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SEGURANÇA NO LABORATÓRIO

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NOÇÕES ELEMENTARES SE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO.
O trabalho em laboratório exige concentração. 		
Não converse desnecessariamente, nem distraia seus colegas.
Adaptar-se ao uso de óculos de segurança, máscaras luvas e sapatos. 
Usar jaleco de forma correta: sempre fechado, de preferência de manga longa e com tamanho abaixo do joelho. 
Evitar usar roupas com tecidos sintéticos e inflamáveis e o jaleco deve ser preferencialmente longo (não usar roupas que expõe o corpo).
Não usar lentes de contato, pois são danificadas por produtos químicos. 
Não cheirar nem provar nenhum produto químico. 
Não pipetar nenhum tipo de produto com a boca. 
Não levar às mãos a boca ou aos olhos, quando estiver manuseando produto químico. 
Não colocar nenhum alimento nas bancadas, gavetas e geladeira do laboratório e nem se alimentar dentro do mesmo. 
Não utilizar vidrarias como utensílios domésticos. 
Lavar bem as mãos e os braços, quando terminar de manusear produtos químicos. 
Usar a capela, máscaras, luvas e ter um extintor por perto, sempre que trabalhar com reações explosivas, tóxicas ou cuja periculosidade seja desconhecida. 
Não utilizar reagentes sem rótulos. 
Não trabalhar com reagentes inflamáveis perto de chama. 
Não aquecer reagentes em sistemas fechados e pressurizado.
Caso precise trabalhar fora do horário normal de expediente, não trabalhe sozinho(a). 
Normas relativas ao laboratório 
O laboratório deve ser mantido em perfeita ordem, tendo as bancadas sempre limpas. 
No laboratório deve ficar a menor quantidade possível de reagentes. 
Ter sempre rotulados os frascos de reagentes, as soluções e as amostras coletadas ou avaliadas. 
Limpar qualquer derramamento de produto químico e proteger-se para esta limpeza usando materiais e recursos adequados. 
No caso do derramamento com ácidos e bases, neutralizá-los antes de proceder a limpeza. 
Não jogar produtos insolúveis, papéis de filtro com produtos químicos, resíduos de solventes e qualquer outro resíduo dentro das pias. 
Caso não tenha o recipiente coletor pedir ao responsável pelo laboratório. 
Colocar os resíduos das aulas nos recipientes adequados existente dentro do laboratório. 
Trabalhos desenvolvidos com liberação de H2S em solução, evaporação de ácidos ou bases concentrados ou outras reações com desenvolvimento de gases tóxicos, devem ser realizados em capelas de gás e se a válvula está funcionando. 
Não fumar dentro do laboratório. 
Ao se trabalhar pela primeira vez com uma substância devemos nos familiarizar com as suas características através da literatura. 
No caso de dúvida consultar o professor ou o técnico e nunca tomar decisões sozinho (a). 
Não descartar resíduos de substâncias químicas no lixo comum. 
Não utilizar materiais de vidro quando trincados. 
Não jogar “caco de vidro” em recipiente de lixo. 
Usar luvas de amianto sempre que manusear peças de vidro que estejam quentes. 
Normas relativas ao manuseio de equipamentos elétricos e uso de chama.
Não deixar bico de Bunsen ou qualquer outro aparelho ligado após o término dos trabalhos. 
Não acender a chama do bico sem antes verificar vazamentos. 
Não deixar qualquer equipamento que foi aquecido, como por exemplo, placas, sem o aviso: “AQUECIDO”. 
Não deixar equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do expediente. 
Ter sempre um extintor de incêndios por perto. 
Não acender a chama do bico de Bunsen perto de líquidos inflamáveis.
Não instalar nem operar equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas 
Não operar com capelas sem que o sistema de exaustão esteja funcionando, o piso esteja limpo e as janelas funcionando perfeitamente. 
ACIDENTES MAIS COMUNS EM LABORATÓRIO E OS PRIMEIROS SOCORROS.
Existem acidentes que podem ocorrer com maior frequência em laboratórios, os quais as providências devem ser tomadas imediatamente.
Queimaduras: 
Existem diferentes graus de lesão. Queimaduras de terceiro, segundo e primeiro graus - e cada tipo de lesão pede um socorro específico. 
É proibido passar gelo, manteiga ou qualquer coisa que não seja água fria no local, em qualquer caso. Também não se deve estourar bolhas ou tentar retirar a roupa colada à pele queimada. 
