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* Conquista do ambiente terrestre e caracterização geral das BRIÓFITAS * Evolução das plantas terrestres (EMBRIOPHYTA) Quando: ca. 450 milhões de anos (Ordoviciano-Siluriano) Fósseis mais antigos: Siluriano (430 m.a.) – “Pteridófita” Provável grupo ancestral: Charophyceae (Charales e Coleochaetales) * * Algas Plantas terrestres 1) Diferenciação da estrutura básica 2) Desenvolvimento da epiderme com cutícula (reduz a perda de água) e estruturas para troca gasosa (poros, câmaras aeríferas e estômatos) 3) Estratégias para reprodução em terra (desenvolvimento de células estéreis em gametângios e proteção aos esporos) * Características compartilhadas com Charales e Coleochaetales: - oogamia - gametângios envoltos por células vegetativas - retenção do zigoto no embrião - produção de esporopolenina - flagelos 2, dispostos lateralmente - tecidos ou filamentos produzidos por meristema apical anterídeo Oogônio * Oogamia Fragmoplasto Coleochaete Plasmodesmos * Evolução das plantas terrestres (Embriophyta) Desafios para conquistar o ambiente terrestre: - Resistência à dessecação - Colonização e ocupação do ambiente - Reprodução Novidades evolutivas das plantas com sementes: - Histórico de vida diplobionte heteromórfico Retenção do zigoto e do esporófito jovem dentro do órgão reprodutivo feminino: EMBRIÃO Desenvolvimento de epiderme e cutícula Surgimento de poros, câmaras aeríferas e estômatos na superfície do corpo vegetal Proteção das estruturas reprodutivas: camada protetora de células estéreis Proteção dos esporos: esporopolenina Desenvolvimento de sistema vascular Diferenciação entre partes aéreas e subterrâneas * * Cutícula Arquegônio Oosfera Anterídeos Rizóides Esporo Poros * Surgimento de traqueídes Surgimento de sementes Surgimento de flores, frutos, endosperma triplóide Atraqueófitas Licopódios Cavalinhas Psilófitas Samambaias Cícadas Coníferas Ginkgos Gnetófitas Angiospermas Traqueófitas sem sementes Gimnospermas Espermatófitas Traqueófitas EMBRIOPHYTA – GRANDES GRUPOS FILOGENÉTICOS * EMBRIOPHYTA – FILOGENIA COMPLETA (COM FÓSSEIS) Parafiletismo de Briófitas e Pteridófitas -Incertezas quanto ao grupo irmão de Spermatophyta TRACHEOPHYTA SPERMATOPHYTA Adaptado de: Tree of Life project – http://tolweb.org * Problema: registro fóssil incompleto * BRIÓFITAS (PLANTAS AVASCULARES) - Primeiras linhagens de plantas terrestres - Grupo parafilético, com três linhagens: - Hepáticas (Marchantiophyta) - Antóceros (Anthocerophyta) - Musgos (Bryophyta) Provável origem: Ordoviciano-Siluriano (ca. 450 milhões de anos) Fósseis mais antigos: ca. 350 milhões de anos hepáticas antóceros musgos * BRIÓFITAS (PLANTAS AVASCULARES) Características diagnósticas: 1. Ausência de tecido vascular especializado, sem produção de lignina 2. Geração gametofítica (n) dominante 3. Geração esporofítica (2n) efêmera, matrotrófica, não ramificada e monosporangiada 4. Ausência de raízes (fixação por rizóides) 5. Adaptações fisiológicas e ecológicas do gametófito resistência à dessecação mecanismos de captação de água e nutrientes * Rizóides * Locais úmidos: florestas tropicais * Locais úmidos: domésticos * Próximo a cursos d’água * Ambientes mais inóspitos, como a região polar Ártica * Importância econômica e ecológica - Musgos: utilizados em paisagismo (jardim japonês), enfeite em vasos e arranjos ou artesanato * Caracterização -Organismos eucarióticos, pluricelulares (apenas gametas são unicelulares); -Celulose na parede celular; pigmentos: clorofilas a e b; -Plantas de tamanho reduzido; -Não apresentam tecidos condutores de água e nutrientes (tecidos vasculares = xilema + floema), utilizam a água e íons inorgânicos disponíveis no solo através dos tecidos do gametófito *Musgos: alguns com tecidos especializados (hidroma e leptoma) não lignificados *Podem abrigar fungos e cianobactérias simbiontes