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características dos fenómenos psíquicos

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Introdução 
O presente trabalho da disciplina de Psicopedagogia, aborda questões relacionadas com as características dos fenómenos psíquicos.
Assim, este será dotado de conteúdos que faram abordagem sobre características de fenômenos psíquicos a destacar:
Memoria   
Vontade
Sentimento 
Aptidão 
Emoção 
Temperamento 
Carácter 
A ciência psicopedagogica tornou-se algo “evidente”. Afinal, como não reconhecer os ganhos e desenvolvimentos destaciência, como não reconhecer sua eficácia. No entanto, esta “certeza” e “evidência” têm sob si um solo cuja estabilidade depende radicalmente de compreensões e fundamentações; pois se hoje a crença na possibilidade de investigação de fenômenos psicológicos se mostra assegurada, isto só se dá graças a uma fundamentação deste âmbito enquanto passível de uma investigação científica.
Assim, quando em harmonia, o psiquismo gerencia e coordena o nosso magnetismo, de forma a realizar nossos desejos, a partir dos pensamentos que geramos.
Existem orientações que realmente são de utilidade no sentido de desenvolver, através de práticassimples, tais aptidões individuais, o que pode ajudar inclusive na cura de pessoas e no alcance de objetivos.
Contextualização 
Fenômenos psíquicos 
A palavra psíquica vem do Grego Psić que significa (Mente). 
A expressão fenômeno psíquico, empregada no conceito moderno de psicologia, é útil, portanto, para delimitar um campo de investigação, sem lançar mão de pressuposições como a de uma alma ou de umasubstância que possua as atividades psíquicas como uma propriedade sua. 
Há, no entanto, um aspecto importante nesta nova definição que exige cautela. A psicologia passa a ser uma ciência que tem como objeto fenômenos. O que devemos entender por fenômeno? 
Assim, os fenômenos psíquicos são representados pelas manifestações primeiras da psique e ainda pelas propriedades que oferecem, sem incluir a causa substancial que eventualmente tenham.
A expressão fenômeno é frequentemente utilizada em oposição àquilo que existe real e verdadeiramente. Em relação aos objetos dos sentidos (cor, som,calor), afirma-se que são meros fenômenos, isto é, mesmo que apontem para objetos que possuem existência real, não existem verdadeiramente fora da sensação. 
Locke tentou provar isso através de um experimento: após esfriar uma mão e esquentar a outra, ele mergulhou ambas em uma mesma bacia cheia de água, sentindo calor em uma mão e frio na outra, demonstrando consequentemente que nem o calor nem o frioexistem realmente na água. 
Outro exemplo desta não necessária existência real dos objetos dos sentidos é o de que se pode, ao se pressionar o olho, provocar o mesmo fenômeno visual que aquele causado por um raio de luz, procedente de um objeto colorido.
Características dos fenómenos psíquicos 
Como apontados na introdução os fenómenos psíquicos, podem ser caracterizados por:
Memória 
A memória é o que permite a aprendizagem pois é através da memória que os conhecimentos se consolidam. E só o que aprendemos com a memória, nos possibilita aprender coisas novas (aumentando assim o nosso conhecimento).
Podemos definir memória como o processo cognitivo que inclui, consolida e recupera, toda a informação que aprendemos.
A memória é a função mental que permite reter a informação, ou seja, aprender;
É um sistema de armazenamento que permite reter a informação aprendida e permite evocar essa mesma informação, isto é, permite lembrar de informação retida anteriormente, mas a sua representação na memória não é uma reprodução fiel.
Sem memória como já disse é impossível aprender.
Acima de tudo a memória é extremamente importante pois é o que nos dá a continuidade do presente e que nos permite manter uma conversa e dar continuidade ao presente.
No nosso dia-a-dia, somos bombardeados com milhões de informações que se traduz em estímulos. Segundo M. Gazzaniga, cerca de 99% da informação que entra no cérebro é posta de parte. Imagine o que seria se você se lembrasse de todas as sensações que recebeu durante o dia… (sensações como as provocadas pelas peças de roupa, comida, etc) Cabe ao nosso cérebro selecionar a informação importante, para garantir a própria sobrevivência do indivíduo e da espécie, chama-se a este processo processamento de informação.
