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Zika Vírus Aulão Jubilut

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 Zika Vírus 
Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br
A Zika é uma doença causada pelo zika vírus e transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti 
(assim como acontece com a febre amarela, a dengue e o chikungunya). Os sintomas são bem parecidos 
com os da dengue, entre eles dores de cabeça, dores no corpo e fotofobia (incômodo causado pela 
luminosidade).
O vírus foi descoberto no ano de 1947 na floresta de Zika, em Uganda, em macacos usados como sentinelas 
(animais usados para que se monitore o aparecimento de uma doença) da febre amarela. O Zika vírus é 
natural da África e do Sudeste da Ásia. Mas, até 2007, ele era relativamente desconhecido, até que surgiu 
um grande surto em ilhas próximas aos Estados Federados da Micronésia (acima da Austrália).
Após esse primeiro episódio, foram identificadas outras epidemias de Zika em outros países. Houve alguns 
casos na Tailândia entre 2012 e 2014 e 8.264 casos suspeitos na Polinésia Francesa, entre dezembro de 2013 
e fevereiro de 2014. Nesta ocasião, foram identificados 38 casos de pessoas que haviam sido infectadas 
pelo Zika e que desenvolveram a síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune caracterizada por 
uma inflamação aguda do sistema nervoso. Isso seria um indício de que o Zika tem uma relação com o 
sistema nervoso, podendo fornecer pistas para entender a relação da microcefalia com o vírus. Além disso, 
já existe documentada na literatura científica internacional a relação entre o Zika, gestantes e problemas 
neurológicos nos bebês.
Zika no Brasil
As autoridades de saúde acreditam que o vírus chegou ao Brasil por causa do aumento no número de 
turistas que visitou o país durante a Copa do Mundo de futebol. Seguindo o ciclo de transmissão destes 
vírus, o ser humano é o hospedeiro definitivo, onde a doença se manifesta, e o mosquito é o vetor, que 
carrega e transmite o vírus para o hospedeiro definitivo.
Uma vez que o Zika não é natural do nosso país e, portanto, a população nunca teve contato com o 
vírus anteriormente, os pacientes brasileiros não possuem anticorpos específicos para enfrentar a doença. 
Além disso, a questão genética do hospedeiro (cada pessoa tem um perfil genético que determina sua 
sensibilidade para desenvolver uma doença) e as diferentes respostas do sistema imunológico (de defesa) 
podem ter influenciado no grande número de casos registrados no Brasil.
Na África, onde o vírus foi descoberto, a população já teve um contato anterior com o vírus, o que 
provavelmente possibilitou uma “resistência” à doença. Isso é possível, pois o sistema imunológico possui 
capacidade de responder de forma rápida e efetiva a patógenos encontrados anteriormente, processo 
chamado de memória imunológica.
Outro ponto importante a ser levado em conta é a presença do vetor do Zika vírus no Brasil. O Zika é 
transmitido pela picada de mosquitos infectados, e foi isolado a partir de várias espécies de mosquitos 
Aedes, nomeadamente Aedes aegypti, que é difundido em regiões tropicais e subtropicais, e Aedes 
albopictus, que é estabelecido em muitas partes da Europa, especialmente nos países mediterrânicos.
O genoma do vírus foi sequenciado por pesquisadores do Laboratório de Virologia Molecular da 
Universidade Federal do Rio de Janeiro. As análises revelaram que o vírus pertence à mesma linhagem 
encontrada no Taiti, em 2013. Além disso, o vírus é bastante parecido com o vírus da dengue, apresentando 
cerca de 50% de similaridade genética.
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Microcefalia e o Zika Vírus
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou, em 2015, uma ligação entre a proliferação do Zika vírus 
em território brasileiro e o crescimento dos casos de Microcefalia no país. A hipótese se embasava no 
fato de que aumento dos casos da doença é compatível com o período em que as mães poderiam ter 
tido contato com o vírus, durante a gestação. Antes disso, não havia relatos na literatura científica que 
fizessem a associação entre este vírus e a doença.
