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TGP
1-      O Artigo 3º do CPC/2015 prevê a inafastabilidade da apreciação jurisdicional da ameaça ou lesão a direito, prestigiando a previsão constitucional constante do artigo 5º, XXXV. Relacione esta previsão com as diferentes ondas de Acesso à Justiça apontando os desafios para a jurisdição processual.
Hoje vivemos a 3ª onda onde visa instituir as técnicas processuais adequadas para melhor preparar os estudantes e os aplicadores de direito. Superar os obstáculos econômicos oferecendo justiça gratuita para todos os que necessitam e não tem recursos próprios para arcar com as despesas processuais, interiorizar mais o acesso jurisdicional no território nacional, pois não está bem distribuída, criar formais mais inteligentes de gerir os conflitos visando propiciar maior acesso à justiça, em compor litígios através da arbitragem, conciliação e mediação formais inteligentes de acesso à justiça. Mais do que o enfoque ao acesso à justiça, precisarmos promover uma solução adequada para o conflito, e usar bem os recursos jurisdicionais.
2-      O artigo 6º do CPC/2015 prevê, de maneira inovadora a cooperação entre as partes integrantes de um litígio para que este seja solucionado em um prazo razoável. Explique como se dá esta cooperação e quais são os deveres das partes neste sentido.
Essa cooperação se dá a boa – fé objetiva, deveres de conduta, deveres de anexo as partes. As partes embora seja adversárias tem que cooperar no objetivo de querer a mesma coisa com desfechos distintos, para que o julgamento seja coesivo, apreciado pelo juiz. Se não há razão não tem o porquê haver recurso, tem que render-se ás evidências e não resistir, aceitar. Isso que é chamado cooperação que é a nova norma processualística civil, prevê.
3-      No que concerne à paridade de tratamento processual disposta no artigo 7º, é certo que a doutrina possui considerações positivas e negativas às disposições do novo CPC. Disserte sobre as diferentes posições com destaque, fundamentalmente, para a questão da isonomia constitucional.
Isonômico igualitário
As partes devem receber o tratamento igualitário dentro do processo, com manifestação do princípio da igualdade dos indivíduos perante a lei, para que tenham as mesmas oportunidades de fazer valer em juízo as suas razões e possibilidade de defesa e acesso, não ferindo princípio da impessoalidade e da igualdade. 
4-      Embora o Código de Processo Civil esteja em vigência há pouco tempo, é notável que o referido diploma já foi objeto de modificações. Na parte geral, destaca-se a alteração do artigo 12, alterado pela Lei nº 13.256, de 4 de fevereiro de 2016. Disserte sobre a alteração legislativa promovida comentando acerca da aplicabilidade do CPC a todos os partícipes da atividade jurisdicional.
O art. 12 CPC, antes da referida alteração diziam que os processos deveriam seguir a ordem cronológica. A mudança realizada pela lei mais recente nº 13.256/2016, inclui a palavra preferencialmente ao disposto do que era uma evolução jurídica, tornou- se mais uma vez uma opção para o juiz. O juiz deve ser imparcial e atender os princípios constitucionais e processuais que garante as partes a igualdade processual. Ninguém deve ser privilegiado mais terá prioridade de tramitação os processos de maiores de 60 anos. Os processos devem também atender o princípio da publicidade de acordo com o inciso 9 da Constituição, esse princípio tem a reserva legal que reside a publicidade que tange os processos de interesse público que se trate da intimidade das partes o direito de família que verte a arbitragem sendo esses processos com o mesmo grau de complexibilidades e semelhança em seu estado fossem julgados de maneira cronologia, mais quando colocam um preferencialmente na frente, quebra a ordem cronológica.
5-      O CPC/15 estabelece textualmente a validade das disposições convencionais internacionais como fontes materiais do Direito Processual brasileiro. Disserte brevemente sobre a função do direito internacional na concretização do processo brasileiro.
 A ordem internacional impacta sim nas normas processuais brasileiras, mais não há uma pacificação com relação a hierarquização, não é superior e não é inferior elas dialogam, impacta e são impactadas. Não é norma jurídica de piso, das leis federais e constituição. Acima da constituição os tratados internacionais. É possível que os tratados internacionais impactam com o nosso processo interno.
Explique o que é ondas renovatórias?
1º onda – supera obstáculo econômico do acesso à justiça, na criação de defensorias públicas e gratuidade de justiça a pessoas hipossuficientes.
