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Sistema de ensino Presencial Conectado
Serviço social
 
 Edivan José dos Santos
O USO DO CRACK, UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLES?
GUARABIRA
2015
 
 
 Edivan José dos Santos 
O uso do crack, um problema social restrito às metrópoles?
Trabalho de produção textual, individual para obtenção de media semestral, apresentado a Universidade Norte do Pará, Unopar.
Com supervisão dos professores
Gleiton Lima Rosane Malvezzi Clarice da Luz Kernkamp
Guarabira
2015
Sumário
1.Introdução------------------------------------------------------------------------------- 3
2 Desenvolvimento---------------------------------------------------------------------- 4
2.1- Qual a representação social do uso do crack em nossa sociedade, ou seja, como a população compreende esse problema? ------------------------5
2.2- Considerando a drogadição uma das expressões da questão social e sendo a questão social objeto de trabalho do Serviço Social, como o trabalho do assistente social pode contribuir para o atendimento à população, buscando articular as causas e/ou razões desse fenômeno a partir de uma leitura crítica da realidade social? ------------------------------- 7 
2.3 - Historicamente como ocorreu a relação urbanização x população? Há exclusão nos diferentes momentos de expansão urbana no Brasil. Em 1808 com a chegada da família Real: em 1903/4 com as reformas de Pereira Passos. O mesmo ocorre em São Paulo? -------------------------------------------------------------- 8
2.4- Quais as consequências emocionais/ afetivas do dependente químico e familiares? Qual é o papel da família no processo de estruturação emocional/ afetiva do dependente químico? -------------------------------------------------------------9
3- Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------10
4- Referências ---------------------------------------------------------------------------------- 11
 
