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Trabalho Individual 3º Semestre - Unopar

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Toledo 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARIANE THAYS ANGELI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, 
NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL – 
UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM 
COMPETITIVA NEGOCIAL 
 
 
Toledo 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, 
NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL – 
UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM 
COMPETITIVA NEGOCIAL 
 
 
 
Trabalho de Gestão Financeira e Orçamento 
Empresarial, Noções de Atuaria e Direito Empresarial 
apresentado à Universidade Norte do Paraná - 
UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de 
média bimestral destas disciplinas. 
 
Orientadores: Prof. Alcides José da Costa Filho, Prof.ª 
Joenice Leandro Diniz dos Santos, Prof. Jossan Batistute 
e Prof. Regis Garcia. 
 
ARIANE THAYS ANGELI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
 
2 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL .................................... 4 
2.1 CONCEITOS DE GESTÃO FINANCEIRA............................................................. 4 
2.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA ....................................................... 4 
2.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO ..................................................... 5 
2.4 RISCO DE RETORNO .......................................................................................... 7 
2.5 PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO ................................................................ 8 
2.5 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMNETO PARA GESTÃO ................................ 11 
 
3 NOÇÕES DE ATUÁRIA ......................................................................................... 12 
3.1 CONCEITOS DE ATUÁRIA ................................................................................. 12 
3.2 PREVIDÊNCIA NO BRASIL ................................................................................ 12 
 
4 DIREITO EMPRESARIAL ...................................................................................... 13 
4.1 SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES ............................. 13 
4.2 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS ......... 14 
 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 17 
 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
 Tendo em vista como objetivo deste trabalho a importância da Gestão 
Financeira e Orçamento Empresarial, Noções de Atuaria e Direito Empresarial nas 
organizações, principalmente nos dias atuais onde o máximo de conhecimento é 
exigido, caso os empresários queiram realmente de destacar no mercador ou setor 
onde atuam. Este serão alguns pontos abordados para demonstrar a busca contínua 
e segura pela vantagem competitiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
2 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL 
2.1 CONCEITOS DE GESTÃO FINACEIRA 
Conjunto de atividades administrativas que envolvem as bases da administração, 
planejamento, análise e controle, com o objetivo de maximizar os resultados 
econômicos e/ou financeiros gerados pelas operações empresariais. 
Entre as funções da atividade, estão à integração das ações de obtenção, operação 
e controle dos recursos financeiros; determinação das necessidades dos recursos 
financeiros; planejamento e inventário dos recursos disponíveis; captação de 
recursos externos de forma eficiente (em relação aos custos, prazos, condições 
fiscais e demais condições); e aplicação e equilíbrio adequados na perspectiva da 
eficiência e rentabilidade. 
2.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA 
Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos 
futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando 
como será o saldo de caixa para o período projetado. Deve ser utilizado para 
controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões. Este deve ser 
considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir 
informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com 
essas informações o empresário pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados, 
a Análise de Sensibilidade, calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de 
Equilíbrio e o Prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde 
financeira do negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as 
possibilidades de sucesso do investimento e do estágio atual da empresa. 
A gestão das necessidades de caixa nas organizações, nos dias de hoje, é de 
suma importância, visto que as mudanças são cada vez mais rápidas em face a 
globalização e também muitas empresas vêm perdendo sua continuidade por falta 
de administração de caixa. O fluxo de caixa é um relatório que trabalha com 
informações atuais e não com dados passados, é dinâmico, portanto evidencia de 
forma transparente e verdadeira situação financeira da empresa. Com a nova 
conjuntura econômica mundial, é indispensável que o administrador financeiro da 
 5 
empresa esteja preparado para os novos desafios. Atualmente, é preciso gerenciar 
com competência todos os recursos financeiros disponíveis na empresa e o fluxo de 
caixa é uma ferramenta indispensável à boa gestão das organizações. A analise da 
aplicação do Fluxo de Caixa nas empresas e a avaliação da capacidade informativa 
do Fluxo de Caixa frente à Demonstração do Resultado do Exercício, comparando 
as informações geradas por essa no que se reporta a gestão empresarial, reforça a 
idéia de que o fluxo de caixa é imprescindível à administração, pois é o mecanismo 
mais adequado para a obtenção das informações pertencentes aos seus ingressos e 
desembolsos por meio dos relatórios geridos por essa prática, servindo como 
ferramenta de gestão financeira e estratégica. 
 