2º onda- estrutura estatal continua a mesma mais supera o obstáculo organicional de acesso a justiça interiorizar as tribunas (ex: processo eletrônico)
3º onda- São os dias atuais objetivo, eficaz, eficiente em garantia ao enfoque do acesso à justiça, instituir técnicas processuais adequadas e melhor preparar estudantes e aplicadores do direito. Otimiza a jurisdição (ex: direito da coletividade, 1 processo para 50 pessoas)
O que é justiça?
Aquilo que se encontra de acordo com que é justo, ato de reconhecer o mérito de algo ou de alguém, promovendo a resolução do conflito (ex. arbitragem em resolução de conflito).
O que é TGP? Tende- se a compreender o acesso real à Justiça por meio da análise das formas constitucionais e democráticas de que dispõe a sociedade para a defesa de seus direitos.
DEFINIÇÃO DE JURISDIÇÃO: O Instrumento por meio do qual os órgãos jurisdicionais atuam para pacificar as pessoas conflitantes, eliminando os conflitos e fazendo cumprir o preceito jurídico pertinente a cada caso que lhes é apresentado em busca de solução. 
OBS: jurisdição é provocada mediante o direito de ação e será exercida por meio daquele complexo de atos que é o processo.
Noções preliminares de jurisdição, ação e processo.
 A “jurisdição”, seja ela penal ou não penal, é prestada após a provocação (exercício do “direito de ação”) no instrumento denominado “processo”. As três compõem a trilogia estrutural do direito processual civil. (jurisdição, processo e ação)
Finalidade do direito processual. 
Para o Desembargador Alexandre Freitas Câmara, a finalidade ou objeto do processo é a pretensão. A pretensão processual seria a exigência do demandante no sentido de obter um atuar ou um fazer, ou, com mais precisão, a intenção manifestada pelo demandante de obtenção de um provimento capaz de lhe assegurar tutela jurisdicional.
Interpretação das normas jurídicas de direito processual civil.
A interpretação das normas jurídicas processuais não difere de nada em relação as demais, também sendo certo que não existe um método interpretativo que seja melhor do que outro, pois tudo dependerá de uma instância essencialmente subjetiva daquele que realiza o ato de interpretar. Deste modo, comumente são apresentados como métodos interpretativos: 
a) interpretação literal;
 b) interpretação autêntica;
 c) interpretação lógico-sistemática; 
d) interpretação histórica; 
e) interpretação teleológica.
Quais são as fontes do direito processual 
DIREITO MATERIAL o conjunto de normas que regulam os fatos jurídicos que se relacionam a bens e utilidades da vida. (Vinculante direitos e obrigações) 
 DIREITO PROCESSUAL, é um ramo do direito que contém o repositório de princípios e normas legais que regulamentam os procedimentos jurisdicionais, tendo como objetivo administrar o direito. (Sistemas processuais como um todo)
Como se dividem as fontes do direito processual?
Constituição federal; (natureza constitucional processual)
Lei ordinária federal;( lei formais) / (doutrinas lei material)
Lei estadual; ( 
Tratados internacionais;
Regimentos internos dos tribunais;
Obs: formal e material isonomia de ampla defesa
O princípio da primazia da resolução de mérito
Visando a celeridade processual, e sobre ele dispondo em vários artigos, a primazia da solução de mérito no Artigo 4º:"As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito,incluída a atividade satisfativa." O novo CPC concentra a defesa numa só peça, cria institutos como o incidente de resolução de demandas repetitivas, aprimora as figuras já existentes do julgamento de recurso especial e extraordinário repetitivos, imprimindo maior eficiência ao Judiciário e reforçando a celeridade no julgamento dos processos.
Qual o dever da boa- fé?
O novo Código de Processo Civil, determinou que os comportamentos de todos os sujeitos processuais, devem estar pautados na boa-fé (good faith), em seu viés, portanto, objetivo.
Qual o dever da cooperação ou da colaboração?
(Art. 5 ao 10 do novo CPC) A doutrina brasileira importou do Direito europeu o princípio da cooperação (ou da colaboração), segundo o qual o processo seria o produto da atividade cooperativa triangular (entre o juiz e as partes). A moderna concepção processual (no sentido de que o processo é um meio de interesse público na busca da justa aplicação do ordenamento jurídico no caso concreto) exige um juiz ativo no centro da controvérsia e a participação ativa das partes, por meio da efetivação do caráter isonômico entre os sujeitos do processo.  O novo direito processual defende a necessidade de uma “democracia participativa” no processo, com o consequente exercício mais ativo da cidadania, inclusive de natureza processual.