1- Introdução
1980, surge nos estados unidos uma nova droga, o crack, essa droga chega ao brasil na década de 90. 
. Mas você consegue dimensionar o grande mal que essa droga traz para a sociedade?
A maioria das pesquisas englobam sempre as estatísticas focadas nas grandes metrópoles, mas será que só as grades cidades sofrem com esse problema? Será que as cidades pequenas não são atingidas por essas drogas que tanto afligem todos os setores da sociedade.
Neste texto vamos trabalho vamos abordar este tema, a consequências do uso do crack, a participação da família no processo em todos os momentos, a participação da família, em todos os processos da vida do usuário. Como o poder público pode atuar nestes casos tão complexos. Quais as medidas que estão sendo tomadas para sanar essa ferida que transcende todos os parâmetros da sociedade não só no brasil, mas no mundo.
2- Desenvolvimento
Na década de 90, chega uma nova droga para aterrorizar a sociedade brasileira, uma droga feita a partir da cocaína, que por não sofrer processo químico torna-se mais barata que a sua progenitora, porem com efeitos mais rápidos, porém esse mesmo efeito tem duração ultra rápida, cerca de 5 minutos, enquanto a cocaína leva cerca de 45min para passar seu efeito, isso leva aos seus usuários utilizarem mais vezes o crack acarretando em viciar-se mais rapidamente.
Vários motivos levam as pessoas a usarem o crack, transtornos familiares, fator financeiro, uma simples curiosidade, influência dos “espertos “da turma. Só que após seu uso raramente conseguem sair e as consequências são alarmantes, pois seus efeitos são basicamente iguais o da cocaína, sensação de poder, excitação, hiperatividade, insônia, intensa euforia e prazer. A falta de apetite comum nos usuários de cocaína é intensificada nos usuários de crack. Um dependente de crack pode perder entre 8 e 10 kg em um único mês.
Seu início foi em São Paulo, mas logo se espalhou pelas principais capitais do país, porém nos últimos tempos não é só as metrópoles que tem usuários, as pequenas cidades e também nas zonas rurais tem um crescimento de consumidores dessa droga.
Segundo os dados de uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, revela que cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram regularmente crack e similares (pasta base, merla e óxi) nas capitais ao longo de pelo menos seis meses em 2012. E distribuindo por região fica dividido com mostra o quadro abaixo:
Como podemos ver, a região nordeste, está ganhando dos grandes polos pioneiros no consumo dessa droga, demonstrando que todas as regiões brasileiras estão infectadas pelas drogas.
2.1- QUAL A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO USO DO CRACK EM NOSSA SOCIEDADE, OU SEJA, COMO A POPULAÇÃO COMPREENDE ESSE PROBLEMA?
	Em estudos feitos por MacRae (2001), desde a pré-história, plantas e algumas substâncias de origem animal são utilizadas para alterar a consciência com inúmeros fins. Objeto de rito sagrado, artigo de cura e prática hedonista são algumas das principais motivações para seu consumo.
 O combate as drogas e em especial ao crack não se restringe apenas a saúde pública, mas a sociedade como um todo, pois o uso do crack é um problema social, onde o conjunto de ações devem ser associadas as todas partes da população.
A população e tingida diretamente pelo problema citado pois junto ao uso, outros problemas sociais crescem decorrente desse mal como a violência, morte, assaltos. Que muitos usuários devido a sal condição financeira, para saciar seu vício comete furtos e homicídios. A população está ciente de que o combate a esse mal fará com que outros males da sociedade também serão minimizados.
Nós como parte dessa sociedade temos que participar ativamente dos programas ante crack oferecidos pelo poder público, Sempre agindo com discernimento levando em conta que usuário não e traficante. Que são doentes necessitando de serviço especializado para seu tratamento.
As equipes de saúde da família, tem tomado um papel importante no cuidado com os usuários, é formada por profissionais de várias áreas da saúde. Entre eles os ACS que na maioria das vezes fazem parte dessas localidades, facilitando a identificação dos usuários e o grau de dependência a que o usuário está submetido.
 A visita mensal do ACS a um grupo de pessoas de uma determinada área proporciona que os sujeitos e famílias que estão em maior risco sejam atendidos. Dentre essas pessoas, pode-se citar as que não vão às consultas, as que não solicitam ajuda (como, por exemplo, as que fazem uso prejudicial de drogas), as que sofrem atos de violência e as que estão em risco de suicídio. Ou seja, são as que mais necessitam e não necessariamente as que mais demandam (LANCETTI, 2006).
 2.2 Considerando a drogadição uma das expressões da questão social e sendo a questão social objeto de trabalho do Serviço Social, como o trabalho do assistente social pode contribuir para o atendimento à população, buscando articular as causas e/ou razões desse fenômeno a partir de uma leitura crítica da realidade social?
O assistente social no âmbito profissional terá papel importante nesse processo, pois as atuações serão diversificadas em contato com vários espaços.
A partir de sua especificidade o Serviço Social pode contribuir para a efetivação da política de prevenção, em especial dentro da perspectiva da interdisciplinaridade que pode ser entendida a partir de duas conceituações diferenciadas: didática de ensino e método de intervenção profissional. (NOGUEIRA, apud ELY, 2003, p.115).
As ações entre os profissionais e os usuáriosserá feita com o monitoramento do agente social, através do (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) CAPSAD e do atendimento do Núcleos de Apoio à Saúde da Família(NASF). Assim também como todo processo junto a família do dependente no caso de esclarecimento, apoio profissional.
2.3) - Historicamente como ocorreu a relação urbanização x população? Há exclusão nos diferentes momentos de expansão urbana no Brasil. Em 1808 com a chegada da família Real: em 1903/4 com as reformas de Pereira Passos. O mesmo ocorre em São Paulo?
A chegada da Corte proporcionou reflexos nos negócios; A partir de 1808 não se pode mais falar que o Brasil é uma colônia. Com a chegada da Família Real e da Corte Portuguesa a cidade do Rio de Janeiro neste ano, o Centro-sul da América Portuguesa passam a cumprir um papel de metrópole ante o resto do Império português. 
 Além da abertura dos portos, a presença da família real gerou uma maior dinâmica urbana, Além disso, a Lei Áurea (abolição da escravatura 1888) criou instantaneamente uma imensa massa de desempregados miseráveis, analfabetos e sem qualquer capacitação profissional. Foram esses novos desempregados que começaram a se amontoar no Centro do Rio ao longo da segunda metade do século XIX. O Rio de Janeiro, então uma cidade que acumulava as funções administrativa e portuária, foi vendo as ruas estreitas e tortas de seu centro antigo lotarem de cortiços. Sob o argumento da higienização da cidade do Rio –Nesse período inúmeros moradores do Centro receberam ordens de despejo, e seus cortiços foram postos abaixo para a construção de avenidas, praças e novos edifícios. Com as obras de demolição, vários prédios que serviam de moradia às populações pobres, foram destruídas. De fato com o alargamento das ruas centrais e a inauguração de novas vias de comunicação, ocorreu a destruição de inúmeros cortiços, que eram entendidos como sínteses da insalubridade e da violência, espaço da barbárie. Uma das maiores preocupações de Pereira Passos era com a higiene e, para executar planos de saneamento básico contou com a ajuda e orientação de Oswaldo Cruz. 
 A reorganização do espaço urbano carioca, sob novas orientações econômicas e ideológicas, não condizia com a presença de pobres na área central da cidade. A exclusão social e preconceito inicia- se neste momento. Afastar os pobres da área central da cidade e não permiti-los entrar nas áreas nobres são objetivos de todos os prefeitos até Pereira Passos. A cidade com a reforma define quem deveu não deve estar na área central. Uma cidade nasce a partir do momento em que um determinado número de pessoas se instala numa certa região através de um processo chamado de urbanização. Diversos fatores são determinantes na formação das cidades, tais como a industrialização, o crescimento demográfico. Etc... A rede urbana interfere na vida das pessoas de maneiras diferentes. As pessoas de classe social mais alta podem aproveitar de tudo numa metrópole, todos os recursos estão à disposição. Mas outros que já não podem nem levar ao mercado o que produzem, são presos aos preços e as carências locais. Para estes a rede urbana não é totalmente uma realidade. As condições de determinada região determinam a desigualdade entre as pessoas. Por isso, muitos são cidadãos diminuídos ou incompletos. 
A urbanização de São Paulo ocorreu paralelamente com a expansão da produção do café, “Em São Paulo cada vez mais as classes média e acima da média se concentram no quadrante sudoeste da cidade. As classes baixas ocupam outras regiões.”. 
2.4- Quais as consequências emocionais/ afetivas do dependente químico e familiares? Qual é o papel da família no processo de estruturação emocional/ afetiva do dependente químico?
A família é quem sofre maior impacto por causa da droga, pois acompanha todo processo desde os primeiros sinais até as últimas consequências de dependência, seu comportamento vai transformando simultaneamente com o aumento da substância consumida, os sinais são logo notados, acontece pequenos furtos.
Pratta, Branco e Santos (2009, p. 208), afirmam que além da necessidade de buscar constantemente a droga, a dependência causa mudanças acentuadas na interação do indivíduo com seus familiares, afetando suas relações sociais e até mesmo profissionais.
Muitos, acabam entrando no tráfico, e o resultado é a morte se não por inimigos, pelos próprios comparsa e a família acompanha todo esse processo. Quando eles ficam em a família tem que lidar com violência, surtos, vivenciar a decadência do usuário e acabam se culpando por talvez ter falhado na criação.
A internação é a etapa que família tem papel essencial, pois o apoio, o carinho, a dedicação, o amor será o alicerce para que o dependente possa ter força para resistir ao sofrimento da abstinência, e a recuperação é gradativa, dia após dia e a família ao lado do dependente. Para que não aconteça ele recair.
 
