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Unidade IV – Instalações prediais de esgoto

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Instalações 
Hidráulicas
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
 Profa. Dra. Fabiana Maria Salvador Navarro
Revisão Técnica:
Prof.ª Dr.ª Marjolly Priscilla Bais Shinzato
Prof. Dr. Leandro Guimarães Bais Martins
Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota
Instalações prediais de esgoto
5
• Introdução
• Componentes de um Projeto de Esgoto
• O processo de tratamento do esgoto doméstico
 · O principal objetivo desta Unidade é compreender os critérios necessários 
para o dimensionamento das instalações prediais de esgoto, visando 
atender às necessidades mínimas de higiene, segurança, conforto e 
economia dos usuários, além de garantir o cumprimento das Normas 
vigentes estabelecidas.
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar 
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.
Instalações prediais de esgoto
6
Unidade: Instalações prediais de esgoto
Contextualização
Para iniciar seus estudos nesta Unidade, leia a reportagem no link abaixo:
Explore: http://nacoesunidas.org/25-bilhoes-de-pessoas-nao-tem-acesso-a-saneamento-basico-em-todo-o-mundo-alerta-onu/
Além disso, assista ao vídeo referente à mesma em:
Vídeo: http://nacoesunidas.org/video-um-terco-da-humanidade-ou-25-bilhoes-de-pessoas-nao-tem-acesso-a-saneamento-basico/
Após, reflita sobre a questão da falta de saneamento básico em muitas partes do mundo. 
Oriente sua reflexão por meio dos seguintes questionamentos:
• O que pode ser feito para minimizar tamanha carência?
• Quais os projetos economicamente viáveis que poderiam ser aplicados nessas regiões 
para que possam melhorar as condições de vida da população em geral?
7
Introdução
Você sabe qual norma utilizamos para as instalações de esgoto sanitário em edificações? 
Vamos conhecê-la?
Para instalações de esgoto sanitário em edificações, utiliza-se a Norma NBR 8160/1999 
da ABNT. Essa norma estabelece os requisitos mínimos a serem obedecidos na elaboração do 
projeto, na execução e no recebimento das instalações prediais de esgotos sanitários, para que 
elas satisfaçam às condições necessárias de higiene, segurança, economia e conforto aos usuários.
Atualmente, a Norma NBR-5688 de janeiro de 1999 regula os sistemas prediais de água 
pluvial, esgoto sanitário, ventilação, tubos e conexões em PVC tipo DN (diâmetro nominal).
Campo de Aplicação
• Essa Norma de aplica às instalações prediais de esgotos sanitários de qualquer tipo de 
edifício, seja ele construído em zona urbana ou rural.
• Para edifícios situados em zona urbana, essa Norma se aplica indistintamente nos casos 
de a zona ser servida ou não por sistemas públicos de esgotos sanitários.
• Não se enquadram nessa norma aqueles tipos de esgotos que, devido às suas 
características de qualidade e temperatura, têm sua ligação vedada ao coletor público, 
conforme disposto na Norma.
Agora, vamos conhecer os tipos de esgoto: 
Esgoto Primário É a parte da instalação predial onde ficam alguns aparelhos e conexões que vem antes dos desconectores ou “sifões” e os gases e animais têm acesso.
Esgoto Secundário É a parte da instalação predial que gases e animais não têm acesso. São aparelhos e as canalizações que estão antes dos conectores.
8
Unidade: Instalações prediais de esgoto
Componentes de um Projeto de Esgoto
Concepção
Esta é a parte mais importante quanto a questões de análise geral da situação a resolver e a 
tomada de decisões de projeto. Nesta etapa, segue-se, geralmente, o seguinte roteiro de projeto:
1. Identificação de todos os pontos na edificação por onde deverão ser eliminados os dejetos 
sanitários.
2. Definição e posicionamento dos desconectores: sifões, caixas sifonadas, ralos sifonados, 
caixas de inspeção, caixas retentoras de gordura, etc.