2.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO 
A administração das finanças permite aos administradores tomar decisões 
estratégicas, visando ao crescimento e à solidez da empresa. Para que isso seja 
alcançado, é necessário conhecer a área financeira. Antigamente, ela compreendia: 
 O registro das operações da empresa; 
 A preparação e emissão de relatórios para o controle das atividades já executadas; 
 A administração do dinheiro em caixa e dos meios para obter mais dinheiro para 
pagar as contas. 
A busca de dinheiro extra só fazia parte da função financeira quando já não 
havia dinheiro suficiente para cobrir as necessidades. Hoje ainda há empresários 
que acreditam ter informações suficientes para tomar decisões apenas com os 
dados de entradas e saídas de recursos. Essa é apenas uma das partes da empresa 
que se deve administrar. 
Para saber se ela realmente está dando lucro, é preciso conhecer o tripé da 
estrutura financeira: 
 Controles financeiros básicos; 
 Registro de caixa das entradas e saídas (contas a pagar e contas a receber); 
 Controle bancário, de estoques e de fluxo de caixa. 
Apuração do resultado 
 Receitas x custos e despesas; 
 Margem de contribuição; 
 6 
 Despesas e custos fixos e variáveis; 
 Lucro ou prejuízo; Estratégias para aumentar o lucro; 
 Tomadas de decisões. 
Estrutura patrimonial da empresa 
 Enriquecimento x empobrecimento; 
 Capital de giro; 
 Tendências de crescimento; 
 Endividamento; 
 Rentabilidade. 
Portanto, não é possível analisar se a empresa está em boa situação financeira sem 
conhecer todos os aspectos citados. 
A administração financeira moderna tem dois principais objetivos: 
 Melhorar a utilização do dinheiro disponível em investimentos, financiamentos e 
aplicação do lucro líquido; 
 Selecionar as melhores fontes para obter recursos financeiros e decidir em que eles 
serão investidos. 
De acordo com esses objetivos, a empresa deve tomar algumas decisões sobre 
investimentos, financiamento e distribuição de lucros. 
Investimento 
A decisão de investimento é, sem dúvida, uma das principais da área financeira. 
Nada mais é do que aplicar o capital em investimentos (ou projetos) que só vão dar 
lucro no futuro. Como esses lucros futuros não podem ser estimados com certeza, a 
decisão de investir sempre envolve risco. 
Normalmente, o destino desses investimentos é: 
 Adquirir máquinas novas; 
 Substituir um equipamento por outro; 
 Financiar campanha publicitária; 
 Instalar sistema computadorizado de controle de produção e estoques; 
 Comprar patente sobre processo de produção ou direitos de uso de marcas 
comerciais; 
 Construir nova fábrica; 
 Abrir nova linha de produtos e serviços; 
 Lançar produto; 
 7 
 Decidir sobre alugar e comprar. 
Financiamento 
Muitas vezes, para concretizar os investimentos, a empresa precisa buscar dinheiro 
no mercado, com o custo mais baixo possível. Para isso, o ideal é comparar as 
diversas fontes disponíveis de recursos, levando em consideração os seguintes 
itens: 
 Juros; 
 Prazos; 
 Datas de pagamentos; 
 Garantias exigidas etc. 
O objetivo da área financeira é assegurar a integridade da empresa, embora não 
determine quais aplicações devem ser feitas. Essa decisão cabe à administração ou 
aos sócios. 
Para determinar a melhor forma de financiar as operações da empresa, os 
administradores devem comparar o lucro desejado e o custo de capital de cada uma 
das opções de financiamento existentes no mercado – sem esquecer o risco de cada 
uma delas. 
Distribuição de lucros 
Outra fonte para financiar as atividades da empresa é o seu próprio lucro. Cada 
empresa decide de que modo vai distribuir o lucro gerado no ano (política de 
dividendos), respeitando os limites estabelecidos na legislação. A parte que a 
empresa retém de seu lucro, deixando de distribuir aos sócios, constitui uma de suas 
fontes de recursos para financiar as operações. 
 
