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PARÁFRASE EXERCÍCIOS 1 CÓPIA HOJE

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Chama-se PARÁFRASE EXPLICATIVA a reescrita de um texto sem a alteração de seu sentido. Ela não se limita à substituição de palavras por sinônimos, ela explica o que se entendeu realmente por tal texto. Parafrasear, portanto, é expressar as ideias de alguém com uma construção e um vocabulário próprios. Ela possibilita a construção de gêneros textuais como o resumo, a resenha e o artigo acadêmico. 
Faça paráfrases explicativas das frases abaixo:
1- A fonte da minha resistência ao facebook não está nas fotos de gente sem camisa. A evasão de intimidades em que estamos submersos é a regra totalitária. Até mesmo a fé – algo ainda mais íntimo que o sexo – ganhou estatuto de espetáculo nas telas eletrônicas, e a transcendência do espírito se converteu em explicitude obscena. Entre o lúbrico e o religioso, não é o festival abrasivo nauseante de intimidades que me mantém distante. Não é também a frivolidade. O que mais me afasta desse tipo de rede social é o comércio.
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2- Estamos cercados de situações que banalizam o mal. Segundo Hannah Arendt, teórica política alemã, a brutalidade é disseminada. Gostamos de pensar que a linha entre o bem e o mal é impermeável, que as pessoas que cometem atrocidades estão no lado mau, nós no lado bom, e que jamais cruzaremos a fronteira. Para banalizar o bem, entretanto, precisamos construir circunstâncias contrárias àquelas que insidiosamente nos corrompem: uma sociedade detentora de sistemas que permitam a contestação, a crítica e a verdade.
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3- Nos últimos meses, surgiram diversas iniciativas políticas e acadêmicas, ambas pós-ideológicas, de revisitar o abismo da desigualdade social. São investidas corajosas depois de um século afogado em sangue de vítimas que tombaram em nome da utopia igualitária do comunismo, que, onde triunfou, conseguiu apenas criar sociedades em que alguns poucos eram mais iguais do que a maioria.
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4- A presença afrodescendente na indústria cultural ocorre dentro de uma lógica implícita de negociação: os poucos negros e negras que têm esse espaço só o têm desde que a sua narrativa se limite à dimensão lúdica e não faça referências a um discurso antirracista.
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5- A TV tem efeitos limitados, é muito mais uma forma de entretenimento do que um demiurgo que cria ou destrói frágeis e indefesas personalidades infantis a seu bel-prazer. A TV é uma brincadeira que – como todas as brincadeiras – tem vícios e virtudes, a mais ou a menos, mas nunca passam de brincadeiras
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6- O combate de Bordieu historiciza as dominações, ou seja, mostra que, contrariamente ao que se pensa ser natural (por exemplo, “homens são racionais e práticos”, “mulheres são emotivas e sensíveis”) não o é. Existentes em espaço e tempo determinados, reunidas num campo em que as formas de pensar, sentir e agir são marcadas e mantidas pela economia simbólica, por meio de aparelhos sociais (escola, família, igreja), as formas de dominação são, portanto, inculcadas, 	quase invisíveis. Referente às noções inculcadas e internalizadas, inconscientemente, a violência simbólica corresponde aos padrões tidos como universais.
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7- Da mesma forma que o sujeito não é um robô cumpridor de ordens de uma estrutura (família, classe social, igreja, Estado), ele não é um herói absoluto e independente. O indivíduo age, mas sua ação é mediada por estruturas sociais inscritas no seu corpo como disposições de atuação, produzidas na história, alimentadas por determinados capitais sociais, simbólicos, educacionais, culturais, científicos e religiosos, e estrategicamente controlados por agentes dotados de poder, de influência e hegemonia.
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8- A visão simplória e simplista da educação obscurece a tragédia cultural que ronda o Terceiro Milênio. A especialização e a tecnificação crescentes despejam no mercado, aqui e no mundo, um exército de subjetividades mutiladas, qualificadas sim, mas incapazes de compreender o mundo em que vivem.
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9- A linguagem não é usada somente para veicular informações, isto é, a função referencial denotativa da linguagem não é senão uma entre outras; entre estas ocupa uma posição central a função de comunicar ao ouvinte a posição que o falante ocupa de fato ou acha que ocupa na sociedade em que vive. As pessoas falam para serem “ouvidas”, às vezes para serem respeitadas e também para exercer uma influência no ambiente em que realizam os atos lingüísticos. O poder da palavra é o poder de mobilizar a autoridade acumulada pelo falante e concentrá-la num ato lingüístico.
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10- Uma pessoa espiritualizada é aquela que sabe caminhar pelas trevas, como indica o Salmo 23. Não significa, no entanto, que estaé uma pessoa mórbida ou deprimida. Mas uma pessoa que concilia sentimentos e compreensões paradoxais e não estremece. Ao contrário daqueles que vivem na luz, ilhados na luz, estes, sim, seres do estremecimento e do pavor.
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11- A cocaína, com seu insidioso poder de criar uma volúpia instantânea e incondicional, traz uma espécie de facilidade ao âmago da vida ativa, entorpecendo-a das vicissitudes traumáticas. Nosso sistema nervoso é de tal forma feito para gozar na inércia e na displicência que, se se der força a isso, não nos ocuparemos de mais nada. Assim, volúpia, anestesia e extinção andam perigosamente juntas. 
 