que ajudam na aquisição de nutrientes -Ciclo de vida com alternância de gerações, heteromórficas, com esporófito diplóide (2n) parcial ou completamente dependente do gametófito para obter nutrientes e suporte, e gametófito haplóide (n) como geração dominante * * FASE HAPLÓIDE (n) = fase gametofítica -Gametófito: responsável pelas funções tróficas e vegetativas das briófitas - é ramificado, de morfologia variada, fotossintetizante e independente; - formado por rizóides, caulídios e filídios* * Exemplos: Hepática talosa Antócero GAMETÓFITOS SIMPLES * GAMETÓFITOS DERIVADOS Esquema de hepáticas folhosas Hepática folhosa crescendo sobre uma folha de angiosperma * GAMETÓFITOS DERIVADOS Esporófito Variação morfológica do tipo “penados” em Bryidae Variação morfológica do tipo “almofadados” em Bryidae * Gametófitos produzem gametas masculinos (anterozóides) e femininos (oosfera), encerrados em gametângios, estruturas estas chamadas anterídios e arquegônios, respectivamente. * Reprodução sexuada = oogâmica anterozóide + oosfera = zigoto que germina sobre o gametófito feminino, permanecendo ligado a ele durante toda sua vida (dependência parcial ou total) * Esporófito (2n) = produz esporos (n) em estruturas chamadas esporângios -estrutura efêmera, de morfologia simples, não ramificado, com esporângio terminal, com estômatos em antóceros e musgos -apresenta diferentes graus de complexidade de acordo com o grupo -geralmente possui: * Só existe reprodução sexuada entre as briófitas? Como se propagam em condições adversas???? ---> através de fragmentação ou gemas * Carófitas Hepáticas Antóceros Musgos Plantas vasculares grana bem desenvolvida nos cloroplastos clorofilas a e b anterozóide biflagelado, assimétrico fragmoplasto plasmodesmos embrião multicelular e matrotrófico esporos com paredes contendo esporopolenina anterídios e arquegônios estômatos hadroma e leptoma (tecidos especializados para condução) esporófito dominante esporófito ramificado com múltiplos esporângios xilema e floema verdadeiros lignina verdadeira * Geração dominante Homosporia * Plantas avasculares Plantas vasculares sem sementes Plantas vasculares com sementes GAMETÓFITO E ESPORÓFITO * BRIÓFITAS (PLANTAS AVASCULARES) Filogenia: Incertezas quanto ao relacionamento das linhagens de plantas avasculares Hepáticas como grupo irmão das demais plantas terrestres? Musgos ou antóceros como grupo irmão das plantas vasculares? * Qiu et al. (2007) - Hepáticas como grupo irmão das demais plantas terrestres Antóceros como grupo irmão das plantas vasculares Origem do esporófito das plantas vasculares ancestrais a partir do esporófito dos antóceros? Maior independência do gametófito Produção contínua de esporos Pé muito desenvolvido dando origem a rizóides * Tendências evolutivas: Presença de pirenóides como possível plesiomorfia em Embriófitas, com perdas independentes nas diferentes linhagens, inclusive em espécies de antóceros Estômatos como possível sinapomorfia das Embriófitas, após a divergência das Hepáticas perdas subsequentes em espécies de antóceros e ´musgos - Evidências de evolução independente e, portanto, não-homologia entre os hidróides e leptóides das Bryopsida e os traqueídes das traqueófitas - Evolução paralela de células condutoras em diversos grupos de plantas avasculares * MARCHANTIOPHYTA (HEPÁTICAS) - Provável grupo irmão das demais plantas terrestres 377 gêneros, 6000-8000 espécies - Grupo de plantas avasculares com maior diversidade morfológica - dois tipos: hepáticas talosas (ca. 2000 spp.) e folhosas (ca. 4000 spp.) Anteridióforos Talosas Folhosas * Exemplo: Marchantia - gametófitos: dicotomicamente ramificados, com nervura mais ou menos conspícua, superfície com pequenas áreas poligonais com poro aerífero no centro face ventral com rizóides * Estrutura: - face ventral com escamas e rizóides - tecidos internos: a) porção dorsal do talo: células clorofiladas (fotossíntese), chamada zona assimilatória dorsal b) porção ventral do talo: células grandes que acumulam material de reserva, chamada zona de reserva ventral * Poro aerífero: permite troca gasosa, similar ao estômato, mas sem movimento. Sempre associado a uma câmara aerífera * - esporângios são localizados em estruturas específicas, chamadas gametóforos: anteridióforos (♂) e arquegonióforos (♀) ANTERIDIÓFOROS ANTERÍDIOS anterozóide * ARQUEGONIÓFOROS * Esporófito * - Reprodução assexuada: formam-se gemas no interior de conceptáculos 1 conceptáculo * Filogenia: MARCHANTIOPHYTA (HEPÁTICAS) Haplomitriopsida Marchantiopsida (talosas complexas) Jungermanniopsida Metzgeriidae (talosas simples – grado) Jungermaniidae (folhosas) * MARCHANTIOPHYTA (HEPÁTICAS) HAPLOMITRIOPSIDA Grupo irmão das demais Hepáticas 3 gêneros (Haplomitrium, Apotreubia e Treubia), cerca de 15 espécies Características diagnósticas: Talo prostrado ou ereto, folhoso, rizoma subterrâneo em Haplomitrium Rizóides presentes ou não Haplomitrium blumei Treubia lacunosa H. gibbsiae T. tasmanica * MARCHANTIOPHYTA (HEPÁTICAS) MARCHANTIOPSIDA Grupo irmão das demais Hepáticas Características diagnósticas: Talo geralmente ramificado dicotomicamente Tecidos internos diferenciados Superfície dorsal com poros, superfície ventral com rizóides Arquegonióforo e anteridióforo Cápsulas reduzidas e com deiscência irregular * Marchantia sp. Arquegonióforos Gametófito (n) Anteridióforos Riccia sp. Marchantia polymorpha Arquegonióforo * Poro de ar na superfície do talo * MARCHANTIOPHYTA (HEPÁTICAS) MARCHANTIOPSIDA Reprodução assexuada * MARCHANTIOPHYTA (HEPÁTICAS) JUNGERMANIOPSIDA Grande clado heterogêneo, contém boa parte da diversidade de Hepáticas Engloba tanto as espécies de talos simples quanto as espécies folhosas * MARCHANTIOPHYTA (HEPÁTICAS) JUNGERMANIIDAE Clado bastante heterogêneo e diversificado, com cerca de 6.000 spp. Abundante nos trópicos e subtrópicos, em áreas de alta umidade Espécies geralmente epífitas ou epífilas Leujeneaceae: família que engloba a quase totalidade das espécies epifilas e cerca de 75% das espécies de florestas tropicais * MARCHANTIOPHYTA (HEPÁTICAS) JUNGERMANIIDAE Características diagnósticas: Células apicais tetraédricas Gametófito com caulídios e filídios diferenciados Filídios organizados na forma de dois verticilos com filídios de mesmo tamanho seguido por um terceiro verticilo com filídios menores (anfigastro) Filídios modificados revestindo as estruturas reprodutivas (brácteas e perianto) Cápsula com deiscência regular por 4 valvas * Perianto * MARCHANTIOPHYTA (HEPÁTICAS) METZGERIIDAE Grado heterogêneo, com cerca de 30 gêneros Forma dois clados: talosas simples I e II Talosas simples I: grupo mais diversificado, compreende táxons em sua maioria talosos, mas com representantes que possuem algum grau de diferenciação anatômica (ex., Noteroclada, Phyllothallia, Fossombronia) Talosas simples II: clado irmão de Jungermaniidae, posicionamento inesperado frente a classificações anteriores * Fossombronia intestinalis Fossombronia caespitiformis Pleurozia gigantea Riccardia sp. Aneura pinguis Metzgeria pubescens Reboula hemisphaerica * Symphyogyna brasiliensis com anterídios Symphyogyna brasiliensis anterídio Symphyogyna brasiliensis arquegônio Symphyogyna brasiliensis esporófito Symphyogyna brasiliensis com arquegônios * MARCHANTIOPHYTA (HEPÁTICAS) Tendências evolutivas: Formas talosas simples filogeneticamente mais relacionadas às formas folhosas do que às formas talosas complexas Filídios ou estruturas similares e lobadas evoluíram em todas as principais linhagens de hepáticas, incluindo as talosas simples A evolução de arquegonióforos e anteridióforos se deu no núcleo principal (crown group) de Marchantiopsida, com perdas subseqüentes em algumas linhagens Parafiletismo das três ordens de Marchantiopsida em