A descoberta indica que o Zika vírus é capaz de atravessar a barreira placentária e chegar até o 
líquido amniótico (fluido que envolve o feto durante a gravidez). Foram realizados testes com o líquido 
amniótico de duas mulheres que tiveram contato com o Zika vírus e que já tiveram o resultado positivo 
de Microcefalia em seus bebês, dentro do útero. O material genético (RNA) do vírus foi detectado em 
amostras de líquido amniótico, com o uso das técnicas de RT-PCR convencional e RT-PCR em tempo real. 
Os resultados obtidos foram reconfirmados através da técnica de sequenciamento parcial do genoma 
viral detectado nas amostras. Foi identificado o genótipo asiático – são conhecidos dois genótipos do 
vírus zika: os genótipos asiático e africano.
A Microcefalia é uma condição médica em que a circunferência da cabeça é menor do que a normal 
(cerca de 33 centímetros) porque o cérebro ou não se desenvolve de maneira adequada ou pára de 
crescer. A causa da má-formação pode ser tanto de origem genética como adquirida. Com relação à 
Microcefalia adquirida, alguns estudos apontam os seguintes fatores como potenciais causadores da 
doença: desnutrição, ganho de peso ou exposição a determinadas substâncias – como drogas, álcool e 
radiação e determinados patógenos – durante o desenvolvimento fetal.
Algumas crianças com Microcefalia possuem inteligência normal, apesar de o tamanho da cabeça ser 
menor do que a média. Mas, em casos de maior gravidade, elas podem apresentar problemas cognitivos, 
motores, distorções faciais, hiperatividade, epilepsia; entre outros. A doença não tem cura, mas existem 
alguns tratamentos que se baseiam, na maior parte dos casos, em terapias que auxiliam o paciente a 
melhorar suas capacidades e em medicamentos para controlar alguns dos sintomas.
A relação entre o Zika vírus e os casos de Microcefalia foi oficialmente reconhecida pela Organização 
Mundial de Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde em comunicado emitido em 01 de 
dezembro de 2015.
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Sintomas das principais doenças 
transmitidas pelo Aedes aegypti
Possível Transmissão por Fluidos Corporais
Em 2008, um médico americano contraiu a zika enquanto trabalhava no Senegal. Pouco tempo após voltar 
para casa, no Colorado, a esposa do médico também apresentou sintomas da doença. Como ela nunca 
havia viajado para o Senegal ou qualquer outro país infestado pela doença, os médicos concluíram que a 
transmissão provavelmente teria ocorrido durante as relações sexuais do casal, por meio de uma possível 
carga viral presente no sêmen do marido. O estudo foi publicado na revista científica Emerging Infectious 
Diseases.
Em 2013, o vírus foi detectado no esperma de um morador do Taiti, na Polinésia Francesa. Após dois 
episódios da doença, o paciente havia sido considerado curado. Porém, alguns dias depois, ele passou a 
apresentar hemospermia – presença de sangue no esperma ejaculado. Seus médicos resolveram, então, 
coletar e analisar seu esperma e sua urina, e se surpreenderam ao detectar partículas do vírus da Zika 
nas amostras de esperma. O caso foi estudado por pesquisadores da Polinésia Francesa e também foi 
publicado na Emerging Infectious Diseases.
Em 2014, outro estudo, publicado na revista científica Eurosurveillance, revelou a presença de partículas 
do vírus em amostras de leite materno, na Polinésia Francesa. O estudo analisou o leite de duas mães que 
haviam apresentado sintomas da doença pouco tempo antes do parto. A infecção pelo vírus foi confirmada 
em ambas as mães, assim como nos bebês recém nascidos. Ainda assim, o estudo não conseguiu confirmar 
se a transmissão da doença ocorreu durante a amamentação ou ainda no período gestacional.
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Outro estudo publicado em 2014 na Polinésia Francesa confirmou a presença de carga viral no sangue 
de pacientes que não apresentavam sintomas da doença.Como outras doenças virais podem ser 
transmitidas através do sangue de pacientes contaminados – como no caso do vírus da AIDS – os 
pesquisadores testaram o sangue de mais de 1.500 doadores, dos quais cerca de 42 apresentaram o 
vírus da zika.
