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portifolio individual 3° periodo ciências contabeis

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIENCIAS CONTABEIS
nome
CONTABILIDADE COMERCIAL
CONTABILIDADE COMERCIAL
Cidade e data
nome
Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Legislação e prática trabalhistas , Contabilidade introdutória ,Cenários econômicos, Matemática financeira I e Psicologia organizacional.
Orientador: Prof.tutores.
Cidade e data
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO .................................................................................................
	
	08
	2 PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE....................................................................................
	09
	2.1 PRINCÍPIOS DA ENTIDADE ..........................................................................
	09
	2.2 PRINCÍPIOS DA COTINUIDADE.....................................................................
	10
	2.3 PRINCÍPIOS DA COMPETÊNCIA ...................................................................................
	10
 
	3 REGIME DE APURAÇÃO ..............................................................................
	10
	3.1 REGIME DE CAIXA.........................................................................
	10
	3.2 REGIME DE COMPETÊNCIA ..........................................
	11
	4 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES .........................................
	11
	4.1 PEPS .................
	12
	4.2 UEPS................................................................................
	12
	4.3 CUSTO MÉDIO PONDERADO.............................................................
	13
	5 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS .................
	13
	5.1 RECONHECIMENTO DA RECEITA...............................................................................
	13
		5.2 DEDUÇÕES DA RECEITA..................................................................................13
	
	5.3 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES NA COMPRA E NA VENDA (ICMS,PIS,COFIN..................................................................14
	
	
	6. OPERAÇÕES FINANCEIRAS..............................................................................................16
	
7. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.......................................................................................16
7.1 DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS(BALANÇO PATRIMONIA E DRE....................................................................................................................................16
8Legislação profissional .......................................................................................17
8.1 Funções do CRC-conselho regional de contabilidade ....................................17
9 Conclusão...........................................................................................................19
10 Referências bibliográficas ................................................................................20
INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordarei alguns assuntos relacionados a contabilidade comercial em todos os seus aspectos,do princípio da contabilidade; apuração, métodos de avaliação dos estoques, operações financeiras ,demonstrações contábeis e a legislação profissional.
Princípios da contabilidade
A Contabilidade surgiu das necessidades que as pessoas tinham de controlar aquilo que possuíam, gastavam ou deviam. Sempre procurando encontrar uma maneira simples de aumentar suas posses. Logo com as primeiras administrações, surge a necessidade de controle, que seria totalmente impossível sem a aplicação dos registros.
O Objetivo da Contabilidade é prestar informações relacionadas ao patrimônio de uma pessoa física ou jurídica para tomada de decisões. 
No Brasil
A Resolução 750 do Conselho Federal de Contabilidade de 29.12.1993, publicada no D.O.U. de 31.12.1993, estabeleceu a obrigatoriedade no exercício da profissão contábil da observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Esses PFC’s representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominantemente no universo científico profissional de nosso país.
Esses Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) procuraram reunir e condensar todos os Postulados, Princípios e Convenções já existentes, tentando reunir em 7 todos aqueles que existiam e continuam a existir. De fato, num esforço de raciocínio, consegue-se identificar um Postulado transformado em Princípio ou uma Convenção considerada como Princípio ou incorporada no entendimento de outro. 
Pesquisadores, Doutores e Mestres em Contabilidade costumam tecer muitas críticas a essa legislação. Entretanto, está em vigor. 
Assim, de acordo com a Resolução 750 do CFC, os Princípios Fundamentais de Contabilidade são os seguintes:
1. O da Entidade 
2. O da Continuidade 
6. O da Competência 
1. Princípio da Entidade: reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de diferenciar um patrimônio particular de uma pessoa física,independentemente dos patrimônios das pessoas jurídicas individuais, do conjunto de pessoas jurídicas, sem considerar se a finalidade é ou não a obtenção de lucro. O patrimônio de uma pessoa física não se confunde, nem se mistura com o patrimônio da pessoa jurídica em que fizer parte. Na prática, como exemplo: despesas particulares de pessoas físicas (administradores, funcionários e terceiros) não devem ser consideradas como despesas da empresa; bens particulares de administradores não devem ser confundidos ou registrados na empresa.