2.4 RISCO E RETORNO 
 Um dos conceitos mais importantes e menos entendidos pelos investidores é 
a relação existente entre risco e retorno. É um dos principais pontos que qualquer 
investidor deveria observar e analisar ao fazer um balanço de suas aplicações. Não 
existe retorno sem risco. Essa é a realidade de qualquer mercado. Não existe um 
grande retorno com um pequeno risco. Este deve ser bem administrado para que o 
investidor consiga otimizar seus ganhos. Isso serve para, por exemplo, não expor 
seu dinheiro a um risco elevado, porém com baixo retorno. Esse tipo de relação não 
 8 
é interessante. O investidor deverá buscar uma diversificação entre mais de um ativo 
financeiro. 
Retorno e risco são os determinantes básicos do preço da ação, o qual representa a 
riqueza dos acionistas na empresa. O fluxo de caixa e o risco afetam o preço da 
ação de maneiras distintas: geralmente, um fluxo maior de caixa está associado a 
um preço mais alto da ação. Muitos investidores amadores se preocupam 
demasiadamente com o nível de retorno de seus ativos e se esquecem de olhar para 
o risco que estão correndo. Os profissionais fazem o contrário. Primeiro analisam o 
risco, depois os retornos, e tentam balancear essa equação para otimizar seus 
portfólios. 
 
2.5 PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO 
 Orçamento é a parte de um plano financeiro estratégico que compreende a 
previsão de receitas e despesas futuras para a administração de determinado 
exercício (período de tempo). Aplica-se tanto ao setor governamental quanto ao 
privado, pessoa jurídica ou física. 
Orçamento Geral: subdividido em Orçamento Operacional e Orçamento Financeiro. 
O Orçamento Operacional demonstra a total funcionalidade da cadeia de valores, 
pesquisa e desenvolvimento de produtos para para melhor atendimento aos clientes, 
etc, ou seja é a sustentação operacional da organização. O Orçamento Financeiro, é 
composto pelo orçamento de dispêndio de capital, do orçamento de fluxo de caixa, 
do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. 
Orçamento Operacional: O orçamento operacional fornece uma visão geral dos 
custos de funcionamento do seu negócio, das despesas do dia-a-dia da empresa. 
Ele também dá uma chance para calcular a estimativa de volume de negócios. 
 
