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Transição da Vida Intra para Extra-Uterina Hugo Macedo Ramos, Ph.D. hugomacedor@gmail.com PhD – UFRJ/University of Southampton, UK. Professor Adjunto – UNIFESO Professor Adjunto – Faculdade de Medicina de Petrópolis Pesquisador Associado LabTrans-FM-UFRJ • INTRODUÇÃO • RESPIRAÇÃO • CIRCULAÇÃO SUMÁRIO HUGO MACEDO RAMOS INTRODUÇÃO HUGO MACEDO RAMOS Conceito: “processo biológico complexo que envolve modificações funcionais em todos os órgãos e sistemas do RN, permitindo-lhe viver separado da unidade útero-placentária” Etapa dinâmica e difícil do ciclo vital humano Introdução O recém-nascido necessita realizar importantes adaptações na transição da vida extra-uterina, isso para sobreviver independente da mãe. Os aspectos mais importantes da transição fetal-neonatal são: (1) a conversão do pulmão cheio de líquido num órgão arejado e distensível capaz de realizar trocas gasosas; (2) o estabelecimento de uma circulação tipo “adulto”; (3) separação de um ambiente térmico estável como é o útero; (4) adaptação metabólica à vida extra-uterina. Introdução O recém-nascido necessita realizar importantes adaptações na transição da vida extra-uterina, isso para sobreviver independente da mãe. Os aspectos mais importantes da transição fetal-neonatal são: (1) a conversão do pulmão cheio de líquido num órgão arejado e distensível capaz de realizar trocas gasosas; (2) o estabelecimento de uma circulação tipo “adulto”; (3) separação de um ambiente térmico estável como é o útero; (4) adaptação metabólica à vida extra-uterina. Introdução ➢ Mudança de Habitat ➢ Oferta de oxigênio ➢ Elementos nutricionais ➢ Homeostase ➢ Modificações ambientais O recém-nascido necessita realizar importantes adaptações na transição da vida extra-uterina, isso para sobreviver independente da mãe. https://www.google.com.br/search?q=sono&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjapNGi-MndAhXFIpAKHa5JAqwQ Introdução Transição intra e extra-uterina • Auto suficiência • Período de transição: primeiras 24 horas • Fisiológica: 85 a 90% • 1 a 2% apresentam dificuldade na transição • < período gestacional: > vulnerabilidade • 50% mortalidade: período neonatal • 28º até 1 ano: problemas relacionadas a transição • Via de parturição • Cesariana x Parto vaginal • Estresse do nascimento ↑ do débito cardíaco ↑ contratilidade miocárdica Liberação de surfactante pulmonar Estimulação da glicogenólise Indução da lipólise Introdução HUGO MACEDO RAMOS SISTEMA RESPIRATÓRIO HUGO MACEDO RAMOSIntrodução HUGO MACEDO RAMOSIntrodução ▪ Tensão superficial Propriedades Elásticas do Pulmão ▪ Tensão superficial Propriedades Elásticas do Pulmão ▪ Tensão superficial Propriedades Elásticas do Pulmão r T2 =P :LaplacedeLei ▪ Tensão superficial Propriedades Elásticas do Pulmão ▪ Tensão superficial Moléculas de Surfactante Funções do Surfactante ▪ Diminuir a tensão superficial; ▪ Permitir o equilíbrio entre os diferentes alvéolos; ▪ Facilitar a difusão de oxigênio; ▪ Evitar edemas. Propriedades Elásticas do Pulmão - Deficiência na produção de surfactante; - Mais comum em crianças prematuras sendo a principal causa de mortalidade. - O pulmão imaturo é deficiente tanto na quantidade como na composição do surfactante. ▪ Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-nascido Propriedades Elásticas do Pulmão HUGO MACEDO RAMOSIntrodução HUGO MACEDO RAMOSRespiração A primeira respiração Introdução ao Sistema Respiratório Introdução ao Sistema Respiratório Se não houver gradiente de pressão, não ocorrerá fluxo de ar. Introdução ao Sistema Respiratório Respiração Respiração Respiração Respiração Netter, 2004 Respiração Ppl = -3 a -5 cmH2O Respiração Collagen /elastic fibers ▪ Interdependência Pulmonar Respiração ▪ Interdependência Pulmonar Respiração Respiração ▪ Interdependência Pulmonar Respiração ▪ Interdependência Pulmonar Respiração PRESSÃO ALVEOLAR (Palv) PRESSÃO ATMOSFÉRICA (Patm) PulmõesAtmosfera Atmosfera Pulmões Respiração Respiração Respiração Respiração Respiração Estímulo químico Centro respiratório Contração dos músculos Resp Pressão alveolar Gradiente pressórico Pressão aoveolar < Atmosférica Pulmões Insuflados HUGO MACEDO RAMOS CIRCULAÇÃO No feto: presença da placenta reduzindo a RVP e exclusão parcial da circulação pulmonar Ao nascimento Modificação súbita e radical do funcionamento do sistema cardiovascular e respiratório Ducto venoso Forame oval Canal arterial Circulação fetal Placenta, veia e artéria umbilical, ducto arterioso, ducto venoso e forame oval. HUGO MACEDO RAMOS No feto: presença da placenta reduzindo a RVP e exclusão parcial da circulação pulmonar Sono e Homeostase Cerebral • Fechamento do ducto venoso: clampeamento causa fechamento do esfíncter na extremidade umbilical e constrição dos vasos • Fechamento do forame oval: clampeamento + ↓ circulação pela cava para AD + ↓ resistência pulmonar com > fluxo para AE = pressão AE torna-se maior do que no AD • Encerramento do canal aterial: ↓ resistência pulmonar + ventilação adequada (pH e pO2) Circulação Circulação HUGO MACEDO RAMOSCirculação HUGO MACEDO RAMOSCirculação Marcondes E, Vaz FAC, Ramos JLA, Okay Y. Pediatria Básica: tomo I - pediatria geral e neonatal. 