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Atividade Estruturada 4

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Atividade Estruturada 
CCA0049-Pesquisa de Mercado
Aluno: Aroldo Boeno Braga Junior – 201301607819
Aluno: Camila Neres Lima - 201201431239
Aluno: Sheila Ribeiro - 201403284751
PESQUISA DE DADOS SECUNDÀRIOS
ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados - www.abras.com.br
 
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) é uma entidade dinâmica e moderna, que atua firme em sua missão de representar, defender, integrar, impulsionar e desenvolver o setor supermercadista no País.
 
Criada em 11 de novembro de 1968, ao longo de seus mais de 40 anos a entidade criou uma ampla rede de relacionamento com a sociedade, com órgãos de governo e diversas instituições nacionais e internacionais, agindo de forma participativa com as 27 Associação Estaduais filiadas, sempre com foco na evolução das lojas; no estímulo ao saudável intercâmbio com os fornecedores; além do esforço dirigido ao melhor atendimento aos consumidores e à evolução do mercado de consumo no País.
 
A Abras, com sede em São Paulo (SP) e escritório em Brasília (DF), representa o setor de auto serviço no Brasil, que responde por cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
 
Atualmente, a Abras é dirigida por Fernando Teruo Yamada, vice-presidente financeiro da rede de Supermercados Yamada, a primeira do ranking na Região Norte, com faturamento anual de R$ 1,5 bilhão. Faz parte da diretoria da Associação Paraense de Supermercados (Aspas) há 19 anos e na Abras está há 15.
A seguir, conheça os presidentes da Abras nesses mais de 40 anos de atuação, desde sua fundação por Fernando Pacheco de Castro, pioneiro do setor que em 1953 implantou a loja Sirva-se, em São Paulo – um marco do início do auto serviço no Brasil.
 DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PESQUISA
   
O Departamento de Economia e Pesquisa da Abras produz as mais importantes análises e pesquisas econômicas sobre as condições e perspectivas do setor supermercadista brasileiro. Seus levantamentos, de interesse da sociedade em geral, se constituem em importante instrumento de planejamento paras as empresas do setor.
 
Levanta e analisa diariamente estatísticas e informações econômicas e financeiras, índices de preços e nível de atividades pertinentes ao setor.
 
Principais atividades:
 
Levantamento do Índice Nacional de Vendas, referência nacional na avaliação do consumo do brasileiro;
Índice Abrasmercado, elaborado em parceria com a GfK, que mede a variação de preços no autosserviço em todo o País, com quebras regionais e estaduais;
Ranking ABRAS, pesquisa anual realizada com os supermercadistas, que consolida informações sobre faturamento, dados físicos, formatos de loja, meios de pagamento, participação das seções nas lojas, aquisições, fusões e associações de empresas, delivery, investimentos realizados, previsões, marcas próprias, lucro líquido, índices de eficiência, produtividade, dados por Estado, mão-de-obra, perspectivas da economia e do setor, entre outros;
Produção, cálculo, consolidação e geração de dados, estudos, estatísticas e análises sobre o setor, por meio de pesquisas sazonais e específicas;
Elaboração de pesquisas de mercado, com vistas à melhor e maior integração entre o varejo e a indústria;
Elaboração de pesquisas de outros temas relevantes para o setor, com diversas parcerias.
ÍNDICE NACIONAL DE VENDAS
 
O Índice Nacional de Vendas é uma pesquisa mensal sobre o desempenho das vendas do setor supermercadista que possibilita o cálculo e análise das vendas do setor – TOTAL BRASIL, considerando as comparações NOMINAIS e REAIS do mês atual em relação ao mês anterior; do mês atual em relação ao mesmo mês do ano anterior e as variações acumuladas no ano.
 
O Índice Nacional de Vendas é parte integrante do boletim econômico Abras Economia, o qual traz, também, a análise do mês em questão, bem como, alguns indicadores de preços e dólar, entre outros, além do ABRASMERCADO, que consiste numa pesquisa de acompanhamento de preços em supermercados.
 
