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AÇÃO DE COBRANÇA DE TAXAS DE CONDOMÍNIO E DESPESAS - JESP

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EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DA UNIDADE JURISDICIONAL CÍVEL ESPECIAL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG
CONDOMÍNIO CONJUNTO xxxxxxxxxxxxxxx ente com personalidade jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o nº xxxxxxxxxxxxxxx, situado no endereço Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, Belo Horizonte/MG, CEP: xxxxxxxxxxxxxxxx, neste ato representado pela síndica xxxxxxxxxxxxxxxxx, brasileira, solteira, empresária, Id. Mg xxxxxxxxxxxxxxxxx, CPF nº xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, por intermediário de seu advogado infra-assinado, constituídos pela procuração anexa, vem, mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE COBRANÇA DE TAXAS DE CONDOMÍNIO E DESPESAS
em face de xxxxxxxxxxxxxxxxx, brasileiro, estado civil e profissão desconhecida, filiação, data de nascimento e documentos ignorados, com endereço na Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxx, Belo Horizonte/MG, CEP: xxxxxxxxxxxxxxxx, conforme passam a expor e ao final requerer.
I - DA COMPETÊNCIA
 Insta esclarecer a priori que, na conformidade do ENUNCIADO Nº 9 DO FONAJE e LEI Nº 9.099/95, que em seu artigo 3º, inciso II, remete a competência da Justiça Especial ao artigo 275, inciso II, letra ‘b’ do Código de Processo Civil e resta competente esse Juizado para apreciação de causas envolvendo cobrança de taxas condominiais. In Verbis:
“ENUNCIADO Nº 9 DO FONAJE: O CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PODERÁ PROPOR AÇÃO NO JUIZADO ESPECIAL, NAS HIPÓTESES DO ART. 275, INCISO II, ÍTEM B, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL”
“Lei nº 9.099/95, Art. 3º: O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: (...)
II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;
Art. 275, inciso II, b, do Código de Processo Civil”: Observar-se-á o procedimento sumário:
(...)
II - nas causas, qualquer que seja o valor
(...)
b) de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio”
Ademais, estabelece o Art. 4º, I da Lei 9.099/95, o foro competente para o ajuizamento da presente ação de cobrança, qual sendo “o foro do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde aquele exerça atividades profissionais ou econômicas ou mantenha estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório”.
Não obstante a redação dos demais incisos do citado artigo, o parágrafo único estabelece que “em qualquer hipótese, poderá a ação ser proposta no foro previsto no inciso I deste artigo”.
Assim sendo, demonstrada a competência para apreciação da lide, desde já se requer o recebimento e julgamento, in totum, desta cobrança, com a final condenação do requerido, com esteio nos fatos e fundamentos a seguir delineados. 
DOS FATOS E FUNDAMENTOS:
 O Demandado é morador do apartamento xxx do Condomínio Residencial CONDOMÍNIO xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Insta esclarecer que o Condomínio foi devidamente constituído com a entrega aos proprietários das suas respectivas unidades e consequentemente houve a eleição do síndico, subsíndico e conselho fiscal nos termos da Ata de Assembleia Geral ocorrida no dia 26/06/2012 (Doc. 02).
Ocorre Excelência, que mesmo após a constituição definitiva do condomínio, a parte Demandada não vem cumprindo com suas obrigações, deixando de efetuar o pagamento das taxas condominiais referentes aos meses de 03/2013 à 08/2014 e 10/2014 à 01/2015, conforme planilha de cálculos em anexo, atualizado monetariamente até a data da propositura da presente demanda. (Doc. anexo)
Ressalte-se, por oportuno, que o Condomínio não é uma entidade com fins lucrativos, mas representa tão somente o rateio das despesas originárias e extraordinárias do Condomínio. Portanto a inadimplência do Réu vem causando prejuízos ao orçamento condominial.
Nesse pórtico, as taxas condominiais devem ser pagas pontualmente não apenas para evitar protesto ou da ação judicial, mas sim pela conscientização dos devedores do grande desequilíbrio financeiro causado nas contas do condomínio, que impede a continuidade de serviços essenciais e compromete a manutenção e segurança de todos os condôminos, inclusive do próprio devedor e seus familiares.
