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Gestão da Distribuição Logística teorico6

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Gestão de 
Distribuição Logística
Modais de Transporte e Incoterms
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Giovana Gavioli
Revisão Textual:
Profa. Ms. Selma Aparecida Cesarin
5
•	Logística Global
•	Elementos da Logística Global
•	Logística Internacional X Cadeia de Suprimentos
•	Estratégias de Globalização
•	A Importância da Logística Global
•	Estruturas Globais
•	Nível de Serviço de Classe Mundial
•	Resumindo
Para iniciar a unidade, leia o artigo sobre a Logística Global da empresa Zara, disponível 
em Cenário da Prática. Acesse, em seguida, o conteúdo teórico e o vídeo da unidade, que 
auxiliarão a aprofundar e entender o tema. 
Realize as atividades de sistematização e aprofundamento, esta última com um interessante 
case sobre a empresa Li & Fung e sua impressionante estrutura global de produtos têxteis.
Se quiser relembrar conceitos, acesse a apresentação narrada e se desejar aprofundá-los, 
entre no Material Complementar e leia os artigos indicados sobre internacionalização.
Oriente-se pela representação visual da unidade e não deixe de consultar seu calendário e 
se programar para entregar suas atividades dentro do prazo.
Nesta Unidade, conheceremos os riscos que impactam a projeção 
das operações da empresa globais e de que forma a Logística e a 
Cadeia de Suprimentos são entendidas neste cenário. 
Abordaremos os principais fatores que levam as empresas a 
internacionalizar suas operações e falaremos sobre a adequação 
da empresa de forma a se orientar para uma estrutura Logística 
Global, padronizando ou adaptando seus processos ou mesmo 
alterando a sua estrutura.
Modais de Transporte e Incoterms
6
Unidade: Modais de Transporte e Incoterms
Contextualização
Diversas empresas servem como exemplo quando falamos de Logística Global. A Zara é uma 
delas e seu modelo logístico é analisado constantemente como sendo de sucesso. 
Contudo, um dos países estava em seu caminho, o Brasil, com uma carga tributária muito 
alta e entraves burocráticos em demasia. Estes são somente alguns dos riscos a serem analisados 
ao internacionalizar as operações.
Para iniciar esta Unidade, realize a leitura do artigo disponível no link:
•	 http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/09/1345600-zara-muda-processo-para-
driblar-entraves-logisticos-no-brasil.shtml
7
Logística Global
Segundo Chopra e Meindl (2011), a globalização oferece às empresas a oportunidade de, 
simultaneamente, aumentar suas receitas e diminuir seus custos.
Neste sentido, empresas podem ter maior lucratividade, como a P&G, que declarou em seu 
relatório anual de 2008 ter mais de um terço do crescimento de suas vendas globais originado de 
mercados em desenvolvimento e com margens de lucro comparáveis aos mercados já desenvolvidos.
A Nokia também relatou, em 2007, que seu faturamento com os países do BRIC (Brasil, 
Rússia, Índia e China) representaram mais de 25% das vendas globais da empresa.
Não somente estes mercados, mas vários outros, têm sofrido modificações por causa da 
globalização. De forma mais expressiva, roupas e eletrônicos são as áreas nas quais é mais 
significativa a expansão dos mercados para além das fronteiras nacionais, não somente em 
termos de vendas, mas também em produção.
Os eletrônicos, pequenos e leves, mas com alto valor, tiveram sua produção padronizada e 
concentrada em um único local, para vários produtos a serem enviados para o mundo inteiro.
As empresas têm como objetivo aproveitar a economia de escala na produção e o transporte 
consolidado, localizando-se em países nos quais o desenvolvimento de tecnologia é relativamente 
barato, como o Japão.
A fabricação de roupas exige alta mão de obra para um produto leve e econômico de se 
transportar. Portanto, as empresas se deslocaram, colocando suas fábricas em países com baixo 
custo de mão de obra, como China e Índia.
