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Satisfaz com papéis, e o soldadinho Estas dívidas cobra mais violento.” Cartas Chilenas, atribuídas a Tomás Antônio Gonzaga. HISTÓRIA - A segunda etapa do período colonial IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 12 A partir do trecho do poema lido, escreva V para as afirmativas verdadeiras ou F para as afirmativas falsas, quanto à Inconfidência Mineira, no contexto da história do Brasil. ( ) Estabelecendo um paralelo entre a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baia- na, podemos afirmar que enquanto a primeira foi mais colonial e elitista, a segunda foi mais social e popular. ( ) O trechos do poema acima, além de sintetizar a integração existente entre Lite- ratura e História, reflete as circunstâncias em que ocorreu a Inconfidência Mi- neira e procura retratar os fatores que a ocasionaram, ou seja, a forma arbitrária como era cobrada a derrama sobre toda a população das Minas Gerais. ( ) A Inconfidência Mineira, enquanto movimento de rebeldia contra a Metrópole, manifestou-se num momento em que o próprio Estado português afrouxava seu poderio econômico e político sobre a colônia. ( ) Apesar das diferenças entre a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, ambos os movimentos apresentaram pontos comuns, como o fato de terem so- frido influência ideológica do Iluminismo e terem projetado a implantação da forma republicana de governo. ( ) A situação social e econômica, responsável pelo aparecimento da Inconfidên- cia Mineira e da Conjuração Baiana, pode ser descrita como o apogeu do ciclo do ouro e da luta por melhores condições de vida. 35. UEMS Os textos a seguir referem-se a dois períodos distintos da História do Brasil. I “Por isso foi tão bem recebida aquela breve e discreta definição de quem chamou a um engenho de açúcar doce inferno. E verdadeiramente quem vir na escuridade da noite aquelas fornalhas tremendas perpetuamente ardentes: (...) o ruído das rodas, das cadeias, da gente toda da cor da mesma noite, trabalhando vivamente, e gemendo tudo ao mesmo tempo sem momento de tréguas, nem de descanso.” Vieira, Pe. Antônio. “Sermão Décimo-Quarto”. In: Sermões. Vol. XI. II Esses pobres são constituídos por negros e mulatos velhos, aleijados e em más condições para trabalho. Senhores bárbaros tudo tiram da mocidade de seus escravos, abreviando-a muitas vezes por um trabalho forçado e, quando não mais podem tirar partido destes infeli- zes, desembaraçam-se deles, dando-lhes alforria. Então eles não têm outro recurso que pedir esmola, tornando-se um peso morto para a população. SAINTE-HILAIRE, A. de. Viagem pelo Distrito dos Diamantes e Litoral do Brasil. São Paulo/Belo Horizonte, Edusp/ Itatiaia, 1973. O trecho descreve a visita feita pelo autor a São João Del Rei entre 1816 e 1822. Os trechos dos textos I e II fazem referência, respectivamente, aos seguintes perío- dos e atividades econômicas: a) Colônia/Mineração e Reino Unido com Portugal e Algarve/Café. b) Colônia/Café e Império/Mineração. c) Colônia/Açúcar e Império/Café. d) Colônia/Café e Império/Açúcar. e) Colônia/Açúcar e Reino Unido com Portugal e Algarve/Mineração. 36. UFMT A historiadora Luiza Volpato, no livro Entradas e Bandeiras (São Paulo, Global, 1985, p. 14), ao referir-se à imagem produzida pelos livros didáticos sobre o bandeirante, assim se expres- sa: “Nos capítulos referentes à expansão territorial, o bandeirante é apresentado na grande maioria das vezes como o herói responsável pelas dimensões territoriais do país. [...] No texto é passada a visão heróica do bravo que, vencendo dificuldades sem fim, conquistou áreas imensas para a colônia e descobriu riquezas no interior do Brasil. HISTÓRIA - A segunda etapa do período colonial IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 13 A partir do texto, julgue as assertivas, verdadeiras ou