3. Definição do sistema de ventilação.
4. Posicionamento dos tubos de queda: do esgoto primário ou de gordura.
5. Definição do acesso às tubulações: para caixas de inspeção, poços de visita, caixas de 
gordura, tubulações de inspeção.
6. Definição do destino do esgoto: se para coletor em rede pública ou para tratamento e 
destino particular.es
7. Desenho físico de toda a rede de coleta e destinação: rede primária e rede secundária.
Dimensionamento
Critérios para dimensionamento
Consiste em dimensionar os diâmetros capazes de proporcionar a vazão necessária. Este 
dimensionamento das tubulações visa permitir o rápido escoamento do esgoto, o que só 
pode ser conseguido se a rede tiver bons diâmetros em seus dimensionamentos e, também, 
adequadas declividades para seu escoamento.
Para dimensionamento deste tipo de rede, o método sugerido por norma técnica considera 
o critério das Unidades Hunter de Contribuição (UHC).
Uma Unidade Hunter de Contribuição corresponde a uma vazão de 28 litros por minuto.
Dimensionamento dos ramais de descarga
Para dimensionamento destes ramais, utilizamos duas tabelas a seguir apresentadas: Unidades 
Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal dos ramais de descarga e 
Unidade Hunter de Contribuição para diâmetros (capacidade de suporte por diâmetros).
9
Tabela 1 – Unidades de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal dos ramais. (manual da TIGRE)
Aparelho sanitário Tipo Número de unidades Hunter de contribuição
Diâmetro nominal mínimo do 
ramal de descarga DN
Bacia sanitária 6 100
Banheira de 
residência 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
Chuveiro
De residência 
Coletivo
2
4
40
40
Lavatório
De residência
De uso geral
1
2
40
40
Mictório
Válvula de descarga
Caixa de descarga
Descarga automática
De calha
6
5
2
2
75
50
40
50
Pia de cozinha 
residencial 3 50
Pia de cozinha 
industrial
Preparação
Lavagem de panelas
3
4
50
50
Tanque de lavar 
roupas 3 40
Máquina de lavar 
louças 2 50
Máquina de lavar 
roupas 3 50
Conforme NBR 8160 (norma ABNT)
Tabela 2 - Unidade Hunter de Contribuição para diâmetros. (Manual da TIGRE)
Quantidade de aparelhos Diâmetro (DN)
Banheiros
Com 2 aparelhos sem banheira 40
Com 3 aparelhos sem banheira 50
Com banheira mais aparelhos 75
Cozinha (do sifão até a caixa de gordura)
Com pia de 1 cuba 50
Com pia de 2 cubas 50
Lavanderias
Com 1 tanque 40
Com tanque e 2 cubas 50
Com máquina de lavar roupas 75
Com máquina de lavar roupas e tanque 75
10
Unidade: Instalações prediais de esgoto
Dimensionamento dos ramais de esgoto
Para dimensionamento destes ramais, somam-se as Unidades Hunter de Contribuição dos 
ramais de descarga que contribuem para o ramal de esgoto e recorre-se, então, a tabela a 
seguir, para dimensionar o ramal de esgoto: 
Diâmetro nominal do tubo Número de UHC
40 3
50 6
75 20
100 160
150 620
(CREDER, 2012)
Dimensionamento dos Tubos de Queda
Na medida do possível, devem ser mantidos na mesma linha vertical. Porém, poderão, 
eventualmente, conter desvios de trajetória (geralmente, se adotam dois desvios de 45˚; o 
ângulo de desvio deve ser menor que 90˚).
Para o dimensionamento, adotamos a seguinte tabela de número máximo de UHC em 
função do diâmetro do TQ.
Atenção
Tubos de Queda que escoam esgotos de vasos sanitários NÃO PODEM TER 
DIAMETRO INFERIOR A 100mm.
