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�PAGE � SUMÁRIO 31 INTRODUÇÃO � 42 DESENVOLVIMENTO � 52.1 GESTÃO FINANCEIRA � 52.2 ORÇAMENTO EMPRESARIAL � 62.3 CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA � 62.4 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA � 82.5 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTOS � 92.6 RISCO E RETORNO � 102.7 TIPOS DE ORÇAMENTO � 132.8 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO � 132.9 NOÇÕES DE ATUÁRIA � 142.10 CONCEITO DE ATUÁRIA � 142.11 PREVIDÊNCIA NO BRASIL � 152.12 DIREITO EMPRESARIAL � 3 SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES...............................16 4 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS...........17 185 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS � � � introdução Diante de um novo contexto do mercado globalizado e de grandes mudanças no cenário contábil, contador necessita de uma constante busca de informações para agregar conhecimentos, tornando um profissional competente para exercer seu papel de gestor da informação e utilizar seus mecanismos para interferir no processo decisório das empresas. Vem sendo comprovado através do tempo que a sociedade depende de registros contábeis e econômico-financeiro para obter bons desempenhos quer no campo governamental, empresarial ou mesmo familiar. A contabilidade auxilia na gestão das empresas, através de várias ferramentas que podem ser utilizadas, para analisar dados e tomar decisões. As peças orçamentárias de uma empresa são fundamentais, pois contribuem diretamente na gestão da organização, através de seus orçamentos operacionais e financeiros. O Orçamento e a Gestão empresarial são ferramentas para a administração e estratégia da empresa, que visam maximizar os resultados econômicos e financeiros. Isso não é tarefa fácil, por isso que o gestor deve se cercar de todas as ferramentas disponíveis que lhe auxilie nessa tarefa. Num mercado de trabalho cada vez mais competitivo, e com tantas dificuldades impostas por ordem natural e pelo exercício econômico das empresas, vemos que todos esses fatores geram um esforço de seus administradores e colaboradores, para que os mesmos obtenham o sucesso em suas atividades. Hoje esses conceitos são fortes aliados aos gestores financeiros, fornecendo aos mesmos relatórios que podem ser analisados e a partir daí diagnosticar a situação financeira da empresa. Conhecimentos obtidos pelo contador nas áreas de gestão financeira e orçamento empresarial, direito empresarial e noções de atuária é de extrema valia no cotidiano deste profissional, pois ajuda o empresário nas tomadas de decisões. DESENVOLVIMENTO A Gestão Financeira é fundamental para que as empresas sejam bem sucedidas e sustentáveis buscando a perpetuidade, essa gestão concentra-se sobre o estudo das decisões financeiras assumidas na empresa: assim sendo antes de nos debruçarmos sobre o conceito de gestão financeira, importa claramente a definição da própria empresa. A gestão Financeira interpreta diferentes perfis, cenários e ambientes organizacionais a partir de conceitos econômico-financeiros e da contextualização sobre diferentes perspectivas. Atua no planejamento financeiro, na organização, na direção, na captação e nos investimentos de recursos de uma empresa, seja de pequeno, médio ou grande porte, dos mais diferentes setores da economia. É de sua responsabilidade analisar os créditos e os demonstrativos contábeis, avaliar a manutenção de estoques, acompanhar faturamentos e fluxos de caixa. Pode atuar ainda na área de auditoria. A empresa é um agrupamento humano hierarquizado, que mobiliza meios humanos, materiais e financeiros para extrair, transformar, transportar e distribuir produtos ou prestar serviços e que atendendo a objetivos definidos por uma direção (pessoal ou colegial), faz interferir-nos diversos escalões hierárquicos as motivações do lucro e da utilidade social. Esta definição de empresa é uma de entre as mais conhecidas. Um dos focos principais desse estudo é abordar a Gestão financeira, suas formas, seu papel e suas áreas de decisões dentro de uma empresa. Os orçamentos são representações quantitativas com um grau muito elevado de detalhes a serem observados, quer seja em unidades, quer seja em valores monetários, deverão ser efetuados através de um documento formal, ou seja, um documento para cada um dos planos, inerente à administração, sendo para tanto fundamental a articulação e as implementações deles. O orçamento é uma ferramenta muito importante para o sucesso de qualquer organização, em especial as indústrias. Ele tem seu início nos objetivos que a organização