A globalização permite, ainda, aproveitar o melhor de cada mercado, expandindo as operações 
da empresa de forma a reduzir a instabilidade das vendas diante da economia nacional.
Diversos outros fatores podem levar empresas a buscar mercados internacionais.
David e Stewart (2010) citam quatro deles:
Tabela 1 – Fatores para a internacionalização.
Fatores Motivação da empresa
Custo
A empresa busca um mercado maior para suas vendas, a fim de otimizar seus custos 
de produção; a empresa busca fornecedores com custos menores que os fornecedores 
locais a fim de minimizar seus custos de fabricação.
Concorrência A empresa investe em outros países, conforme a movimentação de seus concorrentes, a fim de evitar a perda de mercado.
Mercado A empresa deseja disponibilizar seus produtos para aquisição por seus clientes em qualquer mercado.
Tecnológicos A empresa tem acesso a desenvolvimentos tecnológicos ao menor custo.
Fonte: Adaptado de David e Stewart (2010).
Mesmo apresentando vantagens, as empresas devem decidir pela globalização, mas antes 
devem considerar os riscos, que são significativos. 
Um estudo realizado em 2006, pela empresa de consultoria Accenture, apontou que 35% dos 
riscos estão relacionados com desastres naturais, como furacões e terremotos, 24% por falta de 
recursos qualificados e 20% com incerteza geopolítica. 
Fatores como estes fogem do controle das empresas e devem ser considerados na decisão de 
globalização, que certamente afetará a Logística e a Cadeia de Suprimentos.
8
Unidade: Modais de Transporte e Incoterms
David e Stewart (2010) indicam que existem algumas diferenças entre a Logística e a Cadeia 
de Suprimentos local e a internacional, a começar pela sua definição.
A gestão da Cadeia de Suprimentos internacional engloba, portanto, o gerenciamento da 
demanda e da oferta entre as empresas que podem ser fornecedores, intermediários, prestadores 
de serviço e clientes que estejam dentro ou fora do país.
A figura 1 demonstra como o relacionamento da Logística internacional se integra à nacional.
A gestão de uma cadeia de suprimentos internacional inclui o gerenciamento dos fornecedores 
e clientes domésticos e estrangeiros e garante o fluxo de mercadorias e serviços desde o primeiro 
fornecedor até o consumidor final, contando com processos de liberação em alfândega, controle 
de documentos, embalagens internacionais, sendo uma tarefa mais completa e complexa.
Segundo David e Stewart (2010), o comércio mundial de mercadorias possui um valor total 
médio de US$ 9,5 trilhões, dos quais aproximadamente 15% seriam relacionados à Logística 
Global, ou seja, US$ 1,4 trilhão.
Logística Internacional X Cadeia de Suprimentos
 
 Diálogo com o Autor
David e Stewart definem a Logística Internacional como o processo de planejar, implementar e 
controlar o fluxo e a armazenagem de mercadorias, serviços e informações a elas relacionados, do 
ponto de origem ao ponto de consumo, localizado em outro país.
Figura 1 – Logística, Logística Internacional e Gestão da Cadeia de Suprimentos.
Fonte: Adaptado de David e Stewart, 2010, p. 26.
A Importância da Logística Global
9
Além do alto valor, deve ser considerado que o comércio internacional gera uma quantidade 
considerável de receita para o governo, tanto por meio dos impostos sobre seus lucros, como os 
impostos na liberação de produtos, que está sujeita a tarifas.
Se considerarmos que, aproximadamente, 5% do comércio mundial de mercadorias é 
recolhido em impostos, US$ 500 bilhões seria o valor de receita ao governo, vindo diretamente 
das atividades de logística global.
Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (www.mdic.gov.br), 
o comércio internacional cresceu 2.400% entre 1950 e 2005 e mais de 225% de 1980 a 2005, 
representando taxa de crescimento anual de 5%.
Tal crescimento acentuado demonstra a importância que o Comércio Internacional conquistou 
e que continuacrescendo de forma contínua. 
É necessário, portanto, entender o funcionamento da Logística Global e como ela contribui 
para a troca internacional de mercadorias.
