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aula 1 ambulatorio

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22/02/2018
AULA 12: INSTABILIDADE LOMBAR 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Aula 1: Estrutura de Ambulatório e Enfermaria
Estrutura de Ambulatório e Enfermaria
• A etapa de avaliação do paciente pneumopata precede a 
determinação dos objetivos e conduta na fisioterapia respiratória, a 
curto e longo prazo.
• Diversos equipamentos permitem uma melhor avaliação do paciente 
na enfermaria e no ambulatório. 
• É importante que o fisioterapeuta tenha conhecimento sobre os 
diversos utensílios disponíveis.
Equipamentos de monitorização e avaliação 
dos pacientes
• A monitorização dos sinais vitais dos pacientes é prática comum no 
ambulatório e na enfermaria, o que fornece de forma rápida 
informações essenciais para a avaliação dos pacientes. 
• a frequência da monitorização dos sinais vitais do paciente, como 
temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão 
arterial, será definida pela clínica e pela gravidade do paciente 
(TURNER, 2010):
Equipamentos de monitorização e avaliação 
dos pacientes
• Na Unidade de Terapia Intensiva, a monitorização é realizada de 
forma contínua devido à gravidade do paciente crítico com risco 
iminente de morte. 
• Na enfermaria, a monitorização é feita em intervalos de tempo de 
maior duração de forma regular, pois o paciente tem maior 
estabilidade clínica. 
• No ambulatório, a monitorização de algumas variáveis pode ser 
realizada na chegada do paciente, se necessário, durante alguma 
manobra que exija maior cuidado (realização de condicionamento 
aeróbico, por exemplo) e na saída.
Equipamentos para monitorização dos sinais 
vitais 
• Os sinais vitais incluem pulso, pressão arterial, ritmo e frequência 
respiratória, e temperatura corporal.
• Atualmente, a presença de dor já é considerada como 5º sinal vital, 
reconhecida pela Sociedade Americana para a Medicina de 
Emergência, daí a importância de se registrar e mensurar a percepção 
de dor tanto aguda quanto crônica juntamente com os outros sinais 
vitais (SOUSA, 2002).
Equipamentos para monitorização dos sinais 
vitais 
• A pressão arterial pode ser mensurada de forma não invasiva com a 
utilização do esfigmomanômetro e estetoscópio.
• O esfigmomanômetro pode ser à base de mercúrio, aneroide ou 
digital. 
• Os valores considerados normais máximos da pressão arterial são de 
140 x 90 mmHg e os valores mínimos de 80 x 50 mmHg (PORTO; 
SOUZA, 2013).
22/02/2018
Equipamentos para monitorização dos sinais 
vitais 
• Será considerada a possibilidade de hipertensão arterial para o 
paciente com pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg e pressão arterial 
diastólica ≥ 90 mmHg (VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão 
Arterial, 2016). 
• A condição conhecida como choque é considerada quando a pressão 
arterial é menor que 80 x 50 mmHg ou quando assume valor menor 
30 mmHg em relação ao valor normal do paciente. 
Aspectos Importantes na Medição de Pressão 
Arterial (BICKLEY, 2009):
• Manguito deve ser posicionado 2,5 cm acima da prega antecubital; 
• Estimativa da pressão sistólica: durante a insuflação do manguito, 
verifique em qual valor de pressão o pulso radial deixa de ser palpado. Você 
vai acrescentar 30 mmHg para a insuflação no momento de medição da 
pressão arterial. Desinsuflar manguito e aguardar 30 segundos; 
• Posicionar a campânula do estetoscópio sobre a artéria braquial, insuflar 
até o valor identificado na etapa anterior e desinsuflar de forma lenta (2-
3mmHg/segundo); 
• Pressão sistólica: determinada pelo valor de pressão do manguito em que 
são auscultados pelo menos 2 batimentos cardíacos; 
• Pressão diastólica: identificada no momento em que os sons de batimento 
cardíaco desaparecem
CUIDADO: ERROS COMUNS NA MEDIÇÃO DA 
PRESSÃO ARTERIAL 
• Manguito posicionado sobre a roupa do paciente; 
• Posicionamento inadequado do manguito e campânula do 
estetoscópio; 
• Manguito inapropriado pela circunferência do braço do paciente; 
• Problemas de calibração do esfigmomanômetro.
Equipamentos para 
monitorização dos 
sinais vitais 
• A frequência cardíaca pode ser 
mensurada pela palpação dos pulsos 
arteriais com a polpa dos dedos 
indicador e médio, de forma simples, 
no ambulatório e enfermaria. 
• A medida pulsorradial é bastante 
frequente no ambulatório e 
enfermaria. Se necessário, é possível 
palpar o pulso carotídeo e femoral 
(BICKLEY, 2009; PORTO; SOUZA, 
2013).
22/02/2018
Equipamentos para 
monitorização dos 
sinais vitais 
• É possível detectar a 
frequência cardíaca, 
verificada de forma 
rápida e contínua ao 
monitor. 