 3 - Conclusão
Neste trabalho fica claro que o crack e outras drogas não se restringe apenas às metrópoles, mas a todas as cidades do Brasil. O problema do crack e problema social, que envolve todos que fazem parte da população, desde o poder público, até o sistema básico de saúde.
O processo de urbanização teve uma certa parcela na exclusão da população, pois para favorecer a família imperial e as pessoas ditas importantes, fizeram deslocamentos dos menos favorecidos para longe dos ricos. Trazendo os primeiros instantes das favelas.
Além da condição financeira, problemas familiares, muitos outros fatores levam ao uso da droga.
Os estabelecimentos de saúde dos municípios é um dos pontos essenciais no processo de reconhecimento, acompanhamento e cura dos dependentes. 
As ações devem administradas levando em consideração as informações coletadas pelos assistentes sociais e ACS.
Devemos ter maior estudos sobre a problemática das drogas e do crack, para unirmos forças com o governo e combater esse mal que assola todo Brasil.
 
Referências bibliográficas
SCHEFFER, Morgana; PASA, Graciela Gema; ALMEIDA, Rosa Maria Martins de. Dependência de álcool, cocaína e crack e transtornos psiquiátricos. Psic.: Teor. e Pesq., v. 26, n. 3, p. 533-541, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722010000300016>. – Acesso em: 06 mar. 2012. 
CARTILHA de redução de danos para agentes comunitários de saúde. Disponível em: <http://www.vivacomunidade.org.br/wp->. Acesso em: 09 fev. 2015. content/arquivos/cartilha_ACS_red_danos.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2015. 
QUEIROZ, Isabela Saraiva de. Os programas de redução de danos como espaços de exercício da cidadania dos usuários de drogas. Psicol. cienc. prof., v. 21, n. 4., 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141498932001000400002&script=sci_arttext>. Acesso em: 09 fev. 2015. 
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/brasil-tem-370-mil-usuarios-regulares-de-crack-nas-capitais-aponta-fiocruz.html

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