No início de 2016 um paciente do Texas (EUA), que não teve seu sexo revelado, contraiu a doença após 
ter relações sexuais com uma pessoa que contraiu o Zika na Venezuela (país no qual a epidemia está 
ativa). O caso foi confirmado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Além disso, 
um pesquisador do CDC acrescentou a hipótese de que o vírus possa ter sido transmitido pela saliva: 
segundo o pesquisador, os dados mostram que o Zika está presente nas amostras de saliva e no sêmen, 
embora tenha ressaltado que ainda é cedo para tirar conclusões, pois por enquanto não se sabe por 
quanto tempo ele fica presente nestes fluidos.
Aedes Aegypti
O Aedes aegypti é uma espécie de mosquitos da família Culicidae, originalmente encontrados no 
continente Africano - mais precisamente do Egito, por isso o “aegypti” no seu nome. Estes mosquitos 
chegaram ao Brasil durante o período colonial, tendo seus ovos transportados acidentalmente em navios 
negreiros. A partir de então, a espécie proliferou-se a acabou tornando-se uma praga, sendo ferozmente 
combatida pelo poder público desde o início dos anos 1900. Ele é muito mais comum nas zonas tropicais 
do planeta, mas pode alcançar as regiões temperadas nas estações em que a temperatura é mais alta.
De acordo com pesquisadores da área, esta espécie de mosquito é a que transmite a maior quantidade de 
doenças. Além das famosas “dengue e companhia”, o A. aegypti também é responsável pela transmissão 
de outros flavivírus menos conhecidos, dentre eles, o vírus da encefalite equina venezuelana e o vírus 
da febre de Mayaro. Além disso, outras espécies do gênero Aedes, como o Aedes albopictus, também 
podem transmitir doenças.
O mosquito A. aegypti é menor do que os mosquitos comuns. Ele é identificado pelo corpo de cor preta 
e riscos brancos na cabeça, costas e nas pernas. As asas são transparentes e, diferentemente de outros 
mosquitos, não fazem aquele famoso “zumbido”. O macho não suga sangue e se alimenta apenas de 
frutas, portanto não é um transmissor de doenças. As fêmeas, ao contrário, precisam se alimentar de 
sangue porque é ele que ajuda no amadurecimento dos ovos.
O A. aegypti é tipicamente um mosquito de ambiente urbano. Ele se adaptou muito bem às condições 
fornecidas pelo acúmulo de pessoas. As fêmeas de A. aegypti podem colocar seus ovos tanto em águas 
limpas como em águas contaminadas por matéria orgânica, o que as torna adaptadas a praticamente 
qualquer ambiente aquoso. Além disso, os ovos conseguem sobreviver por até um ano em ambientes 
secos, eclodindo rapidamente ao menor sinal de água. Por isso, a melhor forma de combater as doenças 
transmitidas por eles é evitar e eliminar os focos e lugares onde eles botam ovos e em que as larvas se 
desenvolvem. 
Os vírus transmitidos pelo A. aegypti também se adaptaram a organismos humanos, e passaram a viver 
em uma espécie de simbiose com os mosquitos, devido à sua alta eficiência de entrega. Além disso, 
diferentemente de mosquitos noturnos, o A. aegypti pode picar seres humanos tanto de dia quanto de 
noite, o que aumenta ainda mais as chances de transmissão da doença, tornando-o ainda mais adaptado 
ao seu “trabalho”.
Somado a tudo isso, tem-se a alta reprodutibilidade da espécie. Uma única fêmea pode colocar centenas 
de ovos de uma só vez, distribuindo estes ovos por diferentes ambientes. Com uma grande quantidade 
de ovos espalhados por diversos locais, um número muito alto de larvas consegue desenvolver-se e 
chegar à vida adulta.
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 Zika Vírus 
 EXERCÍCIOS.
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1. (IFPE 2016) Até o dia 23 de maio de 2015, 
foram notificados 51.122 casos de dengue em 
Pernambuco, com 12.738 confirmados, em 
184 municípios. Esse número representa um 
aumento de 507,8% em relação às notificações 
do mesmo período de 2014. Os municípios com 
o maior número de casos notificados são Recife, 
Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes e Goiana. 
