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CASO 4

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TEORIA GERAL DO PROCESSO 
Descrição
Questão nº 1. 
Gustavo ajuíza demanda em face da União cujo pedido tem conteúdo econômico equivalente a 40 (quarenta) salários mínimos. A ação foi distribuída perante a 1ª Vara Federal do Rio de Janeiro cujo magistrado, de ofício, proferiu decisão interlocutória declinando da sua competência em prol de um dos Juizados Especiais Federais localizados na mesma cidade. Vale dizer que esta decisão foi objeto de recurso, ocasião em que o impugnante objetou que é amplamente admitida, tanto na doutrina quanto na jurisprudência, a possibilidade conferida ao demandante de optar entre o juízo comum ou o juizado especial. Indaga-se: 
A) Assiste razão a Gustavo? 
B) Eventual conflito de competência entre Vara Cível Federal e Juizado Especial Federal, localizados na mesma cidade, deve ser decidido por qual Tribunal? Justifique as respostas.
Questão nº 2. 
Acerca da Lei dos Juizados Especiais Cíveis (JEC), Lei n.º 9.099/1995, assinale a opção correta:
a) Segundo os princípios da simplicidade e da informalidade que regem o julgamento nos juizados especiais, qualquer que seja o valor da causa, a parte vencida, ainda que não possua capacidade postulatória, pode recorrer da decisão monocrática e requerer a sua revisão pela turma recursal;
b) O pedido do autor e a resposta do réu podem ser feitos por escrito ou oralmente; as provas orais produzidas em audiência, entretanto, devem ser necessariamente reduzidas a termo escrito, pois nessas demandas não se exige a obediência ao princípio da identidade física do juiz;
c) Como regra, deve ser decretada a revelia do réu que não compareça à audiência de instrução e julgamento, ainda que compareça o seu advogado ou que seja apresentada defesa escrita, pois a presunção de veracidade dos fatos alegados no pedido inicial decorre da ausência do demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução;
d) No sistema recursal dos juizados especiais, contra as decisões interlocutórias é cabível o agravo na forma retida, que impede a interrupção da marcha do processo, atendendo aos princípios da celeridade e concentração dos atos processuais, com a finalidade de assegurar a rápida solução do litígio.
Desenvolvimento
Questão 1. A) Não assiste razão a Gustavo, visto que na justiça federal não tem escolha, é obrigatório o juizado, só há escolha no juizado especial estadual e na vara cível estadual. ART. 3, § 3º da LEI 10259/2001.
B) Conflito de competência. O tribunal aos quais estes juízes estiverem subordinados é que irá decidir. Sempre que o conflito envolver órgãos de tribunais distintos, quem julga é o STJ, com competência no ART. 105 da CF. Porém, se as 2 (duas) varas estão sujeitas ao mesmo tribunal, o próprio tribunal é quem julga. Quem julga recurso da vara federal do rio é o TRF-RJ e quem julga recurso do juizado federal é a turma recursal federal, ou seja, o órgão revisor é distinto. Súm. 428, STJ, logo, havendo no RJ vara federal e juizado federal, “um jogando a competência p/ outro”, quem define quem é o competente é o TRF-RJ. 
Questão 2.
A) Errado. ART. 41, § 2º. Tem que haver capacidade postulatória.
B) Errado. ART. 36. Não é necessário ser reduzido por escrito.
C) Errado. Embargos de declaração ou recurso inominado, não é cabível o agravo.
D) Certo. ART. 23.
OBS.: Os artigos descritos nos comentários dos itens são todos referentes à lei descrita na questão.

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