Quando todas as despesas de um ano são acrescentadas juntas e subtraídas da 
renda, você começará a declaração de ganhos e perdas. O lucro é o que você pode 
tomar da empresa para seu uso pessoal. 
 9 
O objetivo principal é saber antecipadamente como a empresa poderá alterar, 
modificar ou reduzir os gastos. A medida que se tenha as despesas, os 
responsáveis pelo planejamento terão como projetar as suas metas de forma correta 
e segura. Outro objetivo é de saber as futuras saídas que a empresa terá no caixa. 
Tendo esse orçamento em mãos o administrador poderá tomar decisões, como 
reduzir, aumentar, ou eliminar gastos. 
Orçamento Financeiro: parte importante da estratégia da empresa para alcançar os 
resultados financeiros pretendidos. Mensurados os investimentos, as prioridades e a 
sustentabilidade do projeto, o administrador entra em ação para dimensionar as 
fontes de recursos e montar os orçamentos, como uma espécie de roteiro para 
orientar os agentes envolvidos. 
 Não se pode esquecer que o crescimento da empresa é conseqüência de 
uma série de fatores, que envolve volume de vendas com margens de lucros 
adequadas para remunerar de forma satisfatória o capital investido e um plano de 
recebimentos e pagamentos calculados com segurança, garantindo a permanência 
da empresa no mercado. 
Orçamento de Receitas/Vendas: Apresenta-se significativamente no sistema de 
planejamento financeiro, em função de sua relação com outros setores da empresa. 
Sua formulação terá que ser a etapa mais real que possa existir, não atrapalhando 
as outras partes orçamentárias das organizações. É uma etapa de grande 
importância, pois se liga com a possibilidade do mercado em utilizar serviços ou 
produtos, quantidades na produção e demanda que será exigida, visando estimar 
exatamente as vendas necessárias para o crescimento dos negócios. Então para a 
criação do orçamento de vendas precisam-se saber as tendências do mercado, além 
das projeções do preço, expansão ou retenção, composto mercadológico, motivação 
e competência do grupo envolvido no orçamento de vendas. Os principais aspectos 
detalhados para essa criação do que vender, ou seja, produzir necessita de cuidado 
na sua execução, pesquisas de mercado e consumidor, valor do preço, forma de 
propagandas e definição da experiência da equipe de vendas. 
Sua forma de atuação e característica varia bastante com o tamanho da empresa, 
algumas estabelecem parâmetros de vendas sobre a demanda (encomenda) de 
seus clientes. Outras estabelecem um mercado em que o produto ou serviço será 
 10 
comercializado, possuindo preços por unidades e receitas estimadas por linha de 
produtos ou filial de vendas.Orçamento de Produção: Subseqüente ao orçamento de vendas, pois é através 
dele que os dados serão extraídos para projetar a produção da empresa, com a 
capacidade exata exigida pelo mercado. Assim o orçamento de produção constitui-
se do planejamento e da capacidade de elaboração, diretamente ligado ao 
detalhamento exigido, considerando os dados disponíveis em relação a quantidade 
e qualidades na produção, tanto de empresas de pequeno e médio porte, quanto às 
empresas de grande porte. Esse método utilizado para verificar a mão-de-obra 
direta, as matérias primas e os custos de fabricação indireta, conforme o numero de 
pessoas a ser vendidas definidas pela política de estoques de produtos da 
organização. Visando um planejamento da qualidade e quantidade a ser produzida, 
mantendo a estabilização da produção, bem como a redução de custos e 
melhorando o produto em tempos de sazonalidade. Caracterizando-se de projeções 
das unidades de itens de despesas necessárias, além da estimativa de custos na 
área industrial e na questão dos investimentos novos a serem realizados na 
empresa. 
Desta maneira, o orçamento de produção apresenta itens necessários para sua 
formulação, como definição do numero de unidades produzidas e determinação da 
política de estoque. Sabendo o consumo prévio dos produtos vendidos e produzidos 
para não sofrer oscilações (maior pedido e menos produção e vice-versa) e tão 
quanto apresentar períodos de sazonalidade. Deve manter um mínimo estoque 
equilibrado, visando o planejamento financeiro e o capital de giro com mais liquides. 
Também é preciso determinar a capacidade de produção, adequação das 
instalações, determinação das escalas, disponibilidades de matérias-primas e mão-
de-obra qualificada, orçamento da mão-de-obra direta, matérias-primas e despesas 
indiretas de fabricação, os custos projetados de produção e venda de produtos. 
Orçamento de custos de Matéria-Prima: O orçamento de matéria-prima é um plano que 
especifica as quantidades de matéria-prima, inclusive tipo do material a ser adquiridos, 
períodos, preços e unidades de negócios a serem atendidas. 
É elaborada a partir das necessidades de material informada pela área de fabricação, 
tendo o setor de compras a incumbência de adquirir as quantidades estimadas. 
Premissas: 
- a área de compras adquire o material no momento certo e quantidades certas, ao 
 11 
preço planejado; 
- a quantidade deve ser o suficiente para suprir os estoques mínimos planejados; 
- o orçamento de matéria-prima indica padrões de consumo ou as relações 
(quocientes) entre a quantidade de cada matéria-prima e o volume físico de 
produção, entre o consumo de matéria-prima e de horas de MOD ou de horas-
máquina. 
Além do orçamento de matéria-prima propriamente dito, o processo pode compreender 
outros três sub-orçamentos. 
Requisitos do processo: 
- determinação das quantidades de matérias-primas exigidas para o atendimento 
da fabricação e fornecimento das informações à área de compras; 
- estabelecimento das políticas de estocagem de matérias-primas; 
- elaboração do programa de suprimentos, além de informações sobre qualidade, 
desperdício, entre outros; 
- determinação do custo estimado das matérias-primas necessárias à fabricação, 
incluindo o plano de investimento e informações à área financeira. 
 