A dengue é uma doença febril aguda causada por 
um vírus, sendo um dos principais problemas de 
saúde pública no mundo. O seu principal vetor 
de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que 
se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. 
Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus 
causador possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-
2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá 
proteção permanente para o mesmo sorotipo, 
mas imunidade parcial e temporária contra os 
outros três.
Para o grupo de estudiosos que defende a ideia 
“vírus é um ser vivo”, a relação ecológica entre o 
Aedes aegypti e o vírus da dengue é:
a) intraespecífica e harmônica. 
b) interespecífica e harmônica. 
c) intraespecífica e desarmônica. 
d) interespecífica e desarmônica. 
e) intraespecífica e bilateral. 
2. (PUCPR 2016) A febre chikungunya é uma 
doença viral transmitida aos seres humanos por 
mosquitos, como o Aedes aegypti e A. albopictus, 
os mesmos que transmitem a dengue. Em razão 
da alta incidência desses mosquitos no país, os 
pesquisadores estimaram o risco de transmissão 
do vírus chikungunya por outras regiões do Brasil. 
Para isso, submeteram dados sobre a presença 
das duas espécies de mosquitos transmissores 
da doença a modelos matemáticos capazes 
de predizer possíveis padrões geográficos de 
disseminação do vírus. O vírus chikungunya 
(CHIKV) possui genoma de RNA positivo de fita 
simples, pertencente ao gênero Alphavirus da 
família Togaviridae.
Fonte: Adaptado de: <http://revistapesquisa.
fapesp.br/2015/05/20/
pesquisadores-identificam-linhagem-do-virus-
chikungunya-no-brasil/>.
As características do agente etiológico e da 
doença permitem inferir que: 
a) o risco de transmissão é maior, uma vez que o 
agente etiológico é específico a um único vetor. 
b) o genoma viral apresenta pareamento de 
bases nitrogenadas. 
c) o RNA do virion é de mesmo sentido que 
o RNA mensageiro e, portanto, funciona 
como RNA mensageiro, sendo totalmente 
ou parcialmente traduzido em proteínas na 
primeira etapa da replicação viral. 
d) a utilização de modelos matemáticos capazes 
de predizer possíveis padrões geográficos de 
disseminação do vírus será útil na imunização 
passiva de pessoas não afetadas pela febre 
chikungunya. 
e) Aedes aegypti e Aedes albopictus são espécies 
pertencentes ao mesmo gênero, mas de 
famílias diferentes. 
3. (ENEM 2015) Tanto a febre amarela quanto a 
dengue são doenças causadas por vírus do grupo 
dos arbovírus, pertencentes ao gênero Flavivirus, 
existindo quatro sorotipos para o vírus causador 
da dengue. A transmissão de ambas acontece 
por meio da picada de mosquitos, como o Aedes 
aegypti. Entretanto, embora compartilhem essas 
características, hoje somente existe vacina, no 
Brasil, para a febre amarela e nenhuma vacina 
efetiva para a dengue.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional 
de Saúde. Dengue: Instruções para pessoal de 
combate ao vetor. Manual de Normas Técnicas. 
Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso 
em: 7 ago. 2012 (adaptado).
Esse fato pode ser atribuído à:
a) maior taxa de mutação do vírus da febre 
amarela do que do vírus da dengue. 
b) alta variabilidade antigênica do vírus da dengue 
em relação ao vírus da febre amarela. 
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c) menor adaptação do vírus da dengue à 
população humana do que do vírus da febre 
amarela. 
d) presença de dois tipos de ácidos nucleicos no 
vírus da dengue e somente um tipo no vírus da 
febre amarela. 
e) baixa capacidade de indução da resposta 
imunológica pelo vírus da dengue em relação 
ao da febre amarela. 
4. (UNICAMP 2015) Campinas viveu no verão 
deste ano a maior epidemia de dengue da sua 
história e situação semelhante foi observada em 
outras cidades brasileiras. Indique o vetor dessavirose, onde ele se reproduz e a situação de 
temperatura que influencia sua reprodução. 
a) O vetor do vírus da dengue é o Aedes aegypti. 
