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Caderno Generalidades

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Termos Anatômicos ............................................................................................ 2 
Sistema Esquelético ............................................................................................ 5 
Sistema Articular ................................................................................................. 8 
Sistema Tegumentar ......................................................................................... 10 
Sistema Muscular .............................................................................................. 12 
Sistema Circulatório .......................................................................................... 15 
Sistema Nervoso ................................................................................................ 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 01 - Generalidades 
→ Normal: Mais frequente. 
→ Variação Anatômica: Diferença morfológica que não infere prejuízo à 
funcionalidade da estrutura. 
→ Anomalia: Quando o desvio do padrão anatômico infere prejuízos à 
funcionalidade. 
→ Monstruosidade: Em geral, anomalia tão acentuada que se torna incompatível 
à vida. 
 
Todas as descrições anatômicas são expressas em relação à posição anatômica de forma a garantir que 
não se tornem ambíguas. 
 
→ Corpo em pé 
→ Cabeça e olhar voltados anteriormente 
→ Braços ao lado do corpo 
→ Palmas e dedos voltados anteriormente 
→ Membros inferiores próximos, pés paralelos 
 
→ Anterior/Ventral/Frontal: na direção da frente do corpo. 
→ Posterior/Dorsal: na direção das costas. 
→ Médio: região intermédia. 
 
→ Superior/Cranial: na direção da parte superior ou mais próxima do crânio. 
→ Inferior/Caudal: na direção da parte inferior, mais próxima dos pés ou da cauda (cóccix). 
→ Médio: região intermédia. 
 
→ Mediana: estrutura sob a linha Sagital Mediana. 
→ Medial: mais próximo do plano sagital mediano. 
→ Lateral: mais distante do plano sagital mediano. 
→ Intermedia: região entre medial e lateral. 
 
→ Proximal: Mais próximo em relação a origem do membro ao tórax. 
→ Distal: Mais distante em relação a origem do membro ao tórax. 
→ Médio: região intermédia. 
 
Faces: 
→ Dorsal: Parte superior de qualquer parte do corpo que se saliente anteriormente. 
→ Palmar/Plantar: Parte inferior da mão e do pé, respectivamente. 
 
 
 
 
→ Idade 
→ Sexo 
→ Etnia 
→ Biótipo 
 
 
 
 
 
 
 
 
–
→ Pele 
→ Tela Subcutânea 
→ Fáscia 
→ Músculo 
→ Ossos 
 
Estratimeria: 
→ Superficial: Mais próximo da face externa. 
→ Profundo: Mais próximo da estrutura interna. 
 
De secção: 
→ Plano (Sagital) Mediano: divide longitudinalmente o corpo em duas metades; esquerda e 
direita. 
→ Planos Sagitais: corta o corpo de forma vertical em paralelo ao Plano Mediano. 
→ Planos Frontais (Coronais): divide verticalmente o corpo em parte anterior e posterior. Planos 
→ Transversais (Axiais): planos horizontais dividem o corpo em parte superior e inferior. 
 
De corte: 
→ Corte Longitudinal: Feitos no sentido do comprimento. OBS: Abrangem 180°. 
→ Corte Transversal: Feitos perpendicularmente ao eixo longitudinal. 
→ Corte Oblíquo: Não se encaixa nas categorias acima. 
 
→ Flexão: Diminuição do ângulo entre ossos ou parte do corpo. 
→ Extensão: Aumento do ângulo entre ossos ou partes do corpo. 
 
No pé - 
Flexão Dorsal: movimento da articulação do tornozelo, como quando se sobe uma ladeira ou 
levanta os dedos. 
Flexão Plantar: curva o pé e os dedos em direção ao solo, como quando se fica na ponta dos pés. 
Eversão: Distanciamento da face plantar do plano medial. 
Inversão: Aproximação da face plantar do plano medial. 
 
→ Hiperextensão: Extensão de um membro ou parte dele até acima do seu limite. 
 
→ Abdução: Afastamento do plano mediano. 
→ Adução: Aproximação do plano mediano. 
 
Nos dedos - 
Abdução: Afastá-los em relação ao 3º dedo (médio) da mão, ou 2º dedo do pé. 
Adução: Aproximá-los em relação ao 3º dedo (médio) da mão, ou 2º dedo do pé. 
 
Nos polegares - Rotação de 90° em relação aos outros dedos. 
Flexão e Extensão: movimento no plano frontal. 
Abdução e Adução: movimento no plano sagital. 
Oposição: Movimento usado para pinçar. 
Reposição: Movimento de retorno para a posição anatômica. 
 
→ Flexão Lateral (Direita e Esquerda): Formas especiais de abdução de pescoço e tronco (curvatura 
lateral). 
 
