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aula 6 1 sexologia forense

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-MEDICINA LEGAL-
Prof. Paulo Furtado
Sexologia Forense
1. Conceito
É o ramo da medicina-legal que estuda as questões das perícias ligadas à sexualidade,
notadamente no que se refere aos crimes contra a dignidade sexual, bem como as
questões atinente aos distúrbios de sexualidade.
2. Perícias
2.1. Perícia relacionada a conjunção carnal
É a perícia médico-legal que tem o objetivo de averiguar se uma mulher praticou
conjunção carnal (com ou sem ejaculação)
- Na mulher que nunca teve conjunção carnal antes (virgem), a perícia do hímen
(película dérmica presente na entrada da vagina) se torna importante no que se refere
ao estudo da sua integridade (rupturas ou entalhes) .
- Na mulher que possui vida sexual ativa ou possui hímen complacente, a perícia se
baseia na presença de gravidez, presença de esperma na cavidade vaginal, presença
de fosfatase ácida, presença de glicoproteína P30 , ou contaminação venérea.
Atenção: A fosfatase ácida é uma enzima encontrada no sêmen decorrente das
secreções prostáticas, mesmo em indivíduos vasectomizados. A glicoproteína P30 é
uma proteína específica do sêmen, de origem prostática, detectada por imunoensaio.
Atenção: A Prostaglandina F2-ALFA é uma substância sintética utilizada na provocação
de aborto por medicamentos efetuado no segundo trimestre da gravidez, em países
onde tal procedimento é permitido por lei, não sendo objeto de perícia para detecção
de conjunção carnal.
2.1.1. Ruptura himenal x Entalhe
Ruptura Entalhe 
É completo se estendendo até as bordas, É incompleto não se estendem até as bordas
As bordas se coaptam (se encaixam) As bordas não se coaptam
As bordas apresentam cicatrizes As bordas são do mesmo tecido do hímen
Sob luz ultravioleta, apresenta-se pálida Apresenta-se mais vermelha
São assimétricos São geralmente simétricos
Ângulo em forma de V Ângulo arredondado
Atenção: Nem sempre que ocorre a ruptura himenal resta constatada a conjunção carnal,
pois o hímen pode ser complacente, bem como quando a vagina da mulher se encontrar
muito lubrificada ou o pênis masculino for pequeno.
Atenção: As rupturas recentes apresentam retalhos sangrantes com edema e equimose,
enquanto as não recentes apresentam as bordas com coloração rósea, primeiramente, e
esbranquiçada depois, devido a cicatrização.
Atenção: Após um parto, as rupturas aumentam, restando apenas fragmentos de hímen,
os quais são chamados de CARÚNCULAS MIRTIFORMES. Nesse sentido indicam que a
vítima já pariu.
2.1.2. Sinais característicos
2.1.2.1. Sinais de certeza
a) Ruptura Himenal
a1.Sangramento (3 primeiros dias)
a.2. Secreção na região das rupturas (entre 6 e 12 dias)
a.3. Equimoses locais (duram até 6 dias)
a.4 Cicatrização (aproximadamente 20 dias)
b) Presença de espermatozoides no fundo do saco vaginal (independe do tipo de hímen)
c) Presença de doenças venéreas
d) Gravidez (mesmo com hímen integro)
e) Presença de fosfatáse ácida
f) Presença de glicoproteína P30
Atenção: Os testes para identificar a presença de esperma são: 1- reação de Florence
(iodatada); 2- Método de Barbério (solução de ácido pícrico) e 3- soro anti-esperma ou
de corin-stockis (obtenção de imagens microscópicas)
2.1.2.1. Sinais de probabilidade (não levam a diagnóstico)
a) Lesões nos lábios menores e maiores da vulva
b) Equimoses, pontos hemorrágicos, escoriações
c) Presença de pelos
d) Manchas de sêmen na roupa, etc.
2.2. Perícia relacionada a outro ato libidinoso
É a perícia médico-legal que tem o objetivo de averiguar se o homem ou a mulher praticou
ato libidinoso que é todo ato praticado com a finalidade de satisfazer lasciva com ou sem
ejaculação (coito anal, oral, etc.).
Atenção: a conjunção carnal é uma espécie de ato libidinoso, sendo este qualquer ato
revestido de conotação sexual.