O Índice Nacional de Vendas envolve aproximadamente 130 empresas de supermercados de todo o território nacional, as quais, perfazem um universo de mais de 2800 lojas e que representam aproximadamente 60% das vendas totais do setor.
Em outubro, as vendas do setor supermercadista em valores reais - deflacionadas pelo IPCA/IBGE, apresentaram alta de 7,18% na comparação com o mês imediatamente anterior e alta de 4,81% em relação ao mesmo mês do ano de 2013.  No acumulado do ano, as vendas apresentaram alta de 2,08%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
 
Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 7,63% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a outubro do ano anterior, alta de 11,71%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 8,52%.
 
 
I) Evolução das Vendas do Setor – Total Brasil (Var. Mês x Mesmo Mês do Ano Anterior).
Fonte: Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS
	Total Brasil (%) - NOMINAL - 2014
	Total Brasil (%) - REAL - 2014
	Mês
	Mês x Mês Anterior
	Mês x Mês do Ano Anterior
	Acumulado YTD
	Mês
	Mês x Mês Anterior
	Mês x Mês do Ano Anterior
	Acumulado YTD
	Jan
	-20,41%
	10,33%
	10,33%
	Jan
	-20,85%
	4,50%
	4,50%
	Fev
	-4,16%
	8,66%
	9,51%
	Fev
	-4,82%
	2,82%
	3,67%
	Mar
	7,90%
	-2,14%
	5,18%
	Mar
	6,92%
	-7,82%
	-0,57%
	
	
	
	
	
	
	
	
	Abr
	3,51%
	17,22%
	8,11%
	Abr
	2,82%
	10,29%
	2,05%
	Mai
	-4,01%
	6,33%
	7,74%
	Mai
	-4,45%
	-0,05%
	1,62%
	Jun
	-1,01%
	7,90%
	7,77%
	Jun
	-1,40%
	1,29%
	1,57%
	Jul
	3,15%
	7,56%
	7,74%
	Jul
	3,14%
	0,99%
	1,48%
	Ago
	2,79%
	9,31%
	7,94%
	Ago
	2,53%
	2,63%
	1,63%
	Set
	-4,32%
	9,85%
	8,15%
	Set
	-4,86%
	2,91%
	1,77%
	Out
	7,63%
	11,71%
	8,52%
	Out
	7,18%
	4,81%
	2,08%
	Nov
	-
	-
	-
	Nov
	-
	-
	-
	Dez
	-
	-
	-
	Dez
	-
	-
	-
	