Suas fases imaturas desenvolvem-se no 
solo e há diminuição na sua reprodução em 
temperaturas abaixo de 17°C. 
b) O vetor do vírus da dengue é o Culex 
quiquefasciatus. Suas fases imaturas 
desenvolvem-se na água suja e há aumento 
na sua reprodução em temperaturas abaixo de 
17°C. 
c) O vetor do vírus da dengue é o Aedes aegypti. 
Suas fases imaturas desenvolvem-se na água 
limpa e há diminuição na sua reprodução em 
temperaturas abaixo de 17°C. 
d) O vetor do vírus da dengue é o Culex 
quiquefasciatus. Sua reprodução se dá no solo 
e sofre aumento em temperaturas abaixo de 
17°C. 
e) O vetor do vírus da dengue é o Culex 
quiquefasciatus. Suas fases imaturas 
desenvolvem-se na água suja e há diminuição 
na sua reprodução em temperaturas abaixo de 
17°C. 
5. (IFSP 2013) Leia o texto a seguir.
Embrapa avalia o peixe Barrigudinho no controle 
da dengue
Com apenas quatro centímetros de comprimento, 
o peixe Barrigudinho ou Guaru é a arma da 
Embrapa na guerra biológica para o controle do 
mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue 
e da febre amarela. O Barrigudinho é o astro do 
Projeto Dengoso, uma ação de cidadania que está 
sendo implantada no município de Parnaíba, a 348 
quilômetros ao norte de Teresina.
(www.ecodebate.com.br/2010/03/01/embrapa-
avalia-o-peixe-barrigudinhono-controle-da-
dengue. Acesso em: 22.10.2012.)
Analisando a teia alimentar da qual o Barrigudinho 
ou Guaru faz parte, é correto afirmar que:
a) a larva do Aedes aegypti ocupa a posição de 
decompositor na teia alimentar, uma vez que 
utiliza como alimento os restos existentes no 
ambiente. 
b) o Guaru e a barata-d’agua ocupam a posição 
de consumidores primários nesse ecossistema, 
sendo importantes no controle da população 
de larvas de mosquito. 
c) a retirada de sapos e rãs, no entorno de lagoas, 
diminuiria a quantidade de girinos e esse 
procedimento também poderia funcionar no 
controle biológico do Aedes aegypti. 
d) o uso do Guaru no combate à dengue é um 
exemplo de controle biológico, pois utiliza 
um organismo para o controle de pragas, sem 
alterar o equilíbrio do ecossistema. 
e) dependendo da cadeia alimentar considerada 
nesse ecossistema, o Guaru pode ocupar o 
papel de consumidor secundário, terciário ou 
até quaternário. 
6. (UNESP 2013) Bactéria pode atuar como 
“vacina” para dengue 
Pesquisadores anunciaram que a bactéria 
Wolbachia pipientis pode atuar como uma “vacina” 
para o Aedes aegypti, bloqueando a multiplicação 
do vírus dentro do inseto. “Quando inoculamos a 
bactéria no Aedes aegypti, ficamos surpresos ao 
ver que ela, além de diminuir o tempo de vida do 
mosquito, também fazia com que o vírus não se 
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desenvolvesse”. A Wolbachia pipientis só pode 
ser transmitida verticalmente (de mãe para filho), 
por meio do ovo da fêmea do mosquito. Fêmeas 
com Wolbachia pipientis sempre geram filhotes 
com a bactéria no processo de reprodução. “Por 
isso, uma vez estabelecido o método em campo, 
os mosquitos continuam a transmitir a bactéria 
naturalmente para seus descendentes”, disseram 
os pesquisadores.
(www.jb.com.br. Adaptado.)