Novaes (2007) afirma que a Logística é uma das ferramentas de gestão moderna que, no 
contexto atual da globalização, pode assegurar a competitividade das corporações frente ao 
processo de abertura de mercados e blocos econômicos.
A troca entre as empresas, em diversas partes do mundo, somente pode ser alcançada com a 
utilização da Logística Globalizada, compreendendo, além do transporte físico de mercadorias, 
o gerenciamento das relações com fornecedores e consumidores.
Os profissionais atuantes na logística internacional estariam, portanto, mais alinhados com os 
aspectos da cadeia que envolvem o movimento das mercadorias e documentos de um país para 
o outro e as atividades básicas das operações de exportação e importação.
O gestor de Logística Internacional deve assegurar que as mercadorias cheguem a seu destino 
em boas condições e ao menor custo. Observe a tabela 2, que traz os elementos específicos para 
a atuação da logística globalizada.
Tabela 2 – Aspectos específicos da Logística Globalizada.
Principais aspectos específicos da Logística Globalizada
Adaptações de língua e cultura Maior número de intermediários
Diferentes tipos de transporte, transportadores e 
documentos Exigências burocráticas diferentes
Tempos de trânsito maiores Riscos e danos maiores e mais significativos
Meios de pagamento mais complexos Seguros de mercadorias mais complexos
Trocas de responsabilidade e propriedade ao longo da 
cadeia internacional
Processos aduaneiros
Fonte: Adaptado de David e Stewart (2010).
Elementos da Logística Global
10
Unidade: Modais de Transporte e Incoterms
Para entrar em um novo mercado, a empresa pode optar por duas estratégias em relação aos 
seus produtos e serviços: a padronização ou a adaptação, conforme Minervini (2008).
A padronização consiste em projetar produtos e serviços para os quais as estratégias de 
produção, marketing, distribuição sejam as mesmas para o mundo todo. Vejamos alguns exemplos:
 - Na década de 1990, as empresas automobilísticas japonesas conquistaram clientes das 
empresas canadenses e americanas criando produtos de alta qualidade e baixo custo 
para todos os países. Os custos das outras empresas eram mais altos, pois seus produtos 
eram projetados especificamente para cada país;
 - A empresa Black & Decker® padronizou sua linha de ferramentas manuais e tornou-se 
muito mais competitiva internacionalmente;
 - A Coca-Cola® possui um produto padronizado globalmente, mas com propagandas 
ajustadas para cada cultura.
A adaptação acontece quando as empresas realizam sua produção, divulgação, vendas e 
distribuição a fim de atender a cada cultura de cada país comprador. 
Para conseguir adaptar seus produtos e serviços de forma apropriada, a empresa precisa antes 
realizar uma pesquisa de mercado para entender os costumes, gostos, hábitos e comportamento 
de seus possíveis compradores. Vamos ver alguns exemplos:
 - Os franceses não bebem suco de laranja no café da manhã;
 - Em algumas cidades do México, o detergente de lavanderia é utilizado para lavar as mãos 
e não roupas;
 - A empresa Parker® sofreu grandes perdas em suas vendas ao reduzir os estilos de canetas 
oferecidos aos seus clientes de 500 para 100. Muitos países compradores apreciavam as 
várias opções oferecidas.
Além da cultura, de crenças e valores, os compradores de outros países também possuem 
diferentes processos decisórios. As principais mudanças de uma cultura para outra podem ser 
identificadas em dois estudos:
•	 Estudo cross-cultural – tem como objetivo identificar similaridades e diferenças entre 
nações a partir de um grupo de variáveis. Pressupõe que as culturas partem de um 
princípio comum a partir de uma mesma evolução cultural, agrupando características e 
padrões de comportamento;
•	 Estudo national character – caracteriza o comportamento de uma nação a partir 
de determinados fenômenos. Pressupõe a existência de comportamentos iguais e 
homogeneidade psicológica e cultural entre os cidadãos de cada país, tratando-o como 
um indivíduo coletivo.