Queimaduras de Primeiro Grau: 
As queimaduras deste tipo atingem apenas a epiderme, que é a camada mais superficial da pele. O local fica vermelho, um pouco inchado, e é possível que haja um pouco de dor. É considerada queimadura leve, e pede socorro médico apenas quando atinge grande extensão do corpo. 
1. Use água, muita água. É preciso resfriar o local. Faça isso com água corrente, um recipiente com água fria ou compressa úmida. Não use gelo. 
2. Depois de cinco minutos, quando a vítima estiver sentindo menos dor, seque o local, sem esfregar. 
3. Com o cuidado de não apertar o local, faça um curativo com uma compressa limpa. 
4. Em casos de queimadura de primeiro grau - e apenas nesse caso - é permitido e recomendável beber bastante água e tomar um remédio que combata a dor.
Queimaduras de Segundo Grau: 
Já não é superficial: epiderme e derme são atingidas. O local fica vermelho, inchado e com bolhas. Há liberação de líquidos e a dor é intensa. Se for um ferimento pequeno, é considerada queimadura leve. Nos outros casos, já é de gravidade moderada. 
1. Use água, muita água. É preciso resfriar o local. Faça isso com água corrente, um recipiente com água fria ou compressa úmida. Não use gelo. 
2. Depois de cinco minutos, quando a vítima estiver sentindo menos dor, seque o local, sem esfregar. 
3. Com o cuidado de não apertar o local, faça um curativo com uma compressa limpa. 
Queimaduras de Terceiro Grau: 
Qualquer caso de queimaduras de terceiro grau é grave: elas atingem todas as camadas da pele, podendo chegar aos músculos e ossos. Como os nervos são destruídos, não há dor. A aparência deste tipo de ferimento é escura (carbonizada) ou esbranquiçada. 
1. Retire acessórios e roupas, porque a área afetada vai inchar. Atenção: se a roupa estiver colada à área queimada, não mexa! 
2. É preciso resfriar o local. Faça isso com compressas úmidas. Não use gelo. 
3. Nas queimaduras de terceiro grau pequenas (menos de cinco centímetros de diâmetro) - só nas pequenas! - você pode usar água corrente ou um recipiente com água fria. Cuidado com o jato de água - ele não deve causar dor nem arrebentar as bolhas. 
4. Atenção: a pessoa com queimadura de terceiro grau pode não reclamar de dor e, por isso, se machucar ainda mais - como dizer que o jato de água não está doendo, por exemplo. 
5. Se a queimadura tiver atingido grande parte do corpo, tenha o cuidado de manter a vítima aquecida. 
6. Com o cuidado de não apertar o local, faça um curativo com uma compressa limpa. Em feridas em mãos e pés, evite fazer o curativo você mesmo, porque os dedos podem grudar um nos outros. Espere a chegada ao hospital. 
7. Não ofereça medicamentos, alimentos ou água, pois a vítima pode precisar tomar anestesia e, para isso, estar em jejum. 
8. Não perca tempo em remover a vítima ao hospital. Ela pode estar tendo dificuldades para respirar. 
Ferimentos com materiais perfurocortantes
Se a hemorragia for intensa, deve ser interrompida imediatamente, aplicando-se uma compressa ao ferimento com pressão direta. Se for possível, o local afetado deve ser elevado até que se controle a hemorragia. 
Tratando-se de corte leve, deve-se remover todo material estranho que se encontre no ferimento, lavando-se cuidadosamente a região com sabão e água corrente e limpa. A seguir, deve ser aplicado antisséptico e a bandagem deve ser firme, nunca apertada. 
Intoxicação por gases ou vapores
O socorrista deve tomar todas as precauções, como o uso dos devidos equipamentos de proteção individual, para entrar na área do acidente. 
Remover o acidentado do local do acidente para local arejado e afrouxar as vestes, principalmente próximas ao pescoço. 
Manter o acidentado deitado e moderadamente aquecido. 
Praticar respiração artificial boca-a-boca,a não ser que se trate de sustâncias do tipo gás cloro, SO2, inalado para os pulmões. 
Aplicar ressuscitação cardiorrespiratória, se necessário. 
Solicitar assistência médica urgente. 
