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Trabalho de fundamentos de Economia REVISADO1

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FUNDAMENTOS DE
ECONOMIA
Fundamentos de economia
Introdução
Falaremos neste trabalho sobre quatro grandes importantes autores e suas contribuições para o estudo de Fundamentos de Economia aplicado ao Direito. São eles: Adam Smith, David Ricardo, John Maynard Keynes e Karl Marx. 
De igual forma, falaremos sobre as 10 maiores fusões empresariais no Brasil nos últimos 10 anos, tais como a sua importância, dados relevantes e muito mais.
Convidamos o Leitor a apreciar este importante olhar sobre aspectos importantes da matéria Fundamentos de Economia.
							
Boa Leitura.
Fundamentos de economia
				
ÍNDICE
Biografias
Adam Smith......................................................Pág. 04
Jonh Maynard Keynes......................................Pág. 06
Karl Marx.........................................................Pág. 08
David Ricard……………………........……….Pág. 12
Grandes Fusões Empresariais no Brasil
Ultra/Ipiranga & Chevron/Texaco...................Pág. 15
F&AOi & Brasil Telecom................................Pág. 20
Ponto Frio & Casas Bahia................................Pág. 25
Sadia & Perdigão..............................................Pág. 29
Itaú & Unibanco...............................................Pág. 33
Ambev & Interbrew.........................................Pág. 39
Friboi & Bertini................................................Pág. 42
Inco & Vale......................................................Pág. 45
Bovespa & BMF..............................................Pág. 50
Varig & Gol.....................................................Pág. 55
Glossário..........................................................Pág. 67
Opniões............................................................Pág. 68
Considerações Finais.......................................Pág. 69
Fundamentos de economia
ADAM SMITH
 
