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Importância da Literatura Infantil na Alfabetização

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Pedagogia 5º semestre 
Josiane Da Silva Pinto
Alfabetização INFANTIL
Brasileia 
Acre
Josiane da Silva Pinto
Alfabetização infantil 
Trabalho de apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Alfabetização e letramento, Ensino de Matemática na Educação Infantil, Ensino de Natureza e Sociedade na Educação infantil Literatura Infanto- Juvenil, seminário Interdisciplinar V. 
Orientador: Prof. Raquel Correia Lemos, Keila Tatiana Boni,Maurilio Cristiano Batista Bergamo,Marizeti Bonafini Steinle,Rosely Montagnini. 
Brasiléia 
2015
INTRODUÇÃO
O processo de alfabetização da criança no campo escolar ainda merece algumas reflexões, já que os avanços no ensino da leitura e da escrita inseridos no ambiente escolar estão longe de serem considerados excelentes. Caminhou-se bastante, porém, é preciso ir mais longe. A alfabetização tem sido alvo de muitas discussões no mundo atual, isto porque apesar do reconhecimento desse direito cidadão e das muitas medidas que vêm sendo tomadas para garanti-lo, ainda existem elevados índices de evasão e repetência escolar.
Objetivo de compreender a literatura infantil enquanto recurso lúdico para o ensino- aprendizagem, bem como a sua contribuição para estimular o interesse dos alunos pela leitura de forma prazerosa. O lúdico não se encontra apenas no ato do brincar, mas também no ato de ler. Ao apropriar-se da literatura como forma natural de descobrimento e compreensão do mundo, a criança adentra mundos até então desconhecidos por meio de sua rica capacidade de imaginação. O ato de ler, da forma como vem sendo trabalhado nas escolas, não tem contribuído para despertar no educando o gosto pela leitura. A grande maioria lê para cumprir uma exigência do professor, para a realização de uma avaliação. É preciso resgatar o gosto pela leitura, através do imenso repertório que a literatura infantil nos oferece. 
Portanto, construir um espaço, meios e tempo para que os educandos se alfabetizem através de atividades que lhes propiciem diferentes maneiras de alcançar o aprendizado da leitura e escrita é um compromisso, considerando que em nome da educação formal as crianças são monopolizadas cada vez mais cedo para atividades pouco criativas e inteligentes no espaço escolar, dificultando-lhes assim, o seu processo de alfabetização.
DESENVOLVIMENTO
O ato de brincar faz parte da essência da criança. Quanto mais elas brincam, tanto mais elas aprendem, pois permitem conhecer cada vez, mas o ambiente e o objeto que manipula. Desta forma, de maneira descontraída alargam o mundo do saber, desenvolvendo sua cognição. É possível trabalhar os tipos de leitura que alargarão a apreensão e despertarão o interesse e o envolvimento dos alunos de forma prazerosa, onde o aprender significará viver momentos e ter experiências agradáveis na construção desse saber, enriquecendo o espaço de sala de aula. Propiciar a interação e contato com diferentes materiais escritos nas diversas linguagens citadas acima são importantes para aprendizagem da leitura, são quesitos que podem levar a criança a se despertar pela leitura. Nesta fase, as crianças embora ainda não saibam ler, mas é importante que elas tenham acesso aos livros, manipulem veem, ouçam e reconte histórias, que contribuirão para despertá-lo o gosto pelas novas aprendizagens, desenvolvendo a curiosidade pela leitura, favorecendo o acesso ao rico repertório que a literatura infantil oferece. Reforçamos que mesmo que a criança não tenha apreendido os sinais escritos, possui uma rica capacidade de fazer a leitura de tudo que a cerca. Ou seja, ela é capaz de ler o mundo ao ouvir uma história, ela pode recontá-la fazendo sua leitura individual. A escola deve estar atenta para estas questões, para favorecer o desenvolvimento da criança desde muito cedo.
O ato de brincar faz parte da essência da criança. Quanto mais elas brincam, tanto mais elas aprendem, pois permitem conhecer cada vez, mas o ambiente e o objeto que manipula. Desta forma, de maneira descontraída alargam o mundo do saber, desenvolvendo sua cognição. Segundo Piaget (1969), o processo de conhecimento das crianças se inicia sempre desde pequena, com uma exploração dos objetos, quando pratica ações sobre os objetos. Por isso, que o contato com os livros desde a educação infantil, é muito importante, pois contribuirão para a formação de novos leitores. Brincando se aprende, mas é necessário que o professor assuma responsabilidades, estabelecendo relações e direcionamentos que auxilie no desenvolvimento de atitudes de respeito e de cooperação, aprimorando etapas do desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e psicomotor, percebendo-se capaz de vencer desafios ao vivenciar cada papel. Através do lúdico, a criança resolve conflitos, desenvolve a linguagem e suas reações pessoais. A instituição de Educação infantil deve ser um lugar agradável, seguro onde se brinca. Precisa ser um espaço educativo, estimulante, afetivo, interativo, que possibilite trocar experiência entre criança/criança, criança/adulto, proporcionando múltiplas brincadeiras que valorize a fantasia e a imaginação.