O processamento da informação dá-se em três fases: codificação, armazenamento e recuperação.
A codificação é a primeira fase da memória que prepara as informações sensoriais para serem posteriormente armazenadas no cérebro. Baseia-se na tradução de dados num código, que pode ser acústico, visual ou semântico.
Por exemplo: A afirmação «O mar é azul.», Pode-se codificar o seu conteúdo como:
Uma imagem de sinais que são letras (código visual);
Uma sequência de sons (código acústico);
Tomar consciência do significado da afirmação e o que ela representa (código semântico)
A codificação reporta-se à aprendizagem deliberada, ou seja, a aprendizagem que exige esforço e no qual o objetivo é memorizar a informação. Neste caso, temos de dedicar mais atenção às informações que desejamos memorizar o que leva a uma codificação mais profunda.
Depois de codificada a informação, a mesma vai ser armazenada. O armazenamento de informação consiste no registo de informação sobre algo como por exemplo a última passagem de ano que celebramos. Ao relembrares essa última passagem de ano, lembraste das pessoas com quem a celebraste, o que comeste, etc. Parece que tudo está guardado num lugar do cérebro, como que num DVD, mas não é isso o que acontece, novas tecnologias que permitem ver o nosso cérebro em ação, provam que quando nos lembramos de algo (como por exemplo a passagem de ano) várias áreas do cérebro são utilizadas. Cada informação, cada engrama, produz modificações nas redes neuronais, que mantendo-se, permitem que você se recorde do que memorizou, sempre que queira, a isto chama-se recuperação.
Na recuperação, recupera-se uma informação, ou seja, lembramo-nos, evocamos, recordamos uma informação. A recuperação pode ser automática (lembras-te de quando nasceste) ou pode requerer uma maior complexidade para recuperares algo (como por exemplo uma lei da física). O segundo tipo de recuperação, já não é tão automático, requer dois momentos: o reconhecimento e a evocação. O reconhecimento é quando tentas lembrar-te se aprendeste a tal lei da física recorrendo ao ano de escolaridade e só depois é que vais procurar o conteúdo dessa lei, processo chamado de evocação. Para te lembrares da lei da física tiveste de seguir estes processos/pistas.
Tipos de memória
Memória sensorial
A memória sensorial é um tipo de memória que tem origem nos órgãos sensitivos. As informações obtidas pelos sentidos são armazenadas por um curtíssimo espaço de tempo (0,1 a 2 segundos). Se a informação armazenada não for processada perde-se se for passa para a memória a curto prazo.
Memória a curto prazo
Este tipo de memória retêm informação durante um período limitado de tempo, podendo ser esquecida ou passar para a memória de longo prazo. Na memória a curto prazo pode-se distinguir duas memórias: memória imediata e memória de trabalho.
Memória imediata
a informação recebida fica retida durante um curto período de tempo (cerca de 30 segundos). Investigações efetuadas vieram mostrar que podemos conservar sete elementos (letras, palavras, algarismos, etc), variando entre cinco e nove unidades.
Memória de trabalho
Neste tipo de memória mantemos a informação enquanto ela nos e útil. A memória de trabalho reporta-se as atividades mentais em que o objetivo não é a sua memorização, mas que, não obstante disso, implicam uma certa memorização para se poderem aplicar de modo eficaz. 
Este tipo de memória é utilizada por exemplo quando o patrão pede que no dia seguinte cheguemos uma hora mais cedo, manterás na memória esta informação, que irá ser esquecida depois de a teres cumprido o pedido, ou seja, depois de teres chegado uma hora mais cedo. Chama-se memória de trabalho à atividade de armazenamento e de utilização de informação ligadaespecificamente à realização de uma tarefa: refere-se, portanto, a um tipo de memória que trabalha.
Qualquer informação que tenha estado na memória a curto prazo e que se perca, estará perdida para sempre, só se mantendo se passar para a memória de longo prazo.
Tipos de Memória a Longo Prazo: Memória declarativa e Memória não-declarativa
Memória declarativa também pode ser designada por explícita ou memoria com registo, (implica a consciência do passado, levando a reportarmo-nos a acontecimentos, fatos e pessoas que conhecemos/ aconteceram no passado).
