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CATALÃO I Pedro Henrique Figueiredo Turma: 7º MINAS Alcione Nascimento Simone Neves Geraldo Souza Introdução O complexo Ultramáfico-Alcalino Catalão I é uma estrutura domica (estrutura circular resultante de atividade intrusiva, plutonismo ou fenômenos magmáticos) idade cretácea, constituído por um conjunto de rochas ultramáficas, cortadas por diversos tipos de veios de carbonatitos de espessuras variáveis; Foi intensamente intemperizado desde o Terciário, esses processos intempéricos foram responsáveis pela formação de varias zonas mineralizadas no complexo. É um dos vários complexos alcalino-carbonatíticos ao longo de falhas profundas, com direção NW (Noroeste), constitui uma das mais importantes regiões de mineração do Brasil. Geologia Catalão I é uma estrutura com cerca de 5,2km², as rochas foram submetidas a intensos processos de intemperismo, que propiciaram o desenvolvimento de um espesso manto de lateritos, silexistos e sedimentos argilosos, além de ter dado origem também aos depósitos de minerais supergênicos, com reservas de fosfato, titânio, nióbio, terras raras e vermiculita (Schobbenhaus; Queiroz; Coelho, 1997). A estrutura forma um platô com cerca de 6 e 5,5 km, respectivamente; Está em altitude média de 900 m, elevando-se cerca de 100 m acima dos terrenos circundantes. A parte interna da elevação apresenta relevo suave e condições favoráveis ao aprofundamento dos perfis de alteração, que chegam a atingir mais de 100 m de espessura (Carvalho 1974). Características Localização Geográfica Catalão I está localizado no sudeste do Estado de Goiás (15 km a nordeste da cidade de Catalão e 280 km ao sul de Brasília), a 18º 08’ de latitude sul e 47º 48’ de longitude oeste. Localização Regional. Localização Geográfica Localização mapa brasil Localização mapa brasil 5 Geologia Local Três eventos magmáticos ocorreram na gênese do complexo, as rochas geradas foram: foscoritos e piroxenitos; Carbonatito sovítico; Carbonatito magnesiano. Entre o segundo e o terceiro evento há fortes evidências de hidrotermalismo com geração de veios de apatita, quartzo e barita; Outro evento hidrotermal mais tardio foi responsável pela generalizada silicificação que afetou as rochas do complexo. Há cinco riquezas minerais principais no complexo são apatita, pirocloro, monazita, anatásio e vermiculita mas apenas as duas primeiras estão em processo de lavra. Mapa da Mineralização Minas em Atividade ANGLO AMERICAN A atuação da Anglo American nos municípios de Catalão e Ouvidor abrange dois negócios distintos: a produção de fosfatados para agropecuária e de ferro-nióbio para a indústria de aços de alta resistência e baixa liga. O nióbio é extraído nas minas da Fazenda Boa Vista (Catalão) e da Fazenda Chapadão (Ouvidor). Mina Anglo American Mineradoras Atuantes BRASIL MINÉRIOS LTDA Produz vermiculita corresponde a silicatos de ferro-alumínio-magnésio hidratados e lamelares (semelhantes à mica).O produto extraído (Run Of Mine - ROM) é enviado para pilhas de homogeneização, segue a secagem ao sol ou em fornos rotativos. Uma vez seco, é processado em peneiras classificadoras. Classificado nas granulometrias comerciais, o produto é embalado em sacos de polipropileno, contendo de 1 a 1,2 toneladas cada. Mina Brasil Minérios Mineradoras Atuantes VALE O Brasil detém as maiores reservas de anatásio até hoje conhecidas no mundo, avaliadas em torno de 440 milhões de toneladas, com teores médios de 17,7% de TiO2, associado a fosfato, nióbio e terras raras. As reservas estão localizadas nos municípios de Patrocínio e Tabira (MG), e Catalão (GO). Mina Vale S/A, Fertilizantes Mineradoras Atuantes COPEBRÁS A Copebrás, empresa do grupo Anglo American responsável pela fabricação de produtos fosfatados, é uma das maiores produtoras de fertilizantes do Brasil. Fundada em 1955, a Copebrás tem mina e unidade de produção de fertilizantes em Catalão e Ouvidor (GO), no coração da região agrícola brasileira.A mina de fosfato da Copebrás, situada em Ouvidor (sudeste do estado de Goiás), é uma das jazidas de fosfato mais atraentes do Brasil e a segunda maior produtora de rocha fosfática do País, com capacidade anual de produção de 1,35 milhão de toneladas de concentrado de fosfato (base úmida). Mina COPEBRÁS - Goiás Minerais Encontrados Os depósitos minerais associados ao Complexo Catalão I ocorrem em zonas preferenciais formadas pela concentração de um ou mais minerais úteis, a partir da ação do intemperismo sobre o conjunto de rochas silicarbonaticas. Dentre esses minerais úteis, destacam-se: Apatita; Anatásio; Pirocloro; Vermiculita; Fosfatos de terras raras. Minerais Encontrados Uso dos Fosfatos O gráfico, a seguir, apresenta a distribuição do consumo de rocha fosfática pelos diferentes usos industriais no Brasil, no ano de 2005 (AMB, 2006). Gráfico uso de Fosfato na Indústria 2005-2006 Situação no Mercado Conclusão Com o aproveitamento de suas reservas minerais, o complexo Catalão vem se transformando em um dos principais centros de mineração do Estado de Goiás, destacando-se, inclusive, a nível nacional. Há cinco riquezas minerais principais no complexo, sendo elas: apatita (principal mineral de fosfato), pirocloro (mineral de Nióbio), monazita (mineral-minério de fosfato), anatásio (mineral de titânio) e vermiculita. Tais minerais têm importância vital na economia local e brasileira principalmente pela aplicação de fosfato na agricultura. Referências SCHOBBENHAUS, C., QUEIROZ, E.T., COELHO, C.E.S. (coords.) Principais Depósitos Minerais do Brasil, DNPM/CVRD, Brasília, v.IV. BIONDI, JOÃO CARLOS. Procesos Matalogenéticos e os Depósitos Minerais Brasileiros. São Paulo: Oficina de textos, 2013. www.igc.usp.br/geologiaus p. 23 http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/plano_duo_decenal/a_mineracao_brasileira/P29_RT53_Perfil_do_Fosfato.pdf http://www.cetem.gov.br/publicacao/CTs/CT2005-142-00.pdf http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/plano_duo_decenal/a_mineracao_brasileira/P11_RT20_Perfil_da_Mineraxo_do_Nixbio.pdf http://www.bndespar.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set3511.pdf . http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/plano_duo_decenal/a_mineracao_brasileira/P28_RT48_Perfil_da_Vermiculita.pdf
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