2.2.1. No coito oral (felação)
A perícia médico-legal se dá através do exame da secreção bucal, devendo ser
realizada o mais rápido possível para haver constatação. Nessa modalidade de ato
libidinoso, as lesões são raras, prejudicando a constatação, tanto nos lábios como na
cavidade bucal.
Atenção: O diagnóstico de certeza é obtido por meio de provas biológicas, que
identifiquem o sêmen na boca, e das possíveis manifestações tardias de doenças
sexualmente transmissíveis na mucosa bucal. Pode-se também realizar a pesquisa de
glicoproteína P30 ou PSA na secreção oral.
2.2.2. No coito anal
Perícia médico-legal realizada no orifício anal, que possui características diferentes do
orifício vaginal, em virtude da ação do esfíncter anal (músculo). O esfíncter pode ser
interno (composto por músculos de contração não controlável) e externo (composto
por músculos que controlamos)
2.2.2.1. Sinais relacionados ao coito anal
a) Lesões anais e perianais. São demonstradas por equimoses ou escoriações.
b) Fístula retovaginal (ruptura dos tecidos entre o reto e a vagina)
c) Lesão de Rágade (em forma de fenda ou triângulo)
Atenção: Se a lesão é mais recente será radiada e sangrante, se mais antiga será triangular e
esbranquiçada.
Atenção: Se o coito anal ocorre mediante violência, terá a presença do Sinal de Winston
Johnston, configurado por uma rotura triangular que tem a base na borda do ânus e o vértice
no períneo anal.
Atenção: A existência de doença venérea na região anal, não necessariamente é indicativo de
que houve coito anal, pois pode decorrer de secreção que escorreu da vagina. Já no homem,
tal sinal é mais confiável de que houve relação anal.
Atenção: A presença de fosfatase ácida e da glicoproteína P30 ou PSA no ânus comprova que
houve coito anal.
2.3. Perícia relacionada à gravidez
É a perícia médico-legal que tem o objetivo de atestar se a mulher encontra-se grávida,
sendo esta configurada pelo intervalo de tempo decorrido entre o momento da
fecundação, com a fixação do óvulo na parede uterina (nidação), e a expulsão do feto
através do parto.
Durante o período de gravidez ocorre a amenorreia (ausência de fluxo mestrual). Após o
parto, o organismo feminino passa por um processo de volta às condições pré-gravídicas,
marcado pelo reinício dos ciclos menstruais, chamado de puerpério.
Atenção: para o direito, a perícia relacionada à gravidez tem importância na configuração
de uma causa genérica de agravação da pena (art. 61, II, h), bem como relacionada a
causas majorantes de pena.
2.3.1. Sinais característicos
2.3.1.1. Sinais de certeza
a) Batimentos cardíacos fetais
b) Movimentos fetais perceptíveis
c) Ultrassonografia (identifica o saco gestacional com 5 semanas, o embrião com 7 e a
cabeça com 11)
d) Dosagem de GONADOFRINA CORIÔNICA (hormônio produzido pela placenta. Na urina,
positiva com 2 semanas de amnorreia. No sangue, basta alguns dias de amnorreia, a
partir de 2 semanas de gestação).
e) Sinal de Piscacek (é a deformação irregular produzida pelo feto no interior da matriz,
provocadora de assimetria uterina).
2.3.1.2. Sinais de probabilidade
a) Amenorréia (disfunções hormonais, perturbações emocionais, desnutrição e obesidade,
por exemplo, também podem causá-la)
b) Modificações no tamanho do útero (processos inflamatórios e tumores também
causam)
c) Modificações pigmentares (encontrados nos mamilos, abdômen e rosto)
d) Máscara da grávida (manchas na face)
e) Alterações nas mamas
f) Enjoos e vômitos (Êmesis)
g) Sinal de Klüge (coloração arroxeada da vulva, quer por gravidez, quer por tumores
abdominais, especialmente do aparelho genital feminino)
h) Sinal de Jacquemien (cianose da vagina)
i) Sinal de Oseander (pulsação vaginal intensamente perceptível)
j) Sinal de Reil-Hegar (ao toque bimanual detecta-se moleza e compressibilidade
característica, na região situada anatomicamente entre o colo e o corpo uterino)
k) Sinal de Puzos (útero aumentado de volume, em toque ginecológico bimanual)
gravidez.2.3.2. Anomalias da gravidez
a) Superfecundação - dois óvulos da mesma ovulação, na mesma relação ou de
relações diferentes. No primeiro são gêmeos, já no segundo caso, são filhos de pais
diferentes.
b) Superfetação - Fecundação de óvulos de ovulações diferentes, resultando em
gêmeos com evolução e nascimento desigual.
c) Extrauterina – fixação do embrião fora do útero, podendo ser equitópica (ocorre
fora do lugar correto, podendo se dá nos ovários ou abdômen) ou tubária (ocorre nas
trompas).