Adam Smith foi um importante filósofo e economista escocês do século XVIII. Nasceu na cidade escocesa de Kirkcaldy, em 5 de junho de 1723, e faleceu em Edimburgo no dia 17 de julho de 1790.
Em plena época do Iluminismo, Adam Smith tornou-se um dos principais teóricos do liberalismo econômico. Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado. A livre concorrência entre os empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo de produção.
As ideias de Adam Smith tiveram uma grande influência na burguesia européia do século XVIII, pois atacavam a política econômica mercantilista promovida pelos reis absolutistas, além de contestar o regime de direitos feudais que ainda persistia em muitas regiões rurais da Europa.
A teoria de Adam Smith foi de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo nos séculos XIX e XX.
Sua principal obra foi A Riqueza das Nações escrita em 1776. Nesta obra Adam Smith buscou diferenciar a economia política da ciência política, a ética e a jurisprudência. Fez também duras críticas a política mercantilista e sua intervenção irrestrita na economia. Porém, a teoria principal defendida por Adam Smith nesta obra é a de que o desenvolvimento e o bem estar de uma nação advém do crescimento econômico e da divisão do trabalho. Esta última, garante a redução dos custos de produção e a queda dos preços das mercadorias. Defende também a livre concorrência econômica e a acumulação de capital como fonte para o desenvolvimento econômico.
Fundamentos de economia
ADAM SMITH
CURIOSIDADES 
Um episódio conhecido da infância de Smith é que aos quatro anos foi raptado por ciganos e, devido à intensa busca que foi organizada, abandonado por eles e recolhido a salvo... 
Depois de graduar-se em 1740, Smith conseguiu uma bolsa para estudar em Oxford, para onde foi a cavalo...
Retornando à Escócia após seis anos, Smith ficou à procura de emprego. É nesta ocasião que recebe apoio do filósofo e jurista Lord Henry Home Kames (1696-1782) um pensador melhor conhecido pelo seu Elements of Criticism, 3 vol. (1762)
Membro da faculdade, Smith entrou em um período de intensa atividade. Além de lecionar pela manhã, ocupava-se de assuntos acadêmicos e administrativos na parte da tarde, tudo isto combinado com uma também intensa vida intelectual e à noite o estimulante convívio com a sociedade de Glasgow. Suas aulas eram em inglês, uma novidade introduzida pelo falecido professor da mesma disciplina, Francis Hutcheson. Foi eleito reitor em 1758. Ele considerou esse período o mais feliz e nobre de sua existência.
No seu circulo de amizades contavam-se, além da nobreza e altos funcionários do governo, também uma variedade de figuras das ciências, da filosofia e letras, como o químico Joseph Black, o engenheiro inventor da máquina a vapor James Watt, Robert Foulis
Smith nunca se casou, e quase nada se sabe do seu lado pessoal. Infelizmente seu arquivo pessoal foi destruído, e somente um retrato seu existe, um medalhão de seu perfil de sobrancelhas grossas, nariz aquilino e um lábio inferior saliente. Segundo vários testemunhos, ele era também um homem de muitas peculiaridades: tinha um modo vacilante de falar (até que se aquecia para seu assunto), um modo de andar descrito como "vermicular" e acima de tudo uma cabeça muito distraída.
FONTES DE PESQUISA
Wikipédia
pt.wikipedia.org
http://www.cobra.pages.nom.br/fmp-smith.html
Fundamentos de economia
JOHN MAYNARD KEYNES
JOHN MAYNARD KEYNES (pronúncia: /ˈkeɪnz/),CB (Cambridge, 5 de junho de 1883 — Tilton, East Sussex, 21 de abril de 1946), foi um economista britânico cujos ideais serviram de influência para a macroeconomia moderna, tanto na teoria quanto na prática. Ele defendeu uma política econômica de Estado intervencionista, através da qual os governos usariam medidas fiscais e monetárias para mitigar os efeitos adversos dos ciclos econômicos - recessão, depressão e booms. Suas idéias serviram de base para a escola de pensamento conhecida como economia keynesiana.
Na década de 1930, Keynes iniciou uma revolução no pensamento econômico, se opondo às ideias da economia neoclássica que defendiam que os mercados livres ofereceriam automaticamente empregos aos trabalhadores contanto que eles fossem flexíveis em suas demandas salariais. Após a eclosão da Segunda Guerra Mundial, as ideias econômicas de Keynes foram adotadas pelas principais potências econômicas do Ocidente. Durante as décadas de 1950 e 1960, o sucesso da economia keynesiana foi tão retumbante que quase todos os governos capitalistas adotaram suas recomendações.
Fundamentos de economia
JOHN MAYNARD KEYNES
A influência de Keynes na política econômica declinou na década de 1970, parcialmente como resultado de problemas que começaram a afligir as economias estadunidense e britânica no início da década e também devido às críticas de Milton Friedman e outros economistas neoliberais pessimistas em relação à capacidade do Estado de regular o ciclo econômico com políticas fiscais. Entretanto, o advento da crise econômica global do final da década de 2000 causou um ressurgimento do pensamento keynesiano. A economia keynesiana forneceu a base teórica para os planos do presidente estadunidense Barack Obama, do primeiro-ministro britânico Gordon Brown e de outros líderes mundiais para aliviar os efeitos da recessão.
Em 1999, a revista Time nomeu Keynes como uma das cem pessoas mais influentes do século XX, dizendo que "sua ideia radical de que os governos devem gastar o dinheiro que não têm pode ter salvado o capitalismo". Keynes é amplamente considerado o pai da macroeconomia moderna e, de acordo com comentaristas como John Sloman, é o economista mais influente do século XX. Além de ser um economista, Keynes era também um funcionário público,um patrono das artes, um diretor do Banco da Inglaterra, um conselheiro de várias instituições de caridade, um escritor, um investidor privado, um colecionador de arte, e um fazendeiro. De estatura imponente, Keynes tinha 1,98 metro.
CURIOSIDADES
Os primeiros relacionamentos românticos e sexuais de Keynes foram quase exclusivamente com homens. Os membros do Grupo de Bloomsbury, do qual Keynes participava avidamente, eram permissivos em relação à homossexualidade. Um de seus maiores amantes foi o artista escocês Duncan Grant, que ele conheceu em 1908. Ele também esteve envolvido com o escritor Lytton Strachey.
Em 1921 ele se apaixonou com a bailarina russa Lydia Lopokova, uma das estrelas do Ballets Russes de Serguei Diaguilev. Eles se casaram em 1925, o que deu origem aos conhecidos versos de autoria desconhecida: "Oh, que união de beleza e inteligência. Os justos Lopokova e John Maynard Keynes". De acordo com todas os relatos, a união era feliz, apesar de não ter gerado filhos – Lydia engravidou em 1927, mas sofreu um aborto espontâneo. Keynes passou muito tempo incentivando-a a prolongar sua carreira como forma de compensar a falta de filhos.
Fonte de pesquisa:
Wikipédia – A Enciclopédia Livre
Pt.wikipedia.org
	Fundamentos de economia
Karl Marx
Filósofo e economista alemão
Treves, 05.05.1818 - Londres, 14.03.1883
	Filho de um advogado judeu que se converteu ao luteranismo, Karl Marx freqüentou a Universidade de Direito de Bona, mas acabou por se transferir para a Universidade de Berlim, a fim de cursar Filosofia. Integrou, nesta cidade, o grupo dos Doktorklub, constiuído por jovens hegelianos de esquerda, empenhando-se em tecer críticas em relação às idéias de Estado e de Religião. Em 1841, com uma dissertação sobre Epicuro, licenciou-se, na Universidade de Iena, em Filosofia. As suas idéias radicais impediram-no de seguir a carreira de professor universitário, tendo aceito, em 1842, a direção do jornal liberal Rheinische Zeitung. Nesta época, Karl Marx evolui de uma concepção humanístico-liberal para o socialismo comunista, sofrendo, então, a influência de Feuerbach. Em 1843, foi viver para Paris, acompanhado da sua mulher Jenny Von Westphalen. Nesta cidade, conjuntamente com Ruge, publicou Os Anais Franco-Alemães (Deutsch-französische Jahrbücher), uma síntese do radicalismo filosófico alemão e da experiência democrática francesa. Em 1845, expulso pelo governo de Guizot, desloca-se para Bruxelas. Engels, com quem travara conhecimento em Paris, ajuda-o financeiramente e acabaram por realizar juntos uma viagem a Inglaterra. 
Karl Marx entra em contacto com a realidade econômica inglesa e enceta, junto da Associação dos Operários Alemães radicados em Londres, cuja a situação de exploração pelo patronato era degradante, uma tenaz luta de propaganda e de agitação, criando comissões de ligação com outras organizações operárias européias. Em 1847, a Liga dos Justos realiza um congresso em Londres. A divisa por estas proposta “Todos os homens são irmãos” é substituída, por influência de Karl Marx, em “Proletários de todos os países, uni-vos”, já que, segundo ele próprio referenciou na altura, “existe uma infinidade de homens dos quais de maneira nenhuma me sinto irmão”. Em Fevereiro de 1848, publica, conjuntamente com Hegel, o Manifesto do Partido Comunista. A 3 de Março do mesmo ano é expulso da Bélgica. Numa altura em que as agitações revolucionárias começavam a alastrar pela Alemanha, fixa residência na cidade de Colônia, onde passa a exercer o cargo de Diretor da Nova Gazeta (Neue Rheinische Zeitung). O triunfo da contra-revolução na Prússia obriga-o a deixar a Alemanha. Após breve passagem por Paris, é expulso pela polícia francesa. Resta-lhe refugiar-se em Londres e, mais tarde, em Manchester, onde, sem recursos, cai na mais profunda miséria. Em 1863, uma pequena herança permite-lhe sobreviver. Em 1867, publicou o primeiro volume de sua obra mais importante: O Capital.
Principais Obras
Differenz der demokritishchen und epikureischen Naturphilosophie (1843) (Diferença da Filosofia da Natureza em Demócrito e em Epicuro);
Manifesto do Partido Comunista;
O Capital.
Fundamentos de economia
Karl Marx
Política e Economia
Se analisarmos o contexto histórico do homem, nos primórdios, perceberemos que havia um espírito de coletivismo: todos compartilhavam da mesma terra, não havia propriedade privada; até a caça era compartilhada por todos. As pessoas que estavam inseridas nesta comunidade sempre se preocupavam umas com as outras, em prover as necessidades uns dos outros. Mas com o passar do tempo, o homem, com suas descobertas territoriais, acabou tornando inevitáveis as colonizações e, portanto, o escravismo, por causa de sua ambição. O escravo servia exclusivamente ao seu senhor, produzia para ele e o seu viver era em função dele.
O coletivismo dos índios acabou; e o escravismo se transformou numa nova relação:
Agora o escravo trabalhava menos para seu senhor, e por seu trabalho conquistava um pedaço de terra para sua subsistência, ou seja, o servo trabalhava alguns dias da semana para seu senhor e outros para si. O feudalismo, então, começava a ser implantado e difundido em todo o território europeu. Esta relação servo-senhor feudal funcionou durante certo período na história da humanidade, mas, por causa de uma série de fatores e acontecimentos, entre eles o aumento populacional, as condições de comércio (surgia a chance do servo obter capital através de sua produção excessiva), o capitalismo mercantilista, o feudalismo decaiu; e assim, deu espaço a um novo sistema econômico: o capitalismo industrial (que teve seu desenvolvimento por culminar durante a revolução industrial, com o surgimento da classe proletária). Assim, deve-se citar a economia inglesa como ponto de partida para as teorias marxistas.
Como todo sistema tem seu período de crise, ocasionando uma necessidade de mudança, Adam Smith (o primeiro a incorporar ao trabalho a idéia de riqueza) desenvolve o liberalismo econômico.
Do latim liberalis, que significa benfeitor, generoso, tem seu sentido político em oposição ao absolutismo monárquico. Os seus principais ideais eram: o Estado devia obedecer ao princípio da separação de poderes (executivo, legislativo e judiciário); o regime seria representativo e parlamentar; o Estado se submeteria ao direito, que garantiria ao indivíduo direitos e liberdades inalienáveis, especialmente o direito de propriedades. E foi isto que fez com que cada sistema fosse modificado.
Sobretudo também deve-se mencionar David Ricardo, que, mais interessado no estudo da distribuição do que produção das riquezas, estabeleceu, com base em Malthus, a lei da renda fundiária (agrária), segundo a qual os produtos das terras férteis são produzidos a custo menor mas vendidos ao mesmo preço dos demais, propiciando a seus proprietários uma renda fundiária igual à diferença dos custos de produção. A partir da teoria da renda fundiária, Ricardo elaborou a lei do preço natural dos salários, sempre regulada pelo preço da alimentação, vestuário e outros itens indispensáveis à manutenção do operário e seus dependentes.
Pois, como foi dito anteriormente, com a Revolução Industrial surgiu a classe do proletariado.
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Karl Marx
14 Curiosidades de  Karl Marx
Marx - 14 
Somente o primeiro volume de Das Kapital apareceu com Marx ainda vivo. Mesmo reunindo grande documentação para continuar o livro, os volumes segundo e terceiro surgiram editados por Engels, em 1885 e 1894.
Alguns escritos foram publicados por Karl Kautsky, como quarto volume, entre 1904 e 1910. 
Karl Marx morreu em 14 de março de 1883, em Londres.
Marx - 13 
Após trabalhar no movimento revolucionário de 1848 na Alemanha, Marx retornou definitivamente a Londres; pelo resto da vida teve uma generosa ajuda de Engels para manter a família.
Marx - 12 
A vida do filósofo foi conturbada. Muitos exílios. Por voltade 1850, Colônia, Paris, Londres. Com a mulher, as duas filhas, uma empregada, a situação financeira era gravíssima. Recusava-se a trabalhar em algo que não tivesse relação com o que acreditava. Um fato curioso é que por tal época não foi aceito em um trabalho de escritório por causa de sua caligrafia ruim. 
Marx - 11 
Marx foi expulso da França em 1845. Em um contexto de vida difícil, redige com Engels a Ideologia Alemã. É o afastamento teórico de Feuerbach. 
Marx - 10 
O texto intitulado Esboço de uma Crítica da Economia Política, de Engels, escrito enquanto este morava em Manchester, Inglaterra, causou fundo impacto em Marx. Logo depois ambos passariam a trabalhar em parceria. O primeiro trabalho neste sentido foi A Sagrada Família. 
Marx - 9 
A revista Anais Franco-Alemães teria como diretores Ruge, Heine, Marx e Feuerbach, mas este último decidiu não participar. Seus amigos ficaram sentidos. A revista teve apenas um número, em 1844. Ali aparece o texto de Marx intitulado A Questão Judaica.
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Karl Marx
Marx - 8 
Marx tinha a idéia de compor com Bauer uma revista. Mas isso não se efetivou porque, entre outros motivos, Bauer foi expulso de Bonn. 
Marx - 7 
Em sua tese de doutorado, Marx entendia que o átomo, em Demócrito, seria uma demonstração de uma categoria abstrata sobre um elemento empírico, muito diferente do que houve em Epicuro. 
Marx - 6 
Nas cartas de Karl escreveu a seu pai, que desejava ver o filho formado na academia antes de se casar, temos as discordâncias daquele jovem pensador com os pressupostos de Hegel. No entanto, Marx mostrava-se essencialmente próximo, fortemente impelido em direção aos escritos hegelianos.
Marx – 5
Marx estudou na Universidade de Berlin. Particularmente, não sentia simpatia e não apreciava a cidade. Esta lhe parecia pouco amigável.
Marx - 4 
Karl e Jenny tiveram uma vida muito complicada, cheia de privações, dificuldades. É possível que tenham passado fome. Somente 3 dos 6 filhos que tiveram sobreviveram. 
Marx - 3 
Marx em sua juventude pareceu romântico, pouco cuidadoso com os gastos, apreciador das noites. Seu romance com Jenny foi marcante em sua vida. A família dela e a família dele colocaram muitos impedimentos nesta relação. 
Marx - 2 
A mãe de Marx se chamava Enriqueta Pressburg e era descendente de rabinos. A influência dela no pensamento do filho parece ter sido periférica.
Marx - 1 
O pai de Marx provavelmente abandonou o judaísmo em 1824 porque naquela data os cargos públicos não eram permitidos a quem era judeu, na Renânia.
Bibliografia:
Enciclopédia Almanaque Abril – CD-ROM, 1998
www.geocities.com
wwwculturabrasil.org
www.cienciashumana.com.br
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DAVID RICARDO
 
