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POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE Seja bem-vindo Os professores responsáveis pela organização e seleção dos conteúdos desta disciplina são profissionais reconhecidos por seu mérito na área específica desse conhecimento e responsáveis pela seleção de fontes de pesquisas relevantes sobre os temas que formam as trilhas de aprendizagem, que norteará você na experiência de uma leitura guiada para sua aprendizagem. A boa notícia é que seguindo este roteiro de estudos, você encontra a informação necessária para que possa aprender os conteúdos e conseguir sucesso nessa disciplina. Não esqueça! O estudo guiado exige a auto responsabilidade do estudante pelo seu percurso de aprendizagem, mas você será acompanhado, permanente por professores e tutores para colaborar no seu percurso de aprendizagem. Apresentação da disciplina UNIDADE 1.1: O SUS E A EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO BRASIL POLIGNANO, Marcus Vinícius. História das políticas de saúde no Brasil: uma pequena revisão. Disponível em: http://www.saude.mt.gov.br/upload/documento/16/historia-das-politicas-de-saude- no-brasil-uma-pequena-revisao-marcus-vinicius-polignano-[16-200511-SES-MT].pdf. Acesso em: 02/08/2018. Neste Tópico: Propõe-se o estudo dos documentos recomendados pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto. A evolução histórica das políticas de saúde está diretamente ligada à evolução política, social e econômica da sociedade brasileira. Por isso, não é possível dissociá-las. A saúde nunca ocupou um lugar central dentro da política do Estado brasileiro. Isso é notório tanto no que diz respeito à solução dos grandes problemas de saúde que afligem a população quanto na destinação de recursos direcionados ao setor saúde. Diante dessa realidade, a atual Política de Saúde do Brasil foi criada em 1988, com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil. Por meio dela, é possível identificar os aspectos essenciais da saúde no país e, com isso, estimular a reflexão sobre o papel deles e, consequentemente, sobre a importância da participação social para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o território nacional. A descentralização, a municipalização de ações e serviços, a melhoria e a ampliação da atenção à saúde, o estímulo à vigilância em saúde e sanitária, mas também o controle social, através da atuação dos conselhos de saúde, são apontados como os avanços históricos do SUS. De acordo com os autores, o Sistema Único de Saúde foi criado com o objetivo de promover a justiça social e superar as desigualdades na assistência à saúde da população. O atendimento tornou-se obrigatório e gratuito a todos, cabendo aos cidadãos promover a popularizão do sistema, e, consequentemente, a melhoria na sua qualidade de vida. Al ém do mais, é o único sistema que se propõe a garantir o acesso integral, universal e igualitário no mundo. Sua abrangência vai desde o simples atendimento ambulatorial até os transplantes de órgãos. Diante do exposto, é importante tornar pública a trajetória histórica do SUS, fortalecendo sua construção coletiva e estimulando a mobilização da sociedade para superar dos desafios do setor de saúde e, com isso, ampliar os direitos sociais. Documento completo Atenção: O material abaixo servirá para a unidade 1. Cada artigo científico indicado pelo autor será correspondente ao seu respectivo resumo. <iframe src="https://onedrive.live.com/embed?cid=45330FDE958FC1B0&resid=45330FDE958FC1B0%21474 &authkey=AEJHZ_B4Y79VDV0&em=2" width="476" height="288" frameborder="0" scrolling="no"></iframe> Guia de estudo: UNIDADE 1.1 Caro estudante, após a leitura do texto, você estará preparado para destacar o que há de mais importante e essencial nele. Durante a leitura, identifique as respostas no contexto. Para auxiliá-lo, elaboramos alguns questionamentos. Após a compreensão das questões, respondá-as no espaço apropriado. 1 - Segundo os autores, muitos acontecimentos marcaram as pol íticas públicas de saúde no Brasil, durante o processo histórico. Após a leitura e compreensão sobre o assunto, explique as características do SUS, levando em consideração alguns essess momentos. 