	Fonte: Departamento de Economia e Pesquisa da Abras
	Obs.: A série histórica foi integralmente revisada em janeiro de 2011.
O novo salto das 500 maiores
Faturamento do grupo chega a R$ 229,4 bilhões, graças ao avanço em diversos indicadores de eficiência. Fortalecimento das empresas também pode ser observado pela receita da 500ª colocada, cuja diferença é de 126,4% entre 2012 e 2013
As 500 maiores empresas declarantes do Ranking Abras/SuperHiper fizeram bem o seu papel e potencializaram seus resultados em 2013. Prova disso é que a margem de crescimento deste grupo superou o desempenho registrado no estudo anterior. Enquanto o salto em 2012 foi de 11%, com faturamento de 203,2 bilhões, o avanço no ano passado foi de 12,9%, graças a uma receita conjunta de R$ 229,4 bilhões. 
Outro indicativo de que este grupo está mais forte é que o faturamento da 500ª colocada em 2012 foi de R$ 5,3 milhões. No ano passado, a companhia listada na mesma posição faturou R$ 12 milhões, o que representa uma diferença de 126,4%.
A entrada de mais empresas no Ranking influenciou o aumento da média das 500 maiores, mas vale destacar também que diversos fatores vêm impactando positivamente o setor supermercadista, como o próprio crescimento orgânico das empresas, avanços no processo de gestão e maior sofisticação nas estratégias de negócios. 
Além disso, muitas companhias apostam em atividades complementares, como atacado, restaurante, comércio eletrônico, dentre outros, e os consumidores estão buscando formas de manter os progressos conquistados em sua cesta de compras — tendência que se repetirá neste ano.
A quantidade de lojas administradas pelas 500 maiores cresceu 10,2%, totalizando 7.803 operações. Isso significa um incremento de 721 unidades. Este total de estabelecimentos é responsável por empregar um contingente de 701.024 pessoas diretamente, alta de 15,6% sobre o estudo anterior. 
A pesquisa revela ainda que a quantidade de check-outs também avançou. As 500 maiores concentram 67.940 check-outs, alta de 5,8%. Em números absolutos, o salto foi de 3.732 unidades. Em relação à área de vendas, este indicador passou de 9 milhõesde m2 para 9,2 milhões de m2.
Eficiência em alta
Embora o Grupo Pão de Açúcar tenha declarado os dados relativos às operações da Via Varejo (que concentra Casas Bahia e Ponto Frio) no total de lojas, faturamento, funcionários, check-outs e área de vendas (como pode ser conferido na tabela de classificação), na análise de eficiência essas informações (da Via Varejo) foram excluídas para não distorcer os dados referentes ao auto serviço e o comparativo com os anos anteriores.
Dessa forma, o grupo das 500 empresas registrou um faturamento por loja de R$ 29,4 milhões, resultado que supera em 1,7% a margem registrada no exercício anterior. Em relação à receita por check-out, o faturamento avançou 7,7%, fechando em R$ 2,8 milhões. Já o ganho por funcionário contou com um faturamento de R$ 327.266, alta de 10,5%.
Outro dado que ilustra a eficiência do auto serviço é o ganho por metro quadrado. Em 2013, a média anual foi de R$ 21.194, ligeiro aumento sobre a margem deflacionada de R$ 21.185 registrada em 2012. Na comparação mensal, o resultado manteve praticamente estável, passando de R$ 1.765 para R$ 1.766.
DIVERSIFICAÇÃO DOS NEGÓCIOS
Uma das estratégias buscadas por muitas empresas supermercadistas para ampliar seus ganhos é apostar em outros segmentos e formatos de negócios. E como parte do Ranking Abras/SuperHiper, uma pesquisa que contou com 376 respondentes revelou que, no ano passado, 26% desta base declararam trabalhar com o modelo de atacado.
Dentro deste grupo, a participação média da referida atividade no faturamento das companhias foi de 19%. Em comparação com 2012, houve avanço de um ponto percentual em cada quesito (empresas que trabalham com atacado e o impacto deste canal na receita).
Outro destaque da pesquisa é o e-commerce.
Dentre os respondentes, 6% estão atuando no varejo virtual em complemento à operação física, margem que supera os 4% registrados na pesquisa anterior. A participação no faturamento gerada por este modelo de negócio saltou de 2% para 3%. 
A importância do principal canal do autoserviço, o supermercado, para o faturamento das empresas, no entanto, manteve-se estável em 64%. Por fim, a parcela de empresas que possuem farmácia e posto de combustível manteve-se estável em respectivos 1% e 2%. O mesmo ocorreu no impacto destas operações no faturamento das empresas, que ficou em 1% (farmácia) e 2% (posto de combustível).
 
	 CLASS
2013
	CLASS
2012
	Razão Social
	Sede
	Faturamento Bruto
em 2013 (R$)
 
	Número
de Lojas
	1
	1
	COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO
	SP
	64.405.475.962 
	1.999
	2
	2
	CARREFOU COM IND LTDA
	SP
	34.012.572.214
	241
	3
	3
	WAL-MART BRASIL LTDA
	SP
	28.477.467.543
	544
	4
	4
	CENCOSUD BRASIL COMERCIAL LTDA
	SE
	9.611.363.497
	221
	5
	5
	COMPANHIA ZAFFARI COMERCIO E INDUSTRIA
	RS
	3.765.000.000
	30
	 