 É devido a este tipo de memória que consegues descrever as funções das áreas pré-frontais: os heterónimos de Fernando Pessoa, o nome dos teus amigos, o aniversário da tua mãe. Este tipo de memória reúne tudo o que podemos evocar/declarar por meio de palavras (daí o termo declarativa).  Distinguem-se, neste tipo de memória, dois subsistemas: a memória episódica e a memória semântica;
Episódica- quando envolve eventos datados, recordações (rosto de amigos pessoas famosas, músicas, fatos e experiências pessoais)ou seja relacionados com o tempo. Usamos a memória episódica, por exemplo, quando lembramos do ataque terrorista em 11 de Setembro ou o primeiro dia de escola.
A memória semântica é, portanto, uma memória pessoal na qual que se manifesta uma relação íntima ente quem recorda e o que se recorda
Emoções 
A emoção é uma experiência subjetiva que envolve a pessoa toda, a mente e o corpo. É uma reação complexa desencadeada por um estímulo ou pensamento e envolve reações orgânicas e sensações pessoais. 
É uma resposta que envolve diferentes componentes, nomeadamente uma reação observável, uma excitação fisiológica, uma interpretação cognitiva e uma experiência subjetiva.
Classificação Das Emoções
Na classificação das emoções, Antonio Damásio as divide em primárias e secundárias. As primárias são inatas, evolutivas e partilhadas por todos, enquanto as secundárias são sociais e resultam da aprendizagem.
Emoções Primárias: o medo, a raiva, a tristeza e a alegria.
As emoções primárias são inatas e estão ligadas à vida instintiva, à sobrevivência. Haverá concomitante contração generalizada dos músculos flexores, sendo possível adotar-se uma atitude regressiva fetal, vasoconstricção periférica, palidez da face e esfriamento das extremidades, com brevíssima parada dos movimentos respiratórios e dos batimentos cardíacos.
Assim, as emoções primárias podem ser adaptativas ou desadaptativas.  Emoções Primárias Adaptativas são: raiva, tristeza e medo. Tais emoções possuem uma relação com a sobrevivência e ao bem-estar psicológico. São aquelas rápidas quando aparecem e mais velozes ainda quando partem. 
As Emoções Primárias Desadaptativas, são as emoções das quais as pessoas lamentam tê-las expressado de maneira tão intensa ou equivocada e freqüentemente se arrependem.
Emoções Secundárias (ciúme, inveja, vergonha)
São estados afetivos de estrutura e conteúdos mais complexos que as primárias. Na realidade as Emoções Secundárias, embora levem o nome de "emoções", já se constituem em Sentimentos Sensoriais.
Abreu afirma que:
As emoções secundárias são aquelas que, ao atingirem a amídala e produzirem uma emoção, sofrem a influência e o possível domínio do córtex cerebral, mudando sua natureza primária. Neste sentido, estas emoções tornam-se respostas ou evitações (intelectualizadas) às emoções primárias (2005).
As emoções secundárias tornam-se então uma categoria de emoções usadas pelo indivíduo para se proteger das primárias que muitas vezes são vergonhosas, ameaçadoras, embaraçosas ou dolorosas por natureza. Por exemplo: uma pessoa pode estar se sentindo deprimida, mas sua depressão pode estar encobrindo um sentimento primário de raiva. Aparecem freqüentemente quando ocorrem as tentativas (fracassadas) de controle ou julgamento das emoções primárias – ou seja, quando se procura evitar ou negar aquilo que se está sentido, acaba-se por sentir-se mais mal ainda. É assim que se tornam desadaptativas, pois levam o indivíduo a se autodesorganizar (2005).
Funções das Emoções
Para Damásio a emoção tem duas funções biológicas: A primeira produz  uma reação específica para a situação indutora e a segunda função é de Homeostase, regulando o estado interno do organismo, visando essa reação específica. Ou seja, as emoções são a forma que a natureza encontrou para proporcionar aos organismos comportamentos rápidos e eficazes orientados para a sua sobrevivência.
