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– – Termos Anatômicos ............................................................................................ 2 Sistema Esquelético ............................................................................................ 5 Sistema Articular ................................................................................................. 8 Sistema Tegumentar ......................................................................................... 10 Sistema Muscular .............................................................................................. 12 Sistema Circulatório .......................................................................................... 15 Sistema Nervoso ................................................................................................ 19 Aula 01 - Generalidades → Normal: Mais frequente. → Variação Anatômica: Diferença morfológica que não infere prejuízo à funcionalidade da estrutura. → Anomalia: Quando o desvio do padrão anatômico infere prejuízos à funcionalidade. → Monstruosidade: Em geral, anomalia tão acentuada que se torna incompatível à vida. Todas as descrições anatômicas são expressas em relação à posição anatômica de forma a garantir que não se tornem ambíguas. → Corpo em pé → Cabeça e olhar voltados anteriormente → Braços ao lado do corpo → Palmas e dedos voltados anteriormente → Membros inferiores próximos, pés paralelos → Anterior/Ventral/Frontal: na direção da frente do corpo. → Posterior/Dorsal: na direção das costas. → Médio: região intermédia. → Superior/Cranial: na direção da parte superior ou mais próxima do crânio. → Inferior/Caudal: na direção da parte inferior, mais próxima dos pés ou da cauda (cóccix). → Médio: região intermédia. → Mediana: estrutura sob a linha Sagital Mediana. → Medial: mais próximo do plano sagital mediano. → Lateral: mais distante do plano sagital mediano. → Intermedia: região entre medial e lateral. → Proximal: Mais próximo em relação a origem do membro ao tórax. → Distal: Mais distante em relação a origem do membro ao tórax. → Médio: região intermédia. Faces: → Dorsal: Parte superior de qualquer parte do corpo que se saliente anteriormente. → Palmar/Plantar: Parte inferior da mão e do pé, respectivamente. → Idade → Sexo → Etnia → Biótipo – → Pele → Tela Subcutânea → Fáscia → Músculo → Ossos Estratimeria: → Superficial: Mais próximo da face externa. → Profundo: Mais próximo da estrutura interna. De secção: → Plano (Sagital) Mediano: divide longitudinalmente o corpo em duas metades; esquerda e direita. → Planos Sagitais: corta o corpo de forma vertical em paralelo ao Plano Mediano. → Planos Frontais (Coronais): divide verticalmente o corpo em parte anterior e posterior. Planos → Transversais (Axiais): planos horizontais dividem o corpo em parte superior e inferior. De corte: → Corte Longitudinal: Feitos no sentido do comprimento. OBS: Abrangem 180°. → Corte Transversal: Feitos perpendicularmente ao eixo longitudinal. → Corte Oblíquo: Não se encaixa nas categorias acima. → Flexão: Diminuição do ângulo entre ossos ou parte do corpo. → Extensão: Aumento do ângulo entre ossos ou partes do corpo. No pé - Flexão Dorsal: movimento da articulação do tornozelo, como quando se sobe uma ladeira ou levanta os dedos. Flexão Plantar: curva o pé e os dedos em direção ao solo, como quando se fica na ponta dos pés. Eversão: Distanciamento da face plantar do plano medial. Inversão: Aproximação da face plantar do plano medial. → Hiperextensão: Extensão de um membro ou parte dele até acima do seu limite. → Abdução: Afastamento do plano mediano. → Adução: Aproximação do plano mediano. Nos dedos - Abdução: Afastá-los em relação ao 3º dedo (médio) da mão, ou 2º dedo do pé. Adução: Aproximá-los em relação ao 3º dedo (médio) da mão, ou 2º dedo do pé. Nos polegares - Rotação de 90° em relação aos outros dedos. Flexão e Extensão: movimento no plano frontal. Abdução e Adução: movimento no plano sagital. Oposição: Movimento usado para pinçar. Reposição: Movimento de retorno para a posição anatômica. → Flexão Lateral (Direita e Esquerda): Formas especiais de abdução de pescoço e tronco (curvatura lateral). → Rotação: Giro de uma parte do corpo ao redor de seu eixo longitudinal. → Circundução: Sequência de flexão, abdução, extensão e adução, de forma que a extremidade distal se movimente