2. Princípio da Continuidade: a continuidade ou não de uma Entidade (empresa), bem como a sua vida estabelecida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das variações patrimoniais. Essa continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor e o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da sociedade tem prazo determinado, previsto ou previsível.
Todas as vezes que forem apresentadas as Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial, DRE, etc) e, nessa data, ser conhecido um fato relevante que irá influenciar na continuidade normal da empresa, esse fato deverá ser divulgado através de Nota Explicativa A aplicação desse princípio está intimamente ligada à correta aplicação do Princípio da Competência, pois se relaciona diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.
Muito cuidado, porém, deve ser observado pelo profissional na observância desse PFC, uma vez que uma informação não fundamentada poderá trazer desastradas conseqüências para a empresa.
6. Princípio da Competência - estabelece que as Receitas e as Despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que foram geradas, sempre simultaneamente quando se correlacionarem (Princípio da Confrontação das Despesas com as Receitas), independentemente de recebimento ou pagamento. Prevalece sempre o período em que ocorreram.
Regime de Apuração
Para se conhecer o resultado de um exercício é preciso confrontar o total das despesas com o total das receitas correspondentes ao respectivo exercício. É o regime contábil a ser adotado que definirá que despesas e receitas deverão ser consideradas na apuração do resultado do respectivo exercício.
Assim, são dois os regimes contábeis conhecidos que disciplinam a apuração do Resultado do Exercício: Regime de Caixa e Regime de Competência.
3.1 Regime de Caixa
Este regime implica em uma forma simplificada da contabilidade, o qual irá reconhecer uma despesa ou receita quando efetivamente houver a entrada de valores ou saída de valores.
Na apuraçãodo resultado do Exercício devem ser consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no respectivo exercício, independentemente da data da ocorrência de seus fatos geradores.
Em outras palavras, por esse regime somente entrarão na apuração do resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa.
O Regime de Caixa somente é admissível em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.
3.2 Regime de competência
Este regime é universalmente adotado e é o regime aceitado pela legislação fiscal. Segundo este sistema, as despesas e receitas são reconhecidas pela contabilidade independente do seu pagamento ou recebimento.
Desse regime decorre o Principio da Competência de Exercícios, e por ele serão consideradas, na apuração do /resultado do Exercício, as despesas incorridas e as receitas realizadas no respectivo exercício, tenham ou não sido pagas ou recebidas.
De acordo com esse regime, não importa se as despesas ou receitas passaram pelo Caixa (pagas ou recebidas); o que vale é a data da ocorrência dos respectivos fatos geradores.
Nas entidades com fins lucrativos – empresas -, são fundamentais os conceitos de custo e de receita, que envolvem o regime de competência, pois a elas não importa o que foi pago ou recebido, mas o que foi consumido e recuperado, para apuração do resultado do exercício.
Métodos de avaliação de estoques
O maior objetivo da avaliação dos estoques é a determinação de custos adequados às vendas, de forma que o lucro apropriado seja calculado. Em adição ao fator lucro, existe um número de outros fatores que influenciam as decisões relativas à seleção dos métodos de custeio de estoque. 
O método de avaliação escolhido afetará o total do lucro a ser reportado para um determinado período contábil. Permanecendo inalterados outros fatores, quanto maior for o estoque final avaliado, maior será o lucro reportado, ou menor será o prejuízo. Quanto menor o estoque final, menor será o lucro reportado, ou maior será o prejuízo. Considerando que vários fatores podem fazer variar o preço de aquisição dos materiais entre duas ou mais compras (inflação, custo do transporte, procura de mercado, outro fornecedor, etc.), surge o problema de selecionar o método que se deve adotar para avaliar os estoques. Os métodos mais comuns são: PEPS, UEPS e custo médio ponderado.