2 - Segundo o texto, existem alguns desafios a serem superados nas pol íticas públicas de saúde no País e, para isso, precisam de apoio. A partir da leitura atenciosa, faça uma exposição sobre estes desafios apresentados pelos autores. 3 - A partir da leitura do artigo, explique como eram as políticas públicas de saúde no Brasil antes e após a promulgação da Constituição de 1988, apontando os principais avanços observados. Interagindo 1 - Bloco de Notas 2 - Partilhando Ideias 3 - Avaliar o documento sugerido 4 - Contribua com um documento UNIDADE 1.2: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL ACURCIO, Francisco de Assis. Evolução histórica das políticas de saúde no Brasil. Disponivel em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0243.pdf. Acesso em: 02/08/2018. Neste Tópico: Propõe-se o estudo dos documentos recomendados pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto. Iniciaremos a discussão abordando a concepção de políticas públicas, âmbito em que se insere as políticas de saúde. Para o autor, elas podem ser entendidas como o conjunto de diretrizes e referenciais ético-legais usados pelo Estado para tentar resolver um problema social. Em suma, as políticas públicas é como o Estado age diante de um problemática social. Para Viana (1997), as variadas definições de políticas públicas buscam atender a inúmeros objetivos de estudo. As definições mais genéricas são mais úteis quando o estudo é sobre a história das políticas. Sobre isso, o pensamento de Lemieux as entende como tentativas de controlar as situações que contenham problemas públicos, situações estas que se originam no interior de uma coletividade ou coletividades. Para este autor, a tentativa de regular uma dada situação pode ser interpretada de diferentes formas pelos atores sociais. Em resumo, um dado problema pode ser visto como regulado ou não regulado, dependendo de como ele impacta na vida de cada sujeito. Para o autor do artigo, o advento da globalização e, consequentemente, as profundas, amplas e velozes mudanças, principalmente no campo da política e da economia, exigem do Estado grandes mudanças. Nesse cenário, surgiu uma acalorada discussão sobre a abrangência e a direção das políticas públicas. Para os autores Cunha e Cunha (1998), houve vários debates e propostas relacionadas ao setor de saúde durante a Assembleia Nacional Constituinte. Em resposta a eles, a Constituição de 1998 aprovou a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, passou a reconhecer a saúde como um dever do Estado e regido pelos seguintes princípios: universalidade, equidade, integralidade, com organização descentralizada, hierarquizada e participativa. Segundo Rodriguez Neto (1994), a implantação do Sistema Único de Saúde não pôde ser imediato, devido a quantidade de mudanças e a complexidade delas, bem como, o jogo de interesses que surgiu a partir da sua implantação. Nesse contexto, o SUS, como parte da Reforma Sanitária, é um processo constante; passível de aperfeiçoamento e adaptação. A partir da ideia abordada acima, conclui-se que o SUS representa o maior projeto de inclusão social no Brasil, proporcionando, aos excluídos pelo sistema, garantias de assistência à saúde. Porém, ainda existem várias lacunas em sua implementação, principalmente relacionadas ao financiamento, à regulação insuficiente, àsprecárias condições de trabalho e às falhas na descentralização. Por isso, é necessário fortalecer o controle na assistência à saúde no país, apesar dos avanços obtidos nos últimos anos com sua descentralização. Essa melhoria faz-se necessária, principalmente em relação aos problemas relacionados aos leitos insuficientes para atender a demanda da população carente, principalmente de média e alta complexidade, que, em sua maioria, estão sob o poder do setor privado complementar e filantrópico. Por fim, entende-se a importância do conhecimento sobre os fatos históricos relacionados ao SUS para entendermos o nosso sistema de saúde em suas dificuldades e avanços. Documento completo Atenção: O material abaixo servirá para a unidade 1. Cada artigo científico indicado pelo autor será correspondente ao seu respectivo resumo. <iframe src="https://onedrive.live.com/embed?cid=45330FDE958FC1B0&resid=45330FDE958FC1B0%21475 &authkey=AJ7dapWLF4OWQcQ&em=2" width="476" height="288" frameborder="0" scrolling="no"></iframe> Guia de estudo: UNIDADE 1.2 Caro estudante, após a leitura do texto, você estará preparado para destacar o que há de mais importante e essencial nele. Durante a leitura, identifique as respostas no contexto. Para auxiliá-lo, elaboramos alguns questionamentos. Após a compreensão das questões, respondá-as no espaço apropriado. 