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Psicologia Jurídica 
 
Professora: Carla Adriana Da Silva Villwock 
Aluno: Mateus Corrêa Cardoso 
 
Tese nativista e social 
É uma tese ultrapassada, defendida apenas por alguns psiquiatras, pois, a maioria dos 
psicólogos acredita que o homem não tem mais moralidade ao nascer do que qualquer 
outro animal. Todas as pessoas são amorais e a conduta moral só começa aparecer 
quando surgirem proibições por parte dos adultos. A moral surge então sob pressão de 
regras impostas pela força. 
Teses unitárias e dualistas das origens da moral 
Para os unicistas, o desenvolvimento da moral tem duas fases sem solução de 
continuidade entre elas. Os psicanalistas Freud, Ferenczi e Rank, também integrantes 
do grupo unicista, acreditam que a origem de toda moral da evolução constante dos 
impulsos destruidores que, primitivamente dirigidos contra o meio, voltam-se contra o 
próprio ego, convertendo-se em sua forma mais implacável. Quanto maior for a 
violência primitiva e intensidade do complexo de Édipo, maior será a facilidade para o 
surgimento de um superego ou consciência moral robusta. 
A respeito dos dualistas, também reconhecem a origem primitivamente amora do 
homem. Afirma existir duas condutas morais de origem distintas. A primeira representa 
a pressão que os elementos da sociedade exercem mutuamente entre si e, a segunda, 
a obrigação toma sua força no próprio impulso vital. O autor afirma que moral ocupa 
uma posição intermediária entre as teses unitária e dualista. 
As teses geral e especial da conduta moral 
Nesta parte o autor questiona se a moral, uma vez adquirida, seria um fator de 
intervenção geral ou uniforme em todas as ações ou se representa a abstração de uma 
série de fatores concretos e específicos, independentes entre si. Antes da época 
experimental da psicologia, acreditava-se que bondade e maldade eram qualidades 
que atuavam constantemente em cada indivíduo, dando a todos os seus atos uma 
intensidade uniforme. Em consequência disso, acreditava-se que alguém muito bom ou 
muito mal deveria comportar-se muito bem ou muito mal, na mesma medida e em 
todas as situações. 
Integração de nossos resultados pessoais de uma concepção geral das atitudes 
morais 
Confirmações expostas no capítulo: A conduta moral não obedece à existência de um 
só fator geral; as atitudes afetivas são mais eficazes que o raciocínio lógico; não 
existem critérios morais padronizados que permitam uma valorização ética constante 
dos distintos tipos possíveis de conduta moral perante situações concretas; a variedade 
de critérios julgadores dos atos morais de pessoa para pessoa e as notáveis diferenças 
de rigor ao colocar-se em atitude crítica perante a diversidade de tipos de ações 
imorais; a existência de grupos humanos coletivamente julgados como deficientes 
éticos e que em provas de conduta mostram-se mais generosos que os normais. 
As condições para considerar se uma conduta é moral ou imoral não depende apenas 
dos seus resultados, mas também do propósito do autor. A conduta moral é 
consequência direta e imediata de viver em atitude moral. 
Tipologia prática das atitudes morais 
É possível afirmar que cada pessoa orienta sua vida de acordo com a relação 
instintivo-emocional que predomina em seu fenótipo e classificando o homem em 
“medroso”, “colérico” e “amoroso”. Na organização social atual, uma atitude mora 
baseada exclusivamente no amor seria menos eficiente do que se houvesse uma 
mescla entre as três atitudes morais fundamentais. O ideal seria conservar apenas a 
melhor característica de cada. 
Discussão da denominada “loucura moral” 
É quando o sentido moral não se desenvolve ou perturba-se, produzindo a denominada 
“imbecilidade moral” ou o chamado “louco moral”. Um louco moral é um indivíduo que, 
embora tenha todas as funções psíquicas normais e inteligência normal, ou até 
superior, comporta-se de maneira contrária às normas morais, de modo premeditado e 
desnecessário. É capaz de impressionar a todos com discursos bem elaborados a 
respeito de conduta moral, quando, na realidade, está rindo de seus semelhantes e 
aproveitando-se para tirar vantagens da situação sem perigo de ser descoberto. É 
extremamente difícil distinguir esse tipo de pessoa das que cometem delitos por defeito 
de juízo moral. A linha básica para fazer a distinção seria o caráter de inecessariedade. 
O delinquente comum esta sempre buscando a utilidade objetiva, já o louco moral, 
encontra utilidade de um modo subjetivo no prazer. Um delinquente comum é apenas 
antissocial, já o louco moral tem sua psicologia acentuadamente antibiológica. 
A classificação dos delinquentes é feita, por parte do autor, em delinquentes por causa 
ambiental e por causa endógena. Os delinquentes por causa ambiental são aqueles 
que cometem delitos por algum desvio de caráter, já os delinquentes por causas 
endógenas, são aqueles que possuem algum problema de ordem mental. 
Por fim, é possível afirmar que, segundo o referido capítulo, a moral é uma 
característica que se molda com o passar do tempo. As pessoas vão adquirindo 
conhecimento, tomando ciência das normas e regras para se viver em sociedade e, a 
partir daí, pode fazer a distinção do certo e do errado.

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