em forma de círculo. (Realizada por ombro e quadril.) – No antebraço - Pronação: Rotação medial do rádio de forma que a palma da mão fique voltada posteriormente e o dorso anteriormente. Supinação: Posição anatômica em que a palma está voltada anteriormente e o dorso posteriormente. (SUPINAÇÃO → SUPLICANDO AO SENHOR) Unilateral: Existe de forma única em um lado do corpo. Bilateral: Existe em par (esquerdo e direito). Ipsilateral: Referencial do mesmo lado. Contralateral: Referencial de lado diferentes. Aula 02 - Generalidades Esqueleto é constituído de cartilagem e ossos. Cartilagem: Forma resiliente e semirrígida de tecido conjuntivo que compõe partes do esqueleto que requerem maior flexibilidade. TECIDO AVASCULAR, obtém nutrientes e oxigênio por meio de difusão. Proporcionalmente, quanto mais jovem a pessoa maior a quantidade de cartilagem. Osso: Tecido vivo, forma rígida e altamente especializada. O tecido ósseo é uma especialização do tecido conjuntivo, com células ósseas (osteoblastos e osteoclastos), fibras colágenas e substâncias de sais orgânicos (Ca, P). As fibras colágenas conferem resistência e elasticidade ao tecido. Já os sais minerais, a rigidez. → Sustentação → Proteção para estruturas vitais → Base mecânica do movimento (alavanca) → Armazenamento de íons (Ca, P) → Hematopoese Topografia: Ossos axiais: Cabeça, pescoço e troco. Ossos apendiculares: Membros + Cíngulos. Morfologia: → Ossos Longos: Comprimento maior que largura e espessura. Apresenta duas EPÍFISES (extremidades) e uma DIÁFISE (corpo). Geralmente, há também uma região transitória, a METÁFISE. Entre a EPÍFISE e DIÁFISE, é possível observar a Cartilagem Epifisial, um disco cartilaginoso relacionado com o crescimento longitudinal do osso. Depois de ossificada a Cartilagem Epifisial, é possível observar a Lâmina Epifisial. → Ossos Curtos: Apresenta equivalência das três dimensões, cúbicos. → Ossos Planos/Laminares: Largura e comprimento semelhantes e maiores que a espessura. → Ossos Pneumáticos: Apresenta uma ou mais cavidades contendo ar. → Ossos Sesamoides: Desenvolvem-se dentro de tendões ou capsula articular. Função de ponto de apoio (movimento de alavanca) Região central do osso, possui camada superficial de tecido ósseo compacto e em seu interior uma cavidade (canal medular) que abriga a medula óssea: vermelha e amarela. Extremidades ósseas, composto majoritariamente por tecido ósseo esponjoso (exceto pela camada superficial compacta), abriga entre as trabéculas medula óssea vermelha. – → Ossos Irregulares: Não se encaixam nas categorias supracitadas. Tipo de substancia óssea: Embora possuam, os mesmos elementos constituintes, diferem-se na disposição. → Compacta: Lamínulas do tecidofortemente unidas umas às outras. → Esponjosa: Lamínulas ósseas mais irregulares, deixando espaço livre interposto. Essas lacunas comunicam-se entre si e são preenchidas por medula óssea vermelha. → Intramembranosa: Ossificação diretamente a partir do mesênquima. Ossificação começa no período fetal. → Endocondral: Ossificação a partir de cartilagem. Formação de modelos ósseos cartilaginosos no período fetal, substituídos mais tarde por osso → Vermelha: Produtora de células sanguíneas. → Amarela: Gordura. Em geral durante a infância, devido à alta demanda por células sanguíneas, prevalece a existência de medula óssea vermelha. Com o amadurecimento ósseo, parte dela é substituída por gordura. M.O.V. em abundância: quadril, esterno, epífises de ossos longos, vertebras, costelas (presença de tecido esponjoso). Os ossos são revestidos por uma camada de tecido conjuntivo. Tem a função de nutrir as faces externas do osso. → A face profunda é diretamente relacionada ao crescimento radial do osso, pelo fato de suas células se transformarem em células ósseas e é chamada de OSTEOGÊNICA. → É altamente vascularizada e inervada, forma a interface de fixação de ligamentos e tendões. Pericôndrio: Revestimento, de semelhante função, das cartilagens. Linha: Protuberância óssea estreita e alongada Linha intertrocantérica (Fêmur) Sulco: Depressão óssea estreita e alongada Sulco intertubercular (Úmero) Crista: Margem óssea proeminente Crista ilíaca Trabéculo: Saliência arredondada Trabéculo maior do Úmero Tuberosidade: Saliência rugosa Tuberosidade da Tíbia Túber: Área arredondada e rugosa Túber isquiático Trocanter: Grande saliência piramidal Trocanter maior do Fêmur