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CEDERJ - CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Curso: Licenciatura em Geografia 
Disciplina: Metodologia da Geografia
Professora: Mônica Sampaio Machado
Avaliação Presencial – AP2 
Base: 7 a 13
Total de questões: 04 Questões
Valor total: 10 pontos (1ª.Questão = 2.0 pontos; 2ª.Questão = 2.0 pontos; 3ª. Questão= 2.5 pontos; 4ª. Questão = 3.5 pontos)
QUESTÃO 1
Desenvolva de forma objetiva os três tópicos a seguir sobre a Geografia Neopositivista, preenchendo a coluna da direita. (0,5 para cada item)
	1.	Origem e período dominante: 
	Alemanha, Estados Unidos. Entre 1950-1970.
No Brasil, destaca-se a década de 1970.
	2.	Autores e instituições: 
	Walter Christaller, Harold McCarty, Fred Schaefer, John Weaver, William Garrison; Torsten Hägrestrand, Brian Berry, William Bunge, John Cole, Speridião Faissol.
Universidade Iowa, Universidade de Wisconsin; Universidade de Washington; IBGE.
	Principais Conceitos:
	Sistemas espaciais, espaço relativo, espaço econômico, redes, nós de redes e regiões de influência.
	4.	Os princípios teóricos: 
	Existe uma ordem subjacente ao aparente caos da realidade, mas somente a descobriremos se estivermos armados de teorias. Estas são, portanto, a chave da realidade. O objetivo tem que ser sua elaboração, e não o recolhimento de dados ou a realização de observações. É da teoria de onde partem todas as formulações de hipóteses que podem ou não ser verificadas mediante a investigação empírica.
O conteúdo principal dos trabalhos geográficos neopositivistas abrangia, principalmente, a Geografia Urbana e a Econômica. O objetivo dessa nova Geografia era construir sistemas e modelos espaciais, a partir da quantificação e elaboração de teorias.
QUESTÃO 2
Desenvolva de forma objetiva os três tópicos a seguir sobre a Geografia Marxista, preenchendo a coluna da direita. (0,5 para cada item)
	1.	Origem e período dominante: 
	França, países europeus e EUA
Décadas de 1960, 1970 e 1980
	2.	Autores: 
	Pierre George; Yves Lacoste; Richard Peet, Horácio Capel; Willian Bunge; David Harvey; Edward Soja; Neil Smith; Armando Corrêa da
Silva; Manuel Correia de Andrade; Milton Santos; Ruy Moreira, Carlos Walter Porto Gonçalves, Antonio Carlos Robert Moraes e Wanderley Messias da Costa.
	3.	Conceitos e categorias analíticas 
	Espaço socialmente produzido; o espaço passa a ser entendido como uma instância social; estrutura, processo, função e forma.
	4. Bases teórico-metodológicas:
	Materialismo histórico-dialético associado ao estudo espacial (dialética socioespacial).
Associação entre as observações de campo, empiria, e a abstração, utilizando o instrumental marxista para encontrar as determinações do objeto estudado, ou seja, das formas espaciais.
O retorno ao objeto de estudo, a partir do percurso, empiria, teoria e empiria, marcou, assim, a perspectiva dialética em Geografia.
QUESTÃO 3
Correlacione os enunciados da coluna da esquerda com os da direita, enumerando-os. Cada enunciado da coluna esquerda se completa a um enunciado da coluna direita. (0,5 para cada item)
GABARITO
(3); (5); (2); (1); (4)
QUESTÃO 4
Conforme já indicamos em nossas aulas, a Geografia Humanística foi a denominação dada ao conjunto de estudos e pesquisas desenvolvido a partir da filosofia, da teoria, do método e da prática fenomenológica. Sobre a Geografia Humanística, indique 2 características e dois autores importantes. (3,5 pontos)
O aluno deverá indicar 2 das características abaixo (1,5 ponto para cada característica)
1. Visão antropocêntrica do saber: o conhecimento é objetivo e subjetivo, e a subjetividade do saber é um traço fundamental para o humanismo. Assim, a espacialidade deve compreender a dimensão subjetiva do homem: o espaço é visto sempre como um lugar com uma dimensão consagrada de signifi cações variadas, além de ser constantemente substituído pela palavra lugar, indicando uma visão mais integrada entre espaço e valores.