Economista e político inglês, descendente de judeus portugueses, nasceu em Londres, a 18 de abril de 1772, e faleceu a 11 de setembro de 1823. Chegou a viver com a família na Holanda, onde o pai negociava na bolsa de valores, e em 1784 já seguia as pisadas do progenitor na Bolsa de Londres. Enquanto viveu em Amsterdã integrou-se na comunidade judaica de origem portuguesa. Teve sucesso na sua vida profissional, o que lhe permitiu concentrar-se nos seus estudos a partir de 1814, em retiro na propriedade rural de Gatcombe Park (Gloucestershire). Publicou alguns escritos sobre economia, começando por pequenos panfletos que tratavam de temas como o comércio internacional e a repartição das rendas, entre 1809 e 1815: The high price of bullion, a proof of the depreciation of bank notes (1810, O alto preço do ouro, uma prova da depreciação das notas bancárias), An essay on profits (1815, Ensaio sobre a influência de um baixo preço do trigo sobre os lucros do capital), entre outros; e em 1817 publicou a obra Principles of Political Economy and Taxation (Princípios da economia política e tributação), onde expunha a sua teoria da vantagem comparativa. Os estudos e conceitos elaborados por David Ricardo demonstraram ser fundamentais, nomeadamente nesta teoria da vantagem comparativa, relativa ao comércio internacional, onde defendeu a idéia de que mesmo os países com menos capacidades produtivas lucravam com o comércio livre, sem restrições e monopólios, desde que se especializassem naquilo que de melhor produziam. Além disso, era também de sua opinião que a economia não seria afetada pelo suprimento dos gastos por meio de impostos. Este economista, amigo de Thomas Malthus, de 
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DAVID RICARDO
Jeremy Bentham e bastante influenciado por Adam Smith, teve igualmente muito peso entre os teóricos da economia marxista, além daqueles do seu tempo. Integrou a Câmara dos Comuns até à data da sua morte como representante de Portalington (Irlanda), onde teve a oportunidade de defender o comércio livre, a abolição das Leis do Milho - na seqüência da oposição ao protecionismo às economias nacionais - e o voto em segredo, entre outras convicções.
Contribuições teóricas
Considerado como um dos fundadores da escola clássica inglesa da economia política, juntamente com Adam Smith e Thomas Malthus, as suas obras mais destacadas incluem:
O alto preço do ouro, uma prova da depreciação das notas bancárias (The high price of bullion, a proof of the depreciation of bank notes), em 1810;
Ensaio sobre a influência de um baixo preço do cereal sobre os lucros do capital (Essay on the influence of a low price of corn on the profits of stock), em 1815;
Princípios da economia política e tributação (Principles of political economy and taxation), em 1817 (reeditado em 1819 e 1821).
David Ricardo exerceu uma grande influência tanto sobre os economistas neoclássicos, como sobre os economistas marxistas, o que revela sua importância para o desenvolvimento da ciência econômica. Os temas presentes em suas obras incluem a teoria do valor-trabalho, a teoria da distribuição (as relações entre o lucro e os salários), o comércio internacional, temas monetários.
A principal questão levantada por Ricardo nessa obra se trata da distribuição do produto gerado pelo trabalho na sociedade. Isto é, segundo Ricardo, a aplicação conjunta de trabalho, maquinaria e capital no processo produtivo gera um produto, o qual se divide entre as três classes da sociedade: proprietários de terra (sob a forma de renda da terra), trabalhadores assalariados (sob a forma de salários) e os arrendatários capitalistas (sob a forma de lucros do capital). O papel da ciência econômica seria, então, determinar as leis naturais que orientam essa distribuição, como modo de análise das perspectivas atuais da situação econômica, sem perder a preocupação com o crescimento em longo prazo.
A sua teoria das vantagens comparativas constitui a base essencial da teoria do comércio internacional. Demonstrou que duas nações podem beneficiar-se do comércio livre, mesmo que uma nação seja menos eficiente na produção de todos os tipos de bens do que o seu 
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DAVID RICARDO
parceiro comercial. Pois, Ricardo defendia que nem a quantidade de dinheiro em um país nem o valor monetário desse dinheiro era o maior determinante para a riqueza de uma nação. Segundo o autor, uma nação é rica em razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar de seus habitantes. Ao apresentar esta teoria, usou o comércio entre Portugal e Inglaterra como exemplo demonstrativo.
A equivalência ricardiana, uma outra teoria, é um argumento que sugere que em certas circunstâncias, a escolha entre financiar as despesas através de impostos ou através do déficit não terá efeito na economia. Analisou também a natureza da renda da terra.
 
“O preço natural do trabalho é o preço necessário a permitir que os trabalhadores subsistam e se perpetuem, sem aumentar ou diminuir em número.”
David Ricardo.
Fontes
http://www.infopedia.pt/$david-ricardohttp://pt.wikipedia.org/wiki/David_Ricardo
http://www.algosobre.com.br/biografias/david-ricardo.html 
http://proverbios.worldpages.us/index.php?autor=David%20Ricardo
Grandes Fusões empresariais no Brasil
GRUPO ULTRA/IPIRANGA E CHEVRON/TEXACO
A F&A do grupo Ultra/Ipiranga com a Chevron/Texaco ocorreu no dia 14 de agosto de 2008, após um ano de negociação. A aquisição da Texaco custou R$ 1,106 milhões ao grupo Ultra, que passou a ter o direito da marca Texaco. Esse valor se soma a um depósito de US$ 38 milhões realizado pelo Ultra em favor da Chevron.
A Texaco detinha 9% do mercado de distribuição de combustíveis no país (mercado que movimentou R$ 135 bilhões em 2007).
A Ipiranga ficou com 22% do mercado após a transação, assumindo a vice-liderança no setor.
Na época o diretor presidente do grupo Ultra, Pedro Wongtchowski, afirmou que a liquidação da compra ocorreria no inicio de 2009. Antes, a Chevron, dona da marca Texaco, precisaria transferir para outras empresas à produção de lubrificantes e exploração de petróleo que não faziam parte da negociação. Neste setor a Texaco fica atrás somente para a Petrobras. 
No dia 31 de março de 2009 ocorreu a liquidação financeira da aquisição do negócio de distribuição de combustíveis Texaco no Brasil. A liquidação financeira conclui o processo de compra da rede Texaco, iniciado em 14 de agosto de 2008. Com a aquisição, a empresa amplia sua escala de operações e passou a atuar em todo o território nacional, com uma rede de mais de 5 mil postos e participação de 22% no mercado brasileiro.
ULTRA E PETROBRAS JÁ DETINHAM O DIREITO DA MARCA IPIRANGA
A Ipiranga já havia sido comprada posteriormente pelo Ultra e Petrobras. A divisão dos postos foi feita da seguinte maneira: Na região Sul e Sudeste a marca pertencia ao Ultra e no Norte, Nordeste e Centro-Oeste a marca pertencia a Petrobras. A estatal terá o direito da marca nestas regiões até março de 2012, sendo assim o Ultra usará a marca Texaco por este período nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Após o término do direito da Petrobras com a marca Ipiranga, todos os postos destas regiões passarão a ser Ipiranga e não mais Texaco.
Grandes Fusões empresariais no Brasil
GRUPO ULTRA/IPIRANGA E CHEVRON/TEXACO
MUDANÇA DA MARCA IPIRANGA NAS REGIÕES SUL E SUDESTE
Nestas regiões a mudança nos postos de combustíveis para a bandeira Ipiranga ocorreu priorizando os postos que já possuíam uma estrutura condizente para receber a marca e nos postos onde os proprietários estivessem dispostos a investir na padronização, respeitando o que na época foi declarado pelo então diretor-superintendente da Ipiranga, Leocádio Antunes Almeida Filho.
DÚVIDAS SURGIRAM SOBRE O QUE ACONTECERIA COM OS POSTOS IPIRANGA E TEXACO PRÓXIMOS UM DO OUTRO
Em muitas cidades havia postos Ipiranga e Texaco próximos um do outro, pois até então eles eram de marcas concorrentes. Após a aquisição ocorreram dúvidas de que seriam fechados alguns. Porém na época Almeida afirmou que todos os postos seriam mantidos em funcionamento, visto que se haviam postos tão próximos é porque há mercado para manter os dois.
IPIRANGA E TEXACO
Ipiranga e Texaco juntos totalizavam 23% do volume de combustíveis vendidos por postos com bandeira no país, perdendo apenas para a marca BR que garantiam 39% das vendas. 
Nas regiões Sul e Sudeste as duas marcas empatavam, mas nas demais regiões a BR tinha 52% de participação contra 9% da Texaco.
METAS APÓS A AQUISIÇÃO
Para os executivos do Ultra/Ipiranga, o próximo foco após a aquisição da Texaco seriam os postos sem bandeira que em 2008 totalizavam 15 mil postos.
"Foi um bom negócio para o Ultra, a Petrobras não poderia comprar mesmo, já teve até que vender parte do que comprou da Ipiranga por determinação do Cade" - Nelson Matos, analista do Banco do Brasil, afirmou em entrevista ao jornal O Globo.
Matos avaliou referindo-se à concentração de mercado que obrigou a Petrobras a vender os postos do Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. 
OUTROS SETORES DE ATUAÇÃO DO GRUPO ULTRA
Além de distribuir combustíveis o Ultra atua também nos setores de petroquímica e logística. Em junho, a empresa comprou a parte de logística da Unipar, por 510 milhões de dólares, obtendo a maior operadora de logística de granéis líquidos da América do Sul. O Ultra estuda ainda a participação no Complexo Petroquímico do Estado do Rio Janeiro (Comperj), projeto de mais de 8 bilhões de dólares da Petrobras, e está investindo 650 milhões de reais para aumentar a capacidade da subsidiária Oxiteno. 
Grandes Fusões empresariais no Brasil
GRUPO ULTRA/IPIRANGA E CHEVRON/TEXACO
IPIRANGA/ TEXACO – PRINCIPAIS EFICIÊNCIAS GERADAS PELA COMBINAÇÃO
Mais um passo importante no plano de crescimento e criação de valor da Ultrapar;
Extensão do modelo de relacionamento Ipiranga à rede ampliada de postos;
 Maior utilização das bases de distribuição;
Maior eficiência no processo de vendas e visita a revendas;
Diluição das despesas de propaganda, marketing e desenvolvimento de produto;
Ganho de escala na administração do negócio;
Criação de um negócio de distribuição de combustíveis nacional;
Geração significativa de valor para acionistas, com benefícios para empresa, revendedores, clientes e consumidores.
Ultrapar objetiva propiciar rentabilidade ao negócio ampliado ao menos nos níveis atuais de Ipiranga
PRINCIPAIS TERMOS DA TRANSAÇÃO
Estrutura – Aquisição de 100% das quotas da Chevron Brasil LTDA (CBL) e Galena Signal S.A. , detentoras do negócio de distribuição de combustíveis Texaco no Brasil.
Valor da transação – Enterprise value: R$ 1.161 milhões; Previsão de ajuste de capital de giro / endividamento na liquidação; EV/EBITDA (Primeiro quadrimestre de 2008 anualizado): 7,9X.
Liquidação financeira – Condições precedentes usuais; Segregação das atividades de lubrificantes e exploração de petróleo para outras pessoas jurídicas da Chevron.
Expectativa de liquidação financeira – Inicio de 2009.
Outros termos – Direito de utilização da família de marcas Texaco; Gestão até liquidação financeira ocorrerá através de parâmetros pré-acordados entre Ultrapar e Chevron.
Fonte dos recursos – Recursos disponíveis em caixa.
Grandes Fusões empresariais no Brasil
GRUPO ULTRA/IPIRANGA E CHEVRON/TEXACO
IPIRANGA/TEXACO – MAIOR COMPETITIVIDADE ATRAVÉS DA AMPLIAÇÃO DA ESCALA DE OPERAÇÃO
IPIRANGA/TEXACO – AMPLA REDE DE DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA, COM COBERTURA NACIONAL
Grandes Fusões empresariais no Brasil
GRUPO ULTRA/IPIRANGA E CHEVRON/TEXACO
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FONTE DE PESQUISA
Jornal Folha de São Paulo – 14/08/2008;www.ultra.com.br;
 Jornal O Globo – 14/08/2008;	 www.ipiranga.com.br;
 Reuters Brasil - Denise Luna – 14/08/2008; www.estrategiaempresarial.wordpress.com.
 
