Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Restrição de Crescimento Fetal e Macrossomia Fetal Alunos(as): Daiane e Vandoir Prof.: Daiane Govoni Orviedo Piccini Restrição do crescimento Fetal É a limitação patológica de um feto em atingir o seu potencial de crescimento, devido a vários fatores. Constitui-se em causas mais importante morbidade e mortalidade Peri natal. Quando o peso ao nascer esta abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, a mortalidade Peri natal pode ser 8 vezes maior, e abaixo de 3 pode ser até 20 vezes mais. As principais causas de restrição do crescimento fetal podem ser divididas em 2 grupos importantes: •Fatores fetais intrínsecos que reduzem o crescimento potencial como aneuploidias, síndromes genéticas e infecções congênitas. • E os fatores placentários que afetam a transferência de nutrientes e oxigênio para o feto associados a uma pré-eclâmpsia sendo o mais associado com casos graves RCF , e os fatores materno como desnutrição grave, tabagismo e uso de drogas. Complicações neonatais incluem hipóxia ao nascer, síndrome de desconforto respiratório, enterocolite necrotisante, retinopatia , Infecção e hipoglicemia. Complicações em longo prazo inclui risco aumentado de resistência a insulina, desordens cardiovasculares e problemas psiquiátricos. 4 Diagnóstico A assistência pré-natal adequada, pode detectar precocemente medidas visando na diminuição dos agravos resultantes. US para biometria no terceiro trimestre de gestação (9 a 12 semanas). Avaliação do LA (líquido amniótico). Doppler da artéria umbilical, serve para diagnosticar crescimento fetal, malformações, auxiliar na tomada de decisão para o melhor momento da antecipação do parto. Macrossomia Fetal Termo usado para designar recém- nascidos com peso igual ou superior a 4kg, e nem sempre é diagnosticada no pré-natal. Durante o pré-natal deve-se suspeitar desse diagnostico para fetos, cujo o peso seja estimado igual ou maior que o percentil 90. Na morbidade Peri natal elevada aumenta o risco de ocorrências de tocotraumatismos e distúrbios metabólicos neonatais . Tocotraumatismos tem sido identificado independente da via de parto, tem se observado lesões fetais decorrentes da acomodação intra-uterina. Na avaliação clinica atentar para o biótipo dos pais principalmente da mãe, gestação prolongada, história obstétrica de feto macrossômico, multiparidade, obesidade, ganho ponderal excessivo e diabetes materna. Suspeita de macrossomia, realizar ultrassonografia obstétrica para confirmação diagnóstico. Atentar-se para medida da circunferência abdominal, as quais estiverem acima do percentil 90 em fetos de mãe diabéticas indica necessidade de ajuste metabólico materno (insulinoterapia adequada). Avaliar o volume do liquido amniótico e massa placentária. Prevalece a indicação obstétrica quanto a via de parto, salientando cuidadosa avaliação da pelve materna, preconizando boa assistência ao parto. Distócias no trabalho de parto requerem uso de ocitocina ou parto dirigido (fórcipe ou vacuum), nesses casos ocorre distócia do ombro e lesões fetais (fraturas ou paralisias). Pode se antecipar o parto no período de 24 e 34 semanas de gestação preconizando a aceleração da maturidade pulmonar fetal através de corticoterapia. A extração fetal na cesariana não protege o feto macrossômico de tocotraumatismos, além de aumentar a morbidade do procedimento (prolongamentos de histerotomia, hemorragia e hipotonia uterina por sobredistenção. Bibliografia: Manual técnico de gestação de alto risco. www.fetal.ufpr.com https.pt.wikipedia.org
Compartilhar