Comumente, são apresentadas as seguintes características da jurisdição.
Inércia; 2. Substitutividade; 3. Definitividade.
Espécies de jurisdição.
De equidade e de direito- Quanto ao critério “obediência ou não as fontes normativas primárias”, a jurisdição pode ser classificada em de “direito” ou de “equidade”. Na primeira delas, o magistrado que presta a jurisdição deve necessariamente observar os preceitos normativos, modelo este que é o adotado entre nós na maior parte das vezes.
Superior e inferior- Quanto ao critério “órgão que aplica a jurisdição”, a jurisdição pode ser classificada em “superior” ou “inferior”. A distinção é singela, posto que a jurisdição “inferior” é aquela prestada por órgãos integrantes do Poder Judiciário em primeira instância, ao passo em que a jurisdição “superior” é prestada pelos Tribunais, estejam ele no exercício de competência originária ou mesmo recursal
Contenciosa e voluntária- Em linhas gerais, a jurisdição denominada “contenciosa” é aquela que apresenta os sinais mais visíveis da jurisdição. 
 a) a parte interessada exerce direito de ação, pois o magistrado tem que ser provocado para prestar a jurisdição (coincide com a característica da “inércia”); 
b) é aplicada em um processo judicial em que foi deduzida uma pretensão; 
c) nela há a presença de partes com interesses contrapostos, ou seja, em litígio; 
d) a decisão que o magistrado vier a proferir será acobertada pelo manto da coisa julgada no aspecto formal e até mesmo material, conforme o caso (coincide com a característica da definitividade); dentre outras mais. Na jurisdição “voluntária”, ao revés, estas características se encontram ausentes, o que até mesmo leva ao questionamento se a mesma realmente decorre do exercício da atividade jurisdicional ou se a mesma se consubstancia em atividade meramente administrativa desempenhada eventualmente pelo magistrado. Com efeito, há quem defenda que, também na jurisdição “voluntária”, há o exercício de jurisdição, eis que se trata de atividade desempenhada por um membro do Poder Judiciário e, também, porque mesmo nos casos típicos de jurisdição “contenciosa” nem sempre todas as características acima estarão presentes
O que é jurisdição:
Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei. (Jurisdição é a função do Estado de dizer o direito em face do caso concreto)
Ação -  é o direito de exigir do Estado do exercício da jurisdição; É direito abstrato garantido constitucionalmente, um direito que tem a parte de exercer sua pretensão e provocar o Estado através da jurisdição, buscando uma solução para o caso concreto.
Jurisdição: Conceito.
É basicamente uma função estatal, é o poder da soberania do Estado que o detém porque este é UNO e indivisível. Só há um poder, que é do Estado, manifestando-se através do exercício de três funções: legislativa, executiva (ou administrativa) e jurisdicional (é aquela função estatal que se aplica concretamente no caso concreto). É a atuação da vontade concreta da lei.
Sobre tema temos DUAS correntes: A primeira corrente informa que jurisdição é função do Estado. É defendida por Alexandre Freitas Câmara e outros. A segunda corrente nos informa que a jurisdição pode ser entendida concomitantemente como poder, função e atividade. São adeptos desta tese . Carlos de Araújo Cintra e outros
Quais são os poderes da jurisdição?
Poder de decisão; Poder de coerção; Poder de documentação.
Jurisdição: Características. 
Usualmente, esta investidura ocorre por meio da promoção ao cargo de magistrado por meio de aprovação em concurso público de provas e títulos, mas também pode ocorrer em outras situações distintas, como nas nomeações para Ministros do STF, por meio da cúpula do Poder Executivo.
Explique os equivalentes jurisdicionais.
1- Autotutela – solução do conflito por meios próprios, ocorre em algumas hipóteses expressamente previstas em lei. É o caso da legítima defesa, desforço imediato, direito de retenção e direito de greve
2- Autocomposição: transação, renúncia;
3 – Mediação um terceiro mediador aproxima as partes, e as concilia;
4 – Arbitragem – terceiro escolhido pelas partes – o árbitro.
É facultativa.
Capacidade Processual 
Não pode ser menor impúbere (16 a 18 anos) 
Maior em plenas faculdades mentais, pode ter capacidade processual. 
 
Capacidade de ser Parte
O feto tem
A prole- eventual tem, capacidade de ser parte.
Capacidade Postulatória (Art. 103 a 107 CPC) 
Capacidade técnica exigida para a prática dos atos processuais,(ex. registro de classe de um determinado assunto ex: montador de T.I, com diploma.) 