Grandes Fusões empresariais no Brasil
F&A OI E BRASIL TELECOM
Aprovada no dia 12 de fevereiro de 2010, a união das duas operadoras criaria 'supertele' que será 'líder isolada' do mercado nacional.
Para que negócio se concretizasse, Anatel teve que promover mudança na legislação do setor.
O acordo anunciado pela Oi e pela Brasil Telecom poderia criar uma "supertele verde e amarela" - operadora de atuação quase nacional, com sócios majoritários brasileiros que se tornaria a maior do setor no Brasil. A mudança afetou mais de 20 milhões de brasileiros, clientes das duas companhias.
Segundo o fato relevante divulgado pela Oi, o valor do negócio foi de R$ 5,86 bilhões - valor acima das expectativas de mercado. Entretanto, a negociação dependia de uma mudança na legislação do setor de telefonia no Brasil, o chamado Plano Geral de Outorga (PGO), que não saiu imediatamente.
 
Entenda os principais fatos da união entre as duas empresas:
Mapa da telefonia
Com a privatização do setor de telecomunicações, em 1997, a telefonia fixa no Brasil ficou dividida em três grandes áreas. Com a pulverização do sistema Telebrás, a Brasil Telecom ficou com os estados do Sul, do Centro-Oeste e com os estados do Acre, Rondônia e Tocantins. A Oi (nome que a Telemar adotou desde março de 2007, quando promoveu uma reestruturação de sua imagem) ficou com a região Sudeste (exceto São Paulo), com o Nordeste e os demais estados do Norte. A espanhola Telefônica ficou com o mercado paulista. Com a criação da "supertele", essa configuração mudou.
 
Grandes Fusões empresariais no Brasil
F&A OI E BRASIL TELECOM
Acordo entre os sócios
A união de Oi e Brasil Telecom já vinha sendo discutida há algum tempo. Entretanto, era necessário que os sócios chegassem a um acordo sobre pendências judiciais para que o negócio tivesse chances de decolar. No fim de março de 2008, as partes envolvidas atingiram um consenso, que resultou na saída do Citigroup e da GP Participações do setor. O banco Opportunity, que tinha cotistas tanto na Brasil Telecom quanto na Oi, também deixou o negócio. Assim, o Opportunity também ficou livre de processos judiciais movidos contra ele. “Às vezes, é melhor desistir de brigar”, disse um consultor entrevistado pelo G1, na época.
 
Uma operadora brasileira
A nova operadora passou a ser controlada por dois sócios brasileiros: Carlos Jereissati, do Grupo La Fonte, e Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez. Além de usar dinheiro próprio, eles usaram empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para completar o dinheiro necessário para concretizar o negócio. Os dois empresários tiveram o controle da nova operadora.
 
Tamanho da 'supertele'
A união de Brasil Telecom e Oi resultou na criação de uma "supertele" no Brasil: a nova empresa passou a ter de 22 milhões de clientes em telefonia fixa e 20 milhões na telefonia celular.
 
Grandes Fusões empresariais no Brasil
F&A OI E BRASIL TELECOM
A fusão da Oi e Brasil Telecom criou uma mega operadora de telefonia
 
Negociação com o governo
Em paralelo com a negociação interna, as empresas também vinham trabalhando pela mudança no Plano Geral de Outorgas (PGO), imprescindível para a realização do negócio. A Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Comutado (Abrafix), que reúne as companhias de telefonia fixa, defendeu que a mudança na legislação, que abriria caminho para a união das duas empresas sob o nome Oi, representaria uma evolução no setor brasileiro.
 
Competição com gigantes
O governo brasileiro fez pronunciamentos encorajadores à união das duas empresas e à mudança na legislação. Com dois brasileiros no comando, a incorporação da Brasil Telecom pela Oi abriria a porta para a criação de uma "supertele" nacional, a exemplo da que existe no México. A empresa mexicana, aliás, tem grande importância no mercado brasileiro, pois é proprietária da Embratel e da Claro.
 
Grandes Fusões empresariais no Brasil
F&A OI E BRASIL TELECOM
Mudança de regras
Para que o negócio saísse, o Plano Geral de Outorgas da telefonia fixa, definido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), teria de mudar. Segundo o advogado Floriano Azevedo Marques Neto, advogado especializado em telecomunicações e professor da USP, era dois os artigos que impediam o negócio entre Oi e Brasil Telecom. O artigo 7 impedia que um mesmo grupo tivesse concessões em regiões distintas. O artigo 14 impedia que a concessionária de uma área comprasse o controle de empresa responsável por outra sem desistir de sua primeira concessão.
 
Processo de mudança
Segundo o advogado, na melhor das hipóteses o processo de mudança do PGO sairia em dois meses. Isso porque, antes da elaboração do decreto presidencial, o texto precisaria ser elaborado pelo Anatel, passar pelo conselho consultivo da agência e por uma consulta pública. Depois disso, o conselho diretor da Anatel iria analisar as mudanças propostas e então elaboraria o texto final. "Dois meses é o processo no 'fast track'. Em condições normais, não vejo isso saindo antes do fim do primeiro semestre", explicou o advogado na época.
 
Consumidor
Os órgãos de defesa do consumidor se pronunciaram de forma contrária à união das duas empresas – isso porque, segundo a própria Anatel, a subdivisão das regiões brasileiras foi uma forma de evitar a concentração do mercado. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) disse que já existia um histórico que mostra que o consumidor perde em casos de fusões. Segundo Maria Inês Dolci, então coordenadora institucional da Pro Teste na época da fusão, há mais transtornos para o cliente – que não sabe onde reclamar – e também queda da qualidade e alta do preço dos serviços.
Fusão das empresas Oi e Brasil Telecom é financiada com dinheiro público e beneficia aliados do governo e oposição.
O Cade aprova fusão da Oi com a Brasil Telecom
Com unanimidade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou a fusão da operadora Oi com a Brasil Telecom. As empresas assinaram um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) concordando em aprimorar alguns mecanismos adotados na anuência prévia da Anatel, que ocorreu em 2008.
No acordo, ambas iriam criar uma gerência comercial, por prazo mínimo de cinco anos, responsável, exclusivamente, pela oferta de serviços de EILD, interconexão e demais ofertas 
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F&A OI E BRASIL TELECOM
de atacado.O Cade ficou responsável pelo monitoramento de condutas das empresas em relação ao mercado de atacado e teve à disposição as características dos pedidos, os preços e prazos 
médios de atendimentos de vários serviços de atacado, conseguindo identificar se haveria ou não discriminação no atendimento de demandas semelhantes.
Outro mecanismo que as operadoras deveriam criar seria um procedimento de atendimento, de fácil acesso e compatível com as práticas e tecnologias disponíveis, para que seus clientes de infra-estrutura no atacado pudessem ter uma resposta diária a respeito de diversos aspectos de suas solicitações, como prazos, identificação da gerência do setor e valores.
O conselheiro relator do caso, Vinícius Carvalho, propôs também o sistema de fila de atendimento criado pela Anatel. A partir do TCD, os clientes que fizessem pedidos de atacado receberiam um protocolo de atendimento e seria informados periodicamente a respeito do seu status na referida fila. 
Além disso, as duas empresas deveriam enviar ao Conselho relatórios com os resultados da aplicação desse sistema. 
Assessoresda Transação
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Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Fonte de pesquisa
Conjur – Postado por Coura, Raso e Zandona Advogados Associados – 10/22/2010;
Jornal O Globo – 25/04/08;
www.panoramabrasil.com.br.
Grandes Fusões empresariais no Brasil
PONTO FRIO & CASAS BAHIA
Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia
No dia 04 de dezembro de 2009 em São Paulo– O Grupo Pão de Açúcar e a Casas Bahia, dois tradicionais e bem-sucedidos grupos varejistas do Brasil e que há cerca de 60 anos vem construindo uma história de comprometimento com o País e com os brasileiros, firmaram um acordo de associação que visa a integração dos seus negócios no setor de varejo de bens duráveis.
A fusão que criou a maior empresa do varejo no País estava ameaçada porque, entre outras razões, os Klein alegavam ter seus ativos subavaliados em pelo menos R$ 2 bilhões. A revisão do acordo foi antecipada pelo Portal Exame. Ontem, durante teleconferência para comentar os resultados do grupo Pão de Açúcar, o empresário Abílio Diniz afirmou que a discussão iniciada em dezembro do ano passado já estava chegando a um acordo, apesar de alguns pontos do contrato estarem ainda pendentes.
A associação que está sendo construída tem como objetivo unir as operações de Ponto Frio (Globex), Casas Bahia e Extra Eletro (Grupo Pão de Açúcar) sob o controle de uma única sociedade que permitirá às empresas capturarem sinergias e oferecer benefícios ao consumidor, traduzidos em um maior sortimento de produtos, melhor atendimento e acesso facilitado ao crédito.
O Grupo Pão de Açúcar, seguindo as diretrizes estratégicas de seu Conselho de Administração no sentido de ser a mais eficiente empresa brasileira na distribuição de alimentos e não alimentos, bem como ampliar os conhecimentos nesse setor, entende 
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PONTO FRIO & CASAS BAHIA
que essa associação pode assegurar as melhores práticas na venda de bens de consumo duráveis.
As Casas Bahia, reconhecidamente a melhor varejista nacional no seu setor de atividade e destaque em tecnologia da informação, logística e conhecimento do mercado consumidor, com especial relevância entre as classes populares, acredita que essa união
vá gerar benefícios a todos os brasileiros. “Vamos fortalecer a empresa e transferir os benefícios dessa associação aos clientes que poderão contar com uma maior diversidade de produtos e serviços, excelência no atendimento, melhores condições de pagamento com ampla oferta de crédito, além de, futuramente, poder expandir nossa atuação em cidades e regiões onde ainda não atuamos”, declara Michel Klein, diretor executivo da Casas Bahia.
A exemplo de outros setores econômicos, é de grande importância que as empresas varejistas brasileiras se fortaleçam e que, neste momento de maior demanda interna, possam promover iniciativas que melhorem sua capacidade competitiva e que promovam vantagens para o consumidor.
 