2.4. Perícia relacionada ao parto
É a perícia médico-legal que tem importância para direito no sentido de esclarecer crimes
como aborto, infanticídio, sonegação e substituição de recém-nascidos.
Atenção: O parto se divide em 3 fases: dilatação, expulsão e dequitação. Para o direito,
começa com a dilatação (já será homicídio ou infanticídio)
2.4.1. Sinais característicos
2.4.1.1. Sinais de parto recente
a) Vulva inchada
b) Lesões vaginais e perineais (em partos vaginais)
c) Mamas turgidas, com aureola pigmentada e secreção de colostro nos 2 primeiros dias,
d) Leite a partir do 3º dia, encerrando-se ao 20º, caso não haja amamentação
e) Flacidez e relaxamento do abdômen
f) Estrias gravídicas
g) Carúnculas mirtiformes (restos himenais em partos vaginais)
h) Colo do útero semiaberto
i) Lóquio (secreção que escoa dos genitais)
Atenção: o lóquio se apresenta sanguinolento (até o 3º dia), serosanguinolento (4 a 8
dias), desaparecendo a partir do 12º dia
2.4.1.2. Sinais de parto antigo
a) Pigmentação da aréola
b) Carúnculas mirtiformes
c) Cicatrizes do períneo
2.5. Perícia relacionada ao aborto
É a perícia médico-legal que tem por objetivo diagnosticar a interrupção da gravidez,
independe da expulsão do feto.
2.5.1. Espécies de aborto
a) Aborto honorífico (resguardar a “honra”)
b) Aborto estético
c) Aborto miserável ou econômico-social
d) Aborto eugênico, eugenésico ou piedoso
e) Aborto criminoso
f) Aborto natural ou espontâneo
g) Aborto acidental
h) Aborto legal ou permitido
2.5.2. Meios de provocação do aborto
a) Tóxicos - de origem vegetal ou mineral, atuam o organismo causando intoxicação da
gestante podendo causar o aborto e até a morte daquela.
b) Mecânicos: estes podem ser: diretos - utilizados na cavidade vaginal (duchas
alternadas), no colo do útero (dilatadores mecânicos), na cavidade uterina (curetagem,
etc); Indiretos - mais raros, representado pelos traumatismos abdominais.
2.5.3. Perícia na placenta
É a perícia médico-legal, realizada quando houver dúvidas quanto à ocorrência do crime,
podendo ser identificada alterações que justifiquem a morte intrauterina do feto.
2.6. Perícia relacionada a mãe
a) Sinais de parto
b) Caracterização do estado puerperal
c) Critério psicológico – A mulher queria ocultar desonra de uma gravidez ilegítima?
d) Critério físico-psíquico – Baseado na instabilidade devido ao desgaste do trabalho de
parto
e) Se a mulher tem histórico de doença mental
f) Se a gravidez era indesejada
g) Se houve tentativa anterior de abortamento
Atenção: existe a perícia relacionada ao infanticídio, que visa atesta se a mãe, estava em
estado puerperal após matar seu próprio filho, durante ou logo após o parto.
2.7. Perícia relacionada a criança
É a perícia médico-legal que tem por objetivo diagnosticar o estado de infante nascido ou
o estado de recém-nascido (diagnóstico do tempo de vida); a vida extra-uterina
(diagnóstico do nascimento com vida) e a causa da morte do infante (diagnóstico do
mecanismo de morte).
Atenção: no que se refere ao exame pericial chamado “crucis peritorum”, por sua
complexidade para afirmar o crime de infanticídio, exige-se para a sua caracterização os
seguintes elementos:
a) Prova de ser nascente;
b) Prova de infante nascido;
c) Prova de recém-nascido;
d) Prova de vida extrauterina autônoma;
e) Época da morte;
f) Diagnóstico da causa jurídica da morte do infante;
g) Exame somatopsíquico da puérpera. Prova de infante nascido;
2.7.1. Feto nascente
A prova da morte do feto nascente (morte durante o parto, antes de ter respirado), se dá
através das lesões causadoras da morte, que possuem características das produzidas em
vida, como a coagulação do sangue, o afluxo leucocitário, a bossa sero-sanguinolenta etc.