4.1 PEPS
Sigla que traduzida quer dizer, o primeiro que entra é o primeiro que sai – FIFO (first in, first out). À medida que ocorrem as vendas, ocorre às baixas no estoque a partir das primeiras unidades compradas, o que equivaleria ao raciocínio de que vendemos/compramos primeiro as primeiras unidades compradas/produzidas. Justificando, a primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no processo de produção o ou a ser vendida. Entretanto, não é objeto do o procedimento em si, e sim o conceito do resultado (lucro). Algumas vantagens da utilização desse método seriam: 
-Os itens usados são retirados do estoque e a baixa é dada nos controles de maneira lógica e sistemática;
- O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicos usados nas saídas;
- O movimento estabelecido para os materiais, de forma contínua e ordenada, representa uma condição necessária para o perfeito controle dos materiais, especialmente quando estes estão sujeitos à deterioração, decomposição, mudança de qualidade, etc.
4.2 UEPS
Traduzida da sigla LIFO( last in, first out), que quer dizer o último que entra é o primeiro que sai, é um método de avaliar estoque muito discutido. O custo do estoque é determinado como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (primeiro a sair). Supõe-se, portanto, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo destas unidades. Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o custo dos itens vendidos/saídos tende a refletir o custo dos itens mais recentemente comprados (comprados ou produzidos, e assim, os preços mais recentes). Também permite reduzir os lucros líquidos relatados por uma importância que, se colocada à disposição dos acionistas, poderia prejudicar as operações futuras da empresa.Algumas considerações do método UEPS:
- É uma forma de se custear os itens consumidos de maneira sistemática e realista; nas indústrias sujeitas às flutuações de preços, o método tende a minimizar os lucros das operações;
- Em períodos de alta de preços, os preços maiores das compras mais recentes são apropriados mais rapidamente às produções reduzindo o lucro;
- O argumento mais generalizado em favor do UEPS é o de que procura determinar se a empresa apurou, ou não, adequadamente, seus custos correntes em face da sua receita corrente. De acordo com o UEPS, o estoque é avaliado em termos do nível de preço da época, em que o UEPS foi introduzido.
4.3 Custo médio ponderado
Este método baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. O método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo Fisco e é o método mais utilizado pelas empresas, pelo qual calculamos a média entre o somatório de custo total e o somatório das quantidades, chegando a um valor médio de cada unidade. Cada valor médio de unidade em estoque se altera pela compra de outras unidades por um preço diferente. É calculado pela fórmula:
Custo médio = Valor total em estoque do itens
 Número de itens em estoque
5. Operações com mercadorias e impostos
5.1 Reconhecimento da receita
A receita de vendas de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios significativos inerentes ao produto são transferidos para o comprador.
A receita com a venda de produtos é reconhecida na demonstração do resultado quando: a titularidade é transferida; os riscos e benefícios da propriedade são transferidos ao comprador; não há incertezas relativas à aceitação do cliente; há um indício convincente de um acordo; o preço de venda é fixado e determinável; e o recebimento é provável. 
O princípio fundamental do reconhecimento de receita é que as entidades devem reconhecer a receita na transferência dos bens e serviços aos clientes por um montante que reflita a contrapartida recebida, ou que era para ser recebida, em troca dos bens e serviços fornecidos.
5.2 Deduções da receita
 Os impostos e contribuições pertencem aos governos, União, Estado ou Município, e foram gerados no momento da operação, variando proporcionalmente à venda ou prestação de serviços. Quanto maior for a venda ou prestação de serviços, maior será o imposto. Na verdade, estes tributos não pertencem à empresa, mas aos governos. A empresa é uma mera intermediária que arrecada impostos junto ao consumidor e recolhe aos cofres público. Por isso, não devem ser considerados como receita real da empresa.