falsas. ( ) Essa é uma visão mítica elaborada pela historiografia que permeia praticamen- te toda produção a respeito, dificultando uma interpretação crítica sobre o fe- nômeno bandeirantista. ( ) A Capitania de São Vicente, desde o início da colonização, despontou como uma região privilegiada para o plantio da cana-de-açúcar, portanto de exporta- ção de açúcar e importação de mão-de-obra escrava africana. ( ) A expansão territorial e o sacrifício de centenas de milhares de índios são re- sultado da transformação da luta cotidiana dos bandeirantes pela sobrevivência em campanhas de conquista. ( ) A ação bandeirante sobre as áreas espanholas foi despovoadora pois causou a des- truição de agrupamentos indígenas e espanhóis. ( ) Contrariando a imagem do texto citado é possível visualizar o fenômeno bandei- rantista como gerado pelas condições sociais de vida do Planalto de Piratininga e o bandeirante como um homem do seu tempo. 1 IM PR IM IR G A B A R IT O HISTÓRIA - A segunda etapa do período colonialVoltar Avançar A S E G UND A E T A PA D O P E R ÍO D O C O L O NIA L 1. 31 2. c 3. b 4. b 5. e 6. F – V – V – V – F – F 7. e 8. d 9. e 10. 02 + 04 = 06 11. a 12. a 13. d 14. a 15. d 16. e 17. F – F – V – V – F 18. c 19. a 20. a 21. b 22. e 23. d 24. c 25. e 26. d 27. d 28. c 29. 01 + 02 + 04 = 07 30. c 31. c 32. a 33. E – E – E – E 34. V – V – F – V – F 35. e 36. V – F – V – V – V G A B A R IT O H IS T Ó R IA HISTÓRIA - Idade moderna I (até o final do século XVII) IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 1 ID A D E M O D E R N A I A T É O F IN A L D O S É C U L O XV II 1. PUC-DF Gostaria que os espanhóis e os portugueses mostrassem onde está o testamen- to de Adão que dividiu o mundo apenas entre os reinos ibéricos. O desafio proposto por Francisco I, rei da França, refere-se ao descontentamento dos franceses em relação: a) ao empenho de Portugal e da Espanha em expandir a influência econômica e política ibérica sobre o continente europeu; b) ao compromisso de divisão das terras a serem descobertas consagrado pelo Tratado de Tordesilhas; c) às formas de exploração econômica que Portugal e Espanha estabeleceram no conti- nente americano; d) ao posicionamento contrário dos países ibéricos sobre o surgimento do protestan- tismo; e) à forte influência da Igreja Católica sobre as decisões governamentais dos reis de Portugal e da Espanha. 2. Uniderp-MS O mapa ilustra alguns dos momentos que resultaram: a) nas Cruzadas da Idade Média; b) na descoberta da Amé- rica por Cristóvão Co- lombo; c) na expansão marítima e comercial portuguesa; d) na descoberta do Ocea- no Pacífico por Vasco Nuñez Balboa; e) na descoberta do caminho para as Índias por Fernão de Magalhães. 3. U. Salvador-BA Um dos fatores que impulsionou a expansão marítima européia, no início da Idade Moderna, foi: a) a utilização do Mar Mediterrâneo, principal eixo econômico europeu, pelos navegan- tes portugueses; b) o bloqueio do comércio das especiarias que vinham do Oriente e chegavam à Europa através de Gênova e de Veneza; c) o enfraquecimento das monarquias nacionais, impedindo a expansão do capitalismo comercial; d) a posição geográfica da Inglaterra, facilitando a organização de expedições para al- cançar as Índias; e) a aliança estabelecida entre Espanha e Portugal, após a assinatura do Tratado de Tor- desilhas. H IS T Ó R IA HISTÓRIA - Idade moderna I (até o final do século XVII) IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 2 4. Unifor-CE Observe as figuras e leia o texto com atenção. “Sempre apresentada de pé ou sentada, a Europa porta coroa, vestido longo, às vezes chapéu, coroa de flores ou capacete. Seus instrumentos são o cetro, a abundância, a esfera da cruz, um touro e armas. Quase sempre deitada, com a cabeça ornada de penas, trazendo sobre o corpo nu apenas saiote e carregando um arco e flecha e uma maçã, tendo aos pés um tatu