Diâmetro do TQ Prédios com até 3 pavimentos
Prédios com mais de 3 
pavimentos
40 2 2
50 10 8
75 30 70
100 240 500
150 960 1900
(CREDER, 2012)
Dimensionamento dos Coletores prediais e subcoletores
Para o dimensionamento dos coletores e dos subcoletores, utilizamos a seguinte tabela do 
número máximo de UHC na declividade em função do diâmetro nominal. 
Diâmetro 
nominal 0,5% 1% 2% 4%
100 xxx 180 216 250
150 xxx 700 840 1000
200 1400 1600 1920 2300
(CREDER, 2012)
Observação: os valores em % são de declividade.
11
Dimensionamento dos ramaisde ventilação
Para o dimensionamento dos ramais de ventilação, os diâmetros necessários são obtidos 
diretamente na tabela seguinte:
1. Grupo de aparelhos sem vaso sanitário 
Número de UHC Diâmetro
Até 2 40
3 a 12 40
13 a 18 50
19 a 36 75
(CREDER, 2012)
2. Grupo de aparelhos com vaso sanitário 
Número de UHC Diâmetro
Até 17 50
18 a 60 75
(CREDER, 2012)
Dimensionamento das colunas de ventilação
Para o dimensionamento das colunas de ventilação, os diâmetros necessários são obtidos 
diretamente na tabela a seguir, na qual os valores do comprimento máximo permitido são 
obtidos em metros. 
Diâmetro nominal mínimo da coluna de ventilação
DN N ú m e r o 
de UHC
30 40 50 60 75 100
40 10 9 30
50 20 8 15 46
75 102 8 26 64 189
100 530 6 15 46 177
150 2900 6 23 183
200 46 5 43
(CREDER, 2012)
Chegou a hora de estudarmos sobre o Destino final do esgoto! 
Você sabia que quando coletado por rede pública, o esgoto deve ser conduzido para as 
Estações de Tratamento de Esgotos (ETE)?
Além disso, quando isso não for possível e para o caso de edificações que só produzem 
esgotos do tipo doméstico podem ser feitos projetos, construções e operações de sistemas 
de tanques sépticos, desde que os efluentes finais tenham tratamento e disposição conforme 
determinados princípios de atendimento.
12
Unidade: Instalações prediais de esgoto
Já estudamos bastante sobre esgotos, mas você deve estar se perguntando: E o esgoto 
doméstico?
Compreende a reunião dos despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos.
Vale salientar que os esgotos domésticos contêm enorme quantidade de bactérias. Algumas 
são patogênicas, causando doenças.
No esgoto, há ainda bactérias que propiciam a transformação do esgoto. Sem oxigênio não 
há condições para a estabilização da matéria orgânica existente no esgoto.
Essa avidez de oxigênio, para atender ao metabolismo das bactérias e a transformação da 
matéria orgânica, chama-se Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). 
Você sabe o que significa 
DBO?
A DBO é, assim, um índice de concentração de matéria 
orgânica presente num volume de água e, por consequência, 
um indicativo dos seus efeitos de poluição. 
Portanto, quanto maior a poluição por esgoto, maior a 
quantidade de matéria orgânica presente e maior será a 
demanda de oxigênio para estabilizar essa matéria orgânica.
E o processo de tratamento do esgoto doméstico? Como será que ocorre? Que tal 
conhecermos? 
13
O processo de tratamento do esgoto doméstico
Como já ficou estabelecido no início, pretendemos dar um destino ao esgoto doméstico de 
pequenos grupos habitacionais, residências, prédios comerciais, hotéis, quartéis, escolas, etc. 
Nesse caso, o destino ocorrerá segundo o esquema seguinte:
Edificação → Tanque Séptico →
Filtro anaeróbico → Vala de drenagem
Vala de filtração → Vala de drenagem
Sumidouro
Despejos em regiões não servidas por redes de esgoto
Em áreas não favorecidas por redes de esgoto públicos, torna-se obrigatório o uso de 
instalações necessárias para a depuração biológica e bacteriana das águas residuais. 