Maléolo: Saliência levemente pontiaguda Maléolo medial (Porção distal da Tíbia) Espinha: Projeção óssea afilada Espinha ilíaca antero-superior Muito comum em crianças trata-se de um tipo de fratura em que não a ruptura do tecido ósseo, apenas uma envergadura. Isso acontece devido ao periósteo mais espesso presente nos ossos infantis, devido a demanda de crescimento, que impede a ruptura. – Processo: Projeção óssea Processo Mastoide (Osso Temporal) Ramo: Projeção óssea alongada Ramo da Mandíbula Face: Superfície articular lisa (plana) Faces articulares das Vértebras Fissura: Abertura óssea (buraco) de formato de fenda Fissura orbital superior Forame: Abertura óssea (buraco) de formato arredondado Forame obturado (quadril) Fossa: Pequena depressão Fossa Olécrano (encaixe Úmero-Ulnar) Fóvea: Concavidade rasa, recoberta por cartilagem Fóvea articular da cabeça do Rádio Incisura: Incisão no osso em formato de U Incisura troclear (parte proximal da Ulna) Cavidade: Grande depressão óssea Cavidade glenoidal (Escápula-Úmero) Meato: Canal tubular Meato acústico tubular (Osso Temporal) Côndilo: Superfície arredondada que se articula com outro osso Epicôndilo lateral do Úmero Epicôndilo: Proeminência localizada superior ao côndilo Epicôndilo lateral do Úmero Cabeça: Extremidade arredondada de um osso longo Cabeça do Fêmur Colo: Parte estreita que segue a cabeça do osso Colo anatômico do Úmero Quando necessário identificar um osso isoladamente, lembrar sempre que: Acidentes ósseos (principalmente sulcos) geralmente tem a função de abrigar e proteger vasos (artérias), nervos e tendões, por isso, geralmente se encontram voltados para a face posterior (ou a face que realiza flexão, no caso do antebraço) Aula 03 – Generalidades Junções de duas ou mais partes rígidas do corpo (geralmente ossos) e podem ou não permitir movimento. Tipo de tecido interposto: Grau de Mobilidade: Fibroso: Tecido conjuntivo fibroso Sinartrose: pouco ou nenhum movimento Cartilagíneo: Cartilagem hialina Anfiartrose: pequena mobilidade Sinovial: Capsula articular + Líquido sinovial Diartrose: ampla mobilidade Sindesmose: une ossos por uma lâmina de tecido fibroso (geralmente há um maior distanciamento dos ossos). Sutura: união de estruturas com o mínimo de tecido fibroso (COSTURA). • Plana: superfícies retas • Serrátil: denticulada (geralmente estruturas que eram mais distantes. • Escamosa: sobreposição de estruturas como a escama de peixe • Esquidentilese: o encaixe entre uma crista e uma fenda. Gonfose: união de estrutura com formato de prego/pino. Também chamado de sindesmose dentoalveolar. Sincondrose: Unidos por cartilagem. União temporária. Ex: Lâmina epfisial -> Áreas de crescimento Sínfise: Fibrocartilagem entre cartilagens hialinas. Seguem a linha mediana do corpo. Capsula Articular: Membrana fibrosa (externo) Membrana sinovial -> produz líquido sinovial (interno) Cavidade Articular: Espaço que contém o líquido sinovial Nos fetos e recém-nascidos, a ossificação do crânio ainda é incompleta, permitindo a redução do volume cranial na hora do parto. A separação dos ossos se deve a presença de tecido conjuntivo e fibroso. Áreas de maior presença do tecido, popularmente conhecidas como Moleira, são chamadas FONTÍCULOS. Desaparecem quando se completa a ossificação cranial. – Líquido Sinovial: Tem a função de evitar atrito e reduzir impacto. Nutre a cartilagem articular Cartilagem Articular: Reveste a face articular do osso. Pobre em vascularização Ligamentos acessórios: Extra ou intracapsulares -> ajuda a unir as estruturas e limitar movimentos Meniscos (joelho): Fibrocartilagem Ajuda a reduzir o impacto e melhorar a face de encaixe. Disco articular: Fibrocartilagem Ajuda a amortecer o impacto. Separa completamente a cavidade articular. Lábio Articular: Envolve a cabeça do osso a ser articulado. Aprofunda a cavidade e melhora o encaixe. Bolsas Sinoviais: Semelhante a uma capsula articular. Amortecimento, evita atrito. Gínglimo (Dobradiça): somente flexão e extensão. Trocoidea: rotação (longitudinal) Elipsoidea: Flexão/Extensão e Adução/Abdução Selar: Formato de sela. Flexão/Extensão e Adução/Abdução. (Exclusiva do polegar) Esferoidea: Flexão/Extensão, Adução/Abdução, Circundação e Rotação Medial/Lateral. Planas: deslizamentos. Sem eixo. Aula 03 – Generalidades Pele: Maior órgão do corpo humano (extensão) Formada por Epiderme, camada mais superficial e