1 - Segundo o texto, houve um processo de evolução histórica até se chegar nas Políticas Públicas de Saúde atuais. Diante dessa compreensão, explique, resumidamente, as diferentes concepções de políticas públicas apontadas no texto. 2 - De acordo com o texto, a globalização trouxe várias transformações no mundo. A partir desta compreensão, explique como essas mudanças impactaram as políticas públicas de saúde no Brasil. 3 - A partir do que foi lido no artigo, aponte as principais dificuldades enfrentadas pelo SUS e quais as possíveis razões para elas persistirem. Interagindo 5 - Bloco de Notas 6 - Partilhando Ideias 7 - Avaliar o documento sugerido 8 - Contribua com um documento UNIDADE 2 – OS PARADIGMAS DE SAÚDE SANTOS, Jair Lício Ferreira; WESTPHAL, Marcia Faria. Práticas emergentes de um novo paradigma de saúde: o papel da universidade. Estud. av. [online]. 1999, vol.13, n.35, pp.71-88. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/ea/v13n35/v13n35a07.pdf. Acesso em: 02/08/2018 Neste Tópico: Propõe-se o estudo dos documentos recomendados pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto. Atualmente, as ideias que orientam as ciências, encontram-se em um período de transição, rompendo com a imagem mecanizada conferida as pessoas e passando a valorizar o cuidado e a prática profissional reflexiva e autônoma. Esse rompimento, ao mesmo tempo em que enseja uma crise no paradigma hegemônico, permite o início de uma revolução científica e, consequentemente, a construção de uma ideologia mais ampla na área da saúde. Para Khun (1975), o conceito de paradigma consiste em um conjunto de elementos culturais, conhecimentos e códigos teóricos, técnicos ou metodológicos, compartilhados pelos membros de uma comunidade científica. O ato de compartilhar é o que os distingue da crença ou do senso comum. Um paradigma entra em crise, quando não consegue mais responder às necessidades de uma comunidade científica, dando margem para o surgimento de outros. O surgimento de um paradigma que valoriza a integralidade permite o contato do profissional com uma nova forma de cuidar. O reconhecimento de diversas maneiras de visualizar e vivenciar o cuidado nas áreas da saúde impulsiona a repensar o modo de agir e fazer da profissão. Para os autores, os paradigmas orientadores das ciências da saúde têm direcionado as práticas sanitárias. Esses paradigmas, por sua vez, se referenciam, em parte, ao contexto social, econômico e tecnológico global e do país. Além do mais, confrontam os diferentes paradigmas que vêm direcionando as práticas de saúde nos últimos séculos e detalham a visão, construida pela prática, de que a saúde é produzida socialmente e, com isso, geram um confronto com a visão curativista, predominante até então. Além disso, pretendem apresentar as novas práticas que surgiram a partir da nova concepção que tem como eixo central a vigilância à saúde. Por isso, novos tipos de ação, tais como: a promoção da saúde, são descritos e analisados, bem como a necessidade de integrar a nova visão às antigas práticas de prevenção e cura. Ademais, os projetos estruturantes do novo paradigma são apresentados em linhas gerais na descrição de cidades/municípios saudáveis e do Programa de Saúde da Família (PSF). Em seguida, explanam resumidamente sobre a era terapêutica que após a Segunda Guerra Mundial, destacou-se pela ideia do desenvolvimento moderno do Estado de bem-estar e pelo crecimento dos investimentos públicos no setor saúde. O surgimento do curativismo, as grandes esperanças de recuperação da