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PDF LEI 8.080.90

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Legislação do SUS / Políticas de Saúde/ Saúde Coletiva 
Aula: LEI 8.080/90 
 
1. Teoria em tópicos + esquemas; 
2. Questões comentadas ao longo do texto; 
3. Lista das questões gabaritadas; 
4. Referências bibliográficas. 
 
 
Prof. Natale Souza 
 
Natale Oliveira de Souza, enfermeira, Mestre em 
Saúde Coletiva. Graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999, pós-
graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em 
Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004. 
Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atuo há 14 anos na docência 
em cursos de pós-graduação e preparatórios de 
concursos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e Específicas de Enfermagem. Sou autora de 
05 livros na área de concursos públicos. 
 
 
 
 
 
 
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 LEI ORGÂNICA DA SAÚDE – LOS 8.080/90 
 
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da 
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá 
outras providências. 
Art. 1º - Esta Lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de 
saúde, executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou 
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado. 
 
O artigo primeiro já traz uma questão de prova: a lei é de âmbito nacional, 
agregando todas as ações e serviços de saúde, inclusive os que são prestados 
pela iniciativa privada. 
 
TÍTULO I: Das Disposições Gerais 
 
Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado 
prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 
§ 1º - O dever do Estado de garantir a saúde consiste na reformulação e execução 
de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de 
outros agravos no estabelecimento de condições que assegurem acesso 
universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e 
recuperação. 
 
O artigo segundo regulamenta o artigo 196 da CF/88. Observem que há 
mudanças na escrita, mas o contexto é o mesmo: responsabilização do estado 
perante as ações e serviços de saúde, necessidade de uma política social e 
econômica com o objetivo de reduzir risco de doenças e agravos, com o tipo de 
acesso para todos (universal e igualitário) para as ações já mencionadas e 
descritas na aula anterior. 
 
 
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SEMPRE FALO PARA MEUS QUERIDOS CONCURSEIROS O SEGUINTE: 
 
 
PARA GRAVAR O ART 196 DA CF E O ART 2ª DA LOS, BASTA FAZER 
PERGUNTAS, EXEMPLO: 
- A saúde é um direito de quem? 
- DE TODOS! 
- Dever de quem? 
- DO ESTADO! 
- Para que ele seja implementado o que deve ser feito? 
- UMA POLÍTICA ECONÔMICA E SOCIAL. 
- Com que objetivo? 
- REDUZIR O RISCO DE DOENÇAS E DE OUTROS AGRAVOS! 
- Com que tipo de acesso? 
- UNIVERSAL E IGUALITÁRIO! 
- Para que tipo de ações? 
- PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO! 
 
 
PODEM REPETIR VÁRIAS VEZES EM VOZ ALTA QUE JAMAIS 
ESQUECERÃO! 
§ 2º - O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e 
da sociedade. 
Este parágrafo traz a corresponsabilidade de TODOS. MAS LEMBREM QUE O 
DEVER DE PROVER AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE É DO ESTADO! 
Art. 3º - Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, 
tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a 
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a 
renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens 
e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.864, de 2013) 
 
 
 
 
 
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Este artigo traz o conceito ampliado de saúde, que foi uma das solicitações da VIII 
CNS. Observem que a saúde deixa de ser um conceito estanque – ausência de 
doenças, e passa a agregar fatores determinantes e condicionantes. Observem 
que, em sua maioria, estão ligados a outros setores do poder público. Logo, para 
que haja condições adequadas de saúde, existe a necessidade de fomentar ações 
intersetoriais. 
Este conceito também é conhecido como: conceito social, conceito subjetivo e 
qualidade de vida 
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do 
disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade 
condições de bem-estar físico, mental e social. 
TÍTULO II: Do Sistema Único de Saúde: Disposição Preliminar 
Art. 4º - O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e 
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração 
direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o 
Sistema Único de Saúde - SUS. 
§ 1º - Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, 
estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de 
insumos, medicamentos inclusive de sangue e hemoderivados, e de 
equipamentos para a saúde. 
Este artigo traz o conceito do SUS. Observem que o 
sistema de saúde é o conjunto de ações prestadas por todas as esferas de 
governo! Incluindo a administração direta e a indireta. 
§ 2º - A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde - SUS, 
em caráter complementar. 
 
 
 
 
 
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Este parágrafo vem ratificar o ART 199 da CF/88. Lembrem-se que a iniciativa 
privada pode participar do sus em caráter complementar, tendo prioridade as 
instituições filantrópicas e sem fins lucrativos. Mas existe um pré-requisito para a 
contratação ou convênio com a rede privada: haver insuficiência de recursos da 
rede pública! 
 
CAPÍTULO I 
 
Dos Objetivos e Atribuições 
Art. 5º - Dos objetivos do Sistema Único de Saúde - SUS: 
 I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da 
saúde; 
 II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos 
econômicos e sociais, a observância do disposto no §1º do artigo 2º desta Lei; 
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e 
recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das 
atividades preventivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A LOS 8.080/90 traz 3 objetivos do sus. Mas, muitas vezes, as bancas 
“transformam” estes objetivos em vários. Para lembrar quais são: 
Objetivo 1: através desta lei o conceito de saúde é ampliado e passa a ser um 
conjunto de fatores determinantes e condicionantes – logo, o primeiro objetivo do 
sus é? 
- Identificar e divulgar estes fatores determinantes! 
Objetivo 2: vimos que para o estado prover as ações e serviços de saúde há 
necessidade de? 
- Formular uma política econômica e social! 
Objetivo 3: o art. 196 da CF/88 e o art. 2º desta lei dizem que as ações e serviços 
de saúde devem ser de promoção, proteção e recuperação- logo, o terceiro 
objetivo? 
- Assistir as pessoas por meio de ações de promoção, proteção e recuperação. 
Sempre lembrando que deve existir o somatório das ações preventivas e 
curativas, mas a prioridade: ações preventivas. 
 
