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CEAP- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ ELMAR PEREIRA DA SILVA LUCAS MELO BATISTA RAIMUNDO PALHA GOMES NETO NATALIA CRISTINNA JARDIM DOS SANTOS YAN VICTOR FAÇANHA PENAFORT O MUNDO ESTÁ MUITO COMPLEXO MACAPÁ- AP 2015 ELMAR PEREIRA DA SILVA LUCAS MELO BATISTA RAIMUNDO PALHA GOMES NETO NATALIA CRISTINNA JARDIM DOS SANTOS YAN VICTOR FAÇANHA PENARFORT O MUNDO ESTÁ MUITO COMPLEXO Trabalho apresentado a disciplina de Comunicação Escrita e Empresarial, do curso de 1ADN do Centro de Ensino Superior do Amapá, sob orientação da Professora Doutoranda Márcia Cristiane da Silva Galindo. MACAPÁ- AP 2015 INTRODUÇÃO Depois de conhecer e discutir sobre o texto, o mundo está muito complexo, expomos as ideias para a construção deste trabalho, que se iniciou com o levantamento dos objetivos do mesmo e das informações de cada componente do grupo para criar um resumo que se apresentasse de forma simples, clara e acessível a todos. Logo após definidos os objetivos a serem alcançados, iniciamos a elaboração deste pequeno projeto que tem como objetivo principal, levar a todos a forma de construção de um projeto, obedecendo as etapas desde as pesquisas, leituras e a própria arte de escrever. Esperamos que o entendimento da complexidade do mundo e as alternativas estratégicas para melhorá-las através dos desafios e oportunidades de gestão descritas neste resumo, sejam tão claros ao leitor quanto foi para nós que o idealizamos e criamos. Com a complexidade que o mundo está se tornando, qualquer esforço parece ser em vão e, qualquer tentativa de entendimento se perde tão rápido do que as engrenagens que move todo esse imenso império de poucos. O texto evidencia a complexidade mundial a qual estamos submetidos, ressaltando os grandes problemas sociais que nos envolve numa torrente de informações nessa complicada “linha de montagem”. Quando se entra no sistema é preciso entender que não se é o primeiro e nem o último do processo, você apenas faz parte dele, no entanto pela condição histórica a que somos levados através do texto, ressaltando ideias e pensamentos de especialistas e estudiosos no assunto como Bar-Yam, físico americano e fundador do Instituto de sistemas Complexos da Nova Inglaterra, que defende a ideia de que existe uma lei universal dos sistemas complexos: “A complexidade de um sistema realizando uma tarefa deve ser tão grande quanto a complexidade da tarefa”, ou seja, a capacidade precisa ser maior que o desafio. Contudo, ao se falar de complexidade, não podemos deixar de falar em escala, uma vez que estas duas características juntas é que fazem um sistema complexo funcionar e, devemos encontrar estratégias tanto para a escala quanto para complexidade. A escala é basicamente hierárquica, centralizada e linear, um manda e outro obedece, já a complexidade é ampla e descentralizada, não há um comando central, todos fazem muitas tarefas ao mesmo tempo estando sempre em comunicação. Henry Ford foi o grande idealista que em meados de 1900, com a grande demanda de automóveis e a fabricação que não a acompanhava, seus engenheiros e mecânicos foram aprimorando seu processo, criando a montagem em série, assim, nenhum mecânico obtinha o domínio do processo e sim de uma pequena parte repetida dezenas de vezes por dia. Passando-se os anos a linha de montagem saiu das fábricas e foi para a cultura de todos. Todos passaram a participar de um processo, no final, sendo enquadrado a permanecer em uma função, trazendo a hierarquia, pessoas obcecadas por sinais de diferenciação social, entrando o novo sistema em todos os campos industriais e sociais. No decorrer desta profunda transformação dos tempos atuais, estamos mais preparados por termos o entendimento que somos parte da complexidade do mundo, o que nos fará perseguir a origem do problema e não encontrar responsáveis pelo mesmo. A fruição concatenada das ideias do texto nos remete a uma análise nos vários campos sociais como saúde, exemplificado na indústria do parto cesariano no Brasil, a educação criando padronização de alunos teleguiados, caos no transito, consumismo exagerado e outras. Esse processo de linha de montagem é abordado no filme tempos moderno de Chaplin. Os trabalhadores, pessoas de classe social pobre, eram tratados como máquinas, que não podiam parar, o tempo para ir ao banheiro era cronometrado e vigiado. O empregado não podia parar de fazer a sua função porque os seus movimentos eram interligados com o dos outros. Na primeira cena do filme, mostra ovelhas caminhando para o abatedouro, mostrando em seguida uma multidão, caminhando, expondo