saúde, ausência de doença, incorporaram à assistência clínica, especialmente nos hospitais. Ao final, analisam a importância da Universidade e principalmente as faculdades de saúde pública perante as inovações do paradigma e das novas práticas que surgem a partir dessa mudança de paradigma. Documento completo Atenção: O material abaixo servirá para a unidade 2. Cada artigo científico indicado pelo autor será correspondente ao seu respectivo resumo. <iframe src="https://onedrive.live.com/embed?cid=45330FDE958FC1B0&resid=45330FDE958FC1B0%21476 &authkey=ADcskQ5HIz6V2dk&em=2" width="476" height="288" frameborder="0" scrolling="no"></iframe> Guia de estudo: UNIDADE 2 Caro estudante, após a leitura do texto, você estará preparado para destacar o que há de mais importante e essencial nele. Durante a leitura, identifique as respostas no contexto. Para auxiliá-lo, elaboramos alguns questionamentos. Após a compreensão das questões, respondá-as no espaço apropriado. 1 - Segundo os autores do artigo, vários momentos marcantes aconteceram para chegar no Sistema de Saúde que temos hoje. Diante disso, explique resumidamente sobre alguns desses momentos e suas características. 2 - Segundo o texto, há vários desafios impostos as políticas públicas no Brasil e, para isso, faz-se necessário inúmeros apoios para superá-los. Diante dessa compreensão, faça uma pesquisa e explique sobre esses desafios apresentados no texto. 3 - Após a compreensão do artigo, explique como eram os atendimentos, antes e após as Políticas de Saúde do País e, em seguida, aponte quais foram os avanços. Interagindo 9 - Bloco de Notas 10 - Partilhando Ideias 11 - Avaliar o documento sugerido 12 - Contribua com um documento UNIDADE 3 - A REFORMA PSIQUIÁTRICA E A POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL AMSTALDEN, Ana; PASSOS, Eduardo. A reforma psiquiátrica brasileira e a política de saúde mental. Disponível: http://www.ccs.saude.gov.br/VPC/apresentacao.html. Acesso em: 02/08/2018. Neste Tópico: Propõe-se o estudo dos documentos recomendados pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto. Os autores, inicialmente, apontam a reforma da atenção em saúde mental como umas das políticas mais exitosas, durante o processo de criação e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, apontam a relevância do Programa de Volta para Casa, criado em 2003 pela Lei Federal 10.708. Este programa tornou realidade uma luta histórica do movimento pela reforma psiquiátrica brasileira. Em seguida, apontam que, há muito tempo, a humanidade convive com aloucura. Diante disso, enfatizam que o louco sempre esteve, de diferentes formas, no imaginário popular, antes de se tornou um tema médico. De objeto de riso e escárnio a possuído pelo demônio ou mesmo deixado à margem por não se enquadrar nas regras morais vigentes. Em síntese, o louco sempre foi um mistério que colocou a prova os saberes estabelecidos. Para os autores, no final do século XX, influenciados, principalmente pelo psiquiatra italiano, Franco Basaglia, iniciou inúmeras mudanças relacionados à Psiquiatria, tais como: crítica e transformação do conhecimento da área, no tratamento e nas instituições psiquiátricas. Esse movimento começou na Itália, repercutiu em todo o mundo e de forma particular no Brasil. Nesse contexto, é que nasce o movimento da luta antimanicomial, marcado, principalmente, pela ideia da luta pelos direitos humanos e de reconstrução da cidadania dos indivíduos com transtornos mentais. Esse movimento nasce no Brasil no contexto da redemocratização e na mobilização política e social no final da década de 70. Encabeçados, principalmente, pelos profissionais da saúde mental e dos familiares dos pacientes com problemas mentais. Somado a isso, surge o movimento de reforma psiquiátrica que além de denunciar os manicômios como instituições violentas, objetivam a criação de uma rede de serviços e estratégias mais inclusivas e libertárias. Para o Brasil, dois acontecimentos foram importantes para reforçar essas conquistas. O primeiro consistiu no fato do país tornar-se signatário da Declaração de Caracas, em 1990 e, com isso, propor a reestruturação da