Estratégias de Globalização
11
A partir da realização dos estudos, as empresas podem encontrar similaridades ou diferenças 
e optar por manter o produto e serviço oferecido no mercado nacional também para o mercado 
global, sem modificações; adaptar somente seus esforços de marketing, sem adaptar o produto; 
criar e confeccionar produtos e serviços adaptados à legislação e cultura dos compradores, 
modificando parte ou completamente a sua ideia original.
Por exemplo: o automóvel Palio® possui uma plataforma única de produção, mas adaptado nos 
demais componentes para atender à legislação, clima, estradas, custos etc., uma adaptação parcial. 
O McDonald’s® nas Filipinas possui um cardápio todo voltado para os costumes locais 
incluindo frango frito, com arroz e espaguete, oferecendo, portanto, produtos e serviços 
totalmente adaptados.
A empresa também pode mexer em sua estrutura organizacional, a fim de facilitar a sua 
participação no mercado internacional. Vamos conhecer os principais tipos de estrutura:
•	 Estrutura de grupo global: a empresa cria divisões com grupos globais, responsáveis 
por gerir as operações de suas áreas específicas, como na figura 2, que mostra o exemplo 
de estrutura da empresa Eaton Corporation.
Para Pensar
Você conhece outros produtos que são especificamente adaptados para a realidade do nosso país? E 
se você fosse criar um produto somente para brasileiros? O que não poderia faltar?
Estruturas Globais
Figura 2: Estrutura de produto global da empresa Eaton Corporation
Fonte: A própria autora.
12
Unidade: Modais de Transporte e Incoterms
•	 Estrutura global de divisões geográficas: nesta estrutura, a organização divide suas 
operações em regiões do mundo, subordinadas a um mesmo controle ou CEO (Chief 
Executive Officer – Chefe/Diretor Executivo), como na figura 3, que mostra a estrutura da 
empresa Dow Chemical.
•	 Estrutura híbrida nacional com divisão internacional: combina características da 
estrutura de produtos com a estrutura geográfica, conforme a figura 4.
 
•	 Estrutura matricial global: ligação horizontal de uma organização internacional na 
qual as subsidiárias representam uma aliança e cooperação conjunta. A alta administração 
é realizada por um comitê executivo internacional, que considera o globo como um único 
mercado para a sua tomada de decisões estratégicas.
As estruturas matriciais podem ter orientações etnocêntricas (ênfase das decisões com base em 
seu país de origem), policêntricas (orienta suas decisões para cada mercado, individualmente), 
geocêntricas (decisões são tomadas sem que nenhum mercado seja priorizado ou favorecido de 
alguma forma). 
Fonte: a própria autora.
Figura 3: Estrutura global de divisões geográficas da Dow Chemical
Fonte: a própria autora.
Figura 4: Estrutura híbrida nacional com divisão internacional.
13
A figura 5 mostra um exemplo de estrutura matricial global.
•	 Estrutura transnacional: encontrada em empresas que tentam explorar vantagens 
globais e locais, valendo-se de superioridades tecnológicas e inovações rápidas. O controle 
das empresas transnacionais é feito por funções. Assim, em um país está localizado o 
departamento financeiro, pois lá estão as melhores oportunidades de investimentos, em 
outro país, está localizado o centro logístico, pois possui as melhores infraestruturas, e 
assim por diante, como mostra a figura 6.
Figura 5: Estrutura matricial global.
Fonte: a própria autora.
Figura 6: Estrutura transnacional.
Fonte: a própria autora.
14
Unidade: Modais de Transporte e Incoterms
Para empresas que atuam nos mercados globais,é necessário, ainda, modificar os 
indicadores para que estes também levem em consideração os níveis de serviço exigidos por 
seus consumidores, em todo o globo. 
A figura 7 traz alguns destes indicadores logísticos que são valorizados no mundo todo e, 
portanto, indicadores de classe mundial.