Exemplos:
ICMS ( pertence ao Estado e a alíquota varia de acordo com a mercadoria )
ISS ( pertence ao Município e as alíquotas são de 6% para diversão pública e 5% para os demais serviços )
PIS ( pertence à União e as alíquotas são de 0,65% PIS-Cumulativo e de 1,65 % PIS/Não-Cumulativo)
COFINS ( pertence à União e a alíquota é de 3 %)
Exemplo de uma NF comércio, com incidência do PIS não-cumulativo:
	Preço do produto:
	 R$ 10.000,00
	IPI (30%):  
	    R$ 3.000,00
	Preço Total 
	R$ 13.000,00
 ICMS incidente (17%)
Demonstração de Resultado da Empresa
	Receita Bruta
	 R$ 13.000,00
	(-) Deduções IPI
	R$ 3.000,00
	ICMS
	R$ 2.210,00
	COFINS
	R$ 390,00
	PIS
	R$ 214,50
	Receita Líquida
	R$ 7.185,50
 
A inclusão ou não do IPI na DRE dependerá de quem estiver elaborando a DRE. Como ele é um Imposto cobrado por fora, sua inclusão fica a critério de quem a elaborar. Caso não fosse incluído na DRE em análise, o valor da Receita Bruta teria queser de R$ 10.000,00, com o IPI já diminuído.
No que diz respeito às Devoluções de Vendas , que é o mesmo que vendas canceladas, são mercadorias que estão em desacordo com o pedido e que o comprador devolve parcial ou totalmente a mercadoria. pode acontecer de , a empresa vendedora, a fim de evitar a devolução das mercadorias, esta propõe um Abatimento Concedido, no preço para compensar a perda do comprador. Tanto a Devolução de Vendas como os Abatimentos Concedidos, aparecem como dedução da Receita Bruta na DRE.
Portanto, as Devoluções de Vendas e os Abatimentos Concedidos são ajustes e não despesas.
5.3 Impostos e contribuições na compra e na venda (ICMS,PIS,COFINS)
Ponto fundamental numa empresa comercial, as operações com mercadorias representam o núcleo da atividade comercial. O sucesso de uma empresa depende em muito de um bom sistema de apuração de resultados em operações com mercadorias, bem como dos controles físicos paralelos.
Servindo de intermediárias nas trocas, as empresas comerciais compram as mercadorias para revendê-las.
As empresas que fornecem mercadorias para as empresas comerciais são conhecidas como empresas fornecedoras ou fornecedores.
A empresa comercial pode comprar mercadorias de seus fornecedores com pagamentos antecipados, à vista ou a prazo. O pagamento antecipado gera um direito. Nas compras a vista, o pagamento é feito no ato; nas compras a prazo, cria-se uma obrigação para pagamento futuro.
Fatos que alteram o valor das compras:
Despesas acessórias – referem-se ao valor do frete e do seguro, quando ocorrem por conta do destinatário (comprador). Alem dessas despesas, integrarão o custo de aquisição os tributos não recuperáveis devidos na aquisição no mercado interno ou na importação.
Pode-se dizer que o custo da mercadoria é o somatório do valor indicado na Nota Fiscal mais as despesas acessórias que correm por conta do comprador (destinatário), estejam estas constando da própria Nota Fiscal ou em documento separado (Conhecimento de Frete), até a entrada da mercadoria no seu estabelecimento, deduzidos dos impostos recuperáveis informados nos respectivos documentos.
Descontos incondicionais – São as parcelas redutoras do preço de Compra, quando constam na Nota Fiscal de Compra e não dependem, para sua concessão, de evento posterior. Sua contabilização não é obrigatória.
Devolução de compras ou compras anuladas – Correspondem à anulação de valores registrados com compras.
Uma vez efetuada a compra, poderá ocorrer a sua anulação total ou parcial por motivos variados, tais como: mercadoria recebida com qualidade superior à encomendada quebra ou danificação no transporte, problemas financeiros da empresa, ou qualquer outro motivo desconhecido no momento da compra.
 Vendas
Incluem-se nesta conta todos os faturamentos que derivam da venda de mercadorias, devendo ser desdobrada em vendas à vista e vendas a prazo. Haverá deduções, por devoluções e outros motivos, que tornarão as vendas líquidas em um valor menor do que as vendas brutas. Como as contas representativas de vendas não podem ser estornadas, criam-se contas retificadoras de vendas para representar estes fatos.
As vendas de mercadorias constituem a principal fonte de receita das empresas comerciais.