assistência psiquiátrica; o segundo foi a aprovação da Lei Federal 10.216 que dispõe sobre a proteção, os direitos e o modelo de assistência das pessoas com transtornos mentais. A Política de Saúde Mental surgiu com a aprovação da Lei 10.216 e objetiva, basicamente, garantir o tratamento das pessoas com transtornos mentais em serviços que substituam os hospitais psiquiátricos. Desse modo, superar a lógica de internações longas e que, geralmente, isolam esses indivíduos da família e da sociedade. Ademais, essa política brasileira estimulou a diminuição de leitos psiquiátricos de longa permanência, incentivando essas internações, quando necessárias, que ocorram em hospitais gerais e com uma curta duração. Além do mais, o objetivo dessa política é a construção de um conjunto de dispositivos diferenciados que permitam o atendimento desses indivíduos no próprio território, a diminuição gradativa dos pacientes de longa duração e a reabilitação psicossocial através do trabalho, da cultura e do lazer. Por fim, essa política em parceria com órgãos e programas do Ministério da Saúde buscam, através de ações direcionadas, trazer a público a história e a trajetória das pessoas com problemas psiquiátricos e, com isso, melhorar a qualidade de vida deles e a diminuição do preconceito social relativo a esses sujeitos. Documento completo disponível em: http://www.ccs.saude.gov.br/VPC/apresentacao.html Atenção: O material deste link servirá para a unidade 3. Cada artigo científico indicado pelo autor será correspondente ao seu respectivo resumo. Guia de estudo: UNIDADE 3 Caro estudante, após a leitura do texto, você estará preparado para destacar o que há de mais importante e essencial nele. Durante a leitura, identifique as respostas no contexto. Para auxiliá-lo, elaboramos alguns questionamentos. Após a compreensão das questões, respondá-as no espaço apropriado. 1 - Segundo os autores, há vários momentos marcantes que culminou na Pol ítica de Saúde Mental que temos atualmente. Diante disso, explique resumidamente sobre alguns desses momentos e suas características. 2 - A Reforma Psiquiátrica brasileira e a Política de Saúde Mental passaram por diferentes momentos, apesar da evolução nos últimos anos, há vários desafios a serem superados. Diante dessa compreensão, aponte esses desafios e explique quais os ganhos para os pacientes com a superação deles. 3 - Após a compreensão do artigo, explique como eram os atendimentos, antes e após a Reforma Psiquiátrica Brasileira e, em seguida, aponte quais foram os avanços. Interagindo 13 - Bloco de Notas 14 - Partilhando Ideias 15 - Avaliar o documento sugerido 16 - Contribua com um documento UNIDADE 4: A REINSERÇÃO SOCIAL DE PORTADORES DE SOFRIMENTO PSÍQUICO PARANHOS-PASSOS, Fernanda; AIRES, Suely. Reinserção social de portadores de sofrimento psíquico: o olhar de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial. Physis, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, p. 13-31, 2013. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/physis/v23n1/02.pdf. Acesso em: 02/08/2018. Neste Tópico: Propõe-se o estudo dos documentos recomendados pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto. As autoras, nesse artigo, discutem os ganhos oriundos da reinserção social dos portadores de sofrimento psíquico. Nesse contexto, os usuários atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ganham voz e compartilham sua visão sobre esse processo através de uma entrevista semiestruturada. Segunda as autoras, a Reforma Psiquiátrica objetiva a mudança no modelo tradicional de internação hospitalar dos portadores de sofrimento psíquico e, consequentemente, sua inclusão no convívio social. Com isso, entende-se que a reforma está em curso e, por conseguinte, é importante pesquisas que analisem essa reinserção, cuja finalidade é melhorar, gradativamente, a eficácia da rede de saúde mental. Em seguida, apontam que a reforma, dentre outros motivos, questionou os modelos de tratamento utilizados nos hospitais psiquiátricos e a notória alienação dos indivíduos internados. Com isso, essa reforma propõe um novo olhar sobre as pessoas portadoras de sofrimento