Atualmente o que mais se percebe é a reclamação dos educadores em relação à dificuldade de leitura que os alunos apresentam nas séries iniciais, neste caso é evidente que a literatura infantil é um instrumento motivador, pois, as crianças têm acesso aos mais variados textos e gêneros textuais. Ao analisar a história da educação é possível perceber que a aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras foi incentivada por inúmeros teóricos que desde os tempos da Grécia antiga já ressaltavam sobre a importância da atividade lúdica no processo de formação da criança. Embora a utilização de brinquedos e jogos como recurso para o ensino tenha sido empregado somente séculos depois, desde a antiguidade havia quem defendesse a ideia da brincadeira como instrumento de crescimento intelectual da criança. Os jogos destinados ao preparo físico aparecem entre os romanos com a finalidade de formar soldados e cidadãos obedientes e devotos.
O espaço da sala ocupada pelas crianças é outro ponto que deve ser observado com atenção. É interessante que elas tenham área livre para brincar, assim como opções de mexer no mobiliário, montar casinhas, vendinhas, cabanas, tendas, circo etc. • A rotina diária e o tempo que as crianças têm à disposição para brincar também devem ser considerados. Deve-se procurar dar tempo suficiente para que as brincadeiras surjam se desenvolvam e se encerrem. • O educador não deve ser um mero espectador que apenas intervém em casos de acidentes, brigas ou choros. Nem tampouco ter sempre a iniciativa de propor e coordenar as brincadeiras. É necessária certa dose de sensibilidade para saber distinguir em que momentos sua presença mais ativa é fundamental (como, por exemplo, para estimular a participação de determinadas crianças ou propor novas brincadeiras) e as ocasiões em que é preferível deixar que as próprias crianças interajam, organizem e reinventem as brincadeiras. 
Desta forma, o educador que deseja usar o jogo como ferramenta educacional usará estas observações, aplicando jogos que suscitem diferentes formas de cooperação entre os alunos, mesclando times e elementos, trabalhando com as lideranças, incentivando desafios e criando situações que façam florescer as habilidades e competências dos alunos.
De quem é a responsabilidade para tornar a criança um leitor apaixonado? De todos, mas principalmente da instituição escolar. É preciso que todos os envolvidos no processo educativo repensem a prática pedagógica da formação do leitor na educação infantil. Porém deve-se entender que a solução para o problema deve ser buscada por todos: educadores, pais,comunidade e governo. As alternativas para motivação podem ser as mais variadas possíveis, desde que se desperte na criança a arte e o gosto pela leitura Ao analisar a história da educação é possível perceber que a aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras foi incentivada por inúmeros teóricos que desde os tempos da Grécia antiga já ressaltavam sobre a importância da atividade lúdica no processo de formação da criança. Embora a utilização de brinquedos e jogos como recurso para o ensino tenha sido empregado somente séculos depois, desde a antiguidade havia quem defendesse a ideia da brincadeira como instrumento de crescimento intelectual da criança. 
Entendemos que a aprendizagem da leitura e escrita é sempre um processo único que se renova a cada nova situação, sendo que a teoria apoia a prática, e esta é um permanente desafio, Uma criança está em condições para se alfabetizar quando se encontra num "estado de alerta", o que significa também um interesse duradouro e pleno para interagir com o material simbólico da alfabetização, processando as suas respostas nos níveis afetivo-social, psicomotor e cognitivo. Isto decorre de um longo e gradual processo que depende tanto de aspectos naturais quanto daqueles que foram produto da estimulação ambiental. Sem desprezar a relevância do aspecto cognitivo no desenvolvimento infantil, é necessário igualmente considerar a importância das dimensões afetivo-social e psicomotora. Desta forma, assumir a "mecânica da leitura" não significa pressupor que a leitura não esteja "afetada pela aprendizagem ou desenvolvimento".
CONCideraçães Finais 
Compreender a infância é entender que cada criança é um ser único, e que possui suas limitações, diferentes dos adultos, mas também tem suas peculiaridades que se exploradas pelo adulto são desenvolvidas com muita facilidade. É o caso das histórias contadas pelo professor. As crianças amam ouvir e contar histórias, elas viajam junto aos personagens como se incorporassem no tempo e no ambiente do enredo. Assim os momentos das histórias são considerados um instrumento pedagógico prazeroso e por isto auxiliam no processo de construção do ensino aprendizagem da criança. A partir da análise do que foi estudado pode-se perceber como a literatura infantil é importante no ensino e aprendizagem dos alunos da Educação infantil, havendo a necessidade de ser trabalhada com mais frequência no contexto escolar.
 A literatura infantil deve fazer parte do projeto pedagógica da escola, uma vez que a mesma é um instrumento motivador e contribui com a prática docente, facilitando o desenvolvimento cognitivo dos alunos. O contar histórias amplia as possibilidades de comunicação e expressão da criança, um agente facilitador na interação do grupo. Despertando no educando o gosto pela leitura e desenvolvendo a sua capacidade de fantasiar e imaginar.
Assim, na impossibilidade de esgotar o assunto, mas apenas cumprindo o percurso temporal ao qual este trabalho se propôs no início de sua caminhada, ao resgatar as contribuições do lúdico na educação, pode-se inferir sobre inúmeros aspectos que deram sustentação a esta pesquisa. O presente estudo não se esgota, procurou apenas responder as questões e os objetivos do tema proposto. Sugere-se, dessa forma, que outras pesquisas sejam efetuadas no campo da alfabetização, a fim de complementarem os resultados obtidos neste trabalho.
REFERÊNCIAS
http://www.webartigos.com/artigos/a-literatura-infantil-no-desenvolvimento-cognitivo-das-criancas/93984/#ixzz3XsNQGOV9
FERREIRA, Sandra Patrícia Ataíde. A escola e o ensino da Leitura. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 7, jan/jun. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722002000100007
NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Porto Alegre: Prodil, 1994.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 1996.

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