2.6 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA GESTÃO 
 
 O orçamento é um valioso instrumento de planejamento e controle das 
operações da empresa, qualquer que seja seu ramo de atividade, natureza ou porte. 
Estabelece, da forma mais precisa possível, como se espera que transcorram os 
negócios da empresa, geralmente num prazo mínimo de um ano, proporcionando 
uma visão bem aproximada da situação futura. É através do orçamento que se 
estabelecem metas com a equipe, dando, assim, uma visão clara de onde a 
empresa quer chegar. A prática do orçamento empresarial é uma das técnicas 
administrativas bastante utilizadas pelas grandes instituições empresariais, nacionais 
e multinacionais. Feito o orçamento, todos passam a conhecer as metas e os 
objetivos da empresa, no mínimo para um ano. É necessário que a equipe, 
mensalmente, faça o acompanhamento, isto é, comparar o previsto com o realizado, 
corrigindo e redirecionando as ações a fim de assegurar o cumprimento mais fiel 
possível do projetado. 
 
 
 12 
3 NOÇÕES DE ATUÁRIA 
 
3.1 CONCEITOS DE ATUÁRIA 
 As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do conhecimento que 
analisa os riscos e expectativas financeiras e econômicas, principalmente na 
administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais tradicionais são 
baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa forte 
manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuária é uma área de 
conhecimento multidisciplinar, onde o domínio de conceitos em economia, 
administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais 
para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares. 
Os estudos da atuária dividem-se em dois principais ramos: o vida e o não-vida. O 
primeiro trata das questões de longo prazo, como aposentadoria, pensões, seguros 
de vida e saúde. O segundo está mais relacionado a características de curto prazo, 
como os seguros de automóveis e responsabilidade civil. 
 
3.2 PREVIDÊNCIA NO BRASIL 
 A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma 
instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus 
segurados. A renda transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a 
renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja 
pela doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário, ou 
mesmo a maternidade e a reclusão. 
Sua missão é garantir proteção ao trabalhador e sua família, por meio de sistema 
público de política previdenciária solidária, inclusiva e sustentável, com o objetivo de 
promover o bem-estar social e tem como visão ser reconhecida como patrimônio do 
trabalhador e sua família, pela sustentabilidade dos regimes previdenciários e pela 
excelência na gestão, cobertura e atendimento. 
A previdência social é um seguro social, mediante contribuições previdenciárias, 
com a finalidade de prover subsistência ao trabalhador, em caso de perda de sua 
capacidade laborativa por motivo de doença, acidente de trabalho, maternidade, 
reclusão, morte e velhice. 
 13 
Quem administra o sistema da previdência social é o Instituto Nacional do Seguro 
Social (INSS), autarquia do Governo Federal do Brasil que recebe as contribuições 
para a manutenção do Regime Geral da Previdência e é o responsável pelo 
pagamento dos benefícios previstos pela Previdência Social. O INSS está 
subordinado ao Ministério da Previdência Social. 
O regime geral de Previdência Social caracteriza-se, principalmente, pela filiação 
obrigatória e pelo caráter contributivo. Desse modo, só terão direito à percepção das 
prestações previdenciárias as pessoas que se filiarem ao regime e que contribuírem 
para esse sistema. Os beneficiários do regime geral da previdência social são 
classificados em segurados e dependentes. Os segurados dividem-se em 
obrigatórios e facultativos. 
Os segurados são todos os trabalhadores que exercem atividade laborativa, não se 
limitando ao empregado, pois abrange quem quer que exerça atividade remunerada 
efetiva ou eventual, permanente ou temporária, com ou sem vínculo empregatício. 
Todo trabalhador com carteira assinada é automaticamente filiado à Previdência 
Social. São segurados da Previdência Social os empregados, os empregados 
domésticos, os trabalhadores avulsos, os contribuintes individuais(pessoas que 
trabalham por conta própria, autônomos) e os trabalhadores rurais. Até mesmo 
quem não tem renda própria, como as donas-de-casa e os estudantes, pode se 
inscrever na Previdência Social. 
Os benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS financiados pelo 
Regime de Repartição Simples: a arrecadação se dá pela cobrança de contribuição 
das pessoas que estão em atividade para o financiamento daqueles que estão em 
gozo de um benefício pela Previdência Social. 
 
