu sustento e de sua família.
Assim, surgem as caixas de socorro mútuo ou as mutuas ou o mutualismo.
A Igreja e o Estado só passam a intervir para organizar e ajudar mais...
FONTES E NATUREZA JURÍDICA DO DIREITO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO
A natureza jurídica de um direito determina a qual dos dois grandes ramos do Direito - Público ou Privado - ele pertence, e é de grande importância para entendermos a aplicação do direito, iniciando pelas fontes. Passe o mouse nas áreas em destaque da imagem abaixo.
A definição básica do Direito Público é: ramo do Direito em que a intervenção do Estado na relação jurídica e na elaboração da norma é total. Ex.: Direito Penal, Direito Constitucional, Direito Tributário e Direito Previdenciário.
Direito Privado: é aquele em que a autonomia das partes na relação jurídica é grande ou total, embora sempre exista alguma intervenção do Estado para proteger a sociedade ou o grupo abrangido. Ex.: Direito Civil, Direito Comercial e Direito Trabalhista.
Concluindo, temos que a natureza jurídica do Direito Previdenciário é de Direito Público, pois os particulares não podem, por si próprios, criar benefícios ou contribuições com os quais a sociedade deve arcar.
Já o Direito Trabalhista é um ramo do Direito Privado, pois, uma vez respeitados os direitos mínimos estabelecidos em Lei para proteger os trabalhadores de forma individual, as partes (empregado e empregador) são livres para estabelecer ou contratar o que quiserem.
De forma coletiva, envolvendo o Sindicato Laboral, a autonomia é muito maior, como veremos ao tratar do Direito Coletivo.
Feitas estas explicações, passamos ao estudo das Fontes, abordando inicialmente as Fontes gerais, em seguida as peculiaridades do Direito do Trabalho e posteriormente do Previdenciário.
FONTE
A palavra Fonte significa origem, local onde nasce. Assim, neste contexto, Fonte é a força criadora que dá origem ao Direito. Para conhecer mais detalhes, passe o mouse nos boxes destacados do diagrama a seguir.
Fontes Auxiliares – Os Princípios gerais (previstos no Art. 8º da LT) do Direito, Jurisprudência, Analogia e Equidade.
Fontes Materiais – São os fatos que levam ou inspiram a sociedade como um todo a ter a necessidade de regular certo tipo de conduta da própria sociedade em determinada matéria. 
Fonte Formal Imperativa – São as regras de conduta ou normas (Leis) propiamente ditas.
Fonte Formal Primária – É a vontade das partes na relação jurídica.
	Internacionais – Normas da Organização do Trabalho (OIT) adotadas pelo Brasil.
	Estatais – Constituição Federal, CLT, Deretos, Portarias. Obs.: O Direito Previdenciário, por ser público, sua fonte é somente a ESTATAL (Constituição e Leis); as demais se apliam ao Direito do Trabalho.
	Mistas – Sentenças Normativas – Dissídio coletivo feito pelo Tribunal do Trabalho (TRT).
	Profissionais – Acordos e ConvençõesColetivas feitas por Sindicatos e Empresas (Acordos), Sindicatos Obreiro e Patronal (Convenção Coletiva).
HIERARQUIA DAS FONTES ESTATAIS OU IMPERATIVAS
O conhecimento da hierarquia das Fontes Imperativas ou Estatais é muito importante para decidirmos, entre várias normas ou leis, qual delas seguir. Assim, tanto no Direito do Trabalho quanto no Direito Previdenciário, a seguinte ordem hierárquica Estatal deve ser observada:
1º Constituição Federal
2º Lei Federal – Medida Provisória – Convenções Internacionais Ratificada pelo Brasil.
3º Decretos que regulamentam as Leis.
4º Regulamento
5º Portaria
6º Ordens ou Serviços
Leia atentamente as alternativas a seguir e marque Certo ou Errado:
O Trabalho sempre existiu e o Direito do Trabalho também. ERRADO
O Principio da Proteção ao Economicamente mais Fraco é fundamental para o Direito do Trabalho. CERTO
A solidariedade mútua é fundamental para o Direito Previdenciário. CERTO
Na hierarquia das Fontes do Direito do Trabalho, uma cláusula de um Contrato Individual, mais benéfica ao trabalhador, pode se sobrepor a um preceito constitucional menos benéfico. CERTO
Quanto à natureza jurídica, o Direito do Trabalho é um ramo do Direito Público. ERRADO
Síntese da aula:
Nesta aula, você:
- Conheceu a formação histórica e evolução do Direito Trabalhista e Previdenciário, seus Conceitos, Princípios, Fontes e Hierarquia. 
- Analisou a Natureza Jurídica do Direito Trabalhista e Previdenciário e sua Prescrição.
Nota: Para o Direito de Trabalho, após as Fontes Estatais, a seguinte hierarquia de Fontes Imperativas deve ser observada:
7. FONTES MISTAS: Sentenças Normativas do TRT ou TST em Dissídios Coletivos.
8. FONTES PROFISSIONAIS: Acordos ou Convenções Coletivas de trabalho e Regulamento de Empresas.
A Fonte Primária – a vontade das partes - fica como última fonte, porque uma das partes (o empregado) é mais fraca que a outra (o empregador) e sua vontade pode ser contaminada, coagida ou distorcida (Princípios da Proteção ao Economicamente mais Fraco).
O Direito do Trabalho, dentro do Princípio da Proteção ao Economicamente mais Fraco, tem a peculiaridade de, quando a norma for mais favorável no trabalhador, permitir a total inversão da hierarquia das Leis. Assim, se um empregador quiser conceder um adicional de 200% para a hora extra aos trabalhadores da empresa, embora a Constituição Federal em seu artigo 7º determine 50% valerá o estipulado pelas partes, que é mais favorável ao trabalhador.
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