→ Rotação: Giro de uma parte do corpo ao redor de seu eixo longitudinal. 
→ Circundução: Sequência de flexão, abdução, extensão e adução, de forma que a extremidade distal 
se movimente em forma de círculo. (Realizada por ombro e quadril.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
–
 
No antebraço - 
Pronação: Rotação medial do rádio de forma que a palma da mão fique voltada posteriormente 
e o dorso anteriormente. 
Supinação: Posição anatômica em que a palma está voltada anteriormente e o dorso 
posteriormente. (SUPINAÇÃO → SUPLICANDO AO SENHOR) 
 
Unilateral: Existe de forma única em um lado do corpo. 
Bilateral: Existe em par (esquerdo e direito). 
 
Ipsilateral: Referencial do mesmo lado. 
Contralateral: Referencial de lado diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 02 - Generalidades 
Esqueleto é constituído de cartilagem e ossos. 
 
Cartilagem: Forma resiliente e semirrígida de tecido conjuntivo que compõe partes do esqueleto que 
requerem maior flexibilidade. TECIDO AVASCULAR, obtém nutrientes e oxigênio por meio de difusão. 
Proporcionalmente, quanto mais jovem a pessoa maior a quantidade de cartilagem. 
 
Osso: Tecido vivo, forma rígida e altamente especializada. 
O tecido ósseo é uma especialização do tecido conjuntivo, com células ósseas (osteoblastos e 
osteoclastos), fibras colágenas e substâncias de sais orgânicos (Ca, P). As fibras colágenas conferem 
resistência e elasticidade ao tecido. Já os sais minerais, a rigidez. 
 
→ Sustentação 
→ Proteção para estruturas vitais 
→ Base mecânica do movimento (alavanca) 
→ Armazenamento de íons (Ca, P) 
→ Hematopoese 
 
Topografia: 
Ossos axiais: Cabeça, pescoço e troco. 
Ossos apendiculares: Membros + Cíngulos. 
 
Morfologia: 
→ Ossos Longos: Comprimento maior que largura e espessura. 
Apresenta duas EPÍFISES (extremidades) e uma DIÁFISE (corpo). 
Geralmente, há também uma região transitória, a METÁFISE. 
Entre a EPÍFISE e DIÁFISE, é possível observar a Cartilagem Epifisial, 
um disco cartilaginoso relacionado com o crescimento longitudinal 
do osso. Depois de ossificada a Cartilagem Epifisial, é possível 
observar a Lâmina Epifisial. 
 
→ Ossos Curtos: Apresenta equivalência das três dimensões, 
cúbicos. 
 
→ Ossos Planos/Laminares: Largura e comprimento semelhantes e maiores que a espessura. 
 
→ Ossos Pneumáticos: Apresenta uma ou mais cavidades contendo ar. 
 
→ Ossos Sesamoides: Desenvolvem-se dentro de tendões ou capsula articular. Função de ponto de 
apoio (movimento de alavanca) 
 
 Região central do osso, possui 
camada superficial de tecido ósseo compacto 
e em seu interior uma cavidade (canal 
medular) que abriga a medula óssea: 
vermelha e amarela. 
 
 Extremidades ósseas, composto 
majoritariamente por tecido ósseo esponjoso 
(exceto pela camada superficial compacta), 
abriga entre as trabéculas medula óssea 
vermelha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
–
 
→ Ossos Irregulares: Não se encaixam nas categorias supracitadas. 
 
Tipo de substancia óssea: 
Embora possuam, os mesmos elementos constituintes, diferem-se na disposição. 
→ Compacta: Lamínulas do tecidofortemente unidas umas às outras. 
→ Esponjosa: Lamínulas ósseas mais irregulares, deixando espaço livre interposto. Essas lacunas 
comunicam-se entre si e são preenchidas por medula óssea vermelha. 
 
→ Intramembranosa: Ossificação diretamente a partir do mesênquima. Ossificação começa no 
período fetal. 
→ Endocondral: Ossificação a partir de cartilagem. Formação de modelos ósseos cartilaginosos no 
período fetal, substituídos mais tarde por osso 
 
→ Vermelha: Produtora de células sanguíneas. 
→ Amarela: Gordura. 
 
Em geral durante a infância, devido à alta demanda por células sanguíneas, prevalece a existência de 
medula óssea vermelha. Com o amadurecimento ósseo, parte dela é substituída por gordura. 
 
M.O.V. em abundância: quadril, esterno, epífises de ossos longos, vertebras, costelas (presença de 
tecido esponjoso). 
 
