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termoregulaçaõ de peixes e anfíbios

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TERMORREGULAÇÃO DE PEIXES E ANFIBIOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI 
Discentes: 
Carlos Roberto
Daniela Almeida
Érica Regina
Kátia Silva
Sumário:
Definição de termorregulação
Tipos de termorregulação
Resposta à temperatura
Ectotermia e Endotermia
Termorregulacao em peixes
Termorregulação em anfíbios
Termorregulação
Definição: É a capacidade de manutenção da temperatura corpórea dentro de certos limites.
 
 No hipotálamo situa-se o sistema de controle central, que regula a temperatura do corpo ao integrar os impulsos térmicos .
 Quando o impulso integrado excede ou fica abaixo da faixa limiar de temperatura, ocorrem respostas termorreguladoras que mantêm a temperatura do corpo em valor adequado.
Tais como:
Resposta comportamental
Vasoconstrição
Vasodilatação
Tipos de termorregulações
Fisiológica: o organismo utiliza mudanças fisiológicas para o controle da temperatura corpórea. Ex: suor e calor.
Comportamental: É o comportamento do individuo para manter a temperatura corporal.
Resposta à Temperatura
 Os vertebrados ocupam habitats desde latitudes polares frias até os desertos quentes. 
 Temperaturas corpóreas baixas:
 Inviabilizam altas taxas metabólicas
Taxas metabólicas altas:
 Superaquecimento 
Produção de efeitos deletérios 
Quanto a variação da temperatura corpórea
Homeotérmicos: a temperatura corpórea não varia com a do ambiente: aves e mamíferos.
 
Poiquilotérmicos ou heterotérmicos: a temperatura corpórea varia de acordo com a do ambiente: peixes, anfíbios repteis.
Classificação:
E como isso acontece nos peixes e anfíbios?
Utilizam as fontes de calor do ambiente para obter o calor necessário à manutenção de suas funções metabólicas.
Ectotermia e Endotermia
Ectotérmicos: utilizam as fontes de calor do ambiente para obter o calor necessário à manutenção de suas
 funções metabólicas.
Endotérmicos: Dependem de produção metabólica de calor para manter suas temperaturas corpóreas.
 Peixes
Resposta à Temperatura
O sangue dos peixes das regiões polares contém proteínas no sangue que impedem o seu congelamento. 
O primeiro anticongelante, de origem animal foi identificado décadas atrás no plasma sanguíneo de peixes da Antártida, por Arthur DeVries.
Tecidos e corrente sanguínea de cerca de 120 espécies de peixes, estão repletos de proteína anticongelante.
 Peixes produtores de anticongelante hoje dominam as águas antárticas.
 Altas Temperaturas
Poucas espécies resistem a temperaturas elevadas (acima de 35ºC), pois o aumento da temperatura diminui os teores de oxigênio dissolvido no meio e, ao mesmo tempo, o aumento na taxa respiratória, afetando o metabolismo dos peixes,e diminuindo a afinidade da hemoglobina (pigmento do sangue) pelo oxigênio. 
Qualquer uma dessas condições, de um modo geral, irão resultar na morte dos peixes por asfixia.
Heterotermia Regional-Peixes aquecidos
Refere-se as diferentes temperaturas em partes
 distintas do corpo do animal.
Ex: Peixes que mantêm partes de seus corpos a temperatura 15°C mais altas do que a da água da qual vivem.
 
Há uma rede de capilares sanguíneos (Rete mirabile) entre os músculos de natação vermelhos que atua como um permutador de calor.  
O calor criado através da atividade muscular é transportado pelo sangue nos vasos que levam sangue pobre em oxigênio para as brânquias. 
Imagem retirada do Livro A vida dos Vertebrados
Influência da água na termorregulação
A temperatura da água é mais estável do que a do ar e é difícil para um vertebrado marinho manter a diferença entre sua própria temperatura corpórea e a temperatura da agua ao seu redor.
 Os peixes tem uma dificuldade particular para manter uma diferença de temperatura da agua e do seu corpo, porque a temperatura do sangue entra em equilíbrio com o da Água.
Anfíbios
A termorregulacao em anfíbios é complicado, devido à necessidade da manutenção de umidade na pele desses animais para garantir as trocas gasosas, podendo ser comprometida pela economia de água.
Os anfíbios, tais com os sapos, rãs e salamandras, comportam termicamente como os peixes quando na água. Todavia atuam de modo diferente em terra, pois o balanço de energia, neste local, é bem mais complexo, devido ao fluxo contínuo de água através da pele úmida, eles correm risco enorme de dessecamento.
A evaporação é muito grande em um anfíbio exposto a uma atmosfera seca, quente e ventosa, podendo perder, em24 horas, até 950% do seu peso.
A importância dessa termorregulação comportamental é bastante evidente já que as funções vitais desses animais, tais como, ventilação, pressão arterial, freqüência cardíaca e metabolismo são diretamente influenciados pela temperatura ambiente.
A rã-touro
A rã-touro, Rana catesbeiana, é um animal ectotérmico, ou seja, seu metabolismo está inteiramente dependente da temperatura ambiente.
A rã touro promove a termorregulação também por alteração da postura corporal, o que aumenta a superfície de evaporação, podendo chegar a níveis letais de desidratação. Elas se termorregulam, em ambientes confinados, movimentando-se e escolhendo as partes secas ou com água, dependendo da temperatura ambiente.
Em temperaturas entre 27 e 29ºC, as visitas à água devem-se às necessidades fisiológicas de hidro e termorregulação ou de digestão e excreção. Em temperaturas mais elevadas, fora da faixa de conforto térmico, as rãs reduzem as temperaturas corporal, aproximando-se da temperatura mais confortável.
Rana sylvatica
http://diariodebiologia.com/2008/01/uma-ra-que-pode-sobreviver-ao-congelamento-por-varias-semanas/#.VHX_uDHF-T9
A Rana sylvatica é uma rã que habita a América do Norte e é capaz de resistir a valores ex­tremos de temperaturas. No final do outono, esta rã cobre-se de folhas e resiste a tempera­turas na ordem dos -36 °C.
 A rã torna-se praticamente um ser inanimado, sendo capaz de reduzir toda a atividade dos órgãos a valores próximos de zero, não consumindo oxigénio.
O sangue transporta a glicose para células vitais, que suportam até -8ºC. Mas o resto dos fluidos do corpo da rã (pelo menos 65% deles) transforma-se em gelo, e os órgãos, privados de sangue ficam inativos. Até os globos oculares e o cérebro congelam.
A rã vira efetivamente um “morto-vivo” por várias semanas. Quando ocorre o degelo, o coração da rã volta a bombear o sangue com coagulantes para o corpo, que imediatamente detém o sangramento nas feridas feitas pelos cristais de gelo. E como por um milagre, o picolé de rã volta rapidamente à vida, bem como todos os parasitos que eventualmente vivam em seu corpo.
Conclusão
A regulação da temperatura corporal é um processo de importância vital para todos os seres vivos, já que é um fator determinante da sua homeostase, nomeadamente na manutenção da taxa metabólica celular e na manutenção da integridade do organismo. 
Referencias Bibliograficas
http://cienciasdavidaedaterra25.blogspot.com.br
Revista Brasileira de Zootecnia
On-line version ISSN 1806-9290
Link do vídeo 
https://www.youtube.com/watch?v=LXOoyq-FE2M

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