9.ed. São Paulo: Sarvier; 2003. Aires, M.M. Fisiologia. 4 ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2012 HUGO MACEDO RAMOS SISTEMA NERVOSO TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL “O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar o seu desenvolvimento” João Manoel Chapon Cordeiro – 1996. Sistema Nervoso TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL ❖ Mielinização • 4º mês de vida intra-uterina • Espinhais, ventrais e dorsais Estrutura e função do sistema nervoso são imaturas ao nascimento. ❖ SNC • Funções neurovegetativas • Estímulo às respirações iniciais • Manutenção do equilíbrio ácido-básico • Regulação da temperatura corpórea Sistema Nervoso TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Nervoso TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Vias nervosas sensorial (audição, paladar, olfato, tato e visão), cerebelar (movimentos voluntários e equilíbrio) e extra-piramidal (movimentos motores reflexos grosseiros, flexão e extensão de grupos musculares) desenvolvidos. • Reflexo da sucção, pontos cardeais ou procura • Reflexo de Moro • Reflexo da marcha automática • Reflexo palmar e plantar • Reflexo de Babinsky Sistema Nervoso TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Nervoso TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Nervoso TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Nervoso TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL ❖ Sistemas Sensoriais Tato • Estímulo tátil dos lábios e da face • Hipoestesia Audição • Fraca resposta ao som forte • Bem desenvolvido, responde a ruídos virando-se para o som Sistema Nervoso TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL ❖ Sistemas Sensoriais Visão• Imperfeita (diferenciação do córtex visual) • Luz • Cores (3-5 meses) • Capacidade de focalizar objeto a 25-30cm, acompanha da linha média. Olfato • Rudimentar • Distingue entre o leite da mãe e de outras mães Sistema Nervoso TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL ❖ Sistemas Sensoriais Paladar • Presente ao nascimento • em 72h distingue o azedo do doce • 2-3 meses Sistema Nervoso HUGO MACEDO RAMOS ADAPTAÇÃO TÉRMICA TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Manutenção do balanço entre a perda e a produção de calor. Produção de calor: termogênese pela lipólise da gordura marrom; aumento da atividade motora, arrepio; isolamento térmico (a partir da 26ª a 30ª semana de gestação); controle vasomotor. Adaptação Térmica TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Nascimento: atividade simpática uso de fontes energéticas Formas de produção de calor no RN: • Atividade muscular aumentada • Metabolismo da gordura marrom • Aumento do metabolismo geral: lento e após aquecimento, leva de 7 a 10 dias para voltar ao normal Ser em desvantagem!!!!! Adaptação Térmica TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Adaptação Térmica TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Adaptação Térmica TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Perda de calor: convecção, radiação, evaporação e condução. CONDUÇÃO: transfere o calor de um para o outro CONVECÇÃO: perde calor por ar brisa e vento EVAPORAÇÃO: perda de calor quando o líquido vira vapor RADIAÇÃO: perda de calor para uma superfície fria próxima sem contato direto (janela, ar condicionado). Adaptação Térmica TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Adaptação Térmica HUGO MACEDO RAMOS SISTEMA IMUNOLÓGICA TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Imunológico TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL O desenvolvimento do sistema imunológico do RN inicia-se no começo da gestação. Respostas imunológicas: defesa: proteção contra microorganismos invasores homeostase: eliminação de células do hospedeiro – Manter o corpo em equilíbrio vigilância: reconhecimento e remoção de células inimigas Sistema Imunológico TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Até o 3°mês, imunidade passiva • IgA –secreções e leite materno • IgG –passagem pela placenta • IgM –resposta fetal a infecções congênitas • Deficiência fagocitária Pele: função de barreira protetora • Limita a perda de água, evita a absorção de agentes nocivos e protege contra traumatismo físico Sistema Imunológico HUGO MACEDO RAMOS SISTEMA HEMATOPOIÉTICO TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL ➢ Formação e desenvolvimento das células sanguíneas (3 linhagens) ➢ Ocorre a partir de um precursor comum pluripotente (UFC – unidade formadora de colônia; stem-cell ou célula-tronco). Sistema Hematopoiético TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Hematopoiético TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Hematopoiético TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Hematopoiético TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Hematopoiético TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Hematopoiético HUGO MACEDO RAMOS SISTEMA RENAL TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Renal TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Estrutura completa – capacidade limitada de ajuste de carga líquida por: 1. Baixa filtração glomerular, 2. Incapacidade para concentrar e diluir urina, 3. Baixa reabsorção de Na, 4. Incapacidade para aumentar rapidamente a excreção de sódio, quando ocorre sobrecarga, 6. Baixa reabsorção de bicarbonato e secreção de K e íon H. 95% dos RNs urinam nas primeiras 24 horas Inodora, clara, cor de palha, 10 a 12 trocas/24 horas Sistema Renal HUGO MACEDO RAMOS APARELHO DIGESTIVO TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL ➢ Coordenação da respiração, sucção e deglutição ocorre na 32ª semana de IG. ➢ Movimentos peristálticos do esôfago incoordenados nos primeiros dias • Peristaltismo inicia nas primeiras horas; • Ausência de microbiota intestinal, forma-se nos primeiros dias de vida. Sintetizam vitamina K, ácido fólico e biotina. • Reflexo gastro-cólico (evacuação pós alimentar) • Ausência de amilase e lipase. • Modificação na composição das eliminações intestinais: mecônio, fezes de transição e fezes lácteas. Aparelho Digestivo TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL ❖ Nascimento ph do conteúdo gástrico levemente ácido – líquido amniótico ❖ Em 4 a 6 dias o intestino será colonizado por bactérias sendo necessários para produzir a vitamina K Leite materno protege contra colonizações lesivas Capacidade: 30 a 90 mL esvaziamento em 2 a 4h Refluxo gastro-esofágico (RGE) – imaturidade esfincteriana Perda de 5 – 10% do peso de nascimento Aparelho Digestivo TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL ❖ Sistema hepático • Armazenamento de ferro: do nascimento dura de 4 a 6 meses. • Metabolismo de carboidrato: o fígado libera a glicose das reservas de glicogênio nas primeiras 24h para estabelecer a alimentação oral. • Coagulação do sangue • Conjugação de bilirrubina: quebra de hemácias convertida em bilirrubina não conjugada, lipossolúvel. No fígado esta bilirrubina é processada e convertida em conjugada e deverá ser excretada nas fezes. Aparelho Digestivo TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Fígado: • Deficiência na conjugação de bilirrubina com ácido glicurônico • Deficiência na formação de proteínas plasmáticas • Funções prejudicadas pela deficiência de enzima; • Deficiência na gliconeogênese: não totalmente apto a regular a glicose sanguínea • Forma poucos fatores sanguíneos pró-coagulantes ❖ Sistema hepático Aparelho Digestivo TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL ❖ Sistema hepático Icterícia Neonatal: Caracterizada pelo aparecimento de uma cor amarelo- alaranjada na pele, nas mucosas, na conjuntiva e em outros tecidos do corpo, que ocorre do segundo ao quinto dias de vida do bebê. Ela comumente desaparece ao final do sétimo dia de vida. Ela é um fenômeno fisiológico normal que afeta cerca de 80% dos recém-nascidos, sendo mais frequente e intensa naqueles bebês nascidos prematuramente. Embora seja um acontecimento simples não deve dispensar o acompanhamento médico em virtude da possibilidade de complicações graves. Aparelho Digestivo TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL ❖ Microbiota intestinal Aparelho Digestivo TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL ❖ Microbiota intestinal Aparelho Digestivo HUGO MACEDO RAMOS ADAPTAÇÃO METABÓLICA TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL No útero: glicose como principal substrato Nascimento: glicose atinge um valor mínimo com 1h de vida Taxa de metabolismo é o dobro da do adulto em relação à massa corporal: maior acidose Período fetal: • Substratos: glicose, AA e ác. Graxos • Aumento da lipogênese Adaptação Metabólica TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Período pré-parto: • ↑ síntese de glicogênio em todos os tecidos • Lipogênese:↓ hepática, ↑ pulmão (surfactante) e sem alterações no cérebro • ↓ glicogênese no pulmão: glicogênio pulmonar é o principal substrato para a lipogênese. Período pré-lactação: • ↓ Lipogênese • ↑ Produção e consumo de corpos cetônicos • ↑ Neoglicogênese • ↑ Glucagon e ↓ Insulina plasmática • Mielinização muito ativa Adaptação Metabólica TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Adaptação Metabólica HUGO MACEDO RAMOS SISTEMA ENDÓCRINO TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Placenta • Gonadotrofinas coriônicas Hipófise • Hormônio hipofisário anterior • Hormônio de crescimento hipofisário Tireóide • 14ª semana • Eixo imaturo em prematuros Sistema Endócrino TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Paratireóides • 12ª semana de gestação • Hormônio PTH Supra-renais • Maior peso corpóreo • Glicocorticóides • Predomínio das catecolaminas Sistema Endócrino TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL Sistema Endócrino CONSIDERAÇÕES FINAIS TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL CONSIDERAÇÕES FINAIS TRANSIÇÃO DE VIDA INTRA PARA EXTRA-UTERINA: ADAPTAÇÃO PERINATAL “O seu corpo nunca mais sofrerá uma modificação tão grande ao longo da vida.” (Dickweyer, 1998) CA1
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