Abilio Diniz, presidente do Conselho Administrativo do Pão de Açúcar e Michael Klein, presidente do conselho da Casas Bahia
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PONTO FRIO & CASAS BAHIA
RAIO-X DA NOVA EMPRESA:
Empresa com 1.015 lojas
Presença em 337 municípios, em 18 Estados brasileiros (RS, SC, PR, SP, RJ, MG, ES, GO, MS, MT, BA, RN, AL, SE, PE, PB, CE e PI) e Distrito Federal.
Operação de comércio Eletrônico com os sites: www.extra.com.br, www.pontofrio.com.br e www.casasbahia.com.br
Faturamento: R$ 18,1 Bi (2008)
68 mil colaboradores
43 Centros de Distribuição
Grupo Pão de Açúcar pós associação
A partir desta associação, o Grupo Pão de Açúcar passará a contar com 1807 lojas, incluindo lojas de super e hipermercados, postos de combustíveis e drogarias. A companhia também somará a força de cerca de 137 mil colaboradores. O faturamento anualizado do Grupo (ano 2008) com Ponto Frio e Casas Bahia é de cerca de R$ 40 bilhões. A Companhia tem suas ações listadas na Bovespa desde outubro de 1995 e na Bolsa de Nova York (ADR nível III) desde maio de 1997.
FONTES DE PESQUISA
http://www.vooz.com.br/noticias/grupo-pao-de-acucar-e-casas-bahia-anunciam-acordo-23903.html
http://falandodevarejo.blogspot.com/2010/05/grupo-pao-de-acucar-deve-injetar-r-1.html
Grandes Fusões empresariais no Brasil
PONTO FRIO & CASAS BAHIA
ESCRITÓRIO AGENCIADOR
O maior negócio do varejo brasileiro está sob análise.
E o sinal amarelo não foi aceso pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Há cerca de uma semana, a família Klein, dona da Casas Bahia, contratou o escritório Pinheiro Neto Advogados para fazer a revisão do acordo de fusão entre a varejista e o Grupo Pão de Açúcar, firmado no início de dezembro.
http://www.pinheironeto.com.br/enderecos.php
Grandes Fusões empresariais no Brasil
SADIA & PERDIGÃO
Os presidentes dos conselhos de administração da Sadia e da Perdigão, Luiz Fernando Furlan e Nildemar Secches, anunciaram oficialmente na manhã desta terça-feira a fusão entre as duas gigantes brasileiras do setor de alimentos, que resultará na Brasil Foods. A nova companhia já nasce como a segunda maior indústria alimentícia do Brasil, superada só pelo frigorífico JBS Friboi, e a terceira maior exportadora brasileira, atrás apenas da Petrobras e da mineradora Vale.
-Estamos criando um campeão, que no curto prazo será o maior exportador de carne do mundo - afirmou Furlan. 
Secches explicou que os acionistas da Perdigão ficarão com 68% do controle da nova companhia e os da Sadia, com 32%. O controle de capital deve ser difuso - as decisões não serão tomadas pelos acionistas sozinhos, mas por conjuntos de acionistas - e a administração da empresa vai ser regida pelo sistema de mérito, por profissionais do mercado. 
As empresas vão unir marcas de sucesso em todo o país. Da Perdigão: Perdigão, Batavo, Elegê, Delícia e 
Chester. Da Sadia: Sadia, Qualy, Miss Daisy e Fiesta. 
De acordo com o presidente da Perdigão, as marcas serão mantidas indefinidamente e a BRF será a marca institucional da empresa. 
Grandes Fusões empresariais no Brasil
SADIA & PERDIGÃO
Furlan e Nildemar /AP
EMPREGOS 
Durante a entrevista coletiva, Secches destacou que quase metade do faturamento da nova empresa vem das operações no exterior. 
- Temos cinco fábricas espalhadas pela Europa. Certamente, nossa intenção foi criar uma grande multinacional brasileira. O Brasil é o país que tem as melhores condições do mundo neste setor e as melhores tecnologias - afirmou. 
A união das duas empresas vai gerar uma sinergia R$ 2 bilhões a R$ 4 bilhões . O executivo afirmou que quatro empresas estão sendo convidadas a apresentar propostas para participar da identificação das sinergias. Segundo ele, a ideia é avaliar "sem 'emocionalismos'" as qualidades de cada empresa, em cada segmento de atuação. 
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SADIA & PERDIGÃO
RAIO – X DA NOVA EMPRESA
Com cerca de 119 mil funcionários, 42 fábricas e mais de R$ 10 bilhões em exportações por ano, a BrF surge com um faturamento anual líquido de R$ 22 bilhões. 
" É uma empresa que já nasce grande, atuando em um setor que o Brasil é mais competitivo no mundo "
- Estamos criando um campeão, que no curto prazo será o maior exportador de carne do mundo - afirmou Furlan. 
Escritórios agenciadores desta fusão
PELO LADO DA SADIA:
Banco Bradesco de investimentos
http://www.bradescobbi.com.br/site/conteudo/home/default.aspx
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SADIA & PERDIGÃO
Escritório Barbosa, Müssnich & Aragão 
http://www.bmalaw.com.br/nova_internet/port/index.aspPELO LADO DA PERDIGÃO:
Escritório Bocater, Camargo costa e Silva
http://www.bocater.com.br/
Grandes Fusões empresariais no Brasil
FUSÃO ITAÚ-UNIBANCO
Os bancos brasileiros Unibanco e Itaú anunciaram nesta segunda-feira (3) que se unirão para formar um conglomerado com valor de mercado entre os 20 maiores do mundo. O novo banco deverá ser o maior do hemisfério sul, segundo comunicado oficial do banco Itaú.
Segundo a nota da instituição, a operação “surge em momento de grandes mudanças e oportunidades no mundo, particularmente no setor financeiro”. A operação precisa ser aprovada em assembléias extraordinárias de acionistas – previstas para serem realizadas entre a última semana de novembro e a primeira semana de dezembro -, pelo Banco Central do Brasil e demais autoridades competentes.
Segundo as instituições financeiras, o novo banco resultante da fusão terá R$ 575 bilhões em ativos e patrimônio líquido de cerca de R$ 51,7 bilhões. Contará com aproximadamente 4,8 mil agências, representando 18% da rede bancária; e 14,5 milhões de clientes de conta corrente, ou 18% do mercado.
Em volume de crédito, representará 19% do sistema brasileiro; e em total de depósitos, fundos e carteiras administradas, atingirá 21%.
Ainda de acordo com o comunicado oficial do Itaú, nada muda operacionalmente para os clientes dos dois bancos neste momento. Todos continuarão a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços.
Grandes Fusões empresariais no Brasil
FUSÃO ITAÚ-UNIBANCO
Segundo dados da consultoria Economatica, a nova instituição é a sexta maior em valor de mercado entre os bancos dos EUA e da América Latina, ficando apenas duas posições atrás do Citigroup e na frente de Goldman Sachs e Merril Lynch. Esses dados referem-se à situação em 31 de outubro.
Fusão Itaú-Unibanco
Itaú e Unibanco assinaram no dia 3 de novembro de 2008 um contrato de fusão de suas operações financeiras, criando o maior banco do país e um dos vinte maiores do mundo. A nova instituição, chamada Itaú Unibanco Holding, contará com aproximadamente 4.800 agências e 14,5 milhões de clientes de conta corrente. O banco terá ainda 575 bilhões de reais em ativos e patrimônio líquido de cerca de 51,7 bilhões de reais. A seguir, entenda como vai se processar a fusão.
1. Como será administrada a nova instituição?
2. O que vai acontecer a partir da fusão? 
3. Como isso vai acontecer? 
4. A criação do "superbanco" prejudica as instituições de menor porte?
5. A fusão precisa ser aprovada por alguma instância reguladora?
6. Há algum obstáculo à operação?
7. Muda algo para quem é correntista do Itaú ou do Unibanco?
8. Podem ocorrer demissões?
9. Qual será a estrutura da nova instituição?
Grandes Fusões empresariais no Brasil
FUSÃO ITAÚ-UNIBANCO
1. Como será administrada a nova instituição?
A holding – sociedade criada para administrar a nova instituição – terá um modelo de governança compartilhada. O presidente do conselho do Itaú Unibanco Holding será Pedro Moreira Salles, atualmente no Unibanco, e o presidente executivo será Roberto Egydio Setúbal, do Itaú. No total, o Conselho Administrativo será composto por 14 membros – seis dos quais indicados pelo Itaú e pela família Moreira Salles.
2. O que vai acontecer a partir da fusão? 
Por enquanto, as ações do Unibanco vão migrar para uma nova empresa, chamada Itaú Unibanco Holding Financeira, que será controlada pela Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. e pelos controladores da Unibanco Holdings, por meio de holding não financeira.
3. Como isso vai acontecer?
As ações ordinárias da Itaú Unibanco Holding Financeira irão substituir as ações ordinárias do Unibanco e da Unibanco Holdings. Cada 1,1797 ação dos dois bancos irá valer uma ação do Itaú Unibanco Holding e cada 1,7391 ação Unit do Unibanco valerá 1 ação preferencial. 
4. A criação do "superbanco" prejudica as instituições de menor porte?
O desafio para os bancos menores não muda. Eles continuam tendo de sobreviver concorrendo com outras instituições grandes. Segundo o professor de economia da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Frederico Turolla, a fusão pode até ajudar as instituições de menor porte, caso ela reduza o risco global do sistema financeiro. "O desafio de hoje dos pequenos – num mercado instável – é conseguir ser financiado para financiar. Num mercado estável, as coisas tendem a melhorar", disse Turolla. 
5. A fusão precisa ser aprovada por alguma instância reguladora?
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FUSÃO ITAÚ-UNIBANCO
Sim. A operação precisa ser aprovada por órgãos reguladores como o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), vinculado ao Ministério da Justiça, e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além do Banco Central (BC).
6. Há algum obstáculo à operação?
O Cade irá analisar eventuais danos concorrenciais provocados pela fusão. Além disso, será analisado se os clientes podem ter prejuízos. Por exemplo, se o mercado ficar muito concentrado em uma praça, a nova instituição poderia elevar os preços, deixando os correntistas sem alternativas. "Caso tenha alguma chance disso acontecer, o Cade não deixará a fusão ser realizada", disse Frederico Turolla, professor de economia da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). 
7. Muda algo para quem é correntista do Itaú ou do Unibanco?
De acordo com representantes dos dois bancos, essa fusão não altera "nada operacionalmente neste momento". Ainda segundo as instituições, todos os clientes continuarão a utilizar "normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços". 
8. Podem ocorrer demissões?
É possível. Esse, aliás, é sempre o maior temor dos funcionários quando ocorre uma fusão entre empresas. O Itaú e Unibanco anunciaram, porém, que os bancos continuarão a operar separadamente, mantendo suas agências. 
9. Qual será a estrutura da nova instituição?
De acordo com o comunicado distribuído pelo Itaú, o conglomerado contará com cerca de 4.800 agências, representando 18% da rede bancária brasileira, e 14,5 milhões de clientes de conta corrente, ou 18% do mercado do país. Em volume de crédito, a Holding representará 
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FUSÃO ITAÚ-UNIBANCO
19% do sistema brasileiro, e em total de depósitos, fundos e carteiras administradas atingirão 21%. Em valor de mercado, o novo banco é o sexto maior das Américas: 41 bilhões de dólares.
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FUSÃO ITAÚ-UNIBANCO
Escritório: 
BM&A Advogados 
Barbosa, Müssnich & Aragão
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AMBEV & INTERBREW
	Fusão da AmBev com Interbrew cria
a nova transnacional da cerveja
AmBev, do Brasil, e Interbrew, da Bélgica, deu origem à criação de uma das maiores empresas cervejeiras do mundo, e a maior transnacional privada do Brasil. A nova firma, que teria um volume de negócios de 10 mil milhões de dólares, poderia estar em condições de competir em nível mundial com a estadunidense Anheuser-Busch, até agora líder planetário indiscutido do setor.
Durante os primeiros momentos da operação da nova companhia, AmBev e Interbrew continuariam funcionando separadamente, para fusionar-se numa segunda etapa. Segundo a consultora internacional Canadean, que extrapola dados correspondentes às operações de AmBev e Interbrew em 2002, a mega-empresa entre ambas controlaria mais do 11 por cento do mercado da cerveja. Anheuser-Busch, fabricante da cerveja Budweiser, alcança por sua parte o 12,1 por cento da produção mundial da bebida.
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AMBEV & INTERBREW
 