Derme, camada profunda de tecido conjuntivo. → Proteção contra efeitos ambientais e micro-organismos invasores. → Contenção de estruturas → Termorregulação e Hidrorregulação mediante a liberação e evaporação do suor. → Síntese de Vitamina D e melanina mediante a exposição aos raios ultravioleta. → Sensibilidade → abriga receptores nervosos Epiderme: Epitélio queratinizado → forma uma superfície externa protetora Avascular → a epiderme é nutrida pela derme. Derme: Camada densa de fibras elásticas e colágenas entrelaçadas → responsáveis pela resistência e firmeza da pele. Vascularizada e inervada → é responsável pela nutrição da epiderme. A camada profunda possui FOLÍCULOS PILOSOS associados a MÚSCULOS LISOS ERETORES (responsáveis por deixar a pele arrepiada) e GLÂNDULAS SEBÁCEAS. Possui GLANDULAS SUDORÍFERAS → responsáveis pelo mecanismo termorregulador. A evaporação do suor, associado com a dilatação dos capilares superficiais, é responsável pela perdade calor para o ambiente. Pelos: Característica fundamental dos mamíferos Recobre o corpo Aloja-se no folículo piloso Estabelecidas pela tração das fibras elásticas. A função principal é criar atrito. Conferem tônus à pele. Importante na orientação de incisões cirúrgicas, uma vez que cortes a favor das linhas sofrem menor tensão e facilita a cicatrização. – Possui um feixe de fibras musculares responsável pela ereção do pelo (M. Eretor do Pelo) e, adjacente ao folículo, uma Glândula Sebácea. Unhas: Placas queratinizadas com função protetora de uma região altamente vascularizada e inervada. Lesão das fibras colágenas da derme devido a distensão excessiva em curto período de tempo. Aula 04 – Generalidades → As células musculares são alongadas e fusiformes, sendo assim chamadas de fibras. → Um conjunto de fibras forma um fascículo, e um conjunto desse, um músculo. → São fixados pelas extremidades, e movem seguimentos do corpo pelo encurtamento de sua distância, ou seja, contração. → São elementos ativos do movimento. Estriados/Esqueléticos: Fixados ao sistema esquelético, são músculos de contração voluntária. Diferem histologicamente dos lisos por apresentam estriações transversais. Inervados pelo SNC. Lisos/Viscerais: Presentes nas vísceras de diversos sistemas, são músculos de ação involuntária. Inervados pelo SNA. Cardíaco: Assemelha-se histologicamente ao músculo estriado, porém tem atuação involuntária. Inervados pelo SNA. Organização: Fibras → envoltas por ENDOMÍSIO Fascículos → conjunto de fibras, envoltos por PERIMÍSIO Músculo → conjunto de fascículos, envolto por EPIMÍSIO (visível nas peças) Ventre: Porção média, carnosa, vermelha. Composto predominantemente por fibras musculares, é a parte ativa do músculo. Tendão: Extremidades, esbranquiçadas, brilhantes, muito resistentes e tem como função fixar-se ao músculo. Quando cilindroides ou em formato de fita, são chamados de TENDÃO. Quando laminares, APONEUROSE. → Origem: ponto de fixação proximal. (Músculo Estriado Esquelético) – → Inserção: ponto de fixação distal. Fáscia Muscular: → Lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo Formam uma Bainha elástica de contensão → Permite o deslizamento dos músculos entre si Limita a expansão externa dos ventres dos músculos (auxilia na ação) → Contribui para prender o músculo ao esqueleto Septos Intermusculares → Espessamento que emite prolongamentos que se prendem aos ossos Separa grupos musculares com funções semelhantes em compartimentos. Isso garante que a ação muscular de um grupo não interfira na ação do outro (que geralmente é oposta) Arranjo de Fibras: Paralelas: Fibras em sentido paralelo em relação ao tendão. → Longo (Fusiforme) → Largo Oblíquas: Fibras em sentido oblíquo em relação ao tendão. → Peniforme → Semipeniforme → Multipeniforme Circulares: Fibras em sentido circular. Nº de Origens: Mesmo músculo ou conjunto de ação e inserção comum. → Bíceps: 2 pontos de fixação proximal. → Tríceps: 3 pontos de fixação proximal. → Quadríceps: 4 pontos de fixação proximal. Nº de Inserções: → Unicaudado: 1 pontos de fixação distal. → Bicaudado: 2 pontos de fixação distal. → Policaudado: vários pontos de fixação distal. O retorno venoso, sobretudo dos membros inferiores, é prejudicado devido à ação contra a gravidade. A bomba músculo-venosa funciona a partir da contração muscular que, quando contida pela fáscia, aumenta a pressão dentro do compartimento muscular