Como ocorrem com as compras, as vendas podem ser efetuadas com recebimento antecipado, à vista ou a prazo. O recebimento antecipado gera uma obrigação. Nas vendas à vista, a empresa recebe no ato da venda o valor das mercadorias, e nas vendas a prazo ela passa a ter direito de receber, futuramente, o valor das mercadorias vendidas.
Fatos que alteram o valor das vendas
Descontos incondicionais concedidos – Também chamados descontos Comerciais, referem-se somente às parcelas redutoras do preço de venda, quando constam da Nota Fiscal de Venda e não dependem, para sua concessão, de evento posterior à emissão desses documentos. Sua contabilização não é obrigatória.Devolução de vendas ou vendas canceladas – Correspondem à anulação de valores registrados como receita de vendas, decorrentes de cancelamento de vendas.
As vendas podem ser canceladas por vários motivos: danificação no transporte, insatisfação do cliente quanto à qualidade da mercadoria, problemas financeiros do cliente, ou qualquer outro motivo desconhecido no ato da venda. Contas mais utilizadas (redutoras de vendas): Vendas Canceladas, Devolução de Vendas, Abatimentos Concedidos.
Custo das mercadorias vendidas-Representa o valor de custo atribuído às mercadorias que foram entregues ao cliente, que deve ser comparado com o valor de venda, na obtenção do resultado obtido.
O Custo das Mercadorias Vendidas é formado pela equação:
CMV = ESTOQUE INCIAL + COMPRAS – ESTOQUE FINAL
Resultado com mercadorias-É obtido comparando-se, para determinado período, o valor das vendas efetuadas com o Custo das Mercadorias Vendidas incorrido.
RCM = V - CMV ou LB = V – CMV
 Impostos incidentes sobre as vendas-Consideram-se os impostos que guardam proporcionalidade com o preço da venda da mercadorias ou do serviço prestado, ainda que o montante do referido imposto integre a base de cálculo.
Alguns impostos incidentes sobre as vendas são os seguintes:
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações;
PIS: Programa de Integração Social 
 COFINS: Contribuição Social sobre o Faturamento
 Operações financeiras
6.1 Capitalização composta
Esse sistema é de grande importância, pois os juros gerados serão incorporados ao capital inicial e gerarão mais juros no período seguinte.
No regime de juros compostos ou capitalização composta, apenas no fim do primeiro período os juros são calculados sobre o capital inicialmente aplicado. Nos períodos seguintes, a partir do segundo, os juros, os juros incidem sobre o montante (capital mais juros produzidos) constituído no período anterior.
7. Demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis fornecem informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica.
As Demonstrações Contábeis objetivam apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados. Aqueles usuários que desejam avaliar a atuação ou prestação de contas da administração fazem-no com a finalidade de estar em condições de tomar decisões econômicas que podem incluir, por exemplo, manter ou vender seus investimentos na entidade, reeleger ou substituir a administração.
7.1- Demonstrações contábeis obrigatórias- Balanço patrimonial e DRE
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. 
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.
O Balanço Patrimonial é constituído pelo: 
 - Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
 - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. 
 - Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.
Demonstração do resultado do exercício DRE é um relatório contábil que apresenta as receitas, custos, despesas, perdas e ganhos obtidos e suportados pela entidade, assim como as participações no seu resultado, evidenciando o lucro líquido apurado em um determinado período.Seu objetivo é demonstrar a formação do resultado líquido em um exercício através do confronto das receitas, despesas e resultados apurados, gerando informações significativas para tomada de decisão.
Legislação profissional contábil.
 As Normas Brasileiras de Contabilidade estabelecem regras de conduta profissional e procedimentos técnicos a serem observados quando da realização dos trabalhos previstos na Resolução CFC n° 560/83, de 28 de outubro de 1983, em consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade.
A contabilidade, na sua condição de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio, busca, por meio da apreensão, da quantificação, da classificação, do registro, da eventual sumarização, da demonstração, da análise e relato das mutações sofridas pelo patrimônio da Entidade particularizada, a geração de informações quantitativas e qualitativas sobre ela, expressas tanto em termos físicos, quanto monetários.