almeja alcançar, passando pela análise dos pontos fortes e das limitações deste tipo de empresa. O Orçamento Empresarial é o ato de planejar e estimar os ganhos, despesas e investimentos que a empresa terá em um período futuro, geralmente de 1 a 3 anos, dependendo do setor de atuação, mas que pode chegar até algumas décadas, como frequentemente acontece em empresas de concessão e exploração. O principal objetivo é estabelecer metas e objetivos, podendo assim acompanhar e comparar os resultados, tomando ações corretivas ou preventivas caso necessário. A comparação entre diversas visões em torno do tema em questão é uma prova, por si só, que há um conflito estabelecido. Para uns o problema reside no orçamento em si como ferramenta, outros acreditam que o elo do problema está na vinculação dos objetivos e as recompensas da gerencia. GESTÃO FINANCEIRA A concorrência acirrada nos mercado nacional e internacional, as transformações e a evolução nas necessidades dos consumidores exigem mudanças no perfil das empresas e de seus administradores. A gestão financeira tem como objetivo fornecer técnicas para um melhor desempenho nas atividades financeiras da empresa. É um conjunto de atividades administrativas que envolvem as bases da administração, planejamento, análise e controle, com o objetivo de maximizar os resultados econômicos e/ou financeiros gerados pelas operações empresariais. Entre as funções da atividade, estão à integração das ações de obtenção, operação e controle dos recursos financeiros; determinação das necessidades dos recursos financeiros; planejamento e inventário dos recursos disponíveis; captação de recursos externos de forma eficiente (em relação aos custos, prazos, condições fiscais e demais condições); e aplicação e equilíbrio adequados na perspectiva da eficiência e rentabilidade. Orçamento empresarial Orçamento empresarial utiliza a técnica de projeções para gerar as informações necessárias na peça orçamentária, para orientar a direção da empresa no processo de tomada de decisão. É através desta importante ferramenta que os gestores poderão visualizar as medidas que deverão ser executadas, bem como as expectativas a respeito do futuro da empresa. O orçamento empresarial se faz necessário para que a empresa possa visualizar, antecipadamente, as atividades que deverão ser desenvolvidas no período projetado, bem como o caminho que será percorrido pela mesma. O orçamento empresarial deve abarcar os quatro pontos mais importantes em finanças que são: a) lucratividade; b) rentabilidade; c) liquidez; e d) risco. O orçamento é um instrumento fundamental para a empresa, independente de seu porte e ramo de atividade, pois é um plano estratégico que estabelece metas para um determinado período, conduzindo a empresa aos seus objetivos. conceito de gestão financeira A gestão financeira é uma das áreas funcionais de maior importância encontrada em qualquer organização. O Objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração do lucro líquido proveniente das atividades operacionais, mas nem sempre ocorre uma adequada gestão financeira na empresa. Uma gestão correta permite que se visualize a atual situação das empresas. Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamentopara aperfeiçoar resultados. A gestão financeira abrange muitos aspectos dentro da empresa, tudo necessita de certo cálculo financeiro. O Objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração do lucro líquido proveniente das atividades operacionais, mas nem sempre ocorre uma adequada gestão financeira na empresa. Gestão significa gerenciamento, administração, onde existe uma instituição, uma empresa, uma entidade social de pessoas, a ser gerida ou administrada. O objetivo é de crescimento, estabelecido pela empresa através do esforço humano organizado, pelo grupo, com um objetivo especifico. As instituições podem ser privadas, sociedades de economia mista, com ou sem fins lucrativos. A gestão financeira cabe às análises, decisões e atuações relacionadas com os meios financeiros necessários à atividade da empresa. gestão financeira e fluxo de caixa Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. Cada vez mais, nota-se que, as empresas estão adotando estratégias que visem à competitividade e permanência no mercado. Nesse sentido, muitos estudos apontam que um dos grandes desafios enfrentados pelas organizações, principalmente as micros e pequenas empresas, está relacionado com a falta de gestão financeira adequada. Gestão Financeira é a arte e a ciência de administrar fundos. Ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos. A maioria das decisões empresariais são medidas em termos financeiros. Todas as áreas da empresa: contabilidade, produção, marketing, recursos humanos, pesquisas e outras necessitam interagir com a área de finanças apara realizarem seu trabalho. Visto que, a gestão financeira assume um importante papel dentro das organizações e tem como condição básica manter a organização permanente em situação de liquidez, ou seja, assegurar o necessário equilíbrio entre os objetivos de lucro e os de liquidez financeira, quantificando os planos de expansão de acordo com as possibilidades de obtenção de recursos, próprios ou de terceiros. O objetivo do fluxo de caixa é apurar o saldo disponível para se tomar a decisão de captar os recursos necessários, ou aplicar os recursos disponíveis. O saldo de caixa não indica, necessariamente, que a empresa está tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais. No fluxo de caixa deverão ser registrados todos os recebimentos (vendas à vista, recebimento de duplicatas e outros recebimentos) e todos os pagamentos (compras à vista, pagamentos de duplicatas, pagamento de despesas, outros pagamentos) previstos para o dia. O fluxo de caixa, de acordo com Hoji (2003, p.79) é um esquema que representa as entradas e saídas de caixa ao longo do tempo. Em um fluxo de caixa deve existir pelo menos uma entrada e uma saída (ou vice-versa). O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Para Cavalcante (2004) o fluxo de caixa se constitui num instrumento de controle cujo objetivo é auxiliar o gestor na tomada de decisões sobre a situação financeira da empresa, isto é, consiste em um relatório gerencial informativo de toda a movimentação de dinheiro (as entradas e as saídas), tendo em vista determinado período, que pode ser uma semana, um mês, ou mesmo, um dia. Com as informações do Fluxo de Caixa, o empresário pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados, a Análise de Sensibilidade, calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o Prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do investimento e do estágio atual da empresa. Conforme Sá (2008), o fluxo de caixa projetado é o produto final da integração das contas a receber com as contas a pagar. Seu objetivo é identificar as faltas e os excessos de caixa, as datas em que ocorrerão, por quantos dias e em que montantes. O autor ainda diz que, é a partir do fluxo de caixa projetado que se faz o planejamento financeiro, que é um conjunto de operações de resgate de aplicações financeiras, de captação e de aplicação de recursos, selecionado entre várias opções possíveis para conduzir aos melhores resultados. PRINCIPAIS decisÕes DE investimentos Existem dos mais variados investimentos para atender ás diversas classes sociais existentes, desde o investidor mais cauteloso até o mais agressivo. Alguns investimentos já existem há anos, mas somente agora ganham importância, visto que cada vez mais as pessoas estão se preocupando com o futuro e guardando dinheiro. Investimentos podem ser definidos como as aplicações de algum tipo de recurso com a expectativa de receber um retorno superior ao aplicado, ou seja, é toda aplicação com expectativa de lucro. Um investimento, para qualquer empresa, é um desembolso feito visando gerar um fluxo de caixa de benefícios futuros, usualmente superior a um ano. As empresas que visam obter lucro possuem um planejamento, para as decisões de investimentos que são de grande importância, sendo consideradas propostas atraentes aquelas que oferecem um retorno superior ao capital que foi aplicado pelos proprietários de ativos. A decisão de investimento é, sem dúvida, uma das principais da área financeira. Nada mais é do que aplicar o capital em investimentos (ou projetos) que só vão dar lucro no futuro. Como esses lucros futuros não podem ser estimados com certeza, a decisão de investir sempre envolve risco. A decisão de fazer investimento de capital é parte de um processo que envolve a geração e avaliação das diversas alternativas que atendam às especificações técnicas do investimento. A escolha de projetos e o nível de investimentos não são críticas só para os acionistas da empresa, mas também para o bem estar econômico da sociedade como um todo. Normalmente, o destino desses investimentos é: Adquirir máquinas novas; Substituir um equipamento por outro; Financiar campanha publicitária; Instalar sistema computadorizado de controle de produção e estoques; Comprar patente sobre processo de produção ou direitos de uso de marcas comerciais; Construir nova fábrica; Abrir nova linha de produtos e serviços; Lançar produto; Decidir sobre alugar e comprar. risco e retorno Um dos conceitos mais importantes