e impulsiona o sangue no sentido de retorno. – Nº de Ventres: Separados pela intersecção tendínea. → Digástrico: 2 ventres. → Poligástrico: 4 ventres. Quando se faz referência à ação muscular, é comum pensar apenas na ação principal dele. Entretanto, o movimento envolve a ação de vários músculos e, a esse trabalho em conjunto, dá-se o nome COORDENAÇÃO MOTORA. O músculo pode atuar como: → Agonista: Realiza o movimento. → Antagonista: Se opõe ao movimento realizado. → Fixador: Mantém a posição/postura. → Sinergista: Detém o movimento indesejado. Reflexa: Alguns aspectos da atividade muscular são automáticos, como a contração do diafragma (controlados pelos níveis sanguíneos de O2 e CO2) e o reflexo miotático (movimento após a percussão do tendão de um músculo) Tônica: Mantém o tônus muscular, mesmo em estado relaxado. Fásica: Ativa Isométrica: Não altera comprimento Isotônica: Altera comprimento Concêntrica = Encurta Excêntrica = Alonga Potência x Grau de Amplitude Potência está ligada ao número de fibras do músculo. Quanto maior o número de fibras, maior a potência. Amplitude, por sua vez, está ligada ao grau de encurtamento do músculo. Nesse caso, quanto maior o músculo, mais amplo é seu movimento. Aula 05 - Generalidades → Sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos e no interior circulam humores. Função: Nutrição + Oxigenação Retirar produtos residuais das células Defesa contra microrganismos Órgão muscular oco que funciona como bomba contrátil propulsora. Local: Mediastino médio (entre os pulmões), tórax. Formato: Cone Recoberto pelo Pericárdio Estratigrafia: Endocárdio - tecido epitelial Miocárdio - tecido muscular estriado cardíaco Epicárdio - parte do próprio Pericárdio Possui contratilidade própria Câmaras Cardíacas: Átrios Direito e Esquerdo - superiores, possuem aurículas -> extensão dos átrios. D - Veia Cava Superior e Inferior E - Veias pulmonares Ventrículos Direito e Esquerdo - inferiores D - Tronco-pulmonar E - Artéria Aorta Septos: Interatrial: presença da Fossa Oval (Na circulação fetal se tratava do Forame Oval) Interventricular: presença do Nó Sino-Atrial Átrio-ventricular: possuem valvas: Tricúspide (D) e Bicúspide ou Mitral (E) Veia Cava Superior: Cabeça, pescoço, Membros Sup. e Tórax. Veia Cava Inferior: Pelve, Abdome e Membros Inf. Valvas: Atrioventriculares Evitar refluxo. Pequena Circulação: Pulmonar Grande Circulação: Sistêmica → Cardiovascular: Vasos Sanguíneos (artérias, veias e capilares) e coração → Linfático: Vasos Linfáticos (capilares, vasos e troncos) e por órgãos linfoides. – Corpo → Veias Cavas (Superior e Inferior) → Átrio Direito → Ventrículo Direito → Artéria Pulmonar → Pulmões → Veias Pulmonares → Átrio Esquerdo → Ventrículo Esquerdo → Aorta → Corpo Vasos sanguíneos: rede fechada de tubos Artérias → Arteríolas → Capilares → Vênulas → Veias Estrutura geral dos vasos: 3 túnicas → Túnica interna: Endotélio. → Túnica média: Músculo liso. Camada mais variável. Artérias, veias e vasos linfáticos podem ser distinguidos pela espessura dessa camada em relação ao lúmen. → Túnica externa: Bainha de tecido conjuntivo Artéria → Parede Espessa → Pressão Maior → Fluxo Maior Veia → Parede Fina → Pressão Menor → Fluxo Menor Artérias: Vasos sanguíneos que conduzem sangue sob alta pressão, nos quais o sangue circula centrifugamente (saindo do coração) Situação: Superficial ou profunda (predominante) Ramos: → Terminais: artéria principal dá um ramo e deixa de existir → Colaterais: artéria principal dá ramos e continua a existir→ Recorrentes: sangue circula em direção oposta a artéria principal → Anastomose: comunicação entre vasos (caminho alternativo) Capilares: Interpõe arteríolas e vênula, e permitem trocas de materiais com o líquido intersticial. Função: Troca de CO2, O2, nutrientes, H2O, íons, vitaminas, hormônios, metabólitos e células de defesa. Composição: Parede formada por camada única de células endoteliais Relativamente impermeável a proteínas plasmáticas. → A pressão osmótica sanguínea força a saída de líquido contendo oxigênio e nutrientes. → A pressão osmótica causada pela concentração de proteínas nos capilares força a entrada do líquido, agora composto por metabólitos, resíduos e CO2. – Veias: Tubos nos quais o sangue circula centripetamente (em direção ao coração). Situação: Superficial (tela subcutânea e fáscia) ou profunda (2 veias pra cada artéria) Tributária (análogo a Ramo): Desemboca em uma veia maior. Leito Capilar → Vênulas → Pequenas Veias → Plexos Venosos → Veias Médias (contém válvulas venosas) → Grandes Veias → Veias Acompanhantes: Acompanham as artérias profundas e as circundam em uma rede com ramificações irregulares revestidas por uma Bainha Vascular. Essa organização auxilia na Bomba Arteriovenosa e na troca de calor entre o sangue arterial quente e o sangue venoso frio das extremidades. → Anastomoses Arteriovenulares: Permitem a passagem de sangue do lado arterial para o venoso, sem a passagem por um leito capilar. São importantes para a conservação do calor corporal e muito presentes nos dedos das mãos e extremidades. → Sistema Venoso Porta: O sangue atravessa dois leitos capilares antes de voltar pro coração. O maior exemplo é o sistema porta hepático em que o sangue passa primeiro pelo leito capilar do intestino e depois pelo leito capilar do fígado para processar os nutrientes e toxinas recebidas no leito anterior. Só então o sangue é enviado ao coração. Retorno Venoso: → Válvulas venosa: Válvula com a função de impedir o refluxo de sangue. Auxilia no alívio da pressão nas partes mais baixas do corpo, e que o sangue flua em direção ao coração. → Bomba Arteriovenosa: Quando a artéria se expande durante a contração do coração as veias são distendidas e achatadas, ajudando a conduzir o sangue venoso de volta para o coração. → Bomba Musculovenosa: Quando os músculos dos membros se contraem, há um aumento de pressão dentro da fáscia muscular, comprimindo as veias e empurrando o sangue em direção ao coração como uma espécie de bomba. → O número de veias é maior do que de artérias. → Embora a parede das veias seja mais fina que das artérias, seu diâmetro costuma ser maior do que da artéria correspondente. Por ser um circuito fechado, espera-se que metade do volume sanguíneo esteja nas artérias e a outra metade nas veias. No entanto, devido ao maior número de veias e seu maior diâmetro, essa proporção é na verdade de 80% do volume nas veias e apenas 20% nas artérias. – Sistema Linfático: Função: Drenagem do excesso de líquido intersticial Remoção de resíduos de decomposição celular e infecção (proteínas). Formação de mecanismo de defesa Absorção e transporte de gordura dos alimentos Composição: → Plexos Linfáticos: Formados por endotélio muito fino, por isso proteínas plasmáticas, bactérias, resíduos celulares e linfócitos entram com facilidade nele. → Vasos Linfáticos: Vasos de paredes de paredes finas (embora presente em quase todo corpo, a maior parte não é visível no cadáver). Possui muitas válvulas linfáticas, próximas umas às outras, e em indivíduos vivos apresenta aparência de colar de contas. → Linfa: Líquido tecidual que entra nos capilares linfáticos. Transparente, aquosa, ligeiramente amarela, composição semelhante a plasma sanguíneo. → Linfonodos: Massas de tecido linfático que filtram a linfa. → Linfócitos: Células circulantes do sistema imune que reagem a materiais estranhos. → Órgãos Linfáticos: Partes do corpo que produzem linfócitos. Timo, medula óssea vermelha, baço, tonsilas. Capilares linfáticos possuem fundo cego. Vasos linfáticos superficiais drenam para vasos profundos cujo diâmetro cresce progressivamente. Grandes vasos linfáticos entram em Troncos Linfáticos que se unem para formar. → Ducto Linfático Direito: Drena linfa do quadrante superior direito. Desemboca no Ângulo Venoso Direito (junção das Veias Jugular Interna Direita e Subclávia Direita). → Ducto Torácico: Drena linfa do restante do corpo. Troncos linfáticos da metade inferior do corpo unem-se no abdome, formando um saco coletor Cisterna do Quilo. Desemboca no Ângulo Venoso Esquerdo (junção das Veias Jugular Interna Esquerdo e Subclávia Esquerdo). A via de disseminação linfogênica é mais comum. Células se desprendem do tumor primário, entram nos vasos linfáticos e seguem através deles. As células presentes na linfa são filtradas e aprisionadas pelos linfonodos, que assim se tornam locais de câncer secundário (metastático). Aula 06 e 07 - Generalidades Prof.