As normas classificam-se em "profissionais" e "técnicas", sendo enumeradas sequencialmente.
As normas profissionais estabelecem regras de exercício profissional, caracterizando-se pelo prefixo "NBC P".
As normas técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de Contabilidade, caracterizando-se pelo prefixo "NBC T"
Para defender a ética na profissão de contabilista e resguardar os direitos e deveres da classe é que existe o Conselho Regional de Contabilidade (CRC).
A ENTIDADE
O CRC é um agrupamento da classe de trabalhadores contabilistas que é composta por contadores eleitos em cada estado e no Distrito Federal por Contadores e Técnicos Contábil.
ATRIBUIÇÕES
É função do Conselho Regional de Contabilidade registrar e fiscalizar o exercício da profissão contábil no Brasil juntamente com o Conselho Federal de Contabilidade.
LEI QUE CRIOU
O CRC foi projetado e criado em maio de 1946 através do pelo Decreto-lei nº 9.295. A ordem para criar tal instituição foi do presidente militar Eurico Gaspar Dutra, que como todo bom militar gostava de tudo que fosse para inspecionar o cidadão, inclusive no seu trabalho.
ATRIBUIÇÃO II
A entidade também deseja obter o resultado de um amplo debate sobre a melhoria da profissão de contador junto à sociedade para criar um órgão colegiado.
PARA PARTICIPAR DO CRC
Para ser cadastrado no CRC é preciso que se seja formado em Curso de Graduação de Ciências Contábeis ou Curso Técnico em Contabilidade levando documentação comprobatória.
Depois disto, o associado deve pagar uma taxa que cobrado uma taxa anualmente para a emissão da carteirinha comprovando o registro no conselho.
Bom salientar que devido à lei o contador ou técnico só poderá exercer a sua profissão mediante registro no Conselho Regional.
REPRESENTATIVIDADE
O Conselho Regional de Contabilidade deve ser composto por  2/3 de Contadores e de 1/3 de Técnicos em Contabilidade, que só podem ser eleitos através do voto secreto, pessoal, direto e obrigatório de todos os Contadores e Técnicos em Contabilidade com registro em vigor e em situação regular para o exercício da profissão contábil.
9. CONCLUSÃO
Sendo assim, fica evidente a necessidade de um profissional da contabilidade em uma entidade, publica ou privada, onde o mesmo teve orientações em diversas áreas que a ciência da contabilidade dispõe, para assim trazer mais segurança nas informações em geral no que se diz a respeito de seu patrimônio.
 10. REFERÊNCIAS
Costa, José Manoel da
Contabilidade empresarial : ciências contábeis IV/ José Manoel da Costa, Daniel Ramos Nogueira. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 
Pag. 5-6
Http://www.grupoempresarial.adm.br/download/uploads/Metodos%20de%20Avaliacao%20de%20Estoques_M5_AR.pdf
Rohloff, Débora Bohrer
Matemática financeira II: ciências contábeis/ Débora Bohrer Rohloff. –
São Paulo: Pearson Prentice Hall,2009
 pag. 57 e 63
 http://www.coladaweb.com/contabilidade/principios-fundamentais-da-contabilidade
 
 Http://www.grupoempresarial.adm.br/download/uploads/Metodos%20de%20Avaliacao%20de%20Estoques_M5_AR.pdf
Http://www.ebah.com.br/content/abaaaawygad/principios-contabeis
Http://www.classecontabil.com.br/artigos/ver/437
Http://www.manoel.pro.br/2011_demonstracoescontabeis.pdf
Http://www.contabeis.com.br/artigos/801/conceito-objetivos-e-estrutura-da-dre/
Http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm
Http://arquivos.unama.br/professores/iuvb/contabilidade/CG/aula08.pdf
Http://ifrsbrasil.com/passivos-e-pl/receitas/nova-norma-sobre-reconhecimento-de-receitas-alguns-aspectos
http://www.fluxo-de-caixa.com/fluxo_de_caixa/contabilidade.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Normas_Brasileiras_de_Contabilidade

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