4 DIREITO EMPRESARIAL 
4.1 SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES 
Em substituição, o novo Código Civil criou as figuras das sociedades simples 
a serem registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas e as empresárias, para 
registro na Junta Comercial. (Código Civil, art. 1.150). 
 14 
Estas não se distinguirão mais pelo objeto, já que ambas podem contribuir, com 
bens e serviços, para o exercício da atividade econômica (Código Civil, art. 981), 
com a ressalva de que as sociedades empresárias deverão exercer essa atividade 
econômica de forma organizada (Código Civil, art. 982). 
Sendo assim, as sociedades, doravante, se distinguirão pela maneira com que 
vierem exercer a atividade econômica – de forma organizada ou não. 
Sociedades simples são aquelas que os sócios exercem suas profissões, ou 
seja, a prestação de serviço tem natureza estritamente pessoal. O exemplo clássico 
é uma sociedade de médicos, em que os próprios profissionais realizam a atividade 
fim da sociedade, ou também, advogado, dentista, pesquisador, escritor, etc. Em 
razão disso, as cooperativas e associações também sempre serão sociedades 
simples. Como se pode depreender do exemplo aqui citado, no caso da sociedade 
simples, a expertise dos sócios deve ter direta ligação com a atividade desenvolvida 
pela sociedade, o que não é o caso, na empresária. 
Do outro lado, temos a sociedade empresária tem por objeto o exercício, de 
forma profissional, de atividade econômica organizada para a produção e/ou 
circulação de bens ou de serviços. 
Diante dessa distinção, o registro das sociedades simples e empresárias 
também segue essa mesma diferenciação. Assim, são registradas na Junta 
Comercial as sociedades empresárias - em que prevalece a atividade 
empresarial/comercial, e, subseqüentemente, no Registro Civil de Pessoas 
Jurídicas, as simples, em que predomina a atividade pessoal dos sócios. Lembrando 
que a denominação sociedade simples em nada se relaciona com o sistema do 
Simples Nacional que é aquele que estabelece normas tributárias - diferenciadas e 
favorecidas - para as microempresas e empresas de pequeno porte. 
 