•	 A globalização oferece às empresas a oportunidade de, simultaneamente, aumentar suas 
receitas e diminuir seus custos;
•	 A empresa pode escolher internacionalizar suas operações por fatores de custo, 
concorrência, mercado e tecnológicos;
•	 A gestão da cadeia de suprimentos internacional engloba gerenciamento da demanda e 
da oferta entre as empresas que podem ser fornecedores, intermediários, prestadores de 
serviço e clientes que estejam dentro ou fora do país;
Nível de Serviço de Classe Mundial
Figura 7: Logística de Classe Mundial.
Fonte: Adaptado de Keegan (2005).
Resumindo
15
•	 A gestão de uma cadeia de suprimentos internacional inclui o gerenciamento dos 
fornecedores e clientes domésticos e estrangeiros e garante o fluxo de mercadorias e 
serviços desde o primeiro fornecedor até o consumidor final, contando com processos de 
liberação em alfândega, controle de documentos, embalagens internacionais, sendo uma 
tarefa mais completa e complexa;
•	 Os profissionais atuantes na Logística Internacional estariam, portanto, mais alinhados 
com os aspectos da cadeia que envolve o movimento das mercadorias e documentos de 
um país para o outro e as atividades básicas das operações de exportação e importação;
•	 A padronização consiste em projetar produtos e serviços para os quais as estratégias de 
produção, marketing, distribuição sejam as mesmas para o mundo todo;
•	 A adaptação acontece quando as empresas realizam sua produção, divulgação, vendas 
e distribuição, a fim de atender a cada cultura de cada país comprador;
•	 Pode ser necessária uma adaptação do produto ou somente das estratégias de promoção 
e venda das empresas, mas é necessária análise de mercado para descobrir os costumes, 
hábitos, gostos e cultura do consumidor;
•	 A empresa pode ter de modificar a sua estrutura, a fim de participar da Logística Global 
e atender aos padrões esperados por seus consumidores, que caracterizam os resultados 
de nível de serviço de classe mundial.
16
Unidade: Modais de Transporte e Incoterms
Material Complementar
Links e dicas de material que complementam o tema de Modais de Transporte: 
•	 ANDRADE, Alisson Maxwell Ferreira de; GALINA, Simone Vasconcelos Ribeiro. Efeitos 
da internacionalização sobre o desempenho de multinacionais de economias 
em desenvolvimento. Rev. Adm. Contemp. [online], 2013, vol.17, n.2, p. 239-62. 
ISSN 1982-7849. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rac/v17n2/07.pdf. Acesso em: 
03 jul. 2014.
•	 MACHADO NETO, Alfredo José; ALMEIDA, Fernando Carvalho de. A internacionalização 
da indústria calçadista francana. RAM – Rev. Adm. Mackenzie [online]. 2008, vol. 9, n.8, 
p. 88-111. ISSN 1678-6971. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ram/v9n8/a06v9n8.pdf. 
Acesso em: 03 jul. 2014.
•	 NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento na cadeia de distribuição – Estudo de 
caso: uma fábrica sem fumaça. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, cap. 2, p. 58-70.
•	 SPOHR, Nicole; SILVEIRA, Franciane Freitas. Estratégia internacional de uma 
multinacional emergente brasileira: o caso JBS. Rev. Adm. Empres. [online]. 2012, 
vol. 52, n.3, p. 300-12. ISSN 0034-7590. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rae/
v52n3/v52n3a02.pdf. Acesso em: 03 jul. 2014.
17
Referências
CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gestão da Cadeia de Suprimentos: estratégia, planejamento e 
operações. 4.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
DAVID, P. A., STEWART, R. D. Logística Internacional. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
KEEGAN, W. J. Marketing Global. 7.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
MINERVINI, N. O Exportador: ferramentas para atuar com sucesso no mercado internacional. 
5.ed. São Paulo: Pearson, 2008.
MINISTÉRIO do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Disponível em: www.mdic.gov.br. 
Acesso em: 3 jul. 2014.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento na cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2007.
18
Unidade: Modais de Transporte e Incoterms
Anotações
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000

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