ª Gisele e Prof. Ruy Permite que o corpo reaja a modificações internas e externas. Dividido estruturalmente em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). Dividido funcionalmente em Somático (interações com o meio externo) e Autônomo. O sistema possui 2 tipos de célula: Neurônio e Neuroglia (células gliais que sustentam os neurônios). Células estruturais e funcionais do sistema nervoso. Formado por: Corpo celular, dendritos e axônio. Alguns possuem revestindo a o axônio, uma camada lipídica isolante, a Bainha de Mielina → aumento da velocidade de propagação do impulso. A maioria dos neurônios são dos tipos: → Neurônio Motor Multipolar: 2 ou mais dendritos e 1 axônio. Tipo mais comum, presente em todos os motores que controlam músculos esqueléticos e algumas células da Divisão Autônoma (DASN). → Neurônio Sensível Pseudounipolar: Prolongamento curto, aparentemente único (na verdade duplo) que se estende a partir do corpo celular. Um prologamento periférico (receptor de impulsos) e outro em direção ao SNC. Corpos celulares se encontram fora do SNC, em gânglios sensitivos (fazem parte do SNP). Comunicação entre neurônios: Sinapse: por meio de neurotransmissores químicos Neuroglia: Células não neuronais, não excitáveis. Sustentam, isolam e nutrem os neurônios. Formado por: ENCÉFALO + MEDULA ESPINAL Função: Coordenar sinais neurais recebidos e enviados. Atividades mentais superiores como raciocínio e aprendizado. Núcleo: Conjunto de corpos de células nervosas no SNC. Trato: Feixe de fibras nervosas que une núcleos de células nervosas no SNC. Substância Cinzenta: Corpos celulares de neurônios. Substância Branca: Sistemas de tratos de fibras intercomunicantes. Meninges: 3 Camadas Membranosas Função: Juntamente com o Líquido Cerebrospinal, revestem e protegem o SNC. Cérebro: Cinzenta → Córtex Branca → Medula Medula E.: Cinzenta → medula, em H com cornos anterior, posterior (e lateral da T1 à L2) direito e esquerdo. Branca → Córtex – Pia-Máter Mais interna, delicada e transparente. Aracnóide-Máter O LCS se encontra entre a Aracnóide-Máter e Pia-Máter Dura-Máter Mais externa e resistente Formado por: Fibras nervosas e corpos celulares (externos ao SNC) que conectam as regiões periféricas ao SNC. Fibras Nervosas: Formadas por um axônio e seu neurolema. Neurolema: Formado pelas membranas celulares das células de Schwann que circundam imediatamente o axônio, separando-o dos outros. Um conjunto de corpos de células nervosasfora do SNC forma um gânglio. Existem gânglios motores e sensitivos). Classes de fibras nervosas: → Fibra nervosa mielínica: Possuem neurolema formado por células de Schwann, específicas de axônio, organizadas em série continua, que produzem uma camada lipídica de revestimento → MIELINA → Fibra nervosa amielínica: Neurolema composto por células de Schwann que não formam série aparente. Não produzem mielina. É o caso de muitos nervos de sensibilidade cutânea. Nervos: Consistem em → Feixe de fibras nervosas fora do SNC → Revestimento de tecido conjuntivo que circunda e une as fibras nervosas → Vasos sanguíneos que nutrem as fibras e seu revestimento Nervos são muito fortes e resilientes pois são sustentados e protegidos por 3 revestimentos de tecido conjuntivo: → Endoneuro: Tecido delicado que circunda axônio e neurolema → Perineuro: Tecido conjuntivo mais espesso que atua como barreira física → Epineuro: Revestimento externo, inclui tecido adiposo, vasos sanguíneos e linfáticos. Fibras Aferentes: Conduzem impulsos nervosos dos órgãos de sensibilidade para o SNC Sensitivas Gerais → transmitem sensações da interação do corpo com o ambiente para o SNC Sensitivas Viscerais → Transmitem dor e sensações reflexas viscerais subconscientes Fibras Eferentes: Conduzem impulsos nervosos do SNC para órgãos efetores Motoras Somáticas → Transmitem impulsos para os músculos esqueléticos Motoras Viscerais → Transmitem impulsos para músculos lisos e tecidos glandulares. São organizadas em dois tipos de fibras: pré-sinápticas e pós-sinápticas. Ipsilateral: Referencial do mesmo lado. Contralateral: Referencial de lado diferentes. Nervos cranianos: 12 pares que se originam diretamente no encéfalo Nervos espinais: 31 pares, originam-se da medula espinal em pares bilaterais – Originam-se da medula em radículas que convergem para formar duas raízes nervosas. Raiz Anterior: formada por fibras motoras. Corpo celular no corno anterior da substância cinzenta da medula espinal Raiz Posterior: formada por fibras sensitivas Corpos celulares nos gânglios espinais As raízes anteriores e posteriores se unem para formar um Nervo Espinal Misto que se divide imediatamente em dois ramos: Ramo posterior (mais fino e que inerva majoritariamente