 
 
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde-
SUS: 
 I - a execução de ações: 
 a) de vigilância sanitária; 
 b) de vigilância epidemiológica; 
 
 
www.residenciassaude.com.brc) de saúde do trabalhador; e 
 d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. 
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de 
saneamento básico; 
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - a vigilância nutricional e orientação alimentar; 
 V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do 
trabalho; 
 VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e 
outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; 
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse 
para a saúde; 
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas, para consumo 
humano; 
IX - participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e 
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e 
tecnológico; 
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados 
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de 
eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas 
sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens 
e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem 
com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao 
consumo; e 
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente 
com a saúde. 
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que 
proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer 
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual 
ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle das doenças ou agravos. 
 
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto 
de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica 
e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, 
assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores 
 
 
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submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, 
abrangendo: 
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de 
doença profissional e do trabalho; 
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), 
em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à 
saúde existentes no processo de trabalho; 
III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), 
da normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, 
armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, 
de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador; 
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; 
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas 
sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem 
como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, 
de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética 
profissional; 
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde 
do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas; 
VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de 
trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e 
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão 
competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de 
trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos 
trabalhadores. 
 
 
Este artigo é um dos mais constantes em questões de prova. Traz quais são ações 
que pertencem ao campo de atuação do sus, sem especificar qual o âmbito 
(esfera de governo). Algumas ações elencadas são de responsabilidade do 
próprio sus, ou melhor, da área da saúde. Outras ações são de responsabilidade 
intersetorial*. 
 
 
 
 
 
 
 
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 VAMOS ÀS PEGADINHAS? 
 
1. Os verbos: participar e colaborar estão relacionados às ações 
intersetoriais. Atenção para o inciso II, pois o saneamento básico não é 
uma ação da saúde, mas as ausências das suas ações causam um grande 
impacto na saúde, por isso é uma ação intersetorial; 
 
2. O inciso III os certames costumam trocar o verbo ordenar por coordenar; 
 
3. Atentem para situações onde o verbo está no futuro: não lembrem da 
realidade, do que já temos. Basta voltar ao tempo e lembrar que a lei foi 
editada em 1990. Logo, muitas ações que hoje existem, à época ainda 
estavam sendo propostas. 
 
4. O parágrafo 1º traz três conceitos: vigilância sanitária, vigilância 
epidemiológica e saúde do trabalhador (este último é a junção das ações 
das duas vigilâncias) 
 
Para facilitar: 
 
Vigilância sanitária = tudo que está relacionado a bens de consumo e 
serviços; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O QUE É UMA AÇÃO/REDE INTERSETORIAL*? 
 
São aquelas que articulam o conjunto das organizações governamentais, não 
governamentais e informais, comunidades, profissionais, serviços, programas 
sociais, setor privado, bem como as redes setoriais, priorizando o atendimento 
integral às necessidades dos segmentos vulnerabilidades socialmente. 
 
 
 
Fonte: Google 
 
 
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CAPÍTULO II 
 
Dos Princípios e Diretrizes 
 
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados 
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde - SUS 
são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da 
Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios. 
Aqueles com grifo são DIRETRIZES e PRINCÍPIOS CONCOMITANTEMENTE! 
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de 
assistência; 
II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e 
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, 
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; 
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e 
moral; 
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer 
espécie; 
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; 
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e sua 
utilização pelo usuário; 
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a 
alocação de recursos e a orientação programática; 
VIII - participação da comunidade; 
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada 
esfera de governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; 
X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio ambiente e 
saneamento básico; 
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na prestação de 
serviços de assistência à saúde da população; 
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e 
 
 
www.residenciassaude.com.brXIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios 
para fins idênticos. 
 
 
 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PRINCÍPIOS ORGANIZATIVAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Natale Souza 
UNIVERSALIDADE 
EQUIDADE 
INTEGRALIDADE 
REGIONALIZAÇÃO 
E 
HIERARQUIZAÇÃO 
DESCENTRALIZAÇÃO 
E 
COMANDO ÚNICO 
PARTICIPAÇÃO 
POPULAR 
SÃO OS MEIOS PELOS QUAIS SE 
OPERACIONALIZAM OS 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS. 
 
 
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Os princípios do sus são cobrados em provas. Muitos certames utilizam em 
questões a divisão teórica dos princípios: 
1- Doutrinários (universalidade, integralidade e equidade*); 
2- Organizativos: todos os outros que constam no art. 7 desta lei. 
Se a pergunta não solicitar a divisão, respondam utilizando o conteúdo do artigo 
citado. No total são 13 princípios. Falarei um pouco, dos mais importantes: 
 
 
Universalidade: ACESSO PARA TODOS OS CIDADÃOS; 
Integralidade: um dos mais cobrados em prova. Notem que este princípio está 
relacionado: ao indivíduo como um ser social, à oferta das ações de acordo COM 
A REAL NECESSIDADE, dentro dos NÍVEIS DE COMPLEXIDADE DO SISTEMA, 
de forma CONTÍNUA E ARTICULADA. 
 
 
 
 AT 3- Atenção Terciária 
 
 AS 2- Atenção Secundária 
 
 AP/AB 1 - Atenção 
 Primária/Básica 
 Por Natale Souza 
 
1. Primeiro nível do sistema: serviços e ações executadas pelas equipes de 
saúde da família, estratégia de agentes comunitários dentre outros; 
2. Segundo nível do sistema: serviços e ações executadas pelas 
especialidades; 
3. Terceiro nível do sistema: ações e serviços executados pelos Hospitais 
de Grande Porte e Universitários. 
 
 
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REDE HIERARQUIZADA EM NÍVEIS DE COMPLEXIDADE CRESCENTE 
 
 
FONTE: GOOGLE 
 
 
 
 
 
 
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Igualdade: todos são iguais perante a lei. importante destacar que este conceito 
é diferente de equidade. 
 