De acordo com a notícia, conclui-se corretamente 
que:
a) as fêmeas de Aedes aegypti transmitirão aos 
seus descendentes a resistência ao vírus da 
dengue, mas os machos de Aedes aegypti, 
filhos de fêmeas não resistentes, continuarão 
transmitindo o vírus da doença. 
b) a infecção das pessoas pelo vírus da dengue 
pode diminuir com o aumento, no ambiente, 
de Aedes aegypti infectados pela Wolbachia 
pipientis. 
c) os sintomas da doença poderão não se 
manifestar em pacientes com dengue, pois a 
Wolbachia pipientis diminui o tempo de vida 
dos mosquitos e não permite que o vírus se 
desenvolva. 
d) a dengue pode ser erradicada se as pessoas 
forem vacinadas com uma vacina produzida a 
partir da Wolbachia pipientis. 
e) a resistência ao vírus é geneticamente 
determinada dentre os mosquitos Aedes 
aegypti, uma vez que só pode ser transmitida 
verticalmente, de mãe para filho. 
7. (ENEM PPL 2012) Pela manipulação genética, 
machos do Aedes aegypti, mosquito vetor da 
dengue, criados em laboratório, receberam um 
gene modificado que produz uma proteína que 
mata a prole de seu cruzamento. 
SILVEIRA, E. Disponível em: www.pesquisafapesp.
com.br. Acesso em: 14 jun. 2011 (adaptado)
Com o emprego dessa técnica, o número de 
casos de dengue na população humana deverá 
diminuir, pois:
a) os machos modificados não conseguirão 
fecundar as fêmeas. 
b) os machos modificados não obterão sucesso 
reprodutivo. 
c) os machos modificados possuem genes que 
impedem a infecção dos mosquitos. 
d) a inserção de novos mosquitos aumentará a 
quantidade de mosquitos imunes ao vírus. 
e) o número de machos modificados crescerá 
com as gerações. 
8. (ENEM 2011) Durante as estações chuvosas, 
aumentam no Brasil as campanhas de prevenção 
à dengue, que têm como objetivo a redução 
da proliferação do mosquito Aedes aegypti, 
transmissor do vírus da dengue. Que proposta 
preventiva poderia ser efetivada para diminuir a 
reprodução desse mosquito? 
a) Colocação de telas nas portas e janelas, pois 
o mosquito necessita de ambientes cobertos e 
fechados para a sua reprodução. 
b) Substituição das casas de barro por casas 
de alvenaria, haja vista que o mosquito se 
reproduz na parede das casas de barro. 
c) Remoção dos recipientes que possam 
acumular água, porque as larvas do mosquito 
se desenvolvem nesse meio. 
d) Higienização adequada de alimentos, visto que 
as larvas do mosquito se desenvolvem nesse 
tipo de substrato. 
e) Colocação de filtros de água nas casas, visto 
que a reprodução do mosquito acontece em 
águas contaminadas. 
9. (ENEM 2010) Investigadores das Universidades 
de Oxford e da Califôrnia desenvolveram uma 
variedade de Aedes aegypti geneticamente 
modificada que é candidata para uso na busca 
de redução na transmissão do vírus da dengue. 
Nessa nova variedade de mosquito, as fêmeas 
não conseguem voar devido à interrupção 
do desenvolvimento do músculo das asas. A 
modificação genética introduzida é um gene 
dominante condicional, isso é, o gene tem 
expressão dominante (basta apenas uma cópia 
do alelo) e este só atua nas fêmeas.
FU, G. et al. Female-specific hightiess phenotype 
for mosquito control. PNAS 107 (10): 4550-4554, 
2010.
Prevê-se, porém, que a utilização dessa variedade 
de Aedes aegypti demore ainda anos para ser 
implementada, pois há demanda de muitos 
estudos com relação ao impacto ambiental. A 
liberação de machos de Aedes aegypti dessa 
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variedade geneticamente modificada reduziria o 
número de casos de dengue em uma determinada 
região porque:
 
a) diminuiria o sucesso reprodutivo desses 
machos transgênicos. 
b) restringiria a área geográfica de voo dessa 
espécie de mosquito. 
c) dificultaria a contaminação e reprodução do 
vetor natural da doença. 
d) tomaria o mosquito menos resistente ao 
agente etiológico da doença. 
e) dificultaria a obtenção de alimentos pelos 
machos geneticamente modificados. 