Os ossos são revestidos por uma camada de tecido conjuntivo. Tem 
a função de nutrir as faces externas do osso. 
→ A face profunda é diretamente relacionada ao crescimento 
radial do osso, pelo fato de suas células se transformarem em 
células ósseas e é chamada de OSTEOGÊNICA. 
→ É altamente vascularizada e inervada, forma a interface de 
fixação de ligamentos e tendões. 
 
Pericôndrio: Revestimento, de semelhante função, das cartilagens. 
 
 
Linha: Protuberância óssea estreita e alongada Linha intertrocantérica (Fêmur) 
Sulco: Depressão óssea estreita e alongada Sulco intertubercular (Úmero) 
Crista: Margem óssea proeminente Crista ilíaca 
Trabéculo: Saliência arredondada Trabéculo maior do Úmero 
Tuberosidade: Saliência rugosa Tuberosidade da Tíbia 
Túber: Área arredondada e rugosa Túber isquiático 
Trocanter: Grande saliência piramidal Trocanter maior do Fêmur 
Maléolo: Saliência levemente pontiaguda Maléolo medial (Porção distal da Tíbia) 
Espinha: Projeção óssea afilada Espinha ilíaca antero-superior 
Muito comum em crianças trata-se de um tipo 
de fratura em que não a ruptura do tecido 
ósseo, apenas uma envergadura. Isso 
acontece devido ao periósteo mais espesso 
presente nos ossos infantis, devido a demanda 
de crescimento, que impede a ruptura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
–
Processo: Projeção óssea Processo Mastoide (Osso Temporal) 
Ramo: Projeção óssea alongada Ramo da Mandíbula 
Face: Superfície articular lisa (plana) Faces articulares das Vértebras 
Fissura: Abertura óssea (buraco) de formato de 
fenda 
Fissura orbital superior 
Forame: Abertura óssea (buraco) de formato 
arredondado 
Forame obturado (quadril) 
Fossa: Pequena depressão Fossa Olécrano (encaixe Úmero-Ulnar) 
Fóvea: Concavidade rasa, recoberta por cartilagem Fóvea articular da cabeça do Rádio 
Incisura: Incisão no osso em formato de U Incisura troclear (parte proximal da Ulna) 
Cavidade: Grande depressão óssea Cavidade glenoidal (Escápula-Úmero) 
Meato: Canal tubular Meato acústico tubular (Osso Temporal) 
Côndilo: Superfície arredondada que se articula 
com outro osso 
Epicôndilo lateral do Úmero 
Epicôndilo: Proeminência localizada superior ao 
côndilo 
Epicôndilo lateral do Úmero 
Cabeça: Extremidade arredondada de um osso 
longo 
Cabeça do Fêmur 
 
Colo: Parte estreita que segue a cabeça do osso Colo anatômico do Úmero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando necessário identificar um osso 
isoladamente, lembrar sempre que: 
Acidentes ósseos (principalmente sulcos) 
geralmente tem a função de abrigar e 
proteger vasos (artérias), nervos e tendões, 
por isso, geralmente se encontram voltados 
para a face posterior (ou a face que realiza 
flexão, no caso do antebraço) 
 
 
 
 
Aula 03 – Generalidades 
Junções de duas ou mais partes rígidas do corpo (geralmente ossos) e podem ou não permitir 
movimento. 
 
 
Tipo de tecido interposto: Grau de Mobilidade: 
Fibroso: Tecido conjuntivo fibroso Sinartrose: pouco ou nenhum movimento 
Cartilagíneo: Cartilagem hialina Anfiartrose: pequena mobilidade 
Sinovial: Capsula articular + Líquido sinovial Diartrose: ampla mobilidade 
 
Sindesmose: une ossos por uma lâmina de tecido fibroso (geralmente há um maior distanciamento 
dos ossos). 
 
Sutura: união de estruturas com o mínimo de tecido fibroso 
(COSTURA). 
• Plana: superfícies retas 
• Serrátil: denticulada (geralmente estruturas que eram mais 
distantes. 
• Escamosa: sobreposição de estruturas como a escama de 
peixe 
• Esquidentilese: o encaixe entre uma crista e uma fenda. 
 
Gonfose: união de estrutura com formato de prego/pino. Também 
chamado de sindesmose dentoalveolar. 
 
Sincondrose: Unidos por cartilagem. União temporária. 
 Ex: Lâmina epfisial -> Áreas de crescimento 
 
Sínfise: Fibrocartilagem entre cartilagens hialinas. 
Seguem a linha mediana do corpo. 
 
Capsula Articular: Membrana fibrosa (externo) 
 Membrana sinovial -> produz líquido sinovial (interno) 
Cavidade Articular: Espaço que contém o líquido sinovial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos fetos e recém-nascidos, a ossificação do 
crânio ainda é incompleta, permitindo