 
CONCEITUANDO 
 
EQUIDADE: A palavra equidade deriva da palavra “equivalente”. Ela é muito 
usada no direito, existem vários sinônimos para representá-la ou igualá-la ao 
mesmo significado. É a maneira mais comum de se expressar quando queremos 
que duas coisas, objetos, pessoas e etc. possam ser equivalente uma com as 
outras. Usualmente vemos a expressão de se um sistema social é ou não 
equitativo. Ai tem uma representação clara do termo equidade. A equidade 
adapta a regra para um determinado caso específico, a fim de deixá-la mais 
justa. 
 
 
 
Participação da Comunidade: uma diretriz e um princípio. Regulamentado pela 
LOS 8.142/90, que discorreremos a seguir. 
Descentralização Político-administrativa: através da municipalização, de forma 
REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA; 
Capacidade de resolução: RESOLUTIVIDADE – cada nível de complexidade 
deve executar todas as ações pertinentes ao mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO III 
 
Da Organização, da Direção e da Gestão 
 
Art. 8º - As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde- 
SUS, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa 
privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis 
de complexidade crescente. 
 
Art. 9º - A direção do Sistema Único de Saúde - SUS é única, de acordo com o 
Inciso I do artigo 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de 
governo pelos seguintes órgãos: 
 I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; 
 II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva secretaria de 
saúde ou órgão equivalente; e 
 III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva secretaria de saúde ou órgão 
equivalente. 
 
Art. 10º - Os Municípios poderão constituir consórcios para desenvolver, em 
conjunto, as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. 
§ 1º - Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio 
da direção única e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua 
observância. 
§ 2º - No nível municipal, o Sistema Único de Saúde - SUS poderá organizar-
se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas 
voltadas para a cobertura total das ações de saúde. 
 
 
 
 
 
Este artigo traduz a forma de organização do SUS! Questão constante em 
provas. Como o sus é organizado? 
- regionalizado; 
-hierarquizado; 
-em níveis de complexidade crescente. 
 
 
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- As frases grifadas já foram questões de provas; 
 
- 
 
 
Observem que tanto nos consórcios quanto nos distritos, o verbo é: poder. 
Logo, esta forma de organização não foi obrigada por lei e sim sugerida. 
 
 
O QUE É CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL? 
 
Consórcio significa, do ponto de vista Jurídico e etimológico, a união ou 
associação de dois ou mais de dois entes da mesma natureza. O consórcio 
não é um fim em si mesmo; constitui, sim, um instrumento, um meio, uma 
forma para a resolução de problemas ou para alcançar objetivos comuns. 
Ao expressar um acordo firmado entre municípios, possibilita aos prefeitos 
municipais assegurar ações e serviços mediante a utilização dos recursos 
materiais e humanos disponíveis. A união desses recursos produzirá os 
resultados desejados, o que não ocorreria se os municípios atuassem 
isoladamente. 
 
 
 
Art. 11º (VETADO) 
Art. 12º - Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, 
subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos ministérios e 
órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. 
Parágrafo único - As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular 
políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas 
não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS. 
Art. 13º - A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões 
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades: 
 I - alimentação e nutrição; 
 II - saneamento e meio ambiente; 
 III - Vigilância Sanitária e farmacoepidemiologia; 
 IV - recursos humanos; 
 V - ciência e tecnologia; e 
 VI - saúde do trabalhador. 
 
 
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Art. 14. Deverão ser criadas comissões permanentes de integração entre os 
serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior. 
Parágrafo único - Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor 
prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos 
recursos humanos do Sistema Único de Saúde - SUS, na esfera correspondente, 
assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas 
instituições. 
Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são 
reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto 
aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). (Incluído pela Lei 
nº 12.466, de 2011). 
Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite 
terá por objetivo: (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão 
compartilhada do SUS, em conformidadecom a definição da política 
consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; 
(Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da 
organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante 
à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes 
federados; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de 
territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à 
integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados. (Incluído 
pela Lei nº 12.466, de 2011). 
Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o 
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são 
reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e 
municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de 
utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. 
(Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
§ 1º O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da 
União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas 
despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União. 
(Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
 
 
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§ 2º Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são 
reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no 
âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que 
vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus 
estatutos. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
 
A LEI PROPÕE A CRIAÇÃO DE DUAS COMISSÕES: 
1- COMISSÃO INTERSETORIAL, EM ÂMBITO NACIONAL E 
SUBORDINADA AO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. ATENTEM 
PARA AS ATIVIDADES QUE ESTA COMISSÃO ABRANGE – ART 13º; 
2- COMISSÕES PERMANENTES de integração entre os serviços de saúde 
e as instituições de ensino profissional e superior 
3- ATENTAR PARA OS OBJETIVOS DA CIB E DA CIT; 
4- GRAVAR AS SIGLAS: CONASS, CONASEMS, COSEMS 
 
 
 
CAPÍTULO IV 
 
Da Competência e das Atribuições 
 
Neste artigo, comentarei os incisos no próprio corpo da lei: ele traz as 
atribuições comuns a todas as esferas de Governo. Sugiro a leitura “seca” 
para melhor compreensão. 
 
Art. 15º A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios exercerão, em seu 
âmbito administrativo, as seguintes atribuições: 
I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e fiscalização 
das ações e serviços de saúde; 
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada 
ano, à saúde; 
 
 
 
 
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Os recursos orçamentários que serão gastos em cada ano, estão nos planos de 
saúde – instrumento de planejamento do sus e que todas as esferas de governo 
devem fazer. Válido por 4 anos e é composto por quatro PAS – programações 
anuais de saúde. Ao final de cada ano, deve ser elaborado um relatório de gestão. 
Todos estes instrumentos devem ser apreciados pelo respectivo conselho. 
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e 
das condições ambientais; 
IV - organização e coordenação do sistema de informação em saúde; 
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e 
parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde; 
 VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade 
para promoção da saúde do trabalhador; 
VII - participação de formulação da política e da execução das ações de 
saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente; 
Mais uma vez uma ação intersetorial. Para fixar atentem para os verbos, neste 
caso: participar. 
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; 
Já foi explicitado no inciso II – lembrem que é obrigação de todas as esferas de 
governo, com aprovação do conselho e, além disso, é uma condição sine qua non 
para o recebimento de recursos fundo a fundo. 
IX - participação na formulação e na execução da política de formação e 
desenvolvimento de recursos humanos para a saúde; 
X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde - SUS, 
de conformidade com o plano de saúde; 
BASTA LEMBRAR QUE A PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ESTA INCLUSA NOS 
PLANOS DE SAÚDE 
XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de 
saúde, tendo em vista a sua relevância pública; 
MESMOS AQUELES QUE NÃO SÃO CONTRATADOS EM CARÁTER 
COMPLEMENTAR SÃO SUBMETIDOS ÀS NORMAS DE FUNCIONAMENTO 
DO SUS, POIS A SAÚDE É DE RELEVÂNCIA PÚBLICA. 
XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da 
saúde autorizada pelo Senado Federal; 
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, 
decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de 
irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa 
correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como 
jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; 
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; 
 