Os despejos lançados sem tratamento propiciam a proliferação de inúmeras doenças como 
tifo, disenterias etc.
Fossas Sépticas
As fossas sépticas são instalações que atenuam a agressividade das águas servidas, destina-
se a separar e transformar a matéria sólida contida nas águas de esgoto e descarregar no 
terreno, onde se completa o tratamento. 
Para dificultar a contaminação da superfície do solo por bactérias, a altura mínima do líquido é 
de 1,20 m nessas fossas.
Funcionamento
Nessas fossas, as águas servidas sofrem ação de bactérias anaeróbicas – microrganismos 
que só atuam onde não circula o ar. Sob a ação dessas bactérias, parte da matéria orgânica 
sólida é convertida em gases ou substâncias solúveis que, dissolvidas no líquido contido na 
fossa, são esgotadas e lançadas no terreno, conforme apresentado na Figura 1.
Durante o processo, depositam-se, no fundo da fossa, as partículas minerais sólidas (lodo) e 
forma-se, na superfície do líquido, uma camada de espuma ou crosta constituída de substâncias 
insolúveis mais leves que contribui para evitar a circulação do ar, facilitando a ação das bactérias.
Figura 1 – Seção transversal de uma fossa séptica em funcionamento. (CREDER, 2012)
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Unidade: Instalações prediais de esgoto
Localização
Devem ser localizadas perto da casa, o mais próximo do banheiro, com tubulação mais 
reta possível e distanciadas no mínimo 15 m e em um nível do terreno inferior a qualquer 
manancial de água (poço, cisterna, entre outros).
Dimensões
Torna-se como base a capacidade de 175 a 265 litros por pessoa e uma capacidade mínima 
de 1.200 litros por fossa. A Tabela 3 cita as dimensões usuais das fossas sépticas.
Tabela 3 – Dimensões das fossas sépticas.
Número de 
pessoas
Comprimento 
(m)
Largura (m) Altura (m) Capacidade 
(litros)
Até 7 1,60 0,80 1,50 1.535
Até 9 1,80 0,90 1,50 1.945
Até 12 2,10 1,05 1,50 2.645
Até 15 2,35 1,15 1,50 3.240
Até 20 3,00 1,20 1,50 4.320
(CREDER, 2012)
15
Material Complementar
Para complementar os conhecimentos adquiridos nesta Unidade e perceber a complexidade do 
mesmo, pesquise as seguintes sugestões:
• Manual da Tigre para instalações prediais de esgoto;
• Boletim n˚: 23/1953 da Associação Brasileira de Cimento Portland, para construção 
de uma fossa séptica.
Ambas enriquecerão sua compreensão a respeito do dimensionamento das instalações prediais 
estudadas.
16
Unidade: Instalações prediais de esgoto
Referências
AZEVEDO NETTO, J.M. et al. Manual de Hidráulica. 8.ed., São Paulo: Edgard Blucher, 
1998. 
BAPTISTA, M.B.; LARA, M. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. Belo Horizonte, 
Editora UFMG e Escola de Engenharia da UFMG, 2a. Edição - Revisada, 2003.
Borges, R.S.; Borges, W.L. Manual de Instalações Hidráulico-Sanitárias e de Gás 
4.ed., São Paulo, Pini, 1992.
Carvalho JR., R. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura 3. ed. São Paulo, 
Blucher, 2010. 
Creder, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias 6.ed. São Paulo, LTC, 2012.
Macintyre, A. J. Instalações Hidráulicas - Prediais e Industriais 4 ed. São Paulo, Ltc, 
2012. 
MELO, V.O. & NETTO, J.M.A. Instalações Prediais Hidráulico-sanitárias. 4.ed. São 
Paulo: Blucher, 1988. 185p. 
Santos, S. L. Bombas e Instalações Hidráulicas São Paulo, Lcte, 2007.
Sites
www.abnt.org.br 
www.tigre.com.br
17
Anotações

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