De acordo com Newen, as emoções cumprem funções de grande importância. Podemos citar quatro delas: Prepara-nos e motiva-nos para ações;  possibilita avaliarmos os estímulos do ambiente de maneira extremamente rápida, ajuda  no controle das relações sociais; são formas de expressão típicas que indicam aos outros as próprias intenções (quando alguém sorri para nós, automaticamente supomos que tem uma postura amigável) (2009).
Segundo Ballone, essas emoções são capazes de mobilizar o Sistema Nervoso Autônomo, órgãos e sistemas. Conclui-se que, as emoções influenciam a saúde não apenas em decorrência da psico-neuro-fisiologia, mas também através de suas propriedades motivacionais, através de condutas saudáveis, tais como os exercícios físicos, a dieta equilibrada, etc (2007).
Sentimentos 
Sentimentos são o que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Por exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo direto para o próprio ser ou para interesses correlatos.
Um sentimento é um estado afectivo que se produz por causas que o impressionam. Estas causas podem ser alegres e felizes, ou dolorosas e tristes. O sentimento surge como resultado de uma emoção que permite que o sujeito esteja consciente do seu estado anímico.
Os sentimentos estão vinculados à dinâmica cerebral e determinam de que forma uma pessoa reage perante distintos acontecimentos. Trata-se de impulsos da sensibilidade relativamente ao que se imagina como sendo positivo ou negativo.
Por outras palavras, os sentimentos são emoções conceptualizadas que determinam o estado afectivo. Sempre que os sentimentos são saudáveis, o estado anímico alcança a felicidade e a dinâmica cerebral flui com normalidade. Caso contrário, o estado anímico não está em equilíbrio e podem surgir perturbações como a depressão.
As alterações nas cargas emocionais determinam as características dos sentimentos. As emoções podem ser breves no tempo, embora possam gerar sentimentos que se mantêm durante períodos bastante extensos.
Os sentimentos podem ser positivos quando promovem boas acções, ou prejudiciais se fomentarem más acções. Neste último caso, é importante que o homem consiga dominar os seus sentimentos e modifica-los. Por exemplo: Um sujeito que sinta ódio planeia realizar um assassinato. É portanto imprescindível que essa pessoa controle o seu sentimento de ódio de modo a evitar o crime.
A pessoa nunca se deve guiar unicamente pelos seus sentimentos, uma vez que estes são instintivos e, como tal, podem representar uma perda de liberdade para o ser humano ou promover actos irracionais, tal como mencionado no exemplo anterior.
Emoções e Sentimentos
Verifica-se que muitas vezes, uma confusão conceitual entre sentimentos e emoções, pois são dois processos que se relacionam, no entanto são diferentes entre si, e são usados de certa forma como se fosse o mesmo conceito.
Segundo Damásio, o que distingue essencialmente sentimento de emoção é: enquanto a primeira é orientada para o interior, o segundo é eminentemente exterior; ou seja, o indivíduo experimenta a emoção, da qual surge um “efeito” interno, o sentimento. Os sentimentos são gerados por emoções e sentir emoções significa ter sentimentos. Na relação emoção / sentimento, Damásio diz ainda que apesar de alguns sentimentos estarem relacionados com as emoções, existem muitas que não estão, ou seja, todas as emoções originam sentimentos, se estivermos atentos, mas nem todos os sentimentos provêm de emoções (2000).
Vontade 
É a energia ou força interior, um desejoou um impulso que leva os indivíduos a envolverem-se em certos comportamentos. Esta forçainterior é uma tentativa por parte dos indivíduos de satisfazer suas necessidades, alcançar e manter um estado de equilíbrio, evitando assim frustações. 
Segundo BOCK (2002: 121) diz que a motivação é o processo que mobiliza o organismo para a acção, a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, à necessidade e objecto de satisfação. Na motivação esta também incluída o ambiente.
Temperamento 
Temperamento é um aspecto da personalidade que aponta as particularidades do comportamento. Trata-se de um conjunto de tendências que têm relação com a forma de ver o mundo, os interesses, as habilidades e os valores mais evidentes de um indivíduo.