Material é a coisa julgada decorrente da sentença de mérito, inclusive as previstas nos arts. 269 e 285-A do CPC/73 (art. 485 do CPC/2015 e art. 332 do CPC/2015), vinculando as partes e os demais órgãos julgadores nos limites do julgado, e de regra diz respeito apenas ao dispositivo do julgado, impedindo a renovação da ação.
Formal é a coisa julgada decorrente das sentenças terminativas, ou seja, que não resolvem o mérito da questão, e por consequência pode a ação ser novamente ajuizada, como nos casos arts. 267 e 296 do CPC73 (arts. 485 e 487do CPC/2015), ressalvadas as hipóteses de perempção[14], litispendência e a coisa julgada material.
Quais são os poderes do juiz?
São de duas ordens: Administrativo e jurisdicional.
Quais são os deveres do juiz? O dever de sentenciar e garantir o contraditório.
Quais são as formas de adquirir a qualidade de parte no processo? Ajuizando a demanda (Autor) Sendo demandado (Réu
O que é estado? O Estado, como sociedade política, tem um fim geral, constituindo-se em meio para que os indivíduos e as demais sociedades, situadas num determinado território, possam atingir seus respectivos fins (manter a ordem, assegurar a defesa, e promover o bem-estar e o progresso da sociedade).
São elementos do Estado:
TERRITÓRIO - área demarcada em que o Estado exerce o seu poder; áreas:terrestre, marítima e espacial;
PODER SOBERANO - para poder representar o Estado fora do seu território;
POVO - principal elemento do Estado. 
Qual a função do estado? A principal função do Estado é prover a garantia dos direitos individuais e coletivos para os indivíduos que nele se encontram, ou seja, é promover todas as ações necessárias para o bem comum. O Estado existe para organizar administrativamente e manter a ordem pública em uma determinada área.
Características das Funções do Estado:
Cada uma tem funções distintas:
FUNÇÃO LEGISLATIVA ( LEGISLATIVO , LESGISLA)- objetiva criar leis; emana em regra o poder legislativo; generalista; exercida espontaneamente imparcial e revogável.
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA ( EXECUTIVO , EXECULTA) – objetiva executar os comandos estatais , autoexecutória; exercida espontaneamente ; revogável ou anulável 
FUNÇÃO JURISDICIONAL ( JUDICIÁRIO, JULGA) – objetiva dirimir conflitos de interesses; emana em regra o poder judiciário ; reveste de participação exercido mediante a provocação ; imparcial; imutável a coisa julgada.
Leis Estaduais
Ocorre que a mesma Constituição atribui aos Estados, por força do art. 24, XI, CF/88, competência concorrente com a União para legislar acerca dos “procedimentos em matéria processual”
No que diz respeito, no entanto, aos juizados de pequenas causas (art. 24, X, CF/88) a competência dos Estados se mantém.
MÉTODOS DA NOVA HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL – que não excluem os anteriores, passando a conceber a Constituição como um conjunto de normas que precisam evoluir juntamente com a sociedade.
A hermenêutica jurídica: O ramo da hermenêutica que se ocupa da interpretação das normas jurídicas, estabelecendo métodos para a compreensão legal. Utilizando-se do círculo hermenêutico, o jurista coteja elementos textuais e extra- textuais para chegar-se a uma compreensão.
Disserte sobre Hermenêutica: A Hermenêutica Jurídica tradicional foi elaborada pressupondo, até certo ponto, a “neutralidade do intérprete”, partindo de métodos científicos que procuram, senão afastar, ao menos reduzir a influência das preferências pessoais na prolação da decisão. Na atualidade, contudo, inúmeros julgadores passaram a inverter o processo hermenêutico, objetivando adequar a ordem jurídica ao sentido subjetivo que pretendem, em nítido prejuízo à previsibilidade das decisões
Princípios informativos do processo 
Princípio do devido processo legal; 
 Princípio da demanda; 
 Princípio do contraditório;
 Princípio do duplo grau de jurisdição;
 Princípio da boa-fé e da lealdade processual; 
Princípio da verdade real
Princípio do devido processo legal
 É uma garantia individual – art. 5° XXXV;
 O devido processo é o processo justo;
 É aquele que não só tem a observância da forma da lei, como também garante o acesso a justiça, a efetivação da ampla defesa e do contraditório, do juiz natural e competente.
 Como também a aplicação da norma conforme a vontade do ordenamento jurídico constitucional
 Princípio da demanda ou da ação
 Indica a atribuição à parte da iniciativa de provocar o exercício da função jurisdicional
 A jurisdição é inerte e necessita de provocação do interessado
 O Juiz fica limitado ao pedido das partes. 