psíquico. Diante dessa perspectiva, concluem que ela visa a reintegração social desses sujeitos, tendo em vista que a exclusão e/ou isolamento deles agrava sua condição psicológica. Para o filósofo francês Michel Foucault (2002), todos os modelos sociais na história dividiram a atividade humana em quatro domínios: trabalho, reprodução da sociedade, linguagem e atividades lúdicas. Com isso, o filósofo aponta que sempre há pessoas que não realizam algum desses domínios. Com o advento da industrialização, a categoria “trabalho” passou a ser o primeiro elemento para determinar a sanidade de um indivíduo. Nesse contexto, os desempregados, velhos, doentes e loucos, sujeitos que não movimentam economicamente uma economia, foram organizados em instituições. Por conseguinte, esses indivíduos foram destituídos de cidadania e afastados do convívio familiar e social. Até o fim do século XVIII esses locais não tinham finalidade terapêutica e de reabilitação. Logo após, a pesquisa, através da análise dos dados, sinaliza que o centro de atendimento é visto como um espaço de acolhimento seguro para os usuários. No entanto, esses sujeitos são vistos, por grande parte da população, com preconceito porque frequentam um centro de assistência psicossocial. Além do mais, não há uma inserção no mercado de trabalho, e com isso, percebe-se que ainda não há uma reinserção integral desse público. Conclui-se que não ainda não existe uma reintegração efetiva dos usuários do CAPS. Apesar disso, percebe-se uma evolução no tratamento da saúde mental. Liberdade e humanização são os princípios que caracterizam esses centros, apesar das dificuldades para atingir a reinserção integral dos sujeitos e, consequentemente, sua disseminação para outros espaços. Documento completo Atenção: O material abaixo servirá para a unidade 4. Cada artigo científico indicado peloautor será correspondente ao seu respectivo resumo. <iframe src="https://onedrive.live.com/embed?cid=45330FDE958FC1B0&resid=45330FDE958FC1B0%21477 &authkey=ACA8UcNKhxUupGk&em=2" width="476" height="288" frameborder="0" scrolling="no"></iframe> Guia de estudo: UNIDADE 4 Caro estudante, após a leitura do texto, você estará preparado para destacar o que há de mais importante e essencial nele. Durante a leitura, identifique as respostas no contexto. Para auxiliá-lo, elaboramos alguns questionamentos. Após a compreensão das questões, respondá-as no espaço apropriado. 1 - Segundo os autores, há vários momentos marcantes que culminou na reinserção social dos portadores de sofrimento psíquico que temos atualmente. Diante disso, explique resumidamente sobre alguns desses momentos e suas características. 2 - Os portadores de sofrimento psíquico passaram por diferentes momentos na história, apesar da evolução nos últimos anos, há vários desafios a serem superados. Diante dessa compreensão, aponte esses desafios e explique quais os ganhos para os pacientes ao superá-los. 3 - Após a compreensão do artigo, explique como eram os atendimentos, antes e após as Políticas de Saúde Mental aos pacientes portadores de sofrimento psíquico e, em seguida, aponte quais foram os avanços. Interagindo 17 - Bloco de Notas 18 - Partilhando Ideias 19 - Avaliar o documento sugerido 20 - Contribua com um documento UNIDADE 5 – O EDUCADOR FÍSICO NO ATENDIMENTO À SAÚDE MENTAL NOS PSF ARAÚJO, D. B. As contribuições do profissional de Educação Física no atendimento à saúde mental no âmbito do Programa de Saúde da Família. Disponível: http://www.efdeportes.com/efd170/atendimento-a-saude-mental-no-psf.htm. Acesso em: 02/08/2018. Neste Tópico: Propõe-se o estudo dos documentos recomendados pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto. Para a autora, a Reforma Psiquiátrica brasileira iniciou com alguns propósitos, dentre os quais podemos citar: mudar o modelo de atenção e gestão nas práticas de saúde; defender a saúde coletiva; igualdade na oferta de serviços; protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde; produção de tecnologias de cuidado. Em seguida, aponta que a Reforma Psiqui átrica se estruturou como um conjunto de mudanças nas práticas, saberes, valores culturais e sociais. Seus