Temperamento é a combinação de características inatas que herdamos dos nossos pais que, de forma inconsciente, afectam o nosso comportamento.
 O temperamento que torna a pessoa extrovertida ou introvertida, que faz com que uma pessoa se interesse por desporto e outra pela música e pela arte. 
O temperamento influencia todas as nossas acções, desde os hábitos de sono, estudo ou hábitos alimentares e mesmo na forma como vivemos o dia a dia ou nos relacionamos oucomunicamos com as outras pessoas. Por exemplo, reflete-se na condução,  na realização de compras ou até mesmo no tipo de letra.
A teoria dos temperamentos surgiu por volta do ano 400 a.C., e foi criada por Hipócrates — o pai da medicina. 
Desde então, o temperamento dos indivíduos tem sido objeto de estudo de diversos psicólogos, neurocientistas e filósofos. Em geral, a maioria das teorias apontam a existência de quatro grupos de temperamentos: sanguíneo, fleumático, colérico e melancólico. Conheça cada um deles a seguir:
Os 4 principais tipos de temperamento
Sanguíneo
Este temperamento é expansivo, otimista e impulsivo. Extrovertidos e sensíveis, os sanguíneos são indivíduos que não passam desapercebidos, pois são espontâneos e gostam de interagir. Além disso, costumam fazer gestos largos e falar bem em público.
Pontos fortes: são comunicativos, resilientes, adaptáveis e entusiastas;
Pontos que precisam ser trabalhados: impulsividade, falta de atenção, superficialidade e exagero.
Fleumático
Este temperamento é sonhador, pacífico, dócil. Os fleumáticos prezam a rotina, o silêncio e dificilmente perdem o controle, pois costumam avaliar antes de reagir. São pacientes, observadores, disciplinados, preferem não manifestar suas opiniões em público e não costumam reagir bem às críticas.
Pontos fortes: são equilibrados e confiáveis;
Pontos que precisam ser trabalhados: lentidão, resistência as mudanças e indecisão.
Colérico
Este temperamento é explosivo, ambicioso e dominador. Indivíduos coléricos são determinados e possuem grande capacidade de planejamento, além de muita energia e impulsividade. São líderes natos e explosivos.
Pontos fortes: determinação, habilidade de liderança e praticidade;
Pontos que precisam ser trabalhados: egocentrismo, intolerância e impaciência.
Melancólico
Este temperamento é tímido, artístico e solitário. Os melancólicos têm a sensibilidade muito aflorada, e são pessoas profundas, detalhistas e introvertidas, com tendência a guardar seus sentimentos. São fiéis, desconfiados e tendem a escolher profissões que possam exercer sozinhos.
Pontos fortes: lealdade, dedicação e sensibilidade;
Pontos que precisam ser trabalhados: egoísmo, pessimismo e inflexibilidade.
Aptidão 
São Habilidade de realizar uma tarefa de forma correta. Do latim “aptitudine” que significa “capaz de”.
Ter aptidão é reunir um conjunto  de características indicativas das habilidades próprias do indivíduo, que o torna capaz de adquirir algum conhecimento específico. É a capacidade de aprender.
No âmbito da Psicologia, a aptidão compreende tanto a capacidade cognitiva como as características emocionais e da personalidade do indivíduo. A aptidão está associada à inteligência e às habilidades inatas ou aquelas resultantes de conhecimentos adquiridos.
A aptidão é sempre o resultado da interação entre a hereditariedade e o meio, podendo estar relacionada a diversas áreas, entre elas, o raciocínio lógico, ao raciocínio abstrato, ao raciocínio verbal, à habilidade numérica, à habilidade artística, à resistência física etc.
Referem-se ao potencial para a realização de tarefas ou atividades. Algumas pessoas fazem algumas coisas com bastante habilidade, melhor do que outras pessoas, mas não tudo, são raras as pessoas com alto nível em todas as aptidões.
As pessoas são combinações complexas de aptidões que se desenvolvem e são usadas de maneira singular. Desde que tenha motivação, uma pessoa pode transformar suas aptidões em habilidades e desenvolvê-las continuamente. 
