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Jocelmo Cássio de Araujo Leite 2017 Enzimas Centro Universitário de João Pessoa 1 Histórico Louis Pasteur (1822 – 1895) 1700: Descrição da catálise enzimática em secreções do estômago; 1850: Fermentação do açúcar em álcool em leveduras catalisada por fermentos (Louis Pasteur); Os autores verificaram que as proteínas se degradavam de forma mais rápida na presença de secreções estomacais Segundo item: ele postulou que fermentos eram inseparáveis da estrutura da célula viva 2 Histórico 1700: Descrição da catálise enzimática em secreções do estômago; 1850: Fermentação do açúcar em álcool catalisada por fermentos (Louis Pasteur); 1897: Fermentação realizada por moléculas que continuavam ativas após serem removidas das células; Eduard Buchner (1860 – 1917) 3 Histórico 1700: Descrição da catálise enzimática em secreções do estômago; 1850: Fermentação do açúcar em álcool catalisada por fermentos (Louis Pasteur); 1897: Fermentação realizada por moléculas que continuavam ativas após serem removidas das células; Moléculas chamadas de enzimas; Frederick Kuhne (1837 – 1900) 4 Histórico 1700: Descrição da catálise enzimática em secreções do estômago; 1850: Fermentação do açúcar em álcool catalisada por fermentos (Louis Pasteur); 1897: Fermentação realizada por moléculas que continuavam ativas após serem removidas das células; Moléculas chamadas de enzimas; 1926: Isolamento e cristalização da urease; 1930: Demonstração que todas as enzimas são proteínas; James Sumner (1887 – 1955) Toda enzima é uma proteína 5 Catálise Enzimática X Catálise Química Velocidade de reação elevada; Condições de reação brandas; Reações livres de erros; Capacidade de regulação; 6 Aspectos Gerais 1982: Descoberta da Ribozima Atividade catalítica depende da integridade da conformação nativa; Desnaturação = perda da atividade catalítica; 7 Aspectos Gerais Enzimas e Holoenzimas; 8 Aspectos Gerais Holoenzimas; Cofatores Íon Enzima Cu2+ Citocromooxidase Fe2+ Peroxidase K+ Piruvatocinase Mg2+ Glicose-6-fosfato Mn2+ Arginase Ni2+ Urease Se Glutationaperoxidase Zn2+ Anidrasecarbônica 9 Aspectos Gerais Holoenzimas; Coenzimas Todas as vitaminas são coenzimas (exceto a A e D); Biotina Grupo funcional transferido Biotina Gás carbono Coenzima A GruposAcil FAD Elétrons NAD Íonhidrogênio 10 Aspectos Gerais Holoenzimas; Coenzimas (NADH) 11 Nomenclatura e Classificação Nº Classificação Reaçãocatalizada 1 Oxidoredutases Transferências de elétrons 2 Transferases Transferênciade grupos funcionais 3 Hidrolases Reação de hidrólise 4 Liases Adição de grupos funcionais à ligações duplas Formação de duplas ligações pela remoção de grupos funcionais 5 Isomerases Transferência de gruposfuncionais dentro da molécula para formar isômeros 6 Ligases Reação deconsensação Substrato + ase = nomenclatura 12 Função Enzimática Características Poderosos catalisadores biológicos Enzima Velocidadereação catalisada (moléculas/s) Velocidadereação não catalisada (moléculas/s) OMP descarboxilase 39 0,000000000000028 AMPnuclesidase 95 0,0000000000017 Carboxipeptidade 60 0,00000000001 Corismatomutase 50 0,00026 Anidrasecarbônica 1.000.000 0,13 13 Função Enzimática Anidrase carbônica Reação não catalisada: 0,13 moléculas por segundo; Reação catalisada: 1.000.000 moléculas por segundo; Características Poderosos catalisadores biológicos A função enzimática tem duas características principais 14 Função Enzimática Sítio ativo Reentrância ou fenda tridimensional formada por grupamentos de diferentes regiões da estrutura proteica primária; Região complementar ao substrato E essa região apresenta algumas características importantes 15 Função Enzimática Complexo enzima-substrato A superfície do sítio ativo é delimitada por resíduos de aminoácidos com grupos de cadeia lateral que interagem com o substrato, formando um complexo. Os aminoácidos do sítio ativo e o substrato interagem por meio de ligações não covalentes. Nesse complexo ocorre a seguinte reação 16 Função Enzimática Características Complexo Enzima-Substrato Substrato 17 Função Enzimática Características Especificidade Especificidade isomérica 18 Função Enzimática Complexo enzima-substrato E + S ES EP E + P E + S ES EP E + P Enzimas não são gastas no processo; Nesse complexo ocorre a seguinte reação 19 Função Enzimática Complexo enzima-substrato Diminuição da energia de ativação Como as enzimas conseguem diminuir a energia de ativação? 20 Função Enzimática Complexo enzima-substrato Formação de ligações covalentes transitórias entre o substrato e a enzima Formação de ligações não covalentes entre o substrato e a enzima A resposta está na formação do complexo enzima substrato Todas essas interações ocorrem no sítio ativo das enzimas 21 Função Enzimática Complexo enzima-substrato Formação de ligações covalentes transitórias entre o substrato e a enzima Formação de ligações não covalentes entre o substrato e a enzima A resposta está na formação do complexo enzima substrato Todas essas interações ocorrem no sítio ativo das enzimas 22 Função Enzimática Sítio ativo Modelo ‘Chave-fechadura’ Emil fischer 1894 23 Função Enzimática Sítio ativo Modelo ‘Encaixe-induzido’ 24 Função Enzimática Sítio ativo Modelo ‘Chave-fechadura’ Emil fischer 1894 25 Cinética Enzimática 26 Controle da Atividade Enzimática Disponibilidade da enzima; Ativação/desativação da enzima; 27 Inibição Enzimática Inibição Irreversível Reversível Competitiva 28 Inibição Enzimática Inibição Irreversível Reversível Competitiva Não competitiva 29 Inibição Enzimática Inibição Irreversível Reversível Competitiva Não competitiva Mista 30
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