10. (UNESP 2002) “Uma vela produzida pela 
Fundação Osvaldo Cruz - Fiocruz, a partir da 
semente de uma árvore da região Amazônica - 
a andiroba - exala um agente ativo que inibe o 
apetite dos insetos hematófagos. O produto 
atóxico, que não solta fumaça e nem tem cheiro, 
pode ser usado em escala industrial como 
melhor opção para o combate aos mosquitos 
transmissores de doenças.”
(Jornal “O Estado de S. Paulo”, 3.3.2001, pág. 
A12.)
Assinale a alternativa que indica as espécies de 
mosquitos e os períodos em que a vela deve ficar 
acesa. 
a) ‘Aedes aegypti’ e ‘Anopheles sp’, e a vela acesa 
somente à noite. 
b) ‘Aedes aegypti’ e ‘Anopheles sp’, e a vela acesa 
dia enoite. 
c) ‘Anopheles sp’ e ‘Culex sp’, e a vela acesa 
somente durante o dia. 
d) ‘Aedes aegypti’, ‘Anopheles sp’ e ‘Culex sp’, e a 
vela acesa somente à noite. 
e) ‘Aedes aegypti’, ‘Anopheles sp’ e ‘Culex sp’, e a 
vela acesa somente durante o dia. 
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 gabarito.
Resposta da Questão 1: [B]
A relação ecológica entre o vírus da dengue e o 
mosquito Aedes aegypti é interespecífica, por se 
tratarem de espécies diferentes, e harmônica, 
por ser favorável ao vírus, envolvendo abrigo 
e transporte até o hospedeiro e indiferente ao 
inseto. 
Resposta da Questão 2: [C]
O vírus chikungunya (CHIKV) possui genoma 
de RNA positivo de fita simples, isto é, o RNA 
é formado por uma única cadeia e funciona 
como RNA mensageiro, sendo traduzido total ou 
parcialmente em proteínas durante a primeira fase 
da replicação viral no interior da célula hospedeira. 
Resposta da Questão 3: [B]
A dificuldade em se produzir uma vacina eficiente 
contra a dengue, reside no fato de existirem 
diversos subtipos do vírus e alta variabilidade 
antigênica causada por mutações, em relação ao 
vírus da febre amarela. 
Resposta da Questão 4: [C]
O vetor do vírus da dengue é a fêmea do mosquito 
Aedes aegypti. Suas larvas se desenvolvem na água 
limpa. A reprodução dos mosquitos é reduzida em 
temperaturas abaixo de 17ºC. Temperaturas baixas 
diminuem a velocidade das reações bioquímicas 
envolvidas no desenvolvimento dos insetos. 
Resposta da Questão 5: [D]
O peixe Guaru atua como controlador biológico 
porque se alimenta das larvas dos mosquitos 
transmissores da dengue e da febre amarela. 
Resposta da Questão 6: [B]
A incidência da dengue na população humana 
tende a diminuir com o aumento populacional de 
fêmeas do mosquito Aedes aegypti infectadas pela 
bactéria Wolbachia pipientis. O texto revela que 
esta bactéria diminui o tempo de vida do inseto 
transmissor, além de prejudicar o desenvolvimento 
do vírus. 
Resposta da Questão 7: [B]
Os machos transgênicos da espécie de Aedes 
aegypti não obterão sucesso reprodutivo porque 
receberam e expressam um gene que produz uma 
proteínas letal para sua prole. 
Resposta da Questão 8: [C]
Os mosquitos transmissores de doenças põem 
seus ovos na água e as larvas se desenvolvem nesse 
meio. Uma proposta para prevenir o aumento 
dessas doenças é evitar coleções de água parada 
onde seus insetos proliferam. 
Resposta da Questão 9: [C]
Como a fêmea mutante de Aedes Aegypti não 
pode voar, teria dificuldades em picar as pessoas 
e, portanto, de se contaminar. A sua reprodução 
seria também dificultada devido à impossibilidade 
da ocorrência do encontro com o macho voador. 
Resposta da Questão 10: [B]
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