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12- Dizer “não” ao amor não é apenas heresia, é uma tragédia porque é uma espécie de falha nossa em realizar o que é mais essencialmente humano. E não é apenas trágico, mas anormal. (É claro que o próprio conceito de normalidade é um dos instrumentos de gestão social mais poderosos inventados até os dias de hoje.)
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13- O terceiro pontificado mais longo de todos os tempos chegou a seu término com uma exposição pública de dor jamais vista na história da Igreja Católica. Houve um sentido nisso. Paralisado e silenciado pela doença de Parkinson, João Paulo II transubstanciou seu calvário numa mensagem universal: a de que não existe redenção sem sofrimento. É a mensagem ao mesmo tempo bela e terrível sobre a qual, afinal de contas, se alicerça o cristianismo. Como forma de recuperá-la numa era marcada pelo hedonismo, João Paulo II carregou sua cruz diante dos olhos do mundo. 
 
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14- Dada a história de sucesso cada vez menor dos casamentos duradouros, como relata o censo mais recente, estamos diante de uma instituição social em transição e ninguém sabe onde isso vai parar. A resposta razoável seria decompor essas transições em política relevante e decisões de bem-estar social, e isto é aparentemente impossível. Em vez disso, somos expostos a um desfile de representantes eleitos discursando sobre moral em público e encenando sua própria insatisfação conjugal em particular, como se todo o assunto tivesse sido banido para os distritos periféricos da inconsciência.
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15- Cientistas sociais e filósofos de inúmeras correntes garantem: a geração 90 é ambígua. Explica-se: os adolescentes de agora buscam o bem-estar individual mas também consideram o conceito “viver dignamente” como um direito de toda a humanidade. Só que eles não pretendem se fatigar em lutas sociais e nem se sentem atraídos por bandeiras políticas ou cartilhas ideológicas.
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16- Todos são livres para dançar e para se divertir, do mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para entrar em qualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da ideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em todos os setores como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa. ADORNO, Theodor
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17- Uma vez destranscendentalizado, uma vez retiradas todas as referências do desejo a um ideal que o transcende (ético, moral, religioso, tradicional, romântico), reduzido à imanência egoísta do indivíduo que se projeta na intensificação de todas as suas potencialidades, o desejo se transforma em preza fácil das forças acumuladas do comércio, da indústria, da ciência. Outrora o desejo era censurado como pecado. Hoje é requisitado como performance.
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18- Durante a última guerra, dois grupos de soldados do exército americano foram escolhidos para servir de auditórios experimentais quanto ao tema “A guerra ainda durará muito ou acabará em breve?” Ao primeiro grupo foi dirigido um programa radiofônico desenvolvendo unicamente os argumentos que deixavam prever uma guerra demorada e ao segundo um programa-debate, expondo os prós e os contras. No primeiro grupo, apenas 36% daqueles que acreditavam numa guerra curta mudaram de opinião; no segundo, 48%. Com efeito, o grupo teoricamente mais condicionado revelou-se o menos móvel, enquanto no outro tinham mudado de parecer não só os que julgavam bons os argumentos a favor duma guerra longa, mas também os que haviam considerados maus os argumentos que preconizavam uma guerra curta. Depois, uma vez formuladas as opiniões em cada um dos dois grupos, ambos foram submetidos a uma mesma emissão, esta exclusivamente a favor da guerra curta: verificou-se uma verdadeira hecatombe no primeiro grupo, que não dispunha dos materiais necessários ao exercício do espírito crítico, e, pelo contrário, uma grande estabilidade no segundo, que já o havia compreendido.
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20- O romantismo servia para equilibrar o desejo de felicidade individual e o compromisso com os ideais coletivos, que eram mais valorizados na época. Hoje, existe um notável enfraquecimento dos ideais coletivos. O sexo, mais do que livre, se tornou banal. O corpo virou uma mercadoria e o comércio das sensações imediatas desbancou a cultura do sentimento. Mas o amor romântico sobreviveu à mudança dos tempos, dando origem a uma contradição emocional presente na maioria dos indivíduos. Desde cedo, aprendemos a amar como Romeu e Julieta e a ver nesse sentimento o passaporte para a felicidade perene. Mas, ao mesmo tempo, não queremos abrir mão da cultura do prazer que a modernidade nos autoriza a usufruir.
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21-A eleição de um negro para a Casa Branca foi importante como símbolo. Mas o arrastão politicamente correto que coloniza o planeta logo a transformou numa panaceia, numa estranha apoteose étnica – como se a grande virtude de Obama fosse a cor de sua pele. Preconceito com sinal trocado. Essa espécie de "racismo do bem" não poderia dar em outra coisa: excitou a reação conservadora, fazendo emergir a ala radical do Partido Republicano e agravando a crise da dívida dos Estados Unidos.
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22-A diferença entre os sexos é uma realidade, mas não predestina aos papéis e às funções. Não há uma psicologia masculina e uma psicologia feminina que sejam impermeáveis uma à outra, nem tampouco duas identidades sexuais esculpidas em mármore. Uma vez adquirido o sentimento de identidade, cada adulto faz dele o que quiser, ou o que puder. Ao pôr fim à onipotência dos estereótipos sexuais, abriu-se caminho para o jogo das possibilidades. Não se trata, como houve quem afirmasse, da instauração do triste império do unissexual. A indiferenciação dos papéis não equivale à das identidades. Ao contrário, é condição da multiplicidade delas e de nossa liberdade.
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23- “Considerem-se a náusea e o vômito que com frequência acompanham a quimioterapia ministrada a pacientes de câncer e AIDS. A náusea e o vômito também podem ser causados psicogeneticamente – por exemplo, pelo medo. A droga hidrocloreto de ondansetron reduz bastante a incidência desses sintomas; mas será realmente a droga ou a expectativa de alívio? Num estudo duplamente cego, 96% dos pacientes acharam a droga eficaz. A mesma opinião de 10% dos pacientes que tomaram um placebo que se parecia com a droga”. SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios 
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