Ninguém sabe ao certo quanto das habilidades deve-se às aptidões inatas e quanto se desenvolve por meio de experiência e treinamento. As aptidões chamadas de distribuição normal aparecem da seguinte maneira: uns poucos têm muito, outros têm muito pouco e a maioria está razoavelmente equipada com termos de potencial. 
O estudo das aptidões possui diversas aplicações, entre as mais importantes estão a seleção e o desenvolvimento de pessoal. Dependendo da profissão, as habilidades podem ser classificadas de maneira diferente. 
Tipos de aptidões
• Cognitivas ou intelectuais;
• Físicas;
• Interpessoais.
Aptidões cognitivas
 São um conjunto de Aptidões que são aprendidas em diferentes graus, conforme um indivíduo cresce e se desenvolve mentalmente. Ao contrário de Aptidões que são baseadas em conhecimento acadêmico, as habilidades cognitivas são habilidades usadas ​​para aprender, compreender e integrar as informações de uma forma significativa. Informação aprendida cognitivamente é entendida e assimilada, não apenas memorizada. 
Há muitos grupos de Aptidões cognitivas, e cada categoria pode ser dividida em conjuntos muito específicos. Marcos de Aptidões cognitivas são frequentemente usados ​​para monitorar o progresso mental das crianças e podem ser utilizados para diagnosticar e para verificar as dificuldades de aprendizagem ou outros problemas que possam exigir uma atenção especial.
Alguns exemplos de Aptidões cognitivas incluem habilidades motoras, memória, atenção, percepção e uma categoria ampla conhecida como habilidades executivas. Cada uma destas capacidades podem ser subdivididas em operações mentais específicas que podem ser utilizadas em situações diferentes ou para completar tarefas. Primeiramente, as habilidades cognitivas são empregadas para resolver problemas, perceber o mundo de uma maneira que faz sentido e é consistente, e de aprender novas habilidades e informações.
Uma das categorias mais importantes de Aptidões cognitivas envolve as funções executivas. Estas são habilidades que podem ajudar a governar outras habilidades e fornecer um quadro mental, essencial para a aprendizagem.
 Funções executivas incluem sequenciamento, a inibição, resolução de problemas e flexibilidade. Algumas destas Aptidões podem ser usadas para apoiar outras categorias e, mais importante, pode ajudar a fornecer um meio para integrar as informações na mente para que possam ser compreendidas.
2 - Aptidão física 
Aptidão física é a capacidade de realizar atividades do dia a dia com tranquilidade e menor esforço. Existem duas abordagens, uma é a aptidão física relacionada à saúde ;e a outra é a relacionada performance desportiva; ou é a capacidade geral que um indivíduo tem de responder a uma multiplicidade de exigências e situações!
A flexibilidade aliada aos níveis de força está relacionada à incidência de dores, desvios posturais e lesões músculo-esqueléticas, principalmente na região lombar, a resistência aeróbica está ligada à saúde cardio-respiratória e a composição corporal determina níveis de sobrepeso e obesidade, bem como subnutrição.
Aptidão física é um conceito bastante utilizado por educadores físicos, nutricionistas e médicos. Este termo foi utilizado em 1971, nos Estados Unidos, para definir a capacidade queuma pessoa tem de executar atividades com energia, vigor e sem fadiga extrema.
Na prática, este conceito pode ser compreendido como a capacidade do ser humano de resistir ao estresse de determinada atividade, seja um exercício físico ou os desafios do dia a dia. O entendimento sobre aptidão física é importante no mundo dos esportes, pois determina a capacidade de um atleta para superar desafios e aguentar esforços e provas que demandam grande energia, concentração e entusiasmo.
Os componentes essenciais da aptidão física estão relacionados à saúde e às habilidades esportivas de cada pessoa. Esse conceito é importante na medicina e na atividade física, já que indica os limites de cada atleta e oferece embasamento para a realização de treinos e trabalhos musculares personalizados.
No que diz respeito à saúde, a aptidão física se relaciona com a resistência cardiorrespiratória e muscular e com a flexibilidade e a força. Estilo de vida, alimentação, prática de exercícios físicos e hereditariedade podem influenciar a aptidão física de uma pessoa.