MEDIDAS DE VOLUME 
Vidrarias Volumétricas 
	O termo vidraria volumétrica se refere a recipientes de vidro que são projetados para medir volume de líquidos com alto grau de exatidão. Três desses recipientes – a bureta, a pipeta e o balão volumétrico – são encontrados em todos os laboratórios de análise quantitativa . Esses recipientes volumétricos são calibrados pelo manufaturador a uma dada temperatura por um dos seguintes modos:
1) TC (“to contain”): são projetados para conter o volume especificado por uma marca feita no recipiente na temperatura de calibração. Esses recipientes não podem ser usados para a transferência de líquidos devido à película líquida que fica aderida às suas paredes internas.
2) TD (“to deliver”): são projetados para escoar o volume especificado na temperatura de calibração. Tais recipientes, que são usados na transferência de líquidos, já levam em conta a película de líquido que fica aderida às paredes internas e/ou qualquer líquido remanescente no seu interior.
O vidro se expande e se contrai com o aumento e a diminuição da temperatura. Contudo, um objeto que foi expandido pelo aquecimento nem sempre retorna ao mesmo volume após o resfriamento – um fenômeno chamado histerese. Por essa razão a vidraria volumétrica não deve ser aquecida muito acima da sua temperatura de calibração. Assim, essa vidraria nunca deve ser secada em estufa.
Para usar vidrarias de medição de volumes líquidos é necessário entender a natureza dos líquidos envolvidos. A água e a maioria dos outros líquidos, molha a superfície do vidro limpo e, como resultado, forma uma curva na sua superfície. Esta superfície é chamada de menisco, e é mais fácil de ser visualizada em cilindros mais finos, conforme mostra a Figura 2.
Figura 2: Surgimento do menisco nos equipamentos volumétricos.
	As leituras volumétricas são feitas na curvatura inferior do menisco (Figura 3).
MEDIDAS DE MASSA
Balança de Precisão
	
A Balança Analítica tem seu uso mais restrito, especialmente na determinação de massas em análises químicas de determinação da quantidade absoluta ou quantidade relativa de um ou mais elementos de uma amostra, usualmente apresentam o prato para colocação de amostras protegido por portinholas de vidro corrediças, porque leves ou imperceptíveis  correntes de ar podem levar instabilidade ao valor lido, ou até induzir a um grande erro de leitura. Devido à necessidade de extrema precisão das medidas efetuadas, as balanças analíticas devem ter salas específicas para sua manipulação, com condições ambientais controladas (temperatura, umidade), bem como observadas as condições da rede elétrica de fornecer voltagem dentro dos limites de tolerância especificados no manual de cada modelo. No comércio de produtos para laboratório encontra-se também a balança semi analítica. A diferença entre a Balança Analítica e a Balança Semi Analítica é o grau de precisão na hora da pesagem.
PRINCIPAIS VIDRARIAS E UTENSILOS 
Tubos de ensaio: um dos utensílios mais úteis em laboratório, usado para fazer reações em pequena escala.
Béquer: instrumento de uso geral em laboratório é empregado para administrar reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação, pesagem de reagentes e aquecer líquidos.
 	Erlenmeyer: executa as mesmas funções do béquer, só que com uma diferença, seu formato afunilado permite agitação manual sem que haja risco de perda do material agitado. Esta função é essencial em titulações.
 	Proveta: equipamento para medir e transferir volumes variáveis de líquidos 
 	Bureta: instrumento utilizado em titulações para medidas exatas de líquidos. A bureta é ideal para análises Volumétricas porque possui graduação em seu em seu comprimento para facilitar a leitura de volume escoado. 
 	Funil de separação: Utilizado na separação de misturas heterogêneas de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido.
Balão de fundo redondo: Utilizado em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo.
 	Balão de fundo chato: Recipiente para conter líquidos ou soluções, é usado em reações com desprendimento de gases.
 	Balão Volumétrico: Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções com quantidades mais precisas.
 	Balão de destilação: É um dos componentes da aparelhagem utilizada nos processos de destilação. Este tipo de balão possui uma saída lateral onde é conectado o destilador.
Almofariz com pistilo: Usado na trituração e pulverização de sólidos em pequena escala. Facilita a dissolução de amostras no estado “solido” dificultam a ação dos reagentes e/ ou (apenas) a dissolução dos mesmos.
Cadinho: Utilizado para aquecimento a seco a temperaturas altas num processo denominado calcinação.
Cápsula de porcelana: Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções e na secagem de substâncias. Podem ser utilizadas em estufas desde que se respeite o limite de no máximo 500°C.