2.7.2. Infante nascido
A prova da morte do infante nascente (nasceu, respirou, mas não recebeu nenhum
cuidado especial), tem importância para configurar que o fato ocorreu após o parto.
Atenção: O infante pode apresentar bossa ou tumor do parto, que é a saliência violácea
do couro cabeludo, consequência da compressão da cabeça pelo colo do útero.
Desaparece em 3 dias.
2.7.3. Recém-nascido
O recém-nascido abrange um período que vai desde os primeiros cuidados de higienização
corporal, com consequente remoção do sangue materno ou fetal até o 7º dia do
nascimento.
Atenção: O cordão umbilical apresenta importância para diferenciar o infante do recém-
nascido. Infante (Cordão umbilical úmido, brilhante e da cor azulada, podendo estar ligado
ou não à placenta); Recém-nascido (cordão umbilical achatado e seco)
1.5.5.4. Prova da vida extrauterina autônoma
Para a comprovação do nascimento com vida (quando houve respiração), faz-se a utilização
do conjunto de provas denominadas docimasias, além das provas ocasionais (presença de
corpo estranho nas vias respiratórias, presença de substancias alimentares no tubo
digestivo...)
Atenção: As provas docimasias, se baseiam na possível existência de sinais de vida,
manifestados principalmente nas funções respiratórias, digestivas e circulatórias
DOCIMÁSIA HIDROSTÁTICA PULMONAR DE 
GALENO
DOCIMÁSIA GASTRINTESTINAL DE BRESLAU
-Baseia-se na densidade do pulmão que respirou e
do que não respirou.
Pulmão que respirou - densidade entre 0,70 a
0,80. Em condições normais de pressão e
temperatura a densidade da água é de 1,0. Posto
em recipiente contendo água em temperatura
ambiente, pulmão que respirou forçosamente
flutuará, pois seu peso específico é mais leve que
o da água;
Pulmão que não respirou - não sobrenadará, por
ter peso específico maior que o da água, ou seja,
em torno de 1,40 a 1,92.
-Só tem valor até 24h após a morte, porque
começa a putrefação e os gases podem atrapalhar.
Tem indicação em recém-nascido
espostejado, do qual só se tem o abdômen.
Verifica ar no tubo digestivo. Consiste na
imersão em água do aparelho
GASTRINTESTINAL separado em vários
segmentos por prévias ligaduras da cárdia, do
piloro, da porção terminal do intestino
delgado e do reto, observando-se se
sobrenadam, ou não, todos ou alguns
DOCIMÁSIA DO NERVO ÓPTICO DE MIRTO DOCIMÁSIA HIDROSTÁTICAS DE ICARD
Quando houver apenas o crânio, sem
sinal de putrefação, deve-se examinar,
macroscópica e microscopicamente, a
mielinização do nervo óptico, que se inicia
após as primeiras 12 horas do
nascimento, completando-se em torno do
quarto ou quinto dia
Complementam a docimásia pulmonar de
Galeno nos casos duvidosos ou quando
apenas a 4.ª fase se positivou. Elas são
feitas por aspiração e por imersão em
água quente; Espreme o pulmão com
duas lâminas.
3. Desvios de sexualidade
São anomalias ou transtornos que causam modificação do instinto sexual, podendo ocorrer
tanto no homem quanto na mulher.
3.1 Onanismo - Impulso obsessivo em ficar excitando os órgãos genitais (masturbação)
3.2.Pedofilia - Desejo sexual por crianças ou adolescentes
3.3. Anafrodisia - Diminuição do apetite sexual do homem.
3.4. Frigidez - Diminuição do apetite sexual da mulher
3.5. Erotismo / afrodisia - É o apetite sexual acentuado.
3.6. Auto-erotismo - É a manifestação da sexualidade que, para a satisfação sexual, não
depende de parceiro nem de masturbação, depende apenas da imaginação
3.7. Erotomania - É a fixação maníaca de alta morbidez, em queo indivíduo se fixa em
alguém fora do campo de seu relacionamento (amor platônico)
3.8. Mixoscopia / voyeurismo – excitação sexual em presenciar o ato sexual de terceiros.
3.9. Fetichismo – Desejo sexual por objetos ou parte do corpo.
3.10. Pigmonialismo (iconolagnia/iconomania) – desejo sexual por sua criação (desenhos
e estátuas, etc.)