Deve-se ainda consignar que várias foram as tentativas do Condomínio em resolver amigavelmente a situação de inadimplência do Demandado, realizando inúmeras tentativas de contatos telefônicos e, inclusive, enviando carta com os valores (AR anexo), com fins de compeli-lo ao pagamento da obrigação principal, entretanto, restaram todos em vão, não havendo, portanto, outro caminho senão a intervenção do Estado Juiz na solução eficaz do conflito.
Conforme se verifica no disposto do Art. 12 da Lei nº 4.591/64 (Lei do Condomínio): “Cada condômino concorrerá nas despesas do condomínio, recolhendo, nos prazos previstos na Convenção, a quota-parte que lhe couber em rateio” ().
Acrescente-se ainda o entendimento do jurista Antônio José Ferreira Carvalho, em trecho transcrito, in verbis:
“De se lembrar ainda que a obrigação do condômino pagar as contribuições condominiais é de natureza portable, isto é, a contribuição regularmente aprovada é devida, e deve a obrigação ser satisfeita nos prazos determinados, independentemente da remessa dos aviso de cobrança por parte do síndico ou administradora. (In Condomínio na Prática - 5ª ed.) (grifo nosso)
Indubitavelmente o Condomínio-Demandante está amparado legalmente pela Lei que rege a matéria, bem como por sua Convenção, razão pela qual poderá realizar a cobrança judicial, independente de interpelação judicial.
Ressalte-se que o Condomínio ainda está autorizado por lei e pela jurisprudência pátria a cobrar juros moratórios de 1% ao mês e multa de até 2% (art. 1336, § 1º do Código Civil) em benefício do Condomínio.
Dessa forma, nos termos do memorial de cálculos em anexo (doc de fls), tem-se que o Condômino/Requerido é devedor do total de R$ xxxxxxxxxxxxxxxxxx (xxxxxxxxxxxxxxxxxxx), já acrescido da multa de 2%, juros de mora de 1%, tudo atualizados até o ingresso da presente demanda, devendo-se ainda ser incluído neste pedido as cotas vincendas conforme autorizado pelo art. 290 do Código de Processo Civil.
Dessa forma, para a viabilidade da ação cobrança, deve o condomínio demonstrar que o devedor está inadimplente, o que no caso, está plenamente caracterizado através da planilha de débito em anexo (Doc anexo) demonstrando as despesas vencidas e não pagas, bem como incidência de juros moratórios, multa, honorários e demais despesas, totalizando R$ xxxxxxxxxxxxx (xxxxxxxxxxxxxxxxxx).
DO PEDIDO
Ex positis, o Demandante promove a presente AÇÃO DE COBRANÇA DE TAXA CONDOMINIAL, requerendo que Vossa Excelência se digne:
a) Acolher a presente ação de cobrança, determinando a citação do Réu no endereço supramencionado para que compareça à audiência a ser designada a fim de oferecer sua defesa, sob pena de revelia e de serem tidos como verdadeiros todos os fatos alegados na inicial;
b) acolher o pedido e reconhecimento da dívida, para ao final julgar TOTALMENTE PROCEDENTE, no mérito e no valor, com a consequente condenação no pagamento do valor principal, acrescido da multa de 2%, juros legais de 1% ao mês (artigo 1.336, § 1º do Código Civil), no total de R$ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx(xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx), conforme planilha de cálculo em anexo, além das cotas que se vencerem até o efetivo pagamento (artigo 290 do CPC);
Protesta provar o alegado mediante a produção de todas as espécies de provas admitidas em direito, em especial prova documental, que desde então requer a juntada dos documentos anexos, prova testemunhal, depoimento pessoal, além de outras mesmo que não expressamente citadas;
Dá-se a causa o valor R$ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx (xxxxxxxxxxxxxxxxxxx).
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Belo Horizonte, 5 de fevereiro de 2015
OAB/MG xxxxxxxxxxxxxxxxx
www.groupdmp.com.br
Rua Ilacyr pereira lima, 195, salas 402 e 405 • Silveira
Belo Horizonte • MG • 31.140.540
Tel: (31)2515-6609

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