Já em relação à aptidão física que influencia a performance esportiva, é essencial dizer que a condição física, a saúde e a qualidade de vida são fatores determinantes. Nesse contexto, conceitos como agilidade, velocidade e coordenação motora indicam o tipo de aptidão do atleta e interferem nos resultados da prática esportiva.
Aptidão física relacionada a saúde:
Refere-se à condição física nas capacidades que estão intimamente relacionadas com a saúde e a qualidade de vida das pessoas, sendo a flexibilidade, a resistência aeróbica, a força e composição corporal. 
Já que esta é a que importa para a maior parte das pessoas vamos começar com alguns exemplos: 
1 – no escritório, para puxar a gaveta do arquivo carregada de fichas, relatórios e pastas, usa-se a força; 
2 – em casa, para estender à roupa no varal mais alto a pessoa estica-se o máximo que puder para alcançá-lo, utilizando e muito de sua flexibilidade; 
3 – quando atrasada para o compromisso a pessoa vê o ônibus à sua frente e corre para alcançá-lo, fazendo com que o coração e os pulmões trabalhem mais, necessitando mais do que nunca da capacidade cardiorrespiratória e;
4 – quando acima do peso as pessoas tendem a sentirem-se mal, forçando-as a reduzir seu percentual de gordura, assim, chegando ao seu peso ideal, tornando a composição corporal a variável principal dos assíduos de dietas. 
Aptidão física relacionada à habilidade:
Refere-se à aptidão para o desempenho em atividades esportivas que associam, além das capacidades acima citadas, a agilidade, velocidade, equilíbrio postural e a coordenação motora.
3 - Aptidão interpessoais 
Configuram a capacidade de se relacionar bem com outras pessoas e gerar resultados positivos dessas conexões. Um ambiente munido de fortes habilidades interpessoais é caracterizado por criar interações mais fortes e, consequentemente, mais gratificantes. 
Tais interações constroem relacionamentos sólidos, uma comunicação clara e eficiente, o comportamento ético e a formação de equipes de trabalho eficazes.
No mundo corporativo, desenvolver habilidades interpessoais é fundamental, pois direciona os indivíduos a trabalharem bem em conjunto e os torna mais aptos a atingirem grandes objetivos. Assim, um empresário ou administrador com tais habilidades deve ser capaz de motivar, liderar, facilitar, coordenar, comunicar e resolver problemas.
Segundo a coach Regina Giannetti, os relacionamentos de trabalho apresentam dois pontos que merecem destaque: 
não escolhemos nossos colegas, chefes, clientes e parceiros como escolhemos nossos amigos; e (2) mesmo sem afinidade, precisamos funcionar bem trabalhando com essas pessoas. 
No trabalho, provavelmente é onde mais vamos conviver com pessoas diferentes de nós, em termos de opinião, visão de mundo, educação, cultura, comportamento etc.
É aí que entram as habilidades interpessoais que, como explica Regina, se fundamentam em 5 pilares:
Autoconhecimento: reconhecer os traços do próprio comportamento é importante para identificar como as suas ações vão afetar os outros e como as ações dos outros vão lhe afetar;
Empatia: se colocar no lugar do outro, considerar suas opiniões e motivações, lhe torna menos egoísta e amplia a sua percepção de realidade;
Assertividade: se expressar de maneira franca e respeitosa demonstra clareza em suas opiniões, metas e obstáculos. Tão importante quanto saber ouvir, é saber falar;
Cordialidade: “Gentileza gera gentileza”. Tratar bem as pessoas demonstra consideração e facilita a formação de bons relacionamentos;
Ética: assumir uma postura que tem como objetivo não prejudicar o outro e manter um senso de justiça é um passo importante para ganhar a confiança das pessoas.
Carácter 
Na psicologia, o caráter é a definição da personalidade de uma pessoa. É a forma predominante de agir de cada um; é individual, o resultado da junção de todos os seus traços comportamentais. O caráter também pode ser chamado de índole, temperamento ou natureza de uma pessoa.
As qualidades (boas ou más) de uma pessoa é que determinam seu caráter. A palavra caráter não designa apenas o bom caráter; ela faz referência ao somatório das virtudes e vícios de uma pessoa. Porém, é muito comum que se diga que alguém de má índole tem falta de caráter.