Condensador: Condensar vapores de líquidos aquecidos.
Dessecador: Usado para resfriamento de substancias em atmosfera contendo baixo teor de umidade.
Funil de Buchner: Utilizado no equipamento de filtração a vácuo juntamente com o Kitassato.
Funil de Vidro: Usado em transferências de líquidos e em filtrações de laboratório, isto é na separação das fases de misturas heterogêneas.
Kitassato: Utilizado em conjunto com o funil de Buchner em filtrações a vácuo.
Pipeta Graduada: Usadas para medir pequenos volumes geralmente graduada em 0,1 mL.
Pipeta Volumétrica: Serve para medir volumes específicos é constituída caracteristicamente de um tubo com um bulbo. Mede volumes e elevada precisão.
Pipeta Automática: Tem como Vantagem a rapidez de uso. Para medir volumes reduzidos.
Vidro de relógio: Peça de Vidro de forma côncava é usada em análises e evaporações em pequena escala, além de auxiliar na pesagem de substâncias não voláteis e não higroscópicas. Não pode ser aquecida diretamente.
Anel ou Argola: Usado como suporte do funil na filtração.
Bico de Bunsen: Fonte de aquecimento conhecido também como bico de gás.
Estante para tubo de ensaio: É usada para suporte dos tubos de ensaio.
Garra de Condensador: Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers etc.
Pinça de Madeira: Usada para prender o tubo de ensaio durante o aquecimento.
Pinça de Mohr: Esta pinça é muito utilizada para obstruir a passagem de um líquido ou gás que passa através de tubos flexíveis.
Pinça Metálica: Usada para manipular objetos aquecidos.
Pissete ou Frasco lavador: Usada para lavagens de materiais ou recipientes, através de jatos de água, álcool ou outros solventes.
Suporte Universal: É composto por uma placa de ferro, e uma barra de ferro onde se colocam garras, prendedores e argolas para segurar os equipamentos. Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral.
Tela de Amianto: Atua como um distribuidor de calor em aquecimentos com bico de Bunsen. 
Tripé: Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto.
Espátulas e Colheres: Utilizadas para transferência de sólidos, são encontradas em aço inox, porcelana, níquel, osso e pp.
Trompa de Vácuo: Utilizada para provocar o vácuo. 
 	Estufa: Usado para secagem de materiais e sólidos em geral. Um exemplo do emprego deste equipamento é a determinação de umidade nas substancias (105° C durante 3 horas).
Termômetros: É um instrumento que permite observar a temperatura que vão alcançando algumas substâncias que estão sendo aquecidas. 
Balança Analítica: É um instrumento que tem uma grande sensibilidade de pesagem algumas chegam a 0, 0001 grama.
Bastão de Vidro: É um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar as dissoluções,mantendo as massas liquidas em constante movimento. Também auxilia na filtração.
Mufla: É um tipo de estufa para altas temperaturas usada em laboratórios, principalmente de química.
Triângulo de Porcelana: Seve como suporte para cadinhos.
Papel de Filtro: Papel poroso, que retém as partículas sólidas, deixando passar apenas a fase líquida.
Banho Maria: Usado no aquecimento lento de substancias as quais se encontram em um determinado recipiente e este se encontra mergulhado água quente.
Mariotte: Frasco utilizado para armazenamento de água destilada em laboratório. 
Pera: Usada para pipetar soluções. 
Agitador/ aquecedor magnético: Usado para aquecimento de soluções e mistura de substancias, uma das aplicações mais notórias deste equipamento é no uso de titulações.
Manta Aquecedora: Usada para aquecimento.
LIMPEZA DAS VIDRARIAS
O Primeiro passo para realizar uma limpeza correta de vidrarias e materiais de laboratório é saber quais os tipos de substâncias foram utilizadas nos instrumentos. Isso porque existem métodos, produtos e tipos de limpezas específicos para soluções químicas comuns ou orgânicas. Confira as diferenças e detalhes de cada técnica: 
Soluções químicas comuns 
 Para limpeza de soluções solúveis, como cloreto de sódio ou sacarose, é preciso limpar de três a quatro vezes com água deionizada. Em seguida, é necessário deixar o vidro secando antes de guardá-lo;
Ao limpar vidrarias que acabaram de ser utilizadas com soluções insolúveis, como hexano ou clorofórmio, deve-se lavar com água deionizada e também deixar descansar na sequência. Repita o processo de três a quatro vezes e, se necessário, utilize solventes;
Em vidrarias utilizadas para análises de HCI concentrado e outros ácidos fortes, a indicação é realizar a limpeza (de três a quatro vezes) sob um exaustor, lavando a vidraria em água corrente abundante;
Bases fortes também exigem a limpeza sob exaustor e em uma fonte abundante de água corrente, como uma torneira. A vidraria, neste caso, também precisa secar naturalmente; 
Já no caso de bases e ácidos fracos, é preciso utilizar água deionizada e repetir a limpeza de três a quatro vezes antes de colocar o vidro para secar. 