No capital da nova firma brasileiros e belgas estarão representados por partes iguais, embora que Interbrew é maior que AmBev, tanto em valor de mercado como em volume de produção (a brasileira é contudo mais “eficiente” que a belga, já que sua margem operacional é de 22,5por cento, enquanto que a de seu novo sócio apenas chega ao 12). 
A empresa sul-americana ocupa uma posição de liderança na sua região e opera também em América Central, enquanto a belga tem importantes participações no mercado europeu (essencialmente Alemanha, Bélgica, Rússia e República Checa), norte-americano (Canadá é seu ponto forte) e asiático. No México, a companhia belga controla 30 por cento do capital de Femsa, que comercializa as marcas Tecate e Sol. Respeito a AmBev, nos últimos quatro anos adquiriu perto de dez fábricas de cervejas em diferentes países da América Latina, uma região onde Interbrew carece de fábricas próprias.
Enquanto o Citibank e a banca de advogados Barbosa, Müssnich & Arago assessora a AmBev, na firma européia fazem o mesmo Goldman Sachs e a banca de advogados Machado, Meyer, Sendacz & Opice.
A operação de fusão foi aprovada por altos representantes do governo brasileiro, como o ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que foram cientificados das negociações em dezembro último. 
Depois que a perspectiva de uma fusão com Interbrew tomou estado público, as ações de AmBev na bolsa de São Paulo cresceram fortemente, chegando a seu ápice histórico
Advogados da parte da ambev
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AMBEV & INTERBREW
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Rio de Janeiro
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Advogado da parte da Interbrew
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Fonte de pesquisa:
Site:WWW.REL-UITA.ORG/ sectores/bebidas/ambev_fusion_portu.htm
SITE: http://www.fontedosaber.com/administracao/a-fusao-da-ambev-com-a-interbrew.html
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FUSÃO DA FRIBOI COM A BERTIN
A operação anunciada pelo grupo JBS-Friboi, que comprou o frigorífico brasileiro Bertin e o americano Pilgrim's Pride, preocupa os produtores agropecuários, que temem que a excessiva concentração de compras pela nova companhia resulte em pressão para baixar preços e influenciar o mercado. A preocupação foi manifestada ontem pelo presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cezário Ramalho da Silva, que vê na operação um movimento das empresas para retomar mercados importantes perdidos com a crise, na Europa e no Japão, e conquistar novos clientes, como a China, segundo informações do jornal O Globo.
- É uma tendência global (as fusões), mas o produtor precisa ter competência para acompanhar esse novo momento.
E governo, órgãos de defesa da concorrência e entidades de classe devem estar atentos para que esses grandes conglomerados não influenciem ou manipulem o mercado - afirmou Silva.
Segundo analistas, JBS aproveita fim da crise Desde que comprou a americana Swift Foods Company, por US$ 1,4 bilhão em maio de 2007, e se tornou o maior produtor de carne do mundo, o JBS-Friboi despertou o interesse dos concorrentes e analistas do mercado. Além de elevar a capacidade de abate para 50 mil cabeças de gado por dia, com a Swift a empresa entrou no ramo de suínos.
Na mesma época, o mercado de carne fervilhava. O grupo Bertin comprara uma planta industrial em Marabá (PA), e a Marfrig e o Minerva, dois outros grandes frigoríficos, haviam anunciado a abertura de capital. Agora, com o mundo saindo da crise, os analistas dizem que o JBS mostrou arrojo novamente ao juntar forças com o Bertin e desbancar seu maior rival, o gigante americano Tyson Foods.
Essa trajetória é ainda mais surpreendente quando se olha para a origem do grupo: um pequeno açougue na cidade de Anápolis (GO), aberto em 1953 pelo patriarca da família controladora, José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro. Com a construção da vizinha Brasília, Zé Mineiro expandiu o negócio distribuindo carne aos refeitórios das construtoras da capital federal. Em 1968, comprou a primeira planta de abate, em Planaltina (DF). No ano seguinte, a Casa de Carne Mineira passou a se chamar Friboi e não parou mais de crescer por meio de aquisições.
Em 2005, o grupo passou por uma reestruturação, iniciou o processo de internacionalização com a compra da Swift argentina, e ganhou as iniciais JBS, uma homenagem ao fundador José Batista Sobrinho, que passou o comando para os filhos. Em abril de 2007, fez a abertura do capital na Bolsa.
Toda essa expansão contou com a ajuda do governo, dos fundos de pensão e principalmente do BNDESpar - o braço de investimentos em participações do BNDES, dono de 20% do capital da JBS-Friboi.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse ontem que a empresa aproveitou uma agenda de oportunidades e afirmou que considera bom que existam grandes grupos concorrentes no país. Segundo ele, a posição do banco é de sempre apoiar empresas brasileiras que tenham padrão de governança e de gestão.
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FUSÃO DA FRIBOI COM A BERTIN
Já o ex-ministro Luiz Fernando Furlan, que preside o Conselho de Administração da Brasil Foods, minimizou a concorrência com a JBS-Friboi. Ele disse que o mercado é aberto e que todos os dias aparecem concorrentes, que são sempre bem-vindos.
Empresa já foi acusada por cartel
Martha Beck
BRASÍLIA. O grupo JBSFriboi, maior processador de carnes do mundo, já foi alvo de investigação das autoridades de defesa da concorrência.
Em 2007, a empresa assinou um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) depois que foi acusada de formação de cartel. Para não ser condenada pelo conselho, a empresa concordou em pagar uma multa de quase R$ 14 milhões.
A denúncia fora apresentada pela Confederação da Agricultura e Pecuária Brasil (CNA), que alegava que diversos donos de frigoríficos haviam se organizado para uniformizar os critérios de compra de gado.
A operação de compra da Bertin e da Pilgrim's Pride terá de ser analisada pelo sistema brasileiro de defesa da concorrência, que além do Cade envolve as secretarias de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, e de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda.
A partir do anúncio da fusão, as empresas têm 15 dias para notificar o sistema sobre as condições da operação.
Negociação Friboi e Bertin
Grandes Fusões empresariais no Brasil
FUSÃO DA FRIBOI COM A BERTIN
Tipos de mercadorias fornecidas no mercado
Advogados
Site: www.albino.com.br/clp_interna.php?id=6477
Fonte de Pesquisa:
www.istoe.com.br/colunas-e.../18965_RICARDO+BOECHAT
www.brasilalimentos.com.br/.../jbs-friboi-e-bertin-anunciam-fusã
Grandes Fusões empresariais no Brasil
AQUISIÇÃO DA INCO (EMPRESA CANADENSE) PELA VALE
	