e menos entendidos pelos investidores é a relação existente entre risco e retorno. Risco é a medida de incerteza referente a um retorno esperado. Risco Econômico pode ser definido como a incerteza associada aos retornos esperados. Não há como evitar o risco, portanto deve-se administrá-lo. O risco é retratado na área financeira, como sendo a variância ou o desvio em relação a uma média. Atualmente, o conceito de risco é utilizado diariamente na maioria das operações financeiras. Apesar dos riscos e incertezas que são apresentados às decisões dos empreendedores, também estes são favorecidos pelos retornos proporcionados pela alternativa escolhida, sendo que ao adotar estratégias que decorram em elevados riscos ao empreendimento deve-se observar concomitantemente se o retorno proporcionado é compatível ou não com aquele. É importante que o investidor conheça o nível de risco existente nas operações que pretende fazer para que não haja perdas futuras, uma maneira de diminuir o risco é diversificar o que significa combinar diferentes tipos de investimentos com características distintas. O risco em seu sentido fundamental pode ser definido como a possibilidade de prejuízos financeiros. E o risco de um investimento está ligado à probabilidade de se ganhar menos que o esperado. O risco, no mercado financeiro, pode ser conceitualmente divididoem dois tipos básicos: • Risco diversificável: também conhecido por risco não sistemático; • Risco não diversificável: também conhecido por risco sistemático; A gestão de riscos é considerada um instrumento essencial para a otimização do uso do capital e a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando obter a melhor relação Risco x Retorno para os investidores. O processo de seleção de uma carteira de ativos pode ser dividido em dois estágios: • O primeiro começa com observação e experiência e termina com opiniões sobre a performance futura dos negócios avaliados. • O segundo estágio começa com as opiniões relevantes sobre o futuro e termina com a escolha de uma carteira de ações. Portanto, podemos citar que existem três conceitos importantes sobre investimento no mercado financeiro, que são: Retorno, incerteza e risco. Este retorno ideal ao investidor relaciona-se a capacidade que este possui em assumir riscos que podem tanto ser equivalentes ao retorno proporcionado, como inferiores ou superiores a este, sendo esta última considerada situação adversa a quase totalidade dos tomados de decisões. Sendo assim, o retorno pode ser entendido como apreciação de capital ao final do horizonte de investimento. Infelizmente, existem incertezas associadas ao retorno que efetivamente são obtidos ao final do período de investimento. E qualquer medida numérica dessa incerteza pode ser chamada de risco. tipos de orçamento O orçamento empresarial ganhou destaque entre os anos 1950 e 1960, quando empresas fortes no mercado começaram a utilizar o orçamento em suas operações e com isso se expandiu mundialmente. Não existe uma única maneira de estruturar o orçamento e, consequentemente, de como fazer o processo de avaliação e controle. Apresentaremos a seguir, resumidamente, os principais conceitos existentes, que são importantes, pois dão fundamento para o processo de execução do plano orçamentário. As principais etapas para uma empresa elaborar o orçamento empresarial são: orçamento de vendas, orçamento de produção ou fabricação, orçamento dos custos de matéria-prima, orçamento dos custos de mão-de-obra direta, orçamento dos custos indiretos de fabricação, despesas de vendas e administrativas, projeção dos financeiros. Orçamento Flexível: Origem: Inicialmente na década de 70, na Alemanha por Kilger e Plaut (GPK), englobando dois princípios básicos: controle e cálculo de custo por produto e a diversificação entre custos fixos e variáveis. Objetivo: Serve para auxiliar a empresa a calcular sua capacidade e assim prever seus custos para vários níveis de atividades. O orçamento flexível somente torna-se eficaz quando a empresa consegue calcular o que cada empregado produz o que cada máquina ou computador produz e o que cada metro quadrado a fábrica produz, assim os gestores conseguem se preparar para o inesperado. Segundo Marion e Ribeiro (2011) orçamentos flexíveis são aqueles que, uma vez elaborados, permitem modificações ou ajustes de suas previsões em decorrência dos desvios observados durante a sua execução entre o que foi fixado e o que foi realizado. Orçamento Estático. Objetivo: É focada nos resultados de um único plano, uma única atividade, uma vez que ele é elaborado ele não muda, fica estático, parado, permanece sem alterações desde