Vidrarias especiais 
Quando utilizadas em química orgânica: deve-se lavar a vidraria com o solvente adequado e indicado pelo fabricante. Além disso, faça todo o processo com água deionizada (para solúveis em água) e etanol (solúveis em etanol). Caso precise esfregar a vidraria, utilize uma escova própria para vidro, com água quente e sabão, enxaguando abundantemente em água corrente; 
Para limpar buretas de laboratório, é preciso utilizar sabão e água quente, enxaguando a vidraria em água corrente e repetindo o processo de três a quatro vezes. Lembre-se: uma bureta precisa estar sempre 100% limpa;
Balões volumétricos e pipetas laboratoriais: dependendo do produto químico utilizado, é preciso deixar tais vidrarias em molho de um dia para o outro em água morna com sabão. Após este período também é recomendável esfregar com escova adequada e enxaguar com água corrente.
É fundamentar evitar secar as vidrarias de laboratório com pano, toalha ou secador de ar. Isto é necessário devido a impurezas e pequenas fibras que podem grudar na vidraria e influenciar diretamente uma futura medição. Outra sugestão diz respeito à necessidade de utilizar uma vidraria que ainda está secando naturalmente: lave ela de duas a três vezes com acetona
ÁGUA PARA USO NO LABORATÓRIO
ÁGUA DESTILADA 
É obtida a partir da destilação, processo de aquecimento que separa as substâncias, tornando a água mais pura. Devido à destilação está livre de sais e de matéria orgânica. Entretanto, pode conter substâncias voláteis, como CO2, NH3, etc., já existentes na água natural ou gerados no aquecimento da mesma.
ÁGUA DEIOINIZADA 
É uma água livre de substâncias iônicas, mas não de substâncias moleculares. É obtida mediante passagem da água através de uma coluna carregada, com uma mistura de uma resina trocadora de cátion do tipo fortemente ácida e de uma resina trocadora de ânion do tipo fortemente básica. Somente uma resina trocadora de ânion fortemente básica garante a remoção da sílica. A água deionizada é isenta de todo material inorgânico presente em forma ionizada.
DESCRATE DOS RESÍDUOS 
Os resíduos devem ser descartados seguindo as normas vigentes no Brasil ou em qualquer outro país. Daí a importância de separar o lixo orgânico, do reciclado e do químico.
Descarte de gases e vapores
Trabalhando corretamente, os gases, vapores e névoas devem ser gerados
dentro de capelas ou sob coifas de captação. Sobre cubas de lavagem recomenda-se instalar coifas de captação. Captados pelo sistema, os gases e vapores são conduzidos pelos dutos até a atmosfera externa do laboratório.
	Dentro dos limites que a legislação permite, lançam-se os gases na atmosfera, porém empresas e instituições mais preocupadas com o meio ambiente instalam lavadores para gases ácidos ou básicos, ou filtros de leito de adsorção para reter vapores orgânicos.
Descarte de líquidos
Propriedades dos Resíduos Perigosos
Inflamabilidade – entram facilmente em combustão, causando explosões e incêndios.
Ex: solventes (hexano, tolueno, álcoois, etc.)
Corrosividade – causam corrosão em metais. Geralmente são armazenados em recipientes de plástico ou vidro.
Ex: banhos galvânicos, soluções ácidas, alcalinas ou salinas, etc.
Reatividade – são resíduos que podem reagir com outros resíduos, gerando gases tóxicos (ex: cianeto) ou causando explosões e incêndios.
Toxicidade – são resíduos que causam contaminações no solo, rios, lagoas, lençóis freáticos, etc., podendo causar intoxicações em seres humanos e animais, danos á flora, etc.
Ex: cianeto, mercúrio, banhos galvânicos, etc.