Após um longo período de negociações, a Companhia Vale do Rio Doce finalmente obteve sucesso em sua oferta de aquisição da mineradora canadense Inco. Com isso, subindo três posições no ranking global das maiores mineradoras, a Vale passa a ser líder mundial no mercado de níquel.
As negociações foram iniciadas no inicio de agosto, período em que a disputa pelo controle da Inco envolvia a americana Phelps Dodge e a também canadense Teck Cominco.
Com o pagamento de C$ 86,00 (dólares canadenses) por ação ordinária, a Vale adquiriu 75,66% das ações ordinárias. A empresa prorrogou ainda para o dia 3 de novembro o prazo de sua oferta. O intuito é cumprir o plano original e adquirir 100% das ações emitidas pela Inco.
Segunda maior mineradora do mundo
Além de representar um recorde, a operação se apresenta como a maior compra de empresas em outros países já efetuada por uma companhia latino-americana. A aquisição eleva a Vale ao posto de segunda maior mineradora do mundo, atrás apenas da anglo-australiana BHP Billiton.
O valor de mercado da Vale passará de US$ 59,8 bilhões para US$ 77 bilhões. O valor de mercado da BHP, que também atua no segmento de petróleo e gás,é de US$ 160 bilhões.
Juntas as receitas das duas companhias somaram US$ 18 bilhões em 2005, crescimento significativo frente à receita de US$ 13,4 bilhões obtidas apenas pela Vale. Combinados, os ganhos das duas companhias chegariam a US$ 5,6 bilhões em 2005.
O financiamento da operação também surpreende. Disponibilizando cerca de US$ 34 bilhões, sob a forma de um empréstimo sindicalizado, 34 bancos participaram da operação. A oferta da Vale pela Inco contempla um pagamento máximo de US$ 18 bilhões. Ou seja, a empresa obteve crédito de sobra.
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AQUISIÇÃO DA INCO (EMPRESA CANADENSE) PELA VALE
Boas perspectivas e redução dos riscos
Além do interesse de desenvolver suas operações e criar valor aos seus acionistas, a estratégia da empresa ao adquirir a Inco é aumentar a sua participação nos negócios de metais não-ferrosos, visto a demanda em mercados de alto crescimento no longo prazo.
A companhia avalia ainda que a aquisição irá reduzir os riscos das operações visto que eleva a diversificação de produtos e melhora a localização geográfica dos ativos, reduzindo os custos.
Com a aquisição, a Vale reduz suas receitas com ferrosos de 74% para 56% do total. Além disso, a empresa diversifica ao reduzir o percentual de ativos no Brasil, de 98% para 60%.
RECORDES
A compra da Inco entrará para a história das empresas brasileiras com uma série de recordes.
Trata-se da maior compra de empresas em outros países já efetuada por uma companhia latino-americana. Com a Inco, a Vale se tornará a segunda maior mineradora do mundo, atrás apenas da BHP Billiton.
Se for descontado o fato de a BHP também atuar na área de petróleo e gás, a Vale fica perto de se tornar a maior mineradora do mundo.
O valor da mineradora brasileira nas bolsas de valores saltará dos atuais US$ 59,8 bilhões para US$ 77 bilhões. Suas vendas anuais passarão de US$ 13,4 bilhões para US$ 18 bilhões. O lucro líquido combinado, no ano passado, chegaria a US$ 5,6 bilhões. A Vale se torna a maior mineradora de níquel do mundo, com reservas de 402 mil toneladas, com minas no Brasil, Canadá e Oceania.
A operação financeira também bateu um recorde. Foi o maior empréstimo sindicalizado - em que o financiamento é rateado entre vários bancos - já feito em países emergentes.
Houve uma corrida entre instituições financeiras de vários países para emprestar recursos para a Vale.
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Ao final, 34 bancos participaram da operação, colocando US$ 34 bilhões à disposição da empresa brasileira - US$ 16 bilhões a mais do que o necessário. 'Esse negócio mostra que a Vale não é mais vista como uma empresa brasileira ou latinoamericana. É um player global, de grande porte ', disse um executivo ligado à companhia.
A compra da mineradora canadense está sendo bem recebida pelo mercado financeiro. Ontem, as ações da Vale subiram 1% com a perspectiva de fechamento do negócio. 'O mercado já absorveu a aquisição da Inco', disse o analista da corretora Ativa, Guilherme Marins.
Segundo analistas financeiros, a compra é positiva para a Vale pela qualidade dos ativos da Inco, dona da maior reserva de níquel do mundo.
Dados sobre a Vale do Rio Doce e a Inco
LUCRO LÍQUIDO (2005):
- VALE: US$ 4,8 bilhões 
- INCO: US$ 836 MILHÕES 
RECEITA:
- VALE: US$ 13,4 BILHÕES 
- INCO: US$ 4,518 BILHÕES 
NÚMERO DE EMPREGADOS:
- VALE: 33.000 
- INCO: 11.707 
O QUE PRODUZ:
- VALE: Além de minério de ferro, produz cobre, bauxita, potássio e culim, e ainda tem projetos em andamento para a produção de níquel. 
- INCO: Além de níquel, produz cobre, cobalto e ´cido sulfúrico. 
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QUEM É QUEM:
VALE:Criada em 1942 e privatizada em 6 de maio de 1997, a Companhia Vale do Rio Doce é a maior empresa de mineração diversificada das Américas. Presente em 14 estados brasileiros e em cinco continentes, opera mais de 9 mil quilômetros de malha ferroviária e dez terminais portuários próprios. Líder mundial no mercado de minério de ferro e pelotas, é a segunda maior produtora integrada de manganês e ferro-ligas, além da maior prestadora de serviços de logística do país. 
Maior exportadora global de minério de ferro e pelotas, comercializa seus produtos para indústria siderúrgicas do mundo inteiro. 
No Brasil, o produto é explorado em três sistemas integrados, cada um formado por mina, ferrovia, usina de pelotização e terminal marítimo. 
INCO: A International Nickel Co. foi criada no Canadá em 1º de abril de 1902. A Inco é a segunda maior produtora de níquel do mundo e a primeira em termos de reservas de níquel. 
O Canadá concentra suas operações de mineração e processamento, mas também há uma uniddae na Indonésia, além de refinarias nos EUA, na inglaterra e no País de Gales, e joint-ventures na China, Taiwan, Coréia do Sul e Japão. 
Manitoba, Província do Canadá.
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ESCRITÓRIO RESPONSÁVEL:
Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & Scaff – Advogado.
FONTES:
http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/1085-dados-sobre-a-vale-do-rio-doce-e-a-inco/
http://www.pro.poli.usp.br/ginebra/noticias/vale-fecha-a-compra-da-inco-e-vira-a-2a-maior-mineradora-do-mundo
http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/vale-adquire-a-inco-e-se-torna-a-segunda-maior-mineradora-do-mundo/8021/
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FUSÃO DA BOVESPA COM A BM&F
A fusão da Bovespa com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) irá criar a terceira maior bolsa do mundo (atrás da Deutsche Börse e da Bolsa de Chicago) e a segunda das Américas em valor de mercado. 
Segundo dados do fechamento de terça-feira (26), dia em que a fusão foi anunciada, a “Nova Bolsa”, nome provisório da empresa que será criada a partir da integração das duas grandes bolsas brasileiras, vale hoje cerca de US$ 18 bilhões ou R$ 31 bilhões. 
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) concentra hoje cerca de 70% do volume de negócios com ações na América Latina. Ela também é responsável pela negociação de opções, entre outros ativos. Na BM&F são negociados taxas de juros, dólar, índice de ações e contratos agrícolas, entre outros produtos. 
Como as duas empresas não possuem um grupo controlador, todas as medidas afetam de forma igual todos os acionistas, independentemente do número de ações. 
Para se ter uma idéia, o maior acionista da BM&F hoje é o grupo CME, controlador das duas grandes bolsas de Chicago (Chicago Mercantile Exchange e Chicago Board of Trade). A CME possui 10% das ações da BM&F e terá 5% da “Nova Bolsa”, , nome provisório da empresa que será criada a partir da integração das duas grandes bolsas brasileiras.
A Bovespa (BOVH3) e a BM&F (BMEF3) anunciaram consenso quanto a um acordo para a realização da integração de suas atividades. No dia 19 de fevereiro, as duas companhias informaram, através de um comunicado caracterizado por meio de fato relevante, que estavam conversando. A partir daí estipularam um prazo máximo de 60 dias para montar a estratégia da Nova Bolsa.
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FUSÃO DA BOVESPA COM A BM&F