 
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XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais 
relativos à saúde, saneamento e o meio ambiente; 
XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação 
da saúde; 
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício 
profissional, e outras entidades representativas da sociedade civil, para a 
definição e controle dos padrões éticos para a pesquisa, ações e serviços de 
saúde; 
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde; 
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde; 
XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao 
poder da política sanitária; 
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de 
atendimento emergencial. 
 
Os artigos: 15, 16, 17 e 18 são constantes em prova. É importante a leitura “seca” 
da lei e a resolução de questões sobre estes itens. Nas aulas em vídeo reforçarei 
os comentários, pois é a metodologia ideal para gabaritar estas questões. Grifei 
as frases que já caíram em prova. Fiquem atentos. 
 
SEÇÃO II 
Da Competência 
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: 
I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; 
II - participar na formulação e na implementação das políticas: 
a) de controle das agressões ao meio ambiente; 
b) de saneamento básico; e 
c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; 
III - definir e coordenar os sistemas: 
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade; 
b) de rede de laboratórios de saúde pública; 
 
 
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c) de vigilância epidemiológica; e 
d) vigilância sanitária; 
IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, 
de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão 
na saúde humana; 
V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das 
condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do 
trabalhador; 
VI - Coordenar e participar na execução das ações de vigilância 
epidemiológica; 
VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, 
aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos 
Estados, Distrito Federal e Municípios;VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade 
sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano; 
IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do 
exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de 
recursos humanos na área de saúde; 
X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional 
e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os 
demais órgãos governamentais; 
XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para 
o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde; 
XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para 
a saúde; 
XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional; 
XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de 
Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde; 
XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os 
Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência 
estadual e municipal; 
 
 
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XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, 
Componentes e Derivados; 
XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, 
respeitadas as competências estaduais e municipais; 
XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em 
cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal; 
XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação 
técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica 
com os Estados, Municípios e Distrito Federal. (Vide Decreto nº 1.651, de 1995) 
Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica 
e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos 
inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do 
Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação 
nacional. 
Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete: 
I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações 
de saúde; 
II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de 
Saúde (SUS); 
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar 
supletivamente ações e serviços de saúde; 
IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: 
a) de vigilância epidemiológica; 
b) de vigilância sanitária; 
c) de alimentação e nutrição; e 
d) de saúde do trabalhador; 
V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio 
ambiente que tenham repercussão na saúde humana; 
VI - participar da formulação da política e da execução de ações de 
saneamento básico; 
 
 
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VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes 
de trabalho; 
VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política 
de insumos e equipamentos para a saúde; 
IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas 
públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional; 
X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e 
hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua organização 
administrativa; 
XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das 
ações e serviços de saúde; 
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de 
procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo 
humano; 
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, 
aeroportos e fronteiras; 
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade 
e mortalidade no âmbito da unidade federada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: 
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e 
gerir e executar os serviços públicos de saúde; 
II - participar do planejamento, programação e organização da rede 
regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em 
articulação com sua direção estadual; 
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às 
condições e aos ambientes de trabalho; 
IV - executar serviços: 
a) de vigilância epidemiológica; 
b) vigilância sanitária; 
c) de alimentação e nutrição; 
d) de saneamento básico; e 
e) de saúde do trabalhador; 
 
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para 
a saúde; 
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham 
repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, 
estaduais e federais competentes, para controlá-las; 
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais; 
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; 
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária 
de portos, aeroportos e fronteiras; 
X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com 
entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e 
avaliar sua execução; 
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde; 
 
 
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XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no 
seu âmbito de atuação. 
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e 
aos Municípios. 
CAPÍTULO V 
 
Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena 
 (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das 
populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, 
obedecerão ao disposto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, 
componente do Sistema Único de Saúde – SUS, criado e definido por esta Lei, 
e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcionará em 
perfeita integração. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o 
Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta 
Lei com os órgãos responsáveis pela Política Indígena do País. (Incluído pela 
Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-
governamentais poderão atuar complementarmente no custeio e execução 
das ações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e 
as especificidades da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para 
a atenção à saúde indígena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada 
e global, contemplando os aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, 
nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e 
integração institucional. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, 
descentralizado, hierarquizado e regionalizado. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 
1999) 
§ 1º O Subsistema de que trata o caput deste artigoterá como base os Distritos 
Sanitários Especiais Indígenas. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
 
 
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§ 2º O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde 
Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do 
SUS nas regiões onde residem as populações indígenas, para propiciar essa 
integração e o atendimento necessário em todos os níveis, sem discriminações. 
(Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
§ 3º As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito 
local, regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, 
compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à saúde. (Incluído pela 
Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos 
colegiados de formulação, acompanhamento e avaliação das políticas de 
saúde, tais como o Conselho Nacional de Saúde e os Conselhos Estaduais 
e Municipais de Saúde, quando for o caso. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
 