que a sociedade trata o ser humano, como animais caminhando para a morte. Por meio do desenho surreal na matéria o ilustrador Márcio Moreno viabilizou que o mundo está fugindo do nosso controle. Chegou a todas as esferas, nossa vida está cheia de linhas de montagens, desde o engarrafamento em rodovias ate as filas no banco. Espalhou-se e tornou-se global, onde o trânsito é algo insuportável nas grandes metrópoles, há uma disputa por pessoas obcecadas por diferenciação, onde o carro é o principal meio. O historiador Ken Robinson, afirmou que as escolas hoje são organizadas como fabricas, assim educando as crianças como em lotes. Pois a o hábito de separar os alunos em series, seguindo um único padrão assim com as divisões politicas e culturais. Seguindo o mesmo esquema de trabalho e divisão de tarefas. No clipe do Pink Floyd, no inicio, mostra os alunos com mascara de focinheiras, expondo a forma como os alunos eram tratados e enquadrados. Onde não se ouviam os questionamentos dos alunos, só o professor falava e o aluno apenas ouvia e obedecia. Os alunos todos enfileirados caminhando para o abatedouro. Dessa forma reduzindo a diversidade da sociedade. Formando alunos idênticos, pessoas alienadas. O problema é que nossa sociedade é toda ajustada para lidar com escala, mas é incompetente na gestão da complexidade. Tudo isso por causa da invenção da linha de montagem. Estamos sem sistema imunológico, segundo o exemplo dado pelo autor. Ele compara a linha de montagem como nosso sistema neuromuscular (cérebro controlam os nervos que acionam os músculos que movem os ossos) serve para a escala, enquanto o sistema imunológico aquele comandado pelo os glóbulos brancos independentes agindo cada um por conta própria, assim como a complexidade. Portanto, valendo-se das ideias de Bar-Yam e de outros não menos especialistas no assunto, o autor aponta para uma perspectiva nova que auxilia no modo de pensar neste intruncado mundo globalizado, fazendo com que as pessoas tenham a percepção do seu papel social na transformação da maneira de pensar e agir nesta evolução da tecnologia, e atuem como autores e não como coadjuvantes do sistema que impulsiona a economia, a educação, a saúde, a comunicação, o transporte, etc., agregando capacidades de decisão e criando inovações para a partir daí, evitar o colapso mundial. Desta forma reconhecemos que o problema realmente não está somente em nós, mas sim no mundo que está organizado de forma errada. CONCLUSÃO Ao terminar este resumo, notamos que a mensagem principal que ele apresenta é de que, apesar de todas as transformações que o mundo passa, sempre haverá diversas maneiras de lidar com os conflitos e adversidades a que somos submetidos, e a principal forma de construir uma solução coerente e saber lidar com a complexidade, é conhecer as opções existentes em todos os campos sociais e criar estratégias, através do conhecimento, que nos auxiliem a encontrar maneiras práticas de aplicá-las na solução destes problemas e situações. GLOSSÁRIO INSÓLUVEL – que não tem solução CACETA – Coisa com situação maçante SURTANDO - Apresentar uma crise psicótica ou associada a problemas psicopatológicos. COMPLEXO - Complicado PARANÓIA – Perturbação, loucuraCONECTADO - ligado NEURÔNIO - Célula nervosa com seus prolongamentos EMARANHADO - Misturado ROLEZINHO - pequeno passeio de lazer SAVANA AFRICANA - Extensas planícies que só produzem erva ou mato na África. RALÉ - A classe social mais baixa IMPÉRIO – Ordem, comando ESCRIBA - Doutor da Lei FARAÓ – Soberano do antigo Egito HIERARQUIA – Ordem e Subordinação dos poderes eclesiásticos, civis e militares INTRINCADO - Embaraçado COLAPSO – Esgotamento, crise GLAMOROSO - Charmoso ULTRAESPECIALIZADO – Extremamente especializado ESOTÉRICO - Obscuro LABIRINTICA - Rede complicada de caminhos que se interligam. ESTRATÉGIA – Arte de aplicar os meios disponíveis com vistas a objetivos específicos SISTEMA NEUROMUSCULAR - Que se refere simultaneamente aos nervos e aos músculos. SISTEMA IMUNOLÓGICO - Que se refere simultaneamente aos nervos e aos músculos. BACTÉRIA - Parasito FUNGO – Organismo vegetal sem clorofila BICEPS - Músculos EURECA - Encontrar DEMANDA - Necessitar CARCAÇA – Estrutura DRIVE-THRU - é um serviço de vendas de produtos, normalmente alimentos, que permite ao cliente comprar o produto sem sair do carro. O drive thru foi inventado em 1931 pelo norte-americano Royce Hailey, quando o seu chefe disse que “as pessoas com carro são tão preguiçosas que não querem sair de dentro dele nem para comer”. ALVORADA - Alvorecer ASTRONOMICAMENTE – Subiu muito SURREAL - Que causa