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Mercado de Capitais
O que é?
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização.
Estrutura do mercado de capitais
As negociações que acontecem no mercado de capitais podem ocorrer tanto no mercado primário quanto no secundário, conforme a negociação que estiver sendo realizada.
O mercado primário pode ser resumido como aquele em que as ações são negociadas pela primeira vez, estando associado ao lançamento dessas ações no mercado de capitais. 
Kerr (2011, p. 94) diz que “[...] o mercado é primário quando as ações são lançadas pela primeira vez, e, o dinheiro arrecadado, líquido de custos, vai para a empresa emitente [...]”, ou seja, converte-se em capital para aquela organização que as lançou. 
Também nesse sentido, Pinheiro (2001, p. 97) diz que o mercado primário “[...] é onde se negocia a subscrição (venda) de novas ações ao público, ou seja, onde a empresa obtém recursos para seus empreendimentos [...]”, complementando, portanto, a definição anterior. “[...] todo ativo financeiro é colocado no mercado (negociado pela primeira vez) por meio do mercado primário [...]” (ASSAF NETO, 2005, p. 264).
É exatamente no contexto do mercado primário que ocorre a transferência direta de recursos para as organizações, tendo em vista que ao comprar títulos emitidos no mercado, os agentes superavitários acabam por capitalizar as organizações que emitiram tais títulos.
[...] No mercado primário, ocorre a canalização direta dos recursos monetários superavitários, disponíveis aos poupadores, para o financiamento das empresas, por meio da colocação (venda) inicial das ações emitidas. É nesse setor do mercado que as empresas buscam, mais efetivamente, os recursos próprios necessários para a consecução de seu crescimento, promovendo, a partir do lançamento de ações, a implementação de projetos de investimento e o consequente incremento da riqueza nacional. (ASSAF NETO, 2005, p. 264)
O mercado secundário, por sua vez, é consequência do mercado primário, pois é no secundário que ocorre a renegociação dos títulos emitidos e negociados no mercado primário. Conforme Kerr (2011, p.94), “[...] o mercado é secundário quando essas ações mudam de mãos [...]”.
Por que investir no Mercado de Capitais?
À medida que cresce o nível de poupança individual e a poupança das empresas (entende-se por poupança o lucro das mesmas) constituem a fonte principal do financiamento dos investimentos de um país. Tais investimentos são o motor do crescimento econômico e este, por sua vez, gera aumento de renda, com conseqüente aumento da poupança e do investimento, assim por diante.
As empresas, à medida que se expandem, carecem de mais e mais recursos, que podem ser obtidos por meio de
• Empréstimos.
• Reinvestimentos de lucros.
• Participação de acionistas.
As duas primeiras fontes de recursos são limitadas. Geralmente, as empresas utilizam-nas para manter sua atividade operacional.
Mas é pela participação de novos sócios – nesse caso os acionistas – que uma empresa ganha condição de obter novos recursos não exigíveis, como contrapartida à participação no seu capital.
Com esses novos recursos, as empresas têm condições de investir em novos equipamentos ou no desenvolvimento de pesquisas melhorando seu processo produtivo, tornando-o mais eficiente e beneficiando toda a comunidade. O investidor em ações contribui assim para a produção de bens, dos quais ele também é consumidor. Como acionista, ele é sócio da empresa e se beneficia da distribuição de dividendos sempre que a empresa obtiver lucros.
Essa é a mecânica da democratização do capital de uma empresa e da participação em seus lucros.
Antes de investir no mercado de capitais deve-se também analisar o tipo de investidor que você é, pois no mercado de capitais você possui diversas formas de obter retorno buscando equilibrar os três aspectos básicos em um investimento: retorno, prazo e proteção. Ao avaliá-lo, portanto, deve estimar sua rentabilidade, liquidez e grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente relacionada ao risco. Ao investidor cabe definir o nível de risco que está disposto a correr, em função de obter uma maior ou menor lucratividade. Tornando-se desta forma uma ótima forma de investir seu dinheiro com diversas formas de rentabilidade de pequeno, médio e grande risco, sendo de pequena, media e grande rentabilidade respectivamente.