2. Busca uma visão holística. Refuta o posicionamento analítico, que se limita à análise das partes e perde a riqueza do todo.
3. Enfatiza a interpretação do homem como produtor de cultura, atribuindo valores às coisas que o cercam. Como a cultura é interpretada a partir do código dos grupos que a criam, a generalização é dificultada, pois negligenciaria os contextos particulares, que são importantíssimos para o entendimento do homem e de sua dimensão subjetiva, espelhada na cultura.
4. Busca fortalecer a relação entre ciência e arte. A interpretação das culturas é um caminho para essa aproximação, pois a arte é um meio livre de manifestação de valores e significações dos grupos sociais, é a mediação entre a vida e o universo de representação.
5. Grande influência da Psicologia no estabelecimento metodológico de estudo do espaço vivido. Entretanto, não se trata da Psicologia Behaviorista, que reduz o comportamento humano a estímulos e respostas como qualquer organismo vivo, mas a Psicologia Genética (Piaget) e a Psicanálise (Freud), que se interrogam sobre
a personalidade e o comportamento do homem.
6. Não há ruptura da relação sujeito/objeto, como ocorre no esquema clássico de ciência. O sentimento de proximidade e identidade está na base da comunicação entre os sujeitos pesquisados e o espaço. Assim, é difícil falar de uma metodologia geral que dê conta das especificidades dos estudos desenvolvidos pela Geografia Humanística. Desatacam-se, desse modo, os temas de estudo, como o amor, o ódio, o pertencimento, a emoção, os valores, enfim os sentimentos em geral, dos indivíduos como o mundo.
7. A Geografia Humanística, pelo viés do espaço vivido, não tenta criar leis nem observar regularidades-parte da singularidade e da individualidade dos espaços. Busca fornecer um quadro interpretativo às realidades vividas espacialmente, com o objetivo de compreender o comportamento social dos atores através das significações criadas pela comunidade. O geógrafo humanístico torna-se um personagem ativo no próprio desenvolvimento da comunidade.
8 A Geografia Humanística privilegia o espaço vivido e investiga as representações de ordem simbólica, que não estão ligadas a uma racionalidade; sendo assim, não é possível partir de modelos lógicos gerais. Dessa forma, do ponto de visto metodológico, aproxima-se da Psicanálise, consistindo em resgatar o sentido a partir daquilo que, projetado sobre o espaço, circula entre a esfera da ação e a da representação.
9 Nesse sentido, o método privilegiado da Geografia Humanística é o da interpretação, é a arte da interpretação. O geógrafo humanístico deve se colocar na perspectiva de um observador privilegiado, capaz de interpretar todo o jogo complexo de analogias, de valores, costumes, hábitos, de representações e de identidades que figuram no espaço.
10 A Geografia Humanística reafirma o lugar central do estudo do único e do excepcional, portanto, do lugar. Cada lugar significa uma combinação de elementos econômicos, ecológicos, sociológicos e demográficos sobre um espaço reduzido. O lugar é visualizado como uma forma que se integra à paisagem local e regional.
11 Do ponto de vista das fontes de pesquisa, estudos de Geografia Humanística valorizam a literatura como a descrição dos espaços vividos ou vale estudos sobre autores e obras literárias, a música, etc. Considera que a arte possibilita a dimensão do conhecimento espontâneo, inconsciente e não racional.
O aluno deverá indicar dois autores (0,25 para cada autor)
Podemos destacar alguns autores fundamentais na origem e no desenvolvimento da Geografi a Humanística no mundo: o chinês Yi-Fu Tuan, a irlandesa Anne Buttimer, o britânico David Lowenthal (cidadãos norteamericanos), o francês Armand Fremont e o canadense Edward Relph. No Brasil, a partir da década de 1990, cabe destaque aos trabalhos desenvolvidos pelo geógrafo carioca João Baptista Ferreira de Mello e o arquitetoWerther Holzer.

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