avanços são percebidos no dia a dia das instituições, dos serviços prestados e das relações interpessoais. No entanto, esse avançar é marcado por empecilhos, conflitos e desafios. Segundo a autora, a retirada das pessoas dos manicômios e, consequentemente, a desconstrução desse espaço e dos paradigmas que lhe dão suporte é uma das vertentes mais importantes da Reforma Psiquiátrica. Com isso, o surgimento de novas práticas terapêuticas e a condição de cidadãos dos doentes mentais tornaram-se objeto de debate não apenas entre os profissionais da saúde, mas também por toda a sociedade. Os CAPS configuram-se como a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica. Nesse contexto, o acolhimento dos pacientes com transtornos mentais possibilitou seu engajamento social e familiar, desenvolvimento da sua autonomia, mas também, o atendimento médico e psicológico. A integração a um ambiente social e cultural concretos configura-se como sua principal característica. Em continuidade, a autora sinaliza a relevância do profissional de saúde que trabalha nesses centros. Ele precisa desenvolver cada vez mais sua percepção e observação, de modo que, possa formular interpretações, definir campo para tomada de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e o desenvolvimento do processo. A autora, aponta outro profissional relevante no trabalho, principalmente nos PSF, para os pacientes com transtornos mentais: o Educador Físico. Esse profissional pode promover várias atividades que trazem benefícios para os pacientes, a saber: a redução do risco de desenvolver doenças cardíacas e, consequentemente, a morte por ela; diminuição nos números de infartos; baixa no colesterol; melhoria da pressão arterial; redução da hipertensão; desenvolvimento da diabetes; o bem-estar psicológico. O profissional de saúde precisar buscar meios para acolher os pacientes, construindo espaços que sejam possíveis desenvolver atitudes fraternas, afetivas, compreensivas, autônomas, éticas e cidadãs. Ou seja, espaço capazes de atender eficazmente esses indivíduos e possibilite sua reabilitação. Por fim, acredita-se que o profissional de Educação Física tem muito a colaborar nas esferas da saúde mental, pois os trabalhos por ele desenvolvidos ajudam na melhoria f ísica, psicológica e social dos pacientes com transtornos mentais e, consequentemente, das famílias e demais pessoas que convive ele. Por isso, cabe a este profissional utilizar conhecimentos de v árias áreas para que sua intervenção melhore a qualidade de vida desses indivíduos e colabore para o fortalecimento e a efetivação do Atendimento à Saúde Mental. Documento completo disponível em: http://www.efdeportes.com/efd170/atendimento-a-saude-mental- no-psf.htm Atenção: O material deste link servirá para a unidade 5. Cada artigo científico indicado pelo autor será correspondente ao seu respectivo resumo. Guia de estudo: UNIDADE 5 Caro estudante, após a leitura do texto, você estará preparado para destacar o que há de mais importante e essencial nele. Durante a leitura, identifique as respostas no contexto. Para auxiliá-lo, elaboramos alguns questionamentos. Após a compreensão das questões, respondá-as no espaço apropriado. 1 - Segundo os autores, há vários momentos marcantes que culminou na inserção do profissional de Educação Física no atendimento à saúde mental no âmbito do Programa de Saúde da Família. Diante disso, explique resumidamente sobre alguns desses momentos e suas características. 2 - Segundo a artigo, são muitas as contribuições do profissional de Educação Física no atendimento à saúde mental no âmbito do Programa de Saúde da Família. Diante dessa compreensão, aponte essas contribuições e explique quais os ganhos para os pacientes com problemas de saúde mental. 3 - Após a compreensão do artigo, explique como eram os atendimentos, antes e após a inserção do profissional de Educação Física no tratamento desses pacientes e, em seguida, aponte quais foram os avanços. Interagindo 21 - Bloco de Notas . 22 - Partilhando Ideias . 23 - Avaliar o documento sugerido 24 - Contribua com um documento
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