1. O subsistema de atenção à saúde indígena – SASISUS, faz parte da rede 
sus e sua organização é feita através dos distritos sanitários especiais 
indígenas – DSEIS; 
2. A saúde indígena tem como particularidade o financiamento e execução 
das ações sob responsabilidade da união. Os estados e municípios 
poderão participar. 
3. A ação para a população indígena deve ser baseada no princípio da 
equidade; 
4. Terão acesso garantido a todos os níveis do sistema – integralidade. 
5. Onde há população indígenas – existe o direito de participação das 
instâncias de CONTROLE SOCIAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO VI 
DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR 
 (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o 
atendimento domiciliar e a internação domiciliar. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 
2002) 
§ 1º Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares 
incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, 
fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros 
necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio. (Incluído pela Lei 
nº 10.424, de 2002) 
§ 2º O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes 
multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, 
terapêutica e reabilitadora. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
§ 3º O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por 
indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família. 
(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
 
 
1. o atendimento domiciliar faz parte das ações da política nacional de 
humanizasus; 
2. seus objetivos: reduzir o risco de infecção hospitalar, melhorar o cuidado 
do usuário através do contato com a família e otimizar leitos; 
3. deve ser feito por equipe multiprofissional. atentem para os núcleos citados 
da lei; 
4. o atendimento domiciliar só pode ser indicado por profissional médico além 
da concordância expressa do paciente e da família – pré requisitos. 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO VII 
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE 
PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO 
 (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
 
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede 
própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à 
parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de 
parto, parto e pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
§ 1º O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela 
parturiente. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
§ 2ºAs ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata 
este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão 
competente do Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
§ 3º Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local visível de 
suas dependências, aviso informando sobre o direito estabelecido no caput 
deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.895, de 2013) 
Art. 19-L. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
 
 
 
1. Toda parturiente tem direito a acompanhante em todo o período de trabalho 
de parto, parto e pós-parto imediato! 
2. O acompanhante será indicado pela parturiente! 
3. E todos os hospitais da rede pública ou conveniada devem deixar em local 
visível este direito estabelecido em lei. 
 
 
 
 
 
 
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 CAPÍTULO VIII 
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA 
EM SAÚDE 
 (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
 
Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do 
inciso I do art. 6o consiste em: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde, cuja 
prescrição esteja em conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em 
protocolo clínico para a doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do 
protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P; (Incluído pela Lei nº 
12.401, de 2011) 
II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e 
hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único 
de Saúde - SUS, realizados no território nacional por serviço próprio, conveniado 
ou contratado. 
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes 
definições: 
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas coletoras e 
equipamentos médicos; 
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece 
critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento 
preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, 
quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle 
clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a 
serem seguidos pelos gestores do SUS. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
O PROTOCOLO CLÍNICO TAMBÉM CONSTA NA REDAÇÃO DO DECRETO 
7.508/11 – LEMBREM QUE TECNOLOGIA EM SAÚDE NÃO ESTA 
RELACIONADA, APENAS A DENSIDADE TECNOLÓGICA. 
Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão estabelecer 
os medicamentos ou produtos necessários nas diferentes fases evolutivas da 
doença ou do agravo à saúde de que tratam, bem como aqueles indicados em 
 
 
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casos de perda de eficácia e de surgimento de intolerância ou reação adversa 
relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de primeira 
escolha. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata 
o caput deste artigo serão aqueles avaliados quanto à sua eficácia, segurança, 
efetividade e custo-efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença ou 
do agravo à saúde de que trata o protocolo. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 
2011) 
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação 
será realizada: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do 
SUS, observadasas competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade 
pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite; (Incluído 
pela Lei nº 12.401, de 2011) 
II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com 
base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores estaduais do SUS, 
e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores 
Bipartite; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações 
de medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS, e a 
responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de 
Saúde. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
 
Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos 
medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a 
alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do 
Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de 
Tecnologias no SUS. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
§ 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja 
composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a 
participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de 
Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo 
Conselho Federal de Medicina. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
 
 
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§ 2º O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS 
levará em consideração, necessariamente: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a 
segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, 
acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; 
(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação 
às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos 
domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. (Incluído pela Lei nº 
12.401, de 2011) 
Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q 
serão efetuadas mediante a instauração de processo administrativo, a ser 
concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data 
em que foi protocolado o pedido, admitida a sua prorrogação por 90 
(noventa) dias corridos, quando as circunstâncias exigirem. (Incluído pela Lei 
nº 12.401, de 2011) 
§ 1º O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que couber, o 
disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinações 
especiais: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das amostras de 
produtos, na forma do regulamento, com informações necessárias para o 
atendimento do disposto no § 2º do art. 19-Q; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 
2011) 
II - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela 
Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; (Incluído pela Lei 
nº 12.401, de 2011) 
IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a relevância 
da matéria justificar o evento. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
§ 2o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
Art. 19-S. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS: (Incluído pela 
Lei nº 12.401, de 2011) 
 
 
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I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e 
procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; (Incluído pela Lei nº 12.401, 
de 2011) 
II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento 
e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.” 
Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, 
produtos de interesse para a saúde ou procedimentos de que trata este Capítulo 
será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite. (Incluído pela Lei nº 12.401, 
de 2011) 
 
TÍTULO III 
Dos Serviços Privados de Assistência à Saúde 
CAPÍTULO I 
Do Funcionamento 
Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela 
atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e 
de pessoas jurídicas e de direito privado na promoção, proteção e recuperação 
da saúde. 
Conceito de serviço privado. Lembrem que o sus pode contratá-
los em caráter complementar, dando prioridade às instituições filantrópicas e sem 
fins lucrativos. Mas aquelas que não participam do sus, também serão observadas 
quanto à forma de funcionamento e princípios éticos. 
 
 
 
 
 
 
 
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A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão 
observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do 
Sistema Único de Saúde - SUS quanto às condições para seu funcionamento. 
 
Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de 
empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes 
casos: 
 
COMENTÁRIO: 
1
•doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações 
Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e 
empréstimos;
2
•pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:
•a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, 
clínica geral e clínica especializada; e
•b) ações e pesquisas de planejamento familiar;
3
•serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para 
atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a 
seguridade social; e
4
•- demais casos previstos em legislação específica
 
 
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ATENÇÃO! O artigo 23 (esquematizado acima) está apresentado em 
conformidade com a mais recente atualização da LOS 8080/90, que, foi alterada 
pela Lei 13.097/205. Anteriormente a esta lei, a participação de capital estrangeiro 
no SUS era VEDADA, salvo em alguns casos. Note que, com a redação nova, 
passa a ser PERMITIDA! MUITO CUIDADO AO RESPONDER NOVAS 
QUESTÕES DE PROVA! 
SOBRE A REDE PRIVADA 
CONVENCIONAL COMPLEMENTAR 
1. Serão observadas quanto à 
forma de funcionamento; 
2. Serão observadas quanto aos 
princípios éticos 
1.Serão observadas quanto à forma 
de funcionamento; 
2.Serão observadas quanto aos 
princípios éticos 
3. Seguirão os princípios e diretrizes 
do sus 
Por Natale Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO II 
Da Participação Complementar 
 
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a 
cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de 
Saúde - SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. 
Pré-requisito para a contratação ou convênio com a rede 
privada: comprovar insuficiência de recursos públicos para cumprir a integralidade 
da assistência. Após a comprovação dar-se-á preferência às instituições 
filantrópicas e sem fins lucrativos. 
Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será 
formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito,as normas 
de direito público. 
Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem 
fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde 
- SUS. 
Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros 
de cobertura assistencial serão estabelecida pela direção nacional do Sistema 
Único de Saúde - SUS, aprovados no Conselho Nacional de Saúde. 
 
§ 1º Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da 
remuneração, aludida neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de 
Saúde - SUS deverá fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-
financeiro que garanta a efetiva qualidade dos serviços contratados. 
 § 2º Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e 
administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS, 
mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato. 
§ 3º (VETADO) 
 
 
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§ 4º Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou 
serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de 
confiança no Sistema Único de Saúde-SUS. 
 
TÍTULO IV 
Dos Recursos Humanos 
Art. 27. A política de recursos humanos na área de saúde será formalizada e 
executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em 
cumprimento dos seguintes objetivos: 
I - organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os 
níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas 
de permanente aperfeiçoamento de pessoal; 
II - (VETADO) 
III - (VETADO) 
 IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de 
Saúde - SUS. 
 Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde 
- SUS constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas 
específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional. 
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do 
Sistema Único de Saúde - SUS, só poderão ser exercidos em regime de tempo 
integral. 
§ 1º Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão 
exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de 
Saúde-SUS. 
§ 2º O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime 
de tempo integral, com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, 
direção ou assessoramento. 
Art. 29. (VETADO) 
Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão 
ser o regulamentadas por comissão nacional, instituída de acordo com o artigo 12 
desta lei, garantida a participação das entidades profissionais correspondentes. 
 
 
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TÍTULO V 
Do Financiamento 
CAPÍTULO I 
Dos Recursos 
Art. 31. O orçamento da Seguridade Social destinará ao Sistema Único de Saúde-
SUS, de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de 
suas finalidades, previstos em propostas elaboradas pela sua direção nacional, 
com a participação dos órgãos de previdência social e da assistência social, tendo 
em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de 
 I - (VETADO) 
 II - serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; 
 III - ajuda contribuições, doações e donativos; 
 IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital; 
 V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do 
Sistema Único de Saúde-SUS; e 
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais; 
 
CAPÍTULO II 
Da Gestão Financeira 
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde-SUS serão 
depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados 
sob fiscalização dos respectivos conselhos de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
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Os recursos da saúde são depositados em uma conta especial – fundo de saúde, 
existente em cada esfera de governo. O gestor de cada âmbito movimenta esta 
conta sob a fiscalização do respectivo conselho de saúde. O financiamento do sus 
é compartilhado, ou seja, obrigação de todas as esferas de governo, onde os 
estados e municípios são obrigados a dar sua contrapartida financeira. 
 
FONTE: Google 
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente 
arrecadada transferirão automaticamente ao Fundo Nacionais de Saúde - FNS, 
observado o critério do parágrafo único deste artigo, os recursos financeiros 
correspondentes às dotações consignadas no orçamento da Seguridade Social, 
a projetos e atividades a serem executados no âmbito do Sistema Único de 
Saúde-SUS. 
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social 
será observada a mesma proporção da despesa prevista de cada área, do 
orçamento da Seguridade social. 
 
 
 
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Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, 
Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes 
critérios, segundo análise técnica de programas e projetos: 
 I - perfil demográfico da região; 
 II - perfil epidemiológico da população a ser coberta; 
 III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; 
 IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; 
 V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais; 
 VI - previsão do plano quinquenal de investimentos da rede; 
 VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de 
governo; 
§1º Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios será distribuída 
segundo o quociente de sua divisão pelo número de habitantes, 
independentemente de qualquer procedimento prévio. (REVOGADO PELA LEI 
141/12) 
§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de migração, 
os critérios demográficos mencionados nesta lei serão ponderados por outros 
indicadores de crescimento populacional, em especial o número de eleitores 
registrados. 
 § 3º VETADO 
 § 4º VETADO 
 § 5º VETADO 
 § 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a atuação dos órgãos de 
controle interno e externo e nem a aplicação de penalidades previstas em lei em 
caso de irregularidades verificadas na gestão dos recursos transferidos. 
 CAPÍTULO III 
 Do Planejamento e do Orçamento 
 
 
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Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde-
SUS será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos 
deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a 
disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do 
Distrito Federal e da União. 
PLANEJAMENTO ASCENDENTE E INTEGRADO NO SUS 
Por Natale Souza 
LEGENDA: 
 PLANEJAMENTO 
 DESCENTRALIZAÇÃO 
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada 
nível de direção do Sistema Único de Saúde-SUS e seu financiamento será 
previsto na respectiva proposta orçamentária. 
 
União
Estados 
Municípios Municípios
Estados
Municípios Municípios
 
 
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Fonte: Google 
 
O plano de saúde é o instrumento de planejamento do sus. 
Composto por programações anuais, onde são descritas: objetivos, metas, ações 
e aproposta orçamentária. Deve ser aprovada pelo respectivo conselho. Ao final 
de cada ano deverá ser elaborado o relatório de gestão. 
 