- Não misture resíduos diferentes que você não conhece.
- O manuseio errado de resíduos químicos pode trazer graves consequências.
- Em caso de dúvida, consulte seu supervisor.
Descarte de sólidos 
Vidrarias quebradas e frascos de reagentes ou amostras.
Restos de amostras ou análises.
Deve-se ter um recipiente forrado com saco plástico para armazenagem de vidros destinados à reciclagem. Os frascos de reagentes ou produtos tóxicos devem ser lavados para evitar acidentes em depósitos de lixo, com pessoas desavisadas. Os resíduos sólidos podem ser:
- Sólidos de baixa toxicidade que devem se destinar a reciclagem ou aterros
sanitários.
- Sólidos não biodegradáveis tipo plásticos, que devem se destinar a reciclagem
ou incineração.
- Sólidos perigosos de acordo com a norma NBR/ABNT. São considerados
perigosos com alguma das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, patogenicidade ou reatividade.
Esses resíduos sólidos, desde que não explosivos, inflamáveis ou patogênicos, podem ser destinados a aterros sanitários e os demais para incineração. É importante frisar que, de acordo com a Legislação, deverão ser embalados e transportados com cuidados especiais e dentro das normas com autorização dos órgãos de meio ambiente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Medidas de volume. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABj9oAF/calibracao-vidrarias-volumetricas. Acesso 13/09/2015.
Medidas volumétricas. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABj9oAF/calibracao-vidrarias-volumetricas. Acesso em 13/09/2015.
Normas de segurança em laboratórios. Disponível em: https://cissp.quimica.ufg.br/up/387/o/NORMAS_DE_SEGURAN%C3%87A_-_Q._ANALITICA.pdf. Acesso em 14/09/2015. 
Descarte e segurança em laboratório. Disponível em: http://www.crq4.org.br/sms/files/file/mini_seg_lab_2009.pdf . Acesso em 14/09/2015
Segurança em laboratório. Disponível em : http://www.zootecnia.esalq.usp.br/biotecnologia/SEMINARIO%20%20Seguran%C3%A7a%20Lab%20-aula%2024-04-12.pdf. Acesso em 15/09/2015.
Descarte de sólidos 
1. Perfurocortantes contaminados por agentes químicos perigosos como, brometo deetídio, diaminobenzidina (DAB), forbol, fenol-clorofórmio, etc. deverão ser coletados no local de geração em caixa para perfurocortante (DESCARTEX, DESCARPACK, etc.) com a inscrição “PERFUROCORTANTES COM RESÍDUO QUÍMICO PERIGOSO” bem visível ou em caixa específica para produtos químicos. Em qualquer situação deverá ser colado ou impresso o símbolo universal do risco químico associado ao produto (Resolução 420/2004 - ANTT).
Quando o conteúdo atingir a marca tracejada da caixa, esta deverá ser fechada, identificada com o preenchimento da etiqueta utilizada para resíduos químicos. Designar no campo “Descrição” qual o material descartado e o químico contaminante (Ex: ponteiras contaminadas por brometo de etídio). No campo “Tipo”, assinalar “resíduo seco”. Serão, então, armazenados em local protegido até a chamada para recolhimento de resíduos químicos.
2. Outros resíduos sólidos contendo químicos perigosos, como filtros com precipitado perigoso, embalagens secundárias contaminadas, frascos e luvas utilizadas no manuseio de substâncias perigosas deverão ser acondicionados em recipientes de material rígido, como caixa para perfurocortante.
• A caixa será lacrada e receberá identificação com etiqueta para resíduos químicos preenchida.
• Será armazenada em local protegido até a chamada para recolhimento Resíduos úmidos podem ser ensacados e os sacos fechados e depositados na caixa de descarte.
Descarte de Gases 
Capelas, coifas de captação, filtros eletrostáticos, carvão ativado.
Descarte de Líquidos 
Ácidos, Bases
Neutralizar (pH 5-9), diluir 10X e descartar na rede de esgoto.
Brometo de etídio
Armazenar e encaminhar para incineração
Solventes orgânicos clorados (clorofórmio, e não clorados (ésteres, álcoois), Fenol ( DNAzol, Trizol, ).
Devem ser armazenados separadamente em containers com dispositivo corta fogo, bem identificado. -Reciclar nas empresas ou incinerar.