4.2 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS 
 
 Os empresários individuais e a sociedades empresarias têm, basicamente 
três obrigações fundamentais para que suas atividades sejam legalmente 
amparadas: 
- Dever de arquivamento de seus atos constitutivos n a Junta Comercial. 
- Dever de escrituração dos livros empresariais obrigatórios 
 15 
- Dever de levantar, periodicamente, o balanço patrimonial e de resultado econômico 
da empresa. 
O empresário que não estiver com seus atos constitutivos ou firma arquivada 
na Junta Comercial não será considerado empresário regular e não terá algumas 
prerrogativas que os empresários regulares têm. Além disso, não poderá inscrever-
se como contribuinte de ICMS no Estado, nem emitir nota fiscal. 
O empresário deve, portanto, requerer seu registro na Junta Comercial. O 
registro será feito mediante arquivamento dos atos constitutivos da sociedade 
empresária, se a atividade for exercida por uma pessoa jurídica, ou da firma 
individual, caso a atividade seja exercida por uma pessoa física em nome próprio. 
Escrituração é o registro sistemático das operações de uma empresa. A 
escrituração constitui um paradigma gráfico com informações relevantes o qual é 
usado pelo empresário na administração do negócio e pelas autoridades na 
fiscalização do cumprimento das obrigações tributárias, previdenciárias e 
trabalhistas pela empresa. O contexto tecnológico atual recomenda que o vocábulo 
“livro” deva receber novo significado, designando não apenas livros em papel, mas 
todos os “instrumentos de escrituração”. Há livros obrigatórios, de caráter geral e 
especial, e livros facultativos. A lei brasileira estabelece o conteúdo dos livros, as 
formalidades extrínsecas e intrínsecas que deverão atender e o método de 
escrituração. Em princípio, os livros empresariais são invioláveis. Portanto, possuem 
força probatória. Sempre poderão fazer prova contra o empresário. E, se 
escriturados regularmente, poderão também fazer prova a favor do empresário. 
Assim, a legislação prevê casos específicos de exibição. Os livros e documentos de 
escrituração deverão ser mantidos pela empresa até que as obrigações registradas 
sejam atingidas pela prescrição ou pela decadência. 
O Balanço Patrimonial uma das principais ferramentas para avaliar a posição 
contábil e financeira da empresa, já que leva em conta não apenas o caixa, mas 
também propriedades, dívidas e pagamentos a receber. Ou seja, apesar do fluxo de 
caixa ser essencial, ela é apenas uma pequena parte do balanço patrimonial, que dá 
uma visão bem mais completa para a análise do resultado econômico do seu 
negócio. 
Vale ressaltar que o único tipo de profissional que pode fazer um balanço 
 16 
patrimonial é um contador (com um CRC válido) e deve ser feito pelo menos 
anualmente (mas o controle é mensal com os balancetes). 
A regularidade do empresário em cumprir com suas obrigações tem como 
objetivos: controle externo e proteção do fisco, já que auditores podem, mediante 
instauração de operação própria, analisar se o empresário está cumprindo 
corretamente com suas obrigações, como por exemplo, o pagamento de impostos; 
proteção de credores e parceiros, podendo estes em determinado processo judicial 
requerer a exibição das informações e documentos pertinentes; proteção interna em 
relação ao direito de fiscalização e conferência dos demais sócios ou acionistas etc. 
(BERTOLDI; RIBEIRO, 2008). 
O descumprimento desses deveres implica a imposição de sanções prevista 
pela legislação comercial e até penal. 
 
 
 17 
5 CONCLUSÃO 
 Este trabalho buscou apresentar as principais características e análise de 
aspectos comportamentais envolvidos no processo orçamentário, juntamente com o 
direito empresarial e as noções de atuária. Tendo como objetivo apresentar uma 
breve análise destas ferramentas dentro das organizações e seu auxílio no processo 
de gestão financeira, abordando vários tipos de orçamento, por exemplo, para ajudar 
na tomada de decisão do empresário. É necessário investimento, dedicação, 
treinamento e profissionais capacitados para que os objetivos e metas sejam 
alcançados. Vale lembrar que um único sistema não pode resolver todos os 
problemas administrativos, mas pode prever soluções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
REFERÊNCIAS 
SANTOS, Joanice Leandro Diniz dos. Administração e orçamento empresarial. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 
BATISTUTE, Jossan. Direito empresarial e tributário. Londrina: UNOPAR, 2014. 
GARCIA, Regis. Noções de atuária/Regis Garcia. Londrina: Editora e Distribuidora 
Educacional S.A., 2014. 
Disponível em: http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/0_fluxo-
de-caixa.pdf Acesso 27/10/14 19:46 
Disponível em: http://www.sebraemais.com.br/noticias-midia/administracao-
financeira-facilita-a-tomada-de-decisoes Acesso 27/10/14 19:58 
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estrategica/a-importancia-do-orcamento-como-ferramenta-de-planejameAcesso: 
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Disponível em: http://www.capesesp.com.br/web/pep/previdencia-no-brasil Acesso: 
29/10/14 19:32 
 
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empresaria/ Acesso: 29/10/14 19:46

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