 
 
 
 
 
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§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não 
previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de 
calamidade pública, na área de saúde. 
Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem 
observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características 
epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa. 
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições 
prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa. 
 
 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
Art. 39. (VETADO) 
§ 5º A cessão de uso dos imóveis de propriedade do INAMPS para órgãos 
integrantes do Sistema Único de Saúde-SUS será feita de modo a preservá-los 
como patrimônio da Seguridade Social. 
§ 6º Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão inventariados com todos 
os acessórios, equipamentos e outros bens imóveis e ficarão disponíveis para 
utilização pelo órgão de direção municipal do Sistema Único de Saúde-SUS, ou 
eventualmente, pelo estadual, em cuja circunscrição administrativa se encontre, 
mediante simples termo de recebimento. 
§ 7º (VETADO) 
 § 8º O acesso aos serviços de informática e base de dados, mantidos pelo 
Ministério da Saúde e pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, será 
assegurado às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde ou órgãos 
congêneres, como suporte ao processo de gestão, de forma a permitir a gerência 
informatizada das contas e a disseminação de estatísticas sanitárias e 
epidemiológicas médico-hospitalares. 
Art. 40. (VETADO) 
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo 
Instituto Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema 
Único de Saúde - SUS permanecerão como referencial de prestação de serviços, 
formação de recursos humanos e para transferência de tecnologia. 
Art. 42. (VETADO). 
 
 
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Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos 
serviços públicos e privados contratados, ressalvando-se as cláusulas dos 
contratos ou convênios estabelecidos com as entidades privadas. 
Art. 44. E seus parágrafos (VETADOS). 
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino 
integram-se ao Sistema Único de Saúde-SUS, mediante convênio, 
preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao patrimônio, aos 
recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão, dos limites 
conferidos pelas instituições a que estejam vinculados. 
 §1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência 
social deverão integrar-se à direção correspondente do Sistema Único de Saúde-
SUS, conforme seu âmbito de atuação, bem como quaisquer outros órgãos e 
serviços de saúde. 
 §2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde 
das Forças Armadas poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde-SUS, 
conforme se dispuser em convênio que, para esse fim, for firmado. 
Art. 46. O Sistema Único de Saúde-SUS estabelecerá mecanismos de incentivo 
à participação do setor privado no investimento em ciência e tecnologia e 
estimulará a transferência de tecnologia das Universidades e institutos de 
pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distrito Federal e Municípios, e às 
empresas nacionais. 
Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e 
municipais do Sistema Único de Saúde-SUS organizará, no prazo de 2 (dois) 
anos, um sistema nacional de informações em saúde, integrado em todo o 
território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de 
serviços. 
Art. 48. (VETADO) 
Art. 49. (VETADO) 
Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, celebrados para 
a implantação dos sistemas unificados e descentralizados de saúde, ficarão 
rescindidos à proporção que seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema Único 
de Saúde-SUS. 
Art. 51. (VETADO) 
 
 
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Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego 
irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, artigo 315) a utilização de 
recursos financeiros do Sistema Único de Saúde-SUS em finalidades diversas das 
previstas nesta lei. 
Art. 53. (VETADO) 
Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de apoio à 
assistência à saúde são aquelas desenvolvidas pelos laboratórios de genética 
humana, produção e fornecimento de medicamentos e produtos para saúde, 
laboratórios de análises clínicas, anatomia patológica e de diagnóstico por 
imagem e são livres à participação direta ou indireta de empresas ou de capitais 
estrangeiros. (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
 Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 55. São revogadas a Lei nº. 2.312, de 3 de setembro de 1954, a Lei nº. 6.229, 
de 17 de julho de 1975, e demais disposições em contrário. 
Brasília, 19 de setembro de 1990; 169º da Independência e 102º da República. 
FERNANDO COLLOR 
Alceni Guerra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI N.º 8.080 DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
1. Todos os itens SUBLINHADOS são constantes em provas; 
2. Lembrar que as LOS REGULAMENTAM a CF, portanto, exercem sua vigência em todo território 
nacional! 
3. O Art. 3º - CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE (conceito social); 
4. O Art. 4º - CONCEITUALIZA O SUS! 
5. A iniciativa privada pode participar em caráter COMPLEMENTAR no SUS quando da 
insuficiência dos serviços no setor público, não confundir com caráter SUPLEMENTAR (planos 
de saúde); 
6. Não esquecer que as atividades preventivas deverão ser PRIORIZADAS não havendo 
DETRIMENTO das ações curativas e assistências! 
7. Atentar para algumas ações que o SUS somente participa e/ou colabora, pois não pertencem 
às suas atribuições em nenhuma esfera de governo! 
8. O Art. 7º - Descreve os PRINCÍPIOS DO SUS! Não confundir com as DIRETRIZES que estão 
no o Art. 198º (Descentralização, Integralidade e Participação da comunidade); 
9. As comissões intersetoriais citadas no Art. 14º são a CIB (Comissão Intergestores Bipartite e a 
CIT (Comissão Intergestores Tripartite) – 
10. Os níveis de complexidade do Sistema de Saúde citados no Art. 8º são: Atenção primária, 
secundária e terciária! 
11. Na SEÇÃO II, das competências, atentar para o âmbito no qual a questão se refere (União, 
Estado, DF e municípios) pois as ações são diferentes de acordo com a instância que se refere! 
LEMBRAR que os verbos FOMENTAR, ELABORAR geralmente são no âmbito União; os 
verbos Fiscalizar, Apoiar, Participar geralmente são no âmbito Estadual e aqueles como 
EXECUTAR, PROMOVER estão ligados aos municípios. 
12. No Art. 33, a conta especial é o FUNDO DE SAÚDE (conta específica para o depósito e 
movimentação dos recursos da saúde nos 3 níveis de governo). 
13. Observar o Art. 35. DEFINE os CRITÉRIOS para recebimento dos RECURSOS nos 
respectivos FUNDOS DE SAÚDE! 
14. Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde-SUS será 
ascendente, do nível local até o federal – ratifica a municipalização na medida que o gestor 
local planeja e organiza as ações e serviços de saúdede acordo com a necessidade local! 
15. Os PLANOS DE SAÚDE são um instrumento do planejamento em todos os níveis devendo 
ser elaborados a cada quatro anos. 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (2011-FUNCAB- Pref. Serra/ES) À direção municipal do Sistema Único de 
Saúde NÃO compete: 
 
A) participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições 
de trabalho. 
B) formar consórcios administrativos intermunicipais. 
C) colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que repercutam 
sobre a saúde. 
D) estabelecer normas para a vigilância sanitária de portos, aeroportos e 
fronteiras. 
E) gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
As competências estão descritas na seção II, lei 8.080/90 nos artigos 15, 16, 17, 
18 e 19. 
As competências da direção municipal estão descritas no artigo 18. Vamos 
relembrar: 
“Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: 
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e 
gerir e executar os serviços públicos de saúde; 
II - participar do planejamento, programação e organização da rede 
regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação 
com sua direção estadual; 
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às 
condições e aos ambientes de trabalho; 
IV - executar serviços: 
a) de vigilância epidemiológica; 
b) vigilância sanitária; 
c) de alimentação e nutrição; 
d) de saneamento básico; e 
e) de saúde do trabalhador; 
 
 
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V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos 
para a saúde; 
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham 
repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, 
estaduais e federais competentes, para controlá-las; 
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais; 
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; 
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária 
de portos, aeroportos e fronteiras; 
X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios 
com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e 
avaliar sua execução; 
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde; 
XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde 
no seu âmbito de atuação.” 
Logo, a única assertiva que não se encontra dentre as atribuições dos municípios 
é a de estabelecer normas para a vigilância sanitária de portos, aeroportos e 
fronteiras. 
GABARITO: D 
 
2. (2013-Pref. Cacoal/RO-FUNCAB) A Constituição brasileira estabelece que 
a saúde é um dever do Estado e a Lei nº 8.080/1990 dispõe sobre as 
atribuições e competências de cada ente da federação. Marque a alternativa 
que corresponde a uma competência dos municípios, de acordo com a Lei 
Orgânica da Saúde. 
 
A) Coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica. 
B) Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do SUS. 
C) Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde. 
D) Definir e coordenar os sistemas de vigilância epidemiológica. 
E) Fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
Para não ficar repetitivo, vamos utilizar a questão 1 como norte, atentando que 
agora pede a assertiva correta. 
 
 
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Inciso XI do artigo 18: “controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços 
privados de saúde” 
 
GABARITO: C 
 
 
3. (FUNCAB-Pref. Vila Velha/ES-2012) O princípio da descentralização 
político-administrativa inclui: 
 
A) o acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência. 
B) a preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física. 
C) a integração em nível executivo das ações de saúde e meio ambiente. 
D) a regionalização e a hierarquização da rede de serviços de saúde. 
E) a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades na saúde. 
 
COMENTÁRIOS: 
A descentralização é uma diretriz prevista na CF/88 e reafirmada na los 
8.080/90, art. 7º como sendo também um dos princípios do SUS, em seu inciso 
X, alínea b, que escreve: “IX - descentralização político-administrativa, com 
direção única em cada esfera de governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde” 
GABARITO: D 
 
4. (RESIDÊNCIA – UFG 2013) Um paciente portador de diabetes mellitus do 
tipo 2 procurou uma unidade básica de saúde, a fim de receber o 
hipoglicemiante oral, visto que seu plano de saúde privado não fornece tal 
medicamento. O princípio do Sistema Único de Saúde, que respalda e 
garante o acesso desse paciente, bem como de qualquer indivíduo aos 
serviços públicos de saúde, é: 
(A) participação da comunidade. 
(B) universalização. 
(C) regionalização. 
(D) equidade. 
 
COMENTÁRIOS: 
O princípio da Universalidade vem afirmar que a Saúde é um direito de todos e 
dever do Estado. Logo, o paciente do caso hipotético, bem como qualquer outro, 
 
 
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sem distinção de raça, cor, religião ou preconceito de quaisquer tipos deverá ter 
acesso aos serviços do SUS. 
 
GABARITO: B 
 
5. (RESIDÊNCIA- EESP – 2014) 
 
 
 A figura acima faz alusão às dificuldades e desafios enfrentados atualmente 
pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS é um sistema de saúde público 
e universal criado a partir da Constituição Federal Brasileira de 1988, que foi 
regulamentado pela Lei Federal nº 8080/90. Sobre a Lei nº 8080/90, é correto 
afirmar que: 
A) Dispõe sobre as condições para a prevenção, proteção e tratamento da saúde, 
a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras 
providências. 
B) Dispõe sobre a reorientação do modelo de atenção à saúde no País, por meio 
do apoio à Atenção Básica. 
C) Regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde executados 
isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas 
naturais ou jurídicas de direito público ou privado. 
D) Dispõe sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na 
área da saúde, e dá outras providências. 
E) Estabelece normas para a definição, alteração e suspensão dos valores do 
limite financeiro global do Município, Estado e Distrito Federal. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, 
executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por 
pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado. 
 
GABARITO: C 
 
 
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6. (RESIDÊNCIA– UFAL 2012) Sobre a Lei no 8.080 de 19 de setembro de 
1990 é correto afirmar que esta: 
A) Regula a política de gestão do trabalho na saúde, instituindo o Assistente Social 
como profissional da saúde. 
B) Foi sancionada no Governo Sarney, com vetos em itens importantes referentes 
às formas de financiamento da Política de Saúde. 
C) Estabelece um modelo hierarquizado de Assistência à Saúde, fundado nos 
princípios de integralidade da assistência, participação da comunidade e 
descentralização dos serviços para os municípios, definindo o Programa de Saúde 
da Família como centro ordenador das redes de atenção à saúde. 
D) Regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, 
executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por 
pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado. 
E) Define a política de desenvolvimento científico e tecnológico na

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