Equipamentos para monitorização dos sinais 
vitais 
• A temperatura corporal pode ser medida com um termômetro, 
geralmente posicionado na região axilar. 
• O valor medido da região axilar pode variar de 35,5o C a 37o C. 
Equipamentos para monitorização dos sinais 
vitais 
• A febre é caracterizada pela temperatura acima do valor de 
normalidade, podendo indicar diversas alterações, como distúrbio 
metabólico (hipertiroidismo), doenças neoplásicas, doenças 
infecciosas ou parasitárias, dentre outras. 
• Enquanto a hipotermia se caracteriza por valores abaixo de 35,5o C, 
mensurados na região axilar, pode ser necessária durante 
procedimento cirúrgico ou observada em condições clínicas como 
choque, coma diabético e em estágio terminal de doenças (PORTO; 
SOUZA, 2013). 
Equipamentos para monitorização dos sinais 
vitais 
• A inspeção do tórax permite quantificar a frequência respiratória e 
verificar se está dentro dos valores de normalidade, de 16 a 20 
incursões respiratórias por minuto (eupnéico). 
• É possível detectar se existe alguma anormalidade na frequência 
respiratória como aumento ou redução dos valores conhecidos como 
taquipneia e bradipneia, respectivamente. 
• A mensuração da frequência respiratória deve ser realizada sem 
informar ao paciente para evitar mudança no padrão respiratório.
Equipamentos para avaliação dos pacientes
Oxímetro de pulso: 
• O oxímetro permite avaliar de forma não invasiva e contínua a Sat O2 
das hemoglobinas no sangue arterial. 
• O sensor é posicionado geralmente no dedo indicador. Entretanto, se 
houver necessidade, pode ser posicionado no lóbulo da orelha 
(PARREIRA, 2014). 
• Este é um dispositivo utilizado no ambulatório, na enfermaria e na 
terapia intensiva que garante a monitorização contínua da oxigenação 
(AIKAWA; OTSUKA; NAKAGAWA, 2006). 
• Se houver comprometimento de oxigenação arterial, será refletida 
pela oximetria como uma quantificação da dessaturação. 
Equipamentos para avaliação dos 
pacientes
Medidores de pico de fluxo 
expiratório : 
• São equipamentos portáteis e de baixo 
custo que permitem mensurar o pico de 
fluxo expiratório (PFE). 
• Os medidores de pico de fluxo para as 
crianças variam de 60 a 400 L/min, 
enquanto o equipamento para os adultos 
tem faixa de 100 a 850 L/min (PEREIRA, 
2002).
• As alterações no PFE podem indicar 
alteração no calibre das vias aéreas, 
sendo por isso um equipamento 
importante para diagnosticar, monitorar 
tratamento e avaliar gravidade da doença 
para os asmáticos (MARTINS, 2014).
22/02/2018
Equipamentos para avaliação dos pacientes
Manovacuômetro: 
• A força dos músculos respiratórios pode ser avaliada através das 
pressões geradas durante esforço máximo com a utilização do 
manovacuômetro. 
• O manovacuômetro pode ser analógico ou digital.
• Este equipamento permite a avaliação, de forma rápida, simples e 
não invasiva, no ambulatório, na enfermaria e na terapia intensiva 
(VASCONCELLOS et al., 2014). 
• A pressão inspiratória máxima (PImáx) reflete a força dos músculos 
inspiratórios e a pressão expiratória máxima (PEmáx) reflete a força 
dos músculos expiratórios.
Equipamentos para avaliação dos pacientes
Manovacuômetro:• A fraqueza muscular causada pela presença de 
doenças neuromusculares, doenças 
pulmonares e pelo tempo prolongado em 
ventilação mecânica controlada na terapia 
intensiva pode ser diagnosticada e avaliada 
quanto à gravidade com a utilização do 
manovacuômetro (CHIAVEGATO; JUNIOR; 
PISANI, 2006). 
• Além disso, o ajuste da carga de treinamento 
para os músculos respiratórios pode ser 
determinado com o auxílio das variáveis 
medidas pelo manovacuômetro.
Equipamentos para avaliação dos pacientes
Espirômetro: 
• A espirometria permite mensurar os fluxos e volumes pulmonares 
que o paciente é capaz de mobilizar durante a respiração.
• Dentre os volumes pulmonares, podemos citar como volumes 
mensurados pela espirometria o Volume Corrente (VC), o Volume de 
Reserva Expiratória (VRE) e o Volume de Reserva Inspiratória (VRI).
• A partir destes volumes pulmonares, pode-se obter a Capacidade 
Inspiratória (CI) e a Capacidade Vital (CV) (GUIMARÃES; ZIN, 2009). 
Equipamentos para 
avaliação dos pacientes
Espirômetro: 
• Os espirômetros utilizados 
atualmente são eletrônicos e 
podem ser pequenos, de mesa 
ou portáteis (GOLD, 2008)
22/02/2018
Equipamentos utilizados no atendimento de 
pacientes pneumopatas: Oxigenoterapia
• A oxigenoterapia consiste na oferta adicional de oxigênio ao paciente 
que gera fração inspirada de oxigênio (FiO2) maior que a do ar 
ambiente (de 0,21). 