	 
	TOTAL 5 MAIORES
	 
	140.471.879.216
	3035
	6
	7
	CONDOR SUPER CENTER LTDA
	PR
	3.190.766.370
	35
	7
	6
	IRMAOS MUFFATO & CIA LTDA
	PR
	3.111.523.217
	40
	8
	8
	SUPERMERCADOS BH COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA
	MG
	2.848.400.945
	127
	9
	9
	SONDA SUPERMERCADOS EXP. E IMPORTAÇÃO S.A.
	SP
	2.639.443.550
	36
	10
	10
	A ANGELONI CIA LTDA
	SC
	2.364.031.945
	27
	 
	 
	TOTAL 10 MAIORES
	 
	154.626.045.243
	3.301
	11
	12
	SDB COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA
	SP
	2.362.180.000
	49
	12
	11
	DMA DISTRIBUIDORA S/A
	MG
	2.273.885.693
	93
	13
	14
	COOP - COOPERATIVA DE CONSUMO
	SP
	1.977.147.906
	33
	14
	13
	Y. YAMADA S/A - COMERCIO E INDUSTRIA
	PA
	1.864.669.440
	36
	15
	15
	SAVEGNAGO - SUPERMERCADOS LTDA
	SP
	1.738.966.100
	35
	16
	16
	LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA
	PA
	1.707.894.897
	16
	17
	17
	CARVALHO FERNANDES LTDA
	PI
	1.495.414.066
	52
	18
	18
	MULTI FORMATO DISTRUBUIDORA S/A
	MG
	1.475.500.000
	24
	19
	20
	COMERCIAL ZARAGOZA IMP. EXP. LTDA
	SP
	1.370.954.715
	13
	20
	19
	SUPERMERCADO ZONA SUL S/A
	RJ
	1.287.419.753
	35
	 