O caráter de uma pessoa pode ser definido com base na sua maneira de agir e de reagir às situações da vida.
Uma pessoa de boa índole pauta suas atitudes segundo as normas da moral do local e época em que vive. Uma pessoa de caráter tem firmeza e coerência de atitudes, tem firmeza nas suas escolhas. O contrário é o indivíduo mau-caráter.
A formação do carácter
Desde os primeiros dias de vida, uma pessoa já demonstra sinais de seu caráter. Ele é inerente à pessoa, não moldado durante sua criação. O caráter é a base da personalidade de alguém. A partir destes princípios é que uma pessoa constrói seuscertos e errados. Isso não quer dizer que uma pessoa que nasça com mau-carátervá necessariamente desenvolver atitudes sempre contra a moral vigente; a educação que ela recebe influencia as suas escolhas.
Segundo a psicologia, o caráter não pode ser alterado, adquirido ou aprendido. É a forma como a pessoa enxerga as consequências futuras de seus atos presentes.
A palavra carácter abrange vários significados. Por exemplo, o carácter de um homem faz referência à sua personalidade e à sua forma de ser e estar. Trata-se de uma construção psicológica com as características dinâmicas de uma pessoa.
Na psicologia, trata-se da forma habitual e constante de reagir, que é própria de cada indivíduo. Diz-se que uma pessoa tem bom ou mau carácter consoante esta apresente um génio ou temperamento mais ou menos afável e sociável.
Quando se diz que determinada pessoa tem carácter, significa que tem força de ânimo e energia mais vincadas. Tem algo que a destaca das outras, isto é, um sinal distintivo. É obviamente uma força de expressão tendo em conta que, na realidade, todas as pessoas têm carácter.
Conclusão 
A palavra psíquica vem do Grego Psić que significa (Mente). Pois, os fenómenos psíquicos são representados pelas manifestações primeiras da psique e ainda pelas propriedades que oferecem, sem incluir a causa substancial que eventualmente tenham
Assim, a memória é o que permite a aprendizagem pois é através da memória que os conhecimentos se consolidam. 
No entanto, emoção é uma experiência subjetiva que envolve a pessoa toda, a mente e o corpo. É uma reação complexa desencadeada por um estímulo ou pensamento e envolve reações orgânicas e sensações pessoais. Diferentemente do Sentimentos  quesão o que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. 
Deste modo, Vontade é a energia ou força interior, um desejo ou um impulso que leva os indivíduos a envolverem-se em certos comportamentos.
Já o Temperamento é um aspecto da personalidade que aponta as particularidades do comportamento. 
No entanto, as ptidãoes São Habilidadede realizar uma tarefa de forma correta. Do latim “aptitudine” que significa “capaz de”.
Ter aptidão é reunir um conjunto  de características indicativas das habilidades próprias do indivíduo, que o torna capaz de adquirir algum conhecimento específico. É a capacidade de aprender.
Contudos, o caráter é a definição da personalidade de uma pessoa. É a forma predominante de agir de cada um; é individual, o resultado da junção de todos os seus traços comportamentais. 
Bibliografia 
ABREU, E. psiquiatreia, revistas e cadernos, PPe Editores, Lisboa, 2005
BALLONE, O, psicologia comportamental e cognitiva. FForbes, São Paulo, 2007
BOCK, T. psicologia – fenómenos psíquicos. Fij Editores, EUA, 2002
DAMASIO,J. processos e fenómenos psíquicos (apostila), 2 ed, Porto, 2000
	
ESCOLA SECUNDÁRIA CRISTIANO PAULO TAIMO
11ª Classe, turma "A", Curso Diurno
TRABALHO DE PSICOPEDAGOGIA 
TEMA:
CARACTERÍSTICAS DOS FENÓMENOS PSÍQUICOS 
Discente: Docente:
Baasilio António Baquir 
Cristino Tomas André 
Camila Inácio 
Estêvão Carlos Venâncio. Nº 30
Luquia Muemed
Mercia Alvez 
Nelito Joaquim 
Omar Muemed 
 
Lichinga, Março de 2019

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