Principais Benefícios do Mercado Acionário
Para que o Mercado Acionário se desenvolva, consiga cumprir com sua função e traga benefícios para as partes envolvidas, o ambiente de negócios no país de atuação deve ter total liberdade e possuir regras claras e definidas.
Eis abaixo alguns dos principais benefícios que um Mercado de Ações desenvolvido pode propiciar a uma nação:
• Financia a produção e os negócios, pois através da venda de ações as empresas obtêm recursos para expandir seu capital, com obrigações apenas no longo prazo;
• Possibilita que os recursos poupados se tornem investimentos, proporcionando crescimento econômico e crescimento de produtividade com a inserção das poupanças no setor produtivos;
• Constitui uma forma de crescimento das companhias, que podem aumentar sua participação no mercado através da distribuição de ações, além de possibilitar a elas aumentar seus ativos e valor de mercado;
• Auxilia a redistribuição de renda, à medida que pode proporcionar a seus investidores ganhos decorrentes de valorizações do valor da ação e distribuição de dividendos, compartilhando assim o lucros das empresas;
• Aprimoramento dos princípios da Governança Corporativa, através de melhorias na administração e eficiência, visto que as companhias abertas precisam cumprir a regras cada vez mais rígidas propostas pelo governo e pelas Bolsas de Valores, além de deixar o mercado mais transparente;
• Possibilita a inserção de pequenos investidores, já que para investir em ações não há a necessidade de grandes somas de capital como outros tipos de investimentos;
• O Mercado de Ações atua como indicador econômico, uma vez que é extremamente sensível e a cotação das ações pode refletir as forças do mercado, como momentos de recessão, estabilidade, crescimento, etc.
Investimentos em Títulos
• Renda: Divido em fixa e variável. A renda é fixa quando se conhece previamente a forma do rendimento que será conferida ao título. Nesse caso, o rendimento pode ser pós ou prefixado, como ocorre, por exemplo, com o certificado de depósito bancário. A renda variável será definida de acordo com os resultados obtidos pela empresa ou instituição emissora do respectivo título.
• Prazo: Há títulos com prazo de emissão variável ou indeterminado, isto é, não têm data definida para resgate ou vencimento, podendo sua conversão em dinheiro ser feita a qualquer momento. Já os títulos de prazo fixo apresentam data estipulada para vencimento ou resgate, quando seu detentor receberá o valor correspondente à sua aplicação, acrescido da respectiva remuneração.
• Emissão: Os títulos podem ser particulares ou públicos. Particulares, quando lançados por sociedades anônimas ou instituições financeiras autorizadas pela CVM ou pelo Banco Central do Brasil, respectivamente; público, se emitidos pelo governo federal, estadual ou municipal.
Como investir e operar no mercado de capitais?
Para operar no mercado secundário de ações é necessário que o investidor se dirija a uma sociedade corretora membro de uma bolsa de valores, na qual funcionários especializados poderão fornecer os mais diversos esclarecimentos e orientação na seleção do investimento, de acordo com os objetivos definidos pelo aplicador. Se pretender adquirir ações de emissão nova, ou seja, no mercado primário, o investidor deverá procurar um banco, uma corretora ou uma distribuidora de valores mobiliários, que participem do lançamento das ações pretendidas.
Fontes: 
FORTUNA, E. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços – Rio de Janeiro: Qualitymark,2005.
BARTH, I. G. IPO – INICIAL PUBLIC OFFERING (OFERTA PÚBLICA INICIAL): UM INSTRUMENTO DE FINANCIAMENTO. 2007. 130f. Monografia(Curso de Economia) – Faculdade de Economia e Ciências Contábeis, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2007
BOVESPA – http://www.bovespa.com.br – Acessado em 09/06/2009

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