	 
	TOTAL 20 MAIORES
	 
	172.180.077.813
	3.687
Veículo: Revista SuperHiper de abril/2014
CRESCIMENTO EM DOSE DUPLA
Venda de industrializados cresce em volume 0,8% e 2,8% em receita nos supermercados. Das oito cestas auditadas pela Nielsen, seis tiveram expansão nos dois atributos
O volume de vendas de produtos industrializados cresceu 0,8% nos supermercados em  2013. Um ano antes, em 2012, o mesmo índice havia apresentado retração de -0,3%. 
Entre as razões para o desempenho positivo do setor em 2013, destacam-se o  crescimento no volume de vendas da cesta de produtos de limpeza, higiene e beleza, mercearia (doce e salgada) e perecíveis. Os canais de autosserviço que apresentaram expansão foram lojas de proximidade e vizinhança, formatos que têm se destacado já há alguns anos. 
Entre as áreas auditadas pela Nielsen que mais contribuíram para o número positivo em volume, notam-se a Área 1, que abrange boa parte do Nordeste; a 5, interior de São Paulo, e 7, relativa a dois estados do Centro-Oeste (Goiás e Mato Grosso do Sul) mais o Distrito Federal (DF).
Em valores reais (deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo — IPCA), o crescimento das vendas de itens industrializados em 2013 foi de 2,8%, maior do que o verificado em 2012, quando foi de 1,3%.
Esse percentual indica que o desempenho do setor, nos produtos industrializados, foi melhor do que o do Produto Interno Bruto (PIB) do País, que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cresceu 2,3% em 2013. Embora não seja um número excelente, é comemorável, sobretudo ao ser comparado ao de 2012, quando a expansão se deu apenas por causa do aumento de preços ou da aquisição de itens com maior valor agregado.
De acordo com a Nielsen, em 2013, o preço médio real apresentou variação ponderada de 2%, contra 1,9% em 2012. “Houve um empate técnico de um ano para o outro, o que pode ser considerado um bom número. Não foi somente a alta dos preços que tornou o número positivo. Em 2013, houve maior equilíbrio entre volume e preço do que em 2012; o resultado foi um desempenho em valores satisfatório”, afirma o consultor de Economia da Abras, Flávio Tayra.
O gerente de Atendimento da Nielsen, Fábio Gomes, ressalta que em 2013 o consumidor buscou preservar o status conquistado ao longo dos anos e não abriu mão de itens “com maior percepção de valor”, mesmo sendo necessário dispender mais para tê-los. 
A compensação se deu por meio da escolha de canais e produtos básicos mais baratos. “Ações como a desoneração tributária de itens da cesta básica com certeza ajudou no equilíbrio do orçamento dos consumidores”, diz Gomes.
CESTAS EM ALTA
Entre as cestas que mais elevaram suas vendas em volume em 2013, destaque para Perecíveis, Higiene e Beleza, Mercearia Doce e Salgada, Limpeza e Outros, em que há muitos itens de bazar, como cigarro, alimentos para pets, pilhas, etc. A cesta Outros apresentou expansão de 4,5% em volume e 6,4% em valores.
O aumento do preço médio na cesta ficou em 1,9%, quase na média do total das cestas. Entre as categorias, destaque para alimentos para gatos, com expansão de 20,1% em volume e 19,6% em valores. 
Já Limpeza Caseira cresceu 3% em volume e 3,8% em valores. Nos últimos anos, os itens da cesta têm ganhado penetração nos lares brasileiros e essa massificação aliada à profusão de marcas ajuda a baratear o preço de suas categorias, muitas delas com bom valor agregado. 
Em 2012, por exemplo, a cesta apresentou queda de -0,6% no preço médio, que em 2013 teve alta de 0,8%. Sabão e detergente para roupa foram a categoria que mais contribuiu para o desempenho da cesta, com expansão de 6,4% em volume e 9,6% em valores. Vale lembrar que o preço médio pode crescer não necessariamente por alta nos preços, mas por aumento no consumo de produtos com maior valor agregado.
É, por exemplo, o caso de Mercearia Salgada, uma das cestas mais participativas nas vendas de itens industrializados do setore que cresceu em volume 2,2% e 4,1% em valores em 2013. Entre os itens dessa cesta, o aumento do preço médio ficou em 1,8%. 
Quando se analisa as categorias que tiveram melhor desempenho em volume de vendas entre todas as cestas, o principal destaque foi a categoria óleos e azeites com aumento de 8,3% nas vendas.
Dentro dessa categoria, os azeites se destacam, em desempenho e como itens de alto valor agregado. Porém, a grande oferta de marcas no mercado e a forte e crescente adesão ao produto por parte dos consumidores brasileiros baratearam o preço médio da categoria em -5,9%. 
Higiene e Beleza e Perecíveis seguem a mesma linha. A cesta de Higiene e Beleza apresentou expansão de 2,1% em volume e 2,9% em valores, com uma variação de 0,8% no preço médio de seus itens. Ao analisar as categorias com melhor desempenho em volume vendido em 2013, destaque para desodorante, item com boa penetração e alto valor agregado, que cresceu 5,5%.
Já Perecíveis obteve o segundo melhor desempenho de vendas em valores (5,7%) entre as cestas, só atrás de Outros, embora seja muito mais representativa. Em volume, o crescimento foi de 1,3%. A alta no preço médio da cesta foi de 4,4%. Entre as categorias com melhor desempenho em volume, destaque para leite fermentado, com 12% de crescimento, e iogurte, com 2%.