 
Materiais Biológicos (líquidos e sólidos)
- Autoclavar em 121C por 20 minutos/esgoto - lixo comum
- Esterilização hipoclorito (2%) /diluir 10 X /esgoto.- Palitos, placas etc. / autoclavagem/ coleta seletiva.
Descarte de sólidos
- Acrilamida - sólida –lixo seletivo.
-Vidros lavar bem antes de descartar, pode reciclar.
-Vidros quebrados (envolver em jornais).
-Plásticos limpos são recicláveis.
-Sólidos inflamáveis, corrosivos tóxicos patogênicos e reativos devem ser destinados com cuidados especiais para incineração ou aterro sanitário.
a. Resíduos Químicos Líquidos Não Perigosos
Soluções aquosas de sais inorgânicos de metais alcalinos e alcalinos terrosos: NaCl, KCl, CaCl2, MgCl2, Na2SO4, MgSO4 e tampões PO43-, não contaminados com outros produtos, podem ser descartados diretamente na rede de esgoto, respeitando-se os limites estabelecidos nos decretos estaduais.
b. Resíduos Químicos Líquidos Perigosos
Materiais que não foram misturados com outras substâncias devem ser mantidos nas embalagens originais. Na impossibilidade da utilização da embalagem original e para acondicionar misturas, deverão ser usados galões e bombonas de plástico rígido fornecidos aos laboratórios, resistentes* e estanques, com tampa rosqueada e vedante. (*A relação de substâncias que reagem com embalagens de polietileno de alta densidade estão descritas na RDC 306/2004 - ANVISA).
• Encher o frasco somente até 90% da sua capacidade.
• Quando forem utilizadas bombonas ou galões de 20 litros ou mais, estes devem ser preenchidos até 3/4 da capacidade total. Dependendo das características de cada laboratório, crie os seguintes sistemas para acondicionamento das misturas:
• Soluções de ácidos ou bases inorgânicas: H2SO4, HCl, H3PO4, HNO3, KOH, NaOH, Na2CO3, K2CO3, NaHCO3, KHCO3. Devem ser diluídas e neutralizadas, podendo então ser desprezadas na rede de esgoto, desde que não contaminados com outros produtos, respeitando-se os limites estabelecidos nos decretos estaduais. • Soluções de sais de metais de transição: prata, chumbo, mercúrio, cromo, ósmio, etc. Podem ser misturados em recipientes identificados, respeitando-se as possíveis incompatibilidades. Cada recipiente deve ser corretamente identificado. Os laboratórios capacitados podem precipitar e filtrar o material. A fase líquida deverá ter destinação adequada, conforme sua composição, e o precipitado deverá ser descartado como resíduo químico sólido.
• Solventes orgânicos não halogenados: álcoois, fenóis, acetona e hidrocarbonetos, como hexano, ciclo-hexano, pentano, etc., éteres, benzeno (benzol), tolueno (toluol), xileno (xilol) e derivados. Desde que não contenham material radioativo, podem ser misturados em recipiente identificado, respeitando-se as possíveis incompatibilidades.
• Soluções aquosas de solventes orgânicos: álcoois, formol, assim como rodamina B, brometo de etídio e iodeto de propídio em solução aquosa. Podem ser misturados em recipientes identificados, respeitando-se as possíveis incompatibilidades.
• Solventes orgânicos halogenados, como tetracloreto de carbono, clorofórmio, diclorometano, dicloroetano, iodeto de bromo e iodeto de iodo derivados ou soluções orgânicas que os contenham. Podem ser misturados em recipiente identificado, respeitando-se as possíveis incompatibilidades.
• Soluções contendo acetonitrila, como a resultante da utilização de cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC), ou de algum outro processo. Deverão ser armazenadas em um recipiente identificado separado. Caso sejam utilizados frascos de volume inferior a 20 litros, os mesmos de verão ser acondicionados em caixa de papelão de tamanho compatível, que será lacrada e identificada por meio da etiqueta para resíduos químicos. Colocar em cada caixa apenas reagentes do mesmo grupo de risco (Resolução 420/2004 - ANTT) (ex: álcoois - metanol, etanol, propanol, butanol, etc.; derivados de benzeno: benzeno, tolueno, xileno, etc; hidrocarbonetos: hexano, heptano, éter de petróleo, etc.; bases: hidróxidos de potássio, sódio, cálcio, entre outros, respeitando-se possíveis incompatibilidades dos produtos (RDC 306/2004 - ANVISA).

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