seu princípio. Esse tipo de orçamento não se ajusta a mudanças. Orçamento Beyond Budgeting: Origem: Criado por um grupo de 60 empresas, no ano de 1998, do qual os empresários renunciaram o orçamento tradicional e apostaram na flexibilidade e descentralização dos gestores. Objetivo: Criar um ambiente de trabalho favorável, com autogerenciamento e uma cultura organizacional vinculado com responsabilidade, fornecendo assim uma cadeia de motivação, produtividade e melhor atendimento aos clientes da empresa, isso requer liderança e visão. O orçamento é projetado a médio e longo prazo, em torno de 18 meses. Orçamento Rolling ou Contínuo. Objetivo: Analisar naquele período que foi elaborado o orçamento, o que deu certo e o que deu errado e assim projetar um novo orçamento a fim de diferenciar o que deu errado, contudo analisar detalhadamente as receitas e as despesas para ter base para a elaboração do período futuro. O orçamento contínuo cobre em torno de 12 meses, sendo que se pode revisa-lo mensalmente, trimestralmente e semestralmente, resultando em um orçamento mais claro e detalhado. Orçamento Ajustado: Objetivo: Seu objetivo é a organização obter uma saída, uma alternativa conforme o planejamento da quantidade da fabricação e vendas ou de outras variáveis. O orçamento fica modificado a partir do orçamento inicial. Orçamento Base Zero (OBZ) Origem: Chamada de orçamento baseada em riscos, a primeira formalização ocorreu em 1960, no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, portanto somente em 1970 ocorreu a implementação na Divisão de Assessoria e Pesquisa da Texas Instrumentos, e a primeira publicação foi realizada nos meses de novembro e dezembro do mesmo ano. Objetivo: Seu objetivo é examinar o custo-benefício ou análise de evolução de todos os processos, projetos e atividades, iniciando da estaca zero, foco nos objetivos e metas dos gestores para uma estimativa de vendas, fabricação e outras peças orçamentárias, sendo assim, o OBZ leva mais tempo para sua elaboração e contrapartida conduz a um resultado acertado. Temos os tipos de perguntas que ao elaborar o OBZ devemos analisar: O que gastar? Quanto gastar? Como gastar? Onde gastar? Por que gastar? Controle Matricial. Objetivo: Serve para controlar os custos da organização, de tal forma como é chamada, matricial, que são analisados o orçamento através de linhas e colunas, para assim estar mais preparada para o mercado competitivo. O plano orçamentário, como qualquer outra ferramenta de controladoria, é um exercício de aprendizado permanente e só pode ser desenvolvido e atingir um grau de utilização eficaz se praticado. Os problemas ou as dificuldades que surgem do processo devem ser analisada e encontrada soluções, ainda que sejam em curto prazo. Outros tipos de orçamentos: • Orçamento de Receitas; • Orçamento de Custos e Despesas; • Orçamento de Investimentos e Financiamentos; • Orçamento Consolidado; • Indicadores Orçamentários. Basicamente, há dois tipos clássicos de orçamento: o orçamento estático e o orçamento flexível. pontos positivos do orçamento para a gestão Os pontos positivos desse processo constam em que sendo realizado o orçamento, planejamento a empresa tem condições de obter uma prévia do que e como pode fazer investir etc. À responsabilidade pelo plano orçamentário, por sua vez, é da controladoria. Cabe a ela implantar os sistemas de informação para abastecer a estratégia. Algumas empresas adotam o conceito de orçamento para mais de um ano, gerando orçamentos para os próximos cinco ou dez anos. Assim, é recomendável que a empresa permita a participação da controladoria no processo de planejamento estratégico, como meio de potencializar sua função. No entanto, como já foram explicadas, as características básicas do processo orçamentário exigem a quantificação de todos os elementos dos planos operacionais em andamento, de modo que orçamento para mais de um ano exigem um trabalho significativo. noções de atuária As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos, principalmente na administração de seguros e pensões. As necessidades do mercado de capitais exigiram do profissional atuário conhecimento sobre economia e finanças, transformando-o em especialistas em cálculos de riscos também nessas áreas. Atuária divide-se em dois principais ramos: o vida e o não vida. O primeiro trata das questões de longo prazo, como aposentadoria, pensões, seguros de vida e saúde. O segundo está mais relacionado à características de curto prazo, como como os seguros de automóveis e responsabilidade civil. conceito de atuária Atuária como é conhecidahoje tem sua origem a partir do surgimento da