Já sob a perspectiva do novo negócio, as ações da BM&F encerraram a última sessão com alta de 6,66%, cotadas a R$ 16,80. Os papéis da Bovespa Holding avançaram 3,97%, negociadas a R$ 24,85. A integração das operações criará uma grande nova companhia, com um ativo mais atraente em termos de valuation e com projeções de crescimentos mais sustentáveis. Ganha nosso mercado de ações. Leia um trecho da nota divulgada ontem pelas bolsas:
“Estima-se preliminarmente que esta reorganização societária poderá, até 2010, atingir um potencial de economia de até 25% das despesas operacionais anuais da organização combinada, em funçãodas sinergias existentes”
A Nova Bolsa (nome provisório), companhia aberta e com ações negociadas no Novo Mercado da Bovespa, terá uma reorganização societária que levará a uma emissão de ações ordinárias da nova empresa, para os acionistas da BM&F e da Bovespa, na proporção de 50% para cada um. Os acionistas da Bovespa Holding receberão ainda pagamento adicional de R$ 1,24 bilhão.
Presença e fortalecimento Global
Existia a possibilidade da CME (Chicago Mercantil Exchange) aumentar sua participação na BM&F com a idéia de tomar o controle da companhia. Tudo indica que esse temor ajudou na aceleração do processo de integração, com a finalidade de fazer frente a possíveis ofertas indesejadas, já que a união fortalece as bolsas brasileiras e mercadocomo um todo.
Bolsas no mundo todo estão se tornando companhias de capital aberto, com o objetivo de se tornarem mais agressivas e claro, atrás de maiores lucros. A primeira a entrar nessa onda foi a Bolsa de Valores Australiana (ASX), que emitiu ações e passou a operar seus próprios papéis.
Nesse cenário agressivo e em busca de oportunidades, passaram a surgir parcerias, fusões e muito confronto. Em 2007 se consolidou a união da Bolsa de Nova York (NYSE) com a Euronext, sediada em Paris. As bolsas de Frankfurt (FWB, da Deutsche Boerse) e Zurique (SWX) compraram a Bolsa internacional de Securitizações (ISE), nos Estados Unidos.
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FUSÃO DA BOVESPA COM A BM&F
Bovespa e BM&F saíram na frente de outras bolsas importantes, como a Indiana BSE. As brasileiras responderam, já em 2007, por 70% da movimentação na América Latina, segundo dados da Economática. A nova companhia nasce como a terceira maior bolsa do mundo, com um valor de mercado de R$ 34,5 bilhões, considerados os preços de fechamento das ações na sessão de ontem (25/03).
Abaixo da Estréia
A fusão chegou ao mercado como boa notícia para os ativos Bovespa e BM&F. Entretanto, vale ressaltar que sua precificação ainda não é o suficiente para compensar a frustração de investidores que, após a IPO - Oferta Inicial – ainda acumulam perdas.
Ao aliar a força da BOVESPA no mercado de ações com a da BM&F nos mercados de futuros financeiros e de commodities, a BM&F BOVESPA terá recursos e uma maior capacidade para desenvolver e lançar novos produtos e novos serviços, além de oferecer uma solução integrada de liquidação para uma base de investidores maior. 
Além disso, a nova organização estará mais preparada para atuar com a dinâmica macroeconômica de crescimento do mercado latino-americano, além de fortalecer a posição do Brasil como um centro de excelência na negociação de ações e derivativos na região. 
A BM&F BOVESPA oferecerá ainda: 
Um modelo de negócios totalmente integrado, com quatro clearings - ações, derivativos, ativos e câmbio - e um sistema de custódia completo; 
Banco BM&F Bovespa S.A: garantia de agilidade e segurança nas operações; 
Completo elenco de produtos de operações com ações, derivativos, commodities, balcão e operações estruturadas; 
Modelo híbrido de negociação com pregões de viva voz, eletrônico e via internet (Homebroker / WebTrading ); 
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FUSÃO DA BOVESPA COM A BM&F
Segmento especial de listagem de companhias abertas reconhecido internacionalmente, o Novo Mercado; 
Ganhos de escala que favorecem o mercado e os acionistas; 
Criação de novas oportunidades de negócios por meio de desenvolvimento de produtos e alavancagem da plataforma para múltiplas classes de ativos; 
Modelo de Responsabilidade Social Corporativa altamente desenvolvido que atende desde questões sociais até ambientais; 
Iniciativas pioneiras em popularização do mercado de ações, nas áreas de educação, esporte e cultura. 
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Escritório:
BM&A Advogados 
Barbosa, Müssnich & Aragão
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FUSÃO DA VARIG & GOL
Varig e GOL: a história de uma fusão
O vice-presidente de TI da GOL relata o primeiro contato com a Varig e os desafios de colocar a tecnologia de volta à rota correta
Marina Pita
Publicada em 29 de maio de 2008 às 19h26
Logo após o anúncio da aquisição da Varig pela Gol, Wilson Maciel Ramos, vice-presidente de planejamento e TI da GOL Linhas Aéreas, percebeu o imenso desafio que seria reestruturar a área de tecnologia do que havia sido uma das maiores e mais competentes companhias aéreas do País. Após organizar a verdadeira "bagunça" que encontrou, Ramos abre o jogo e comemora o resultado: uma economia de R$ 6 milhões por ano.
“A grande dificuldade e nossa preocupação inicial foi colocar a empresa em uma condição segura,” afirma o vice-presidente. Com esse objetivo, a primeira preocupação do executivo foi entender a fundo o funcionamento da área de TI da empresa adquirida. A descrição da primeira visita de Ramos às instalações da Varig, no entanto, seria cômica, não fosse dramática. “Quando fui visitar a empresa, descobri que todo o helpdesk era suportado 'pelo help e pelo desk'. Só dois funcionários davam apoio a toda uma rede espalhada pelo mundo”, lembra, admirado, o executivo.
Segundo ele, os data centers localizados no próprio prédio da Varig eram compostos por servidores que, muitas vezes, eram desktops. “Havia uma mistura de máquinas das mais diferentes possíveis e instalações que não tinham segurança contra incêndio e vandalismo,” afirma ele. 
Mas isso era só o começo. Como a empresa passou por várias fases - de gigante respeitável passou a ser uma pequena representante de uma época que havia acabado -, muitos dos sistemas da fase áurea ainda existiam, apesar de vários não serem mais utilizados. Alguns, ninguém nem sabia para quê ou para quais usuários haviam sido desenvolvidos. 
“A Varig passou por vários processos de insourcing e outsourcing. Somado a isso, os usuários tinham muita liberdade para solicitar softwares, de forma que havia uma miríade de coisas rodando para apenas um usuário; um monte de coisas desenvolvidas para áreas que não existiam mais e outras simplesmente perdidas ou esquecidas”, lamenta Ramos, relembrando que foi preciso mais de dois meses para concluir a primeira limpeza nos sistemas. 
Em seguida, a GOL contratou uma terceirização total, com exceção apenas dos mainframes, para a infra-estrutura e gerenciamento da TI da Varig. “Nossa idéia era: vamos pegar tudo que está funcionando e colocar em um ambiente que sabemos que vai funcionar,” explica o VP. Ele detalha que a empresa responsável pela terceirização é a Tivit.
“Aproveitamos para virtualizar 70 servidores, que hoje rodam em três máquinas. Com todo esse processo de migração de rede, datacenter e mais serviços, conseguimos uma economia de seis milhões de reais por ano,” conta Ramos, com um ar de merecida vitória
Em um segundo passo, será preciso trocar os aplicativos porque a grande maioria está obsoleta. “Eles tinham licença, mas muitos não estavam atualizados,” destaca.
O processo de atualização de software foi facilitado porque a Gol passa por momento semelhante. Ramos lembra que, apesar de ter apenas seis anos, a Gol chegou à obsolescência de seu parque de softwares. “Tudo o que a gente tinha ficou inadequado para o porte da empresa por conta do crescimento acelerado. Não era mais adequado ao porte da empresa,” avalia ele. 
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FUSÃO DA VARIG & GOL
Por isso, quando apareceu a oportunidade de aquisição da Varig, a equipe de TI já estava há um ano trabalhando na análise de requisitos e seleção de dois produtos fundamentais que administram toda a manutenção da engenharia e manutenção da empresa e em uma suíte para planejamento e execução dos vôos, não só da malha aérea, mas também da gestão de tripulante. 
Assim, muitos dos sistemas puderam ser escolhidos já para as duas empresas. “Basicamente, os sistemas de reserva são independentes, com características diferentes

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