Outra cesta que apresentou crescimento em volume, valores e preço foi Mercearia Doce. Em volume, o desempenho da cesta foi positivo, embora tímido, 0,6% de crescimento. Porém, o preço médio de suas categorias aumentou acima da média total, chegando a 2,4% em 2013. Como fruto dessas variações as vendas em valores da cesta tiveram alta de 3%. Entre suas categorias, destaque para a linha de chocolates, que apresentou  incremento de 3,7%.
EM BAIXA
Destaque positivo nos últimos anos, inclusive em 2012, as Bebidas Alcoólicas e Não Alcoólicas foram exceção neste ano. Das oito cestas auditadas pela Nielsen, apenas as duas apresentaram queda em volume e só Não Alcoólicas também teve perdas em valores. Em preços, ambas tiveram alta.
Numa primeira análise, podemos dizer que a base de comparação em razão dos sucessivos aumentos no consumo dessas cestas em volume dificultou a manutenção dos bons desempenhos, mas é importante acrescentar à análise e aos argumentos que 2013 foi um ano de temperaturas mais amenas, o que comprovadamente freia o consumo de bebidas. 
Quando se observa atentamente as cestas e algumas de suas categorias, vê-se que os argumentos procedem. A cesta de Bebidas Alcoólicas, por exemplo, apresentou queda em volume de -1,8%, mas aumentou sua receita em 1,6%, graças à alta nos preços (3,5%), o que tem a ver com a crescente demanda dos brasileiros por categorias de maior valor agregado. 
É esse o caso de destilados como uísque e rum que apresentaram forte expansão no volume vendido. No caso do rum, o crescimento foi de 26,7% e, no do uísque, de 8,5%. Por outro lado, a cerveja, que é com sobra a mais importante categoria da cesta, apresentou queda no volume comercializado de -1,9%. Em valores, conseguiu aumentar as vendas em 2,2%, muito em função da maior demanda por linhas mais sofisticadas.
Já a cesta de Não Alcoólicas sentiu mais o clima ameno, sobretudo sua categoria mais representativa, refrigerante. A cesta teve queda de -1,9% e de -1% em valor, com aumento de 0,9% no preço médio dos itens da cesta. Só a categoria refrigerante, que representa 8,4% do volume comercializado pela cesta, teve queda de -4,5% em volume e -1,7% em receita. Porém, suco de fruta pronto para beber continua em ascensão. A categoria, cujo peso na cesta é de 1,6%, apresentou expansão de 15,3% em volume e 11,1% em valores. Isso mesmo tendo crescido 12,9% em volume, em 2012.
SUPERMERCADOS
Entre os canais de vendas de auto serviço, os de menor porte, como tem acontecido nos últimos anos, continuam a dar as cartas. De acordo com o estudo da Nielsen, as lojas com 1 a 4 check-outs, os supermercados de proximidade, apresentaram expansão de 3,1% em volume e 4,9% em receita. 
“Questões como rotina atribulada, não deixando tempo para compras longas, apenas residuais, e as mulheres no trabalho têm relação estreita com esse fenômeno”, afirma Tayra. Para a maior parte dos consumidores é preferível dispender um pouco mais pelos produtos e encaixar as compras em suas rotinas de forma conveniente do que separar um longo período do seu dia para realizar grandes compras, mesmo que gaste menos. 
As lojas de 5 a 9 check-outs, chamadas lojas de vizinhança ou supermercados tradicionais, que também se beneficiam do mesmo fenômeno, cresceram 2% em volume e 4% em receita. 
Já os supermercados maiores, com 10 a 19 check-outs, tiveram ligeira queda em volume (-0,2%), mas aumentaram seu faturamento: 1,9%. Os hipermercados, por sua vez, apresentaram desempenho ainda pior do que o obtido em 2012, com queda de -2,6% em volume e -0,7% em receita. Em 2012, as vendas do formato em volume tiveram queda de -1,7%
RELAÇÕES INTERNACIONAIS - APRESENTAÇÃO
A Abras representa o setor de supermercados brasileiro no cenário internacional. Além de empreender diversas viagens técnicas nos quais os agentes do autosserviço brasileiro entram em contato com as mais avançadas técnicas e tomam conhecimento do que há de mais novo no cenário global.
Além disso, a Abras possui assento cativo na Alas - Associação Latino-Americana de Supermercados. A Alas desenvolve parcerias em vários países da América Latina e também nos EUA, tendo os seguintes objetivos:
- Fomentar o livre comércio entre nações latino-americanas.
- Promover o intercâmbio tecnológico e de informações na atividade supermercadista.
- Coordenação de eventos de especialização do setor visando uma melhor relação entre as instituições nacionais a ela associadas.
- Incentivar e promover gestões para a agregração de associações nacionais que congreguem empresas de supermercados no âmbito da América Latina.
- Estimular o relacionamento com os governos dos países de seus sócios promovendo trocas de informação e estudos destinados ao aperfeiçoamento do livre comércio e dos supermercados.
- Participar nas negociações internacionais que permitam um maior intercâmbio comercial na América Latina.

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