probabilidade, em meados do século XIX, principalmente na Inglaterra, onde suas técnicas já visavam estudos relacionados à mortalidade da população e destinavam-se ao levantamento de risco das empresas de seguro por morte. Com essa expansão das empresas de seguros e previdências levando-as à capitação de recursos no mercado de capitais, pode-se dizer que a área expandiu- seus horizontes, extrapolando os aspectos especificamente relacionados às probabilidades de sinistro e morte. O profissional contábil deixa de ser um mero apurador de impostos e passa a ser um consultor cada vez mais dinâmico e sua pró-atividade contribuirá para o sucesso dos empreendedores. previdência no brasil A previdência social é um seguro social, mediante contribuições previdenciárias, com a finalidade de prover subsistência ao trabalhador, em caso de perda de sua capacidade laborativa por motivo de doença, acidente de trabalho, maternidade, reclusão, morte e velhice. Depois que o individuo cumpre seu período laboral, bem como suas ações no sentido de planejamento de vida começam a fazer sentido, levando a uma condição favorável ou não. Os planos de previdência servem juntamente como formas de proporcionar uma aposentadoria mais tranquila para os indivíduos, desde que haja um planejamento prévio, bem como o cuidado com a segurança da entidade que está por trás da gestão do fundo. A Previdência Social brasileira já passou por várias mudanças conceituais e estruturais, envolvendo o grau de cobertura, o elenco de benefícios oferecidos e a forma de financiamento do sistema. Uma análise de cada fase histórica da Previdência Social permite verificar os progressos alcançados ao longo de sua existência. Diversos fatores, como as mudanças na estrutura demográfica, na composição do mercado de trabalho e na constituição, tornaram o atual regime insustentável. Desde 1995, os déficits têm sido significativos e crescentes. A necessidade de severo ajuste fiscal colocou o tema da previdência em evidência nos ̇últimos anos. Na área de previdência temos os seguintes tipos: previdência pública; previdência privada; e previdência complementar. Temos três tipos de regimes de previdências no Brasil, sendo que a diferença entre eles reside no grupo de participantes, patrocinadores e beneficiários. A Previdência Social no Brasil é composta por três regimes: • Regime Geral de Previdência Social (RGPS), operando pelo INSS, uma entidade pública e de filiação obrigatória para trabalhadores regidos pela CLT; • Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): instituídos por entidades públicas – Institutos de Previdência ou Fundos Previdenciários e de filiação obrigatória para servidores públicos titular de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; • Regime de Previdência Complementar; operado por Entidades Abertas e Fechadas de Previdência Complementar, regime privado, com filiação facultativa, criado com a finalidade de proporcionar uma renda adicional ao trabalhador, que complemente a sua previdência oficial. Quem administra o sistema da previdência social é o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia do Governo Federal do Brasil que recebe as contribuições para a manutenção do Regime Geral da Previdência e é o responsável pelo pagamento dos benefícios previstos pela Previdência Social. O INSS está subordinado ao Ministério da Previdência Social. A atuação do profissional atuário em previdência de toda ordem é fundamental, mas chamam realmente a atenção às ações brasileiras voltadas para a regulação e tratamento da aposentadoria do serviço público. Essa área é importante e merece atenção do profissional atuário, uma vez que envolve milhares de trabalhadores e a movimentação de recursos financeiros. direito empresarial Direito Empresarial (Comercial), que regula desde a elaboração dos atos constitutivos de criação da sociedade empresária, sua inscrição e matrículas nos órgãos públicos, desde o Registro Público de Empresa s Mercantis (Junta Comercial) ou Registro Civil das Pessoas Jurídicas, arquivamento e registros de seus livros, títulos e documentos; como os critérios adequados de escrituração regular e levantamento de suas demonstrações financeiras periódicas; até o tratamento a ser adotado em casos de falência e concordata, entre outras regras específicas .Direito Empresarial ou ainda Direito Comercial são nomes dados a um mesmo ramo das ciências jurídicas, constituindo uma subdivisão do chamado Direito Privado. Tal divisão irá cuidar da atividade empresarial e de seu executante, o empresário, estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras importantes na condução harmônica da atividade com os interesses do coletivo. 