o dorso) e Ramo Anterior (bem mais volumoso, inerva todo o resto). Área inervada majoritariamente por fibras sensitivas de um único nervo espinal é chamada → DERMÁTOMO Massa muscular inervada majoritariamente por fibras motoras de um único nervo → MIÓTOMO Plexos nervosos → grupo de fibras que se misturam e formam um novo grupo de Nervos Periféricos Multisseguimentares DSSN (Divisão Somática do Sistema Nervoso): Responsável pela inervação motora e sensitiva de todo corpo, exceto músculo liso, glândulas e vísceras nas cavidades. DASN (Divisão Autônoma do Sistema Nervoso): Divisão que estimula o músculo liso, cardíaco e o tecido glandular (involuntários). Fibras eferentes viscerais são acompanhadas de fibras aferentes viscerais → componentes dos reflexos autônomos, fazem parte do controle da função visceral. Depende de dois neurônios: PRÉ-SINAPTICO: Corpo celular na substância cinzenta do SNC PÓS-SINÁPTICO: Corpo celular no gânglio autônomo São divididos em dois sistemas: Sistema Autônomo Simpático → Segmento Toracolombar Sistema Autônomo Parassimpático → Segmento Craniossacral Corpos de neurônios: Corpo do neurônio Pré-Sináptico → Colunas Intermediárias dos segmentos de T1 a L2 Corpo de neurônio Pós-Sináptico → Gânglios Paravertebrais ou gânglios pré-vertebrais Gânglios: → Gânglios Paravertebrais: estão interligados e formam os Troncos Simpáticos Direito e Esquerdo de cada lado da coluna vertebral. Se estendem por todo comprimento da coluna. → Gânglios Pré-vertebrais: Situados nos plexos que circundam os principais ramos da Aorta Abdominal. A lesão de um único segmento medular raramente causa perda de sensibilidade da região de um dermátomo. Isso por que há sobreposição das áreas de inervação. Sendo assim, o mapa de dermátomos ideal se apresentaria em gradações de cores, sem limites bem definidos. – Caminho das fibras pré-sinápticas: Colunas Intermediárias do Segmento Toracolombar → Raízes Anteriores → Ramos Anteriores dos Nervos Espinais → Ramo Comunicante Branco → Tronco Simpático No Tronco Simpático as fibras podem: → Fazer sinapse no gânglio daquele nível → Subir ou descer no tronco e fazer sinapse em gânglios de outros níveis → Atravessar o tronco sem fazer sinapse e seguem pelos Nervos Esplâncnicos até os gânglios pré- vertebrais para fazer sinapse Caminho das fibras pós-sinápticas: Gânglios Paravertebrais → Ramo Comunicante Cinzento → Nervos Espinais Gânglios Pré-vertebrais → formam os Plexos Periarteriais → Órgão alvo OBS: Nervos esplâncnicos carregam tanto fibras eferentes (motoras autônomas) quanto fibras a aferentes (sensitivas) Função: É um sistema catabólico, com consumo de energia, que prepara o corpo a lidar com situações de stress, estado de luta ou fuga. Sua principal função é controlar os vasos sanguíneos, sendo majoritariamente um vaso constritor. Excetuam-se os vasos coronários, vasos dos músculos esqueléticos e órgãos genitais externos. As fibras pós-sinápticas do sistema simpático secretam Noradrenalina (noraepinefrina), razão pela qual são chamados de adrenérgicos. Corpos de Neurônios: Corpo de Neurônio Pré-Sináptico → Substância cinzenta do tronco encefálico (saem pelos Nervos Cranianos III, VII, IX e X) Substância cinzenta dos segmentos sacrais da medula (S2-S4) Corpo de Neurônio Pós-Sináptico → 4 pares de gânglios Parassimpáticos na cabeça Para entender melhor a passagem pelo Tronco Simpático: A fibra entra pelo Ramo Comunicante Branco e sai pelo Ramo Comunicante Cinzento fazendo um looping. Por isso, o Ramo Comunicante Cinzento é mais próximo da raiz do nervo e o Branco mais distante. – Parede do órgão alvo Inervação: Parte Craniana → Cabeça N. Vago (NC X) → Vísceras torácicas e abdominais Parte Pélvica → Vísceras pélvicas Função: Sistema Homeostático, conservador de energia, que promove os processos de manutenção da homeostase do corpo, dentre eles assimilar o alimento. As fibras pós-sinápticas do sistema parassimpático secreta Acetilcolina, razão pela qual são chamados de colinérgicos. Segmento: Toracolombar Craniossacral Neurônio Pós-Sináptico: Gânglios Paravertebrais e Pré-vertebrais Parede do órgão alvo Comprimento da fibra: Pós-sináptica mais longa Pré-sináptica mais longa Função: Sistema Catabólico (gasto de energia) Sistema Homeostático (conservador de energia) Hormônio do neurônio pós- sináptico: Noradrenalina Acetilcolina
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