classificações tradicionais (Monocleales, Sphaerocarpales e Marchantiales) * ANTHOCEROPHYTA (ANTÓCEROS) Possível grupo irmão das plantas terrestres (Qiu et al., 2007) Grupo pequeno e bastante homogêneo, com cerca de 12 gêneros e 100-150 espécies Grupo chave para a compreensão da evolução das plantas avasculares e do esporófito das plantas vasculares Anthoceros sp. * ANTHOCEROPHYTA (ANTÓCEROS) Características do gametófito: Taloso, geralmente disposto em rosetas Gametângios não elevados e imersos no talo Presença de cavidades internas habitadas por cianobactérias do gênero Nostoc Células com apenas 1 cloroplasto grande, geralmente com pirenóide Rizóides unicelulares Protonema ausente * Rizóides unicelulares * ANTHOCEROPHYTA (ANTÓCEROS) Características do esporófito: Pé desenvolvido e imerso no gametófito Seta muito reduzida ou ausente Cápsula alongada e ereta, fotossintetizante, com columela e abertura longitudinal na sua porção superior, com pseudoelatérios Presença de meristema basal de crescimento contínuo entre a seta e a cápsula Presença de cutícula e estômatos Produção contínua de esporos * gametófito esporófito A- Estômato B- Cavidade de mucilagem * * Tendências evolutivas: Origem única dos estômatos no ancestral de Anthocerophyta e Bryophyta, com reversões posteriores nos dois grupos Anterídios numerosos e colônias de Nostoc em canais esquizogênicos como prováveis sinapomorfias de Anthocerophyta - Talos em solos expostos como provável condição ancestral, com posterior diversificação morfológica pela ocupação de novos nichos (ex., epifitismo, ambientes alagados, tronco de angiospermas) - Esporófito de Anthocerophyta como percursos dos esporófitos das plantas vasculares? ANTHOCEROPHYTA (ANTÓCEROS) * BRYOPHYTA (MUSGOS VERDADEIROS) - Grupo diverso, ca. 700 gêneros, 10.000 espécies Presença de 4 linhagens principais: Takakiopsida Sphagnopsida Andreaeopsida Bryopsida * Características do gametófito: Sempre folhoso Filídios com nervura central e inteiros, não lobados, dispostos em espiral Presença comum de estômatos e células condutoras Rizóides multicelulares Protonema filamentoso, geramente portando diversas gemas BRYOPHYTA (MUSGOS VERDADEIROS) * Protonema * Características do esporófito: Seta bem desenvolvida e fotossintetizante Opérculo e caliptra persistentes Cápsula com peristômio (em Bryopsida) e columela, estômatos geralmente presentes BRYOPHYTA (MUSGOS VERDADEIROS) * Caliptra Opérculo * Acrocárpico: arquegônios na terminação de caulídios pouco ou não ramificados Pleurocárpico: arquegônios inseridos lateralmente em caulídios ramificados, geralmente procumbentes ou pendentes As classificações de Bryophyta propostas no século XIX baseavam-se principalmente em características do gametófito * Philibert (1884-1902), Fleischer (1923) e Brotherus (1924-1925): classificação baseada na estrutura do peristômio Nematodonte: dentes do peristômio formados por células mortas inteiras Artrodonte: dentes do peristômio formados pelos remanescentes da parede celular de células mortas * Filogenia: Presença de 4 linhagens: Takakiopsida Sphagnopsida Andreaeopsida Byopsida BRIOPHYTA (MUSGOS) * BRIOPHYTA (MUSGOS) TAKAKIOPSIDA Grupo irmão das demais Bryophyta, possível relacionamento próximo com Sphagnopsida - Um gênero (Takakia) e duas espécies com distribuição na América do Norte e Ásia Características diagnósticas: - Gametófito pequeno, rizomatoso e com arranjo irregular de filídios lineares - Gametângios na axila entre o caulídio e um filídio - Ausência de rizóides Esporófito com seta desenvolvida e cápsula cilíndrica com columela central e rompimento em espiral Ausência de estômatos na cápsula * Esporófito Anterídeos * BRIOPHYTA (MUSGOS) SPHAGNOPSIDA - Possível relacionamento com Takakiopsida Um gênero (Sphagnum) e cerca de 400 espécies Importância ecológica e econômica: formação de turfeiras Características diagnósticas: Presença de agregados de ramos mais adensados no ápice do gametófito, formando estruturas capituliformes Protonema discóide formado pela atividade de meristema marginal Folhas formadas por grandes células mortas, perfuradas e com grande capacidade de estocagem de água, entremeadas por células vivas estreitas e fotossintetizantes Esporófito com seta reduzida, cápsula globosa levantada por um pseudopódio e com abertura explosiva a partir de opérculo Estômatos não funcionais na cápsula * * Importante: estrutura dos filídios 2 tipos de células: - estreitas e verdes (fotossintetizantes) - grandes e hialinas (mortas), com poros ou orifícios capacidade de armazenar água * Ciclo de vida do Sphagnum * BRIOPHYTA (MUSGOS) ANDREAEOPSIDA - Grupo irmão das Bryopsida - 2 gêneros, cerca de 100 espécies, ocorrem em rochas graníticas ou calcáreas de regiões montanhosas e árticas Características diagnósticas: Gametófito de pequeno porte, formando touceiras de coloração marrom ou preto-esverdeada Protonema com filamentos de duas fileiras de células Esporófito com seta desenvolvida (ausente em Andreaea) e cápsulas pequenas, com abertura por quatro fendas longitudinais, mas unidas no ápice, com pseudopódio Ausência de estômatos na cápsula * Andraea rupestris Andraea sp. Andraea sp. Andraea sp. * BRIOPHYTA (MUSGOS) BRYOPSIDA Grupo mais diversificado de plantas avasculares, composto pelas seguintes linhagens: Oeopodium Tetraphidopsida Polytrichopsida Bryopsida Oeopodium: ausência de peristômio Tetraphidopsida e Polytrichopsida: peristômio nematodonte Bryopsida: peristômio artrodonte * BRIOPHYTA (MUSGOS) BRYOPSIDA Características diagnósticas: Protonema com fileira única de células, geralmente com mais de uma gema Rizóides multicelulares Gametângios protegidos por filídios modificados - PERIGÔNIO Hidróides e leptóides Estômatos Cápsula com caliptra e peristômio * Drummondia sinensis Bryum Hookeria acutifolia Politrychium * * - primeiro grupo de plantas a apresentar formas primitivas de tecidos especializados para condução de água e nutrientes LEPTÓIDES: formado por leptóides, que são as células condutoras de nutrientes, células alongadas semelhantes aos elementos crivados das plantas superiores, com protoplasto vivo e perfurações HADRÓIDES: forma um cordão na porção central do caulídio, composto de hidróides células condutoras de água, alongadas e com paredes transversais, finas e permeáveis, sem protoplasto vivo * mas não é um elemento traqueal! * sem espessamento de lignina nas paredes * Reprodução sexuada - envolve produção de gametângios masculinos (anterídios) e femininos (arquegônios) em gametófitos, formação de esporófito matrotrófico não ramificado e dispersão especializada de esporos - gametângios: produzidos em gametófitos folhosos adultos no ápice do eixo principal ou em ramos laterais, indivíduos uni ou bissexuados * Gametófito * Esporófito - Com pé, seta verdadeira e cápsula cápsulas muito variadas (tamanhos e cores), mas com caliptra persistente até a maturidade e peristômio * caliptra cápsula seta GAMETÓFITO Exemplo de Bryidae * Exemplo da seqüência do crescimento de um Bryidae * Ciclo de vida de um Bryidae * Tendências evolutivas: Origem paralela de pseudopódios em Sphagnopsida e Andreaeopsida Possível origem dos estômatos no ancestral comum de musgos e antóceros, com perda destes ou de sua funcionalidade em Takakiopsida, Sphagnopsida e Andreaeopsida - Evolução de gametófitos pleurocárpicos a partir de ancestrais acrocárpicos Surgimento do peristômio em Bryopsida, após a divergência de Oeopodium Evolução de peristômio nematodonte a partir de ancestrais com peristômio artrodonte Provável diversificação rápida dos musgos artrodontes no Cretáceo, com período de maior estase posterior BRIOPHYTA (MUSGOS VERDADEIROS) * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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