Princípio do Contraditório 
 O processo considera as partes pelo prisma da igualdade;
 Este consiste na necessidade de ouvir a pessoa perante a qual será proferida a decisão
 É garantia do direito de defesa, durante todo o curso do processo
Art. 5° CF – entende do STF que este princípio se desdobra nos seguintes direitos:
 Direito a informação; 
 Direito de ver seus argumentos considerados
 Direito de manifestação; 
Decorrem três consequências básicas desse princípio:
 A sentença só afeta a pessoas que foram parte no processo, ou seus sucessores;
 Só há relação processual completa após regular citação processual; 
 Toda decisão só é proferida depois de ouvidas ambas as partes. 
Os casos da tutela provisória – art. 294 até 311 do CPC – Lei 13.105/2015. 
 O direito de participar do contraditório é nessa ordem, disponível. 
Princípio da boa- fé e da lealdade processual OU cooperação
 Estado e partes conjugam esforços no processo para solucionar o litígio.
 A lei não tolera a má-fé e arma o juiz de poderes para atuar de ofício contra a fraude processual. – art. 142 do CPC – Lei 13.105/2015 
Princípio da verdade real 
 Embora a verdade real, em sua substância absoluta, seja um ideal inatingível pelo conhecimento limitado do homem, sua busca é fundamental para uma decisão justa. A liberdade de convencimento, fica limitada ao juiz, para garantia das partes em dois sentidos. Sua conclusão deverá basear-se apenas nos “fatos e circunstâncias constantes dos autos”; e A sentença necessariamente deverá conter “os motivos que lhe formaram o convencimento”
Princípio da oralidade 
 Os elementos que caracterizam o processo oral em sua pureza conceitual são: 
 a identidade da pessoa física do juiz, de modo que este dirija o processo desde o seu início até o julgamento; 
 a concentração, isto é, que em uma ou em poucas audiências próximas se realize a produção das provas e o julgamento da causa;
 a irrecorribilidade das decisões interlocutórias.
Princípio da publicidade 
 Todos, e não apenas os litigantes, têm direito de conhecer e acompanhar tudo que passa durante o processo. 
 É preceito constitucional – art. 93, IX CF
Exceções (segredo de justiça)
Função lei processual
 É toda aquela que disciplina a função jurisdicional desenvolvida pelos juízes e tribunais, quando convocados pelos titulares de interesses jurídicos em conflito.
Interpretação da lei processual
 Interpretar a lei consiste em determinar o seu significado e fixar o seu alcance . O intérprete utiliza de métodos de interpretação, que são: 
 Gramatical ou filológico; Lógico-sistemático; Histórico; Comparativo;
Para resolver o problema do significado e da validade da norma, existem os métodos de interpretação gramatical, lógica e sistemática.
A interpretação gramatical permite desvendar o significado da norma, enfrentando dificuldades léxicas e de relações entre as palavras. Podem surgir questões quanto ao sentido dicionarizado de uma palavra ou quanto a relações entre substantivos e adjetivos ou, ainda, no uso de pronomes relativos.
A interpretação lógica permite resolver contradições entre termos numa norma jurídica, chegando-se a um significado coerente. Adotando-se o princípio da identidade, por exemplo, não se admite o uso de um termo com significados diferentes.
A interpretação sistemática, por sua vez, analisa normas jurídicas entre si. Pressupondo que o ordenamento é um todo unitário, sem incompatibilidades, permite escolher o significado da norma que seja coerente com o conjunto. Principalmente devem ser evitadas as contradições com normas superiores e com os princípios gerais do direito.
As palavras de uma lei podem ser:
Indeterminadas – não identificamos os fenômenos (ex. repouso noturno: o que é repouso? quando é noturno?);
Valorativas – não sabemos quais os atributos que preenchem significado (ex. honestidade: quando uma pessoa é considerada honesta?);
Discricionárias – há uma gradação que deve ser preenchida no momento de análise do caso (ex. grave/leve; preponderante/secundário).
Costume- funciona como um elemento brando, do rigor processual.
Doutrina - é sanada a partir de um argumento de autoridade doutrinário que abaliza um posicionamento que futuramente se tornará dominante jurisprudencialmente.
Método teleológico-
 Existe mais de uma solução viável para a questão posta em juízo, o magistrado deve optar pela solução que melhor atenda aos anseios sociais e ao sentido de justiça que se espera da norma.

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