ou denota estranheza, não pertencendo à esfera do real PRODIGIOSA – extraordinárias EFEITO ESTUFA – Aquecimento Global ECOSSISTEMA - Conjunto das relações de interdependência, reguladas por condições físicas, químicas e biológicas, que os seres vivos estabelecem entre si e também com o meio ambiente em que habitam. DIFUSO - Diversos DEGENERATIVA - Estragar DEMOCRACIA – Governo do povo AGREGAR - Associar INOVAÇÕES – Transformações no mercado OTIMIZAR - Aperfeiçoar CROWDFUNDING – Financiamento público CROWDSOURCING - é o processo de obtenção de serviços, idéias ou conteúdo necessários solicitando contribuições de um grupo variado de pessoas e, especialmente, a partir de uma comunidade on-line EPIDEMIA – Doença que surge rápida num lugar e acomete numerosas pessoas DÉFICIT - O que falta para preencher certo valor ou quantidade numérica DIFERENCIAÇÃO SOCIAL - Muito embora a existência de hierarquias sociais faça com que a diferenciação social tenha uma dimensão universal, cada sociedade, pela sua cultura e percurso histórico, manifesta-a de diferentes formas. As teorias sobre a diferenciação social radicam no evolucionismo oitocentista: assim como na Natureza se manifestam diferenciações que permitem o estabelecimento de classificações racionais (por géneros, espécies ou subespécies...), nas sociedades humanas os indivíduos e os grupos ocupam diferentes posições, segundo diferenciações de natureza múltipla. LUGARES IMPESSOAIS – Que não pertence a ninguém em particular DAVID NYE - Nasceu em Boston , mas passou a infância na Pensilvânia rural. Ele foi educado na Amherst College e da Universidade de Minnesota, ensinou , tanto nos Estados Unidos e na Europa , e ele tem aulas em todos os países da Europa Ocidental. Autor ou editor de 20 livros , ele ganhou subvenções da National Endowment for the Humanities , o Conselho Americano de Sociedades de estudo , a Fundação Leverhulme , e os conselhos nacionais de investigação na Dinamarca e na Holanda. Ele já apareceu em NOVA, da BBC , e televisão dinamarquesa , e foi professor visitante nas universidades de Cambridge , Leeds, Harvard , MIT, Warwick , Oviedo, e Notre Dame. Em 2005 , ele recebeu a Medalha de Leonardo da Vinci , o prêmio pelo conjunto e maior honra da Sociedade para a história da tecnologia . Seu livro mais recente , Linha de Montagem da América. KEN ROBINSON - Ken Robinson, (nasceu a 04 de março de 1950) é um autor, palestrante e consultor internacional em educação nas artes para o governo, organizações sem fins lucrativos, educação, artes. Foi Director de Artes nas Escolas Project (1985-1989), Professor de Educação Artística da Universidade de Warwick (1989-2001), e nomeado cavaleiro em 2003 por serviços à educação FUNÇÕES DA LINGUAGEM “Aposto que você também notou”. - função apelativa. “Certa angustia, uma sensação de que tudo está escorregando do controle”. - função emotiva. “Caceta, de onde vem isso?” - função fática. “Estou surtando? Só eu estou sentindo isso?”. - função emotiva. “É complexo, mano”. - função fática. “Arrá está lá: o mundo está mesmo ficando mais complexo, não é paranoia minha”. - função emotiva. “O texto explica o que é complexidade: é o número de coisas conectadas umas as outras”. – função metalinguística. “O mundo ficou tão complexo que ficou impossível para um chefe dominar a complexidade abaixo dele”. - função emotiva. “Mas, se eu quisesse aprender os princípios gerais da gestão de complexidade, eu poderia comprar o livro dele”[...] - função emotiva. “Comprei. O livro é ótimo”. – função emotiva. “Mundo hierárquico. A educação produz adultos talhados para uma sociedade hierárquica”.- função referencial. “Por que então o mal-estar?” – função emotiva. “É fácil ficar pessimista com o mundo de hoje”.- função emotiva . “Em meio as inúmeras linhas de montagem que dominam a humanidade, parece que toda a complexidade do mundo esta fugindo do controle, enquanto nos sentimos impotentes para resolver problemas a nossa volta. É essa a história que o ilustrador Márcio Moreno procurou contar no desenho surreal que percorre estas páginas”. – função referencial. “Educação, concebido com uma lógica linear e padronizadora, para formar alunos idênticos, todos com os mesmos conhecimentos”.- função referencial. “Enquanto isso não acontece, talvez ajude saber que a origem do problema não está em nós. É o mundo que está organizado errado”.- função poética. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BURGIERMAN, Denis R. O mundo está muito complexo. Revista superinteressante. 329º edição. Rio de Janeiro. editora abril, 2014
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