• Tem como indicação mais frequente a hipoxemia, caracterizada pela 
redução da pressão arterial de oxigênio (DINIZ; MACHADO, 2008). 
• Dentre os objetivos básicos da oxigenoterapia, podemos citar 
correção da hipoxemia, a redução de sintomas causados pela 
hipoxemia (como dispneia) e a redução do trabalho 
cardiorrespiratório (HEUER, 2016). 
• Diversos são os aparatos disponíveis para oferta de oxigênio aos 
pacientes. 
Equipamentos utilizados no atendimento de 
pacientes pneumopatas: Fluxômetros
• Os fluxômetros permitem 
ajustar o fluxo de oxigênio de 
forma individual para cada 
paciente, afetando 
diretamente a FiO2 fornecida. 
• A umidificação do oxigênio 
fornecido é importante, 
devendo ser garantida através 
de um sistema de 
umidificação acoplado ao 
fluxômetro na presença de 
fluxos superiores a 4l/ min de 
oxigênio (DINIZ; MACHADO, 
2008).
Equipamentos utilizados no atendimento de 
pacientes pneumopatas: Aerossolterapia
• Os pacientes com doença 
respiratória frequentemente 
utilizam a medicação 
administrada por via inalatória, 
pois permite a administração 
diretamente no local em que se 
deseja a ação. 
• A terapia inalatória tem como 
vantagens efeito terapêutico mais 
rápido, menor efeito colateral de 
certos medicamentos (como 
corticoides) e permite hidratar as 
secreções pulmonares, 
favorecendo sua remoção 
(ANDRADE et al., 2008).
Equipamentos utilizados no atendimento de 
pacientes pneumopatas: Material de aspiração 
• A aspiração endotraqueal se torna necessária na presença de via 
aérea artificial (VAA) quando o paciente está em ventilação mecânica 
na terapia intensiva acoplado através de um tubo orotraqueal ou 
traqueostomia (dependendo do tempo em ventilação mecânica).
• Se o paciente foi desmamado da ventilação mecânica e permanece 
com a traqueostomia também haverá necessidade de aspiração 
endotraqueal. 
• A presença de VAA reduz a eficiência da tosse na eliminação da 
secreção brônquica e aumenta o risco de infecções pulmonares 
(ARAÚJO; MACHADO, 2008).
22/02/2018
Incentivadores respiratórios
• A fisioterapia utiliza espirômetros de incentivo que fornecem 
feedback visual ao paciente durante a realização de exercícios 
respiratórios. 
• O paciente e incentivado a realizar de forma voluntária inspiração 
máxima sustentada. 
• A espirometria de incentivo e muito eficiente na prevenção e na 
reversão de áreas de colapso alveolar.
Incentivadores respiratórios
• A Volume – também 
fornece informação 
sobre o fluxo 
inspiratório do 
paciente e deve ser 
orientado pelo 
fisioterapeuta durante 
o exercício.
Incentivadores respiratórios
• A Fluxo – indicam 
apenas o fluxo 
inspiratorio do 
paciente.
Treinamento muscular respiratório
• O treinamento muscular respiratório promove melhora da endurance
e a forca dos músculos respiratórios.
• Ganho de forca, melhora da tolerância ao exercício e redução da 
dispneia associados ao treinamento muscular respiratório, gerando 
maior qualidade de vida dos pacientes. 
• Na terapia intensiva, o treinamento muscular respiratório pode ser 
fundamental no desmame do ventilador mecânico.
Treinamento muscular respiratório
• O threshold IMT é o 
equipamento mais utilizado para 
treinamento muscular 
inspiratório, o que permite 
ajustar carga linear constante
22/02/2018
Suporte ventilatório não invasivo
• O suporte ventilatório pode ser realizado de forma invasiva, através de 
VAA, ou de forma não invasiva, através de diferentes mascaras e interfaces 
não invasivas disponíveis hoje no mercado.
• O suporte ventilatório não invasivo será indicado para pacientes com 
quadro de insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.
• Os objetivos da VNI incluem melhora da troca gasosa com correcao de 
hipoxemia e/ou hipercapnia, redução da dispneia, redução dos riscos 
envolvidos com a manutenção da ventilação mecânica invasiva, evitando a 
intubação do paciente e favorecendo a extubação precoce de certos 
pacientes.
• Duas modalidades de VNI são descritas: CPAP e BILEVEL.
Suporte 
ventilatório 
não invasivo
Suporte ventilatório 
não invasivo
• O CPAP pode ser 
aplicado por meio de 
ventiladores portáteis, 
ventiladores invasivos 
microprocessados e por 
geradores de fluxo.
Suporte ventilatório 
não invasivo
• Durante a respiração em 
BILEVEL, o paciente respira 
variando em dois níveis de 
pressão: IPAP, que e a 
pressão inspiratória e afeta o 
VC; EPAP, que e a pressão 
expiratória e afeta a CRF.

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