3 SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES É considerada qualquer pessoa que constitua firma individual um empresário, a partir do novo CC, também passa a ser considerado empresário aquele que produz ou circula serviços e não mais apenas aquele que produz e circula mercadorias. De acordo com o novo CC há diferenças entre constituir-se uma sociedade simples e uma sociedade empresária, porém o empresário é participante de ambas. Um empresário individual pode exercer uma atividade empresarial a partir de sua pessoa física, e que no caso de uma constituição de uma pessoa jurídica passa a ser uma sociedade empresária. Porem uma sociedade empresária tem a necessidade de um objetivo de uma atividade própria de um empresário, ou seja, que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, além das sociedades acionárias. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. A sociedade simples define-se como forma de exclusão das outras características societárias, o art. 982 do código civil trata desta maneira: “Considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais”. Assim sendo uma a sociedade simples não exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços, destina-se principalmente a cooperativas (força de lei), atividades intelectuais, científicas, literárias ou artísticas que unem capitais e criam uma pessoa jurídica sem a adoção de uma organização empresarial. 4 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS Em linhas gerais, os empresários estão sujeitos às seguintes obrigações: 1) registrar-se na Junta Comercial antes de dar início à exploração de sua atividade; 2) manter escrituração regular de seus negócios; c) levantar demonstrações contáveis periódicas. As obrigações dos sócios tem início no momento do contrato social. A principal obrigação do sócio é a integralização do capital social. No momento da constituição da sociedade, os futuros sócios se comprometem a constituir com determinada quantia em dinheiro ou bens para a formação do capital social (subscrição). Comprometem-se também à efetiva integralização de tais valores. Caso não cumpra tal obrigação de forma e no prazo ajustado, o sócio será considerado remisso (art. 1004 C.C.) podendo a sociedade demandá-lo judicialmente ou excluído da sociedade. O exame das questões sobre as Obrigações Gerais dos Empresários terá como foco o empresário pessoa jurídica. Adiante não será abordado o empresário individual, senão em raras passagens, pois que esta figura não possui presença relevante na economia. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Garcia, Régis. Noções de Atuária: Londrina; Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2014. http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/0_fluxo-de-caixa.pdf> Acesso em 21 out. 2014 às 20:35hs. HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2008. CAVALCANTE, José Carlos. Fluxo de caixa. Disponível em: <www.scribd.com/doc/42654/Fluxo-de-Caixa>.Acesso em: 22 de out.2014. às 14:00hs. CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica – Gecon. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001 MARION, José Carlos; RIBEIRO, Osni Moura. Introdução à contabilidade gerencial. São Paulo: Saraiva, 2011. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Direito de Empresa. 12ª Edição: 2008. Editora Saraiva. BRASIL. Lei Nº 8.934, de 18 de novembro de 1994. Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências. http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-empresarial.Acesso em: 22 de out.2014. às 16:00hs. http://www.significados.com.br/gestao/.Acesso em: 20 de out.2014. às 14:00hs. http://www.capesesp.com.br/web/pep/previdencia-no-brasil.Acesso em: 23 de out.2014. às 13:00hs. http://revistadireito.com/direito/o-que-e-o-direito-empresarial/.Acesso em: 24 de out.2014. às 18:00hs. Sistema de Ensino Presencial Conectado curso de graduação em ciências contábeis xxxxxx xxxxxxx GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL�Noções de Atuária e Direito Empresarial – Unidos a Contabilidade na Busca da Vantagem Competitiva Negocial Ipirá-Ba 2014 XXXXXX XXXXXXX GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL�Noções de Atuária e Direito Empresarial – Unidos a Contabilidade na Busca da Vantagem Competitiva Negocial Trabalho apresentado ao Curso de Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Organização do trabalho pedagógico, Filosofia da educação e pensamento pedagógico, Psicologia da educação e aprendizagem e Seminário da Prática II. Orientador: Profs. Do semestre. Ipirá-Ba 2014
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