3.11. Frotteurismo – Desejo em esfregar o órgão sexual em outras pessoas. Se esfregar no
ônibus, por exemplo.
3.12. Riparofilia – Desejo sexual por mulheres grávidas, menstruadas ou sujas.
3.13. Ninfomania – Desejo sexual exaltado na mulher.
3.14. Exibicionismo – Prazer em se exibir os órgão genitais em público
3.15. Narcisismo – Admiração pelo próprio corpo.
3.16. Gerontofilia – Atração sexual por idosos.
3.17. Sadismo – Excitação sexual em causar maus tratos.
3.18. Masoquismo – Satisfação sexual ao sofrer dor e humilhação
3.19. Necrofilia – Atração sexual por cadáveres
3.20. Bestialismo ou zoofilia – Satisfação sexual e fazer sexo com animais
3.21. Coprolalia – Desejo sexual de ouvir ou ler dizeres eróticos ou obscenos antes da
prática sexual, sem os quais não consegue se excitar
3.22. Coprofilia – Satisfação sexual ligado ao ato de defecar ou manter contato com as
fezes do parceiro
3.23. Dolismo – Atração sexual por bonecos e manequins
Questões relacionadas
1. (Cespe – Delegado de Polícia /GO – 2017) Em relação aos aspectos médico-legais
dos crimes contra a liberdade sexual, assinale a opção correta.
a) A presença de escoriação em cotovelo e de esperma na cavidade vaginal são
suficientes para caracterizar o estupro.
b) Equimoses da margem do ânus, hemorragias por esgarçamento das paredes
anorretais e edemas das regiões circunvizinhas são características de coito anal
violento.
c) Em crianças com mudanças de comportamento, a presença de eritemas confirma o
diagnóstico de abuso sexual.
d) A vasectomia feita no indivíduo antes de ele cometer um crime de estupro impede a
obtenção de dados objetivos desse crime.
e) A integridade do hímen invalida o diagnóstico de conjunção carnal.
Gabarito: B
2. (FUNCAB – Delegado de Polícia /RJ – 2012) Na perícia de conjunção carnal, a
maioria das lesões encontradas nas vítimas de crimes sexuais é de caráter
inespecífico, o que torna necessária a realização de métodos complementares para a
elucidação dos vestígios, entre os quais NÃO se inclui:
a) pesquisa direta de espermatozoides.
b) dosagem de fosfatase ácida prostática.
c) pesquisa de antígeno prostático específico.
d) exame de confronto genético.
e) dosagem de prostaglandina F2-alfa.
Gabarito: E
3. IBADE – Delegado de Polícia /AC – 2017) Uma pessoa vai até a Delegacia de Polícia
relatar que um indivíduo do sexo masculino reiteradamente é visto à noite, num
cemitério, praticando atos sexuais com cadáveres femininos retirados dos túmulos.
Com base nas informações acima, pode-se afirmar que se está diante de um caso de:
a) necrofilia.
b) anafrodisia.
c) autoerotismo
d) sadismo.
e) frigidez.
Gabarito: A
4. (CESPE – Delegado de Polícia /PE – 2016) Sexologia forense é o ramo da medicina legal que
trata dos exames referentes aos crimes contra a liberdade sexual, além de tratar de aspectos
relacionados à reprodução. Acerca do exame médico-legal e dos crimes nessa área, assinale a
opção correta.
a) Para a configuração do infanticídio, são necessários dois aspectos: o estado puerperal e a mãe
matar o próprio filho.
b) O crime de aborto configura-se com a expulsão prematura do feto, independentemente de
sua viabilidade e das causas da eliminação.
c) O crime de abandono de recém-nascidos, que consiste na ausência de cuidados mínimos
necessários à manutenção das condições de sobrevivência ou exposição à vulnerabilidade, só
estará caracterizado se for cometido pela mãe.
d) Para se determinar um estupro, é necessário que respostas aos quesitos sobre a ocorrência
de conjunção carnal ou ato libidinoso sejam afirmativas: essas ocorrências sempre deixam
vestígios.
e) Para a resposta ao quesito sobre virgindade da paciente, a integridade do hímen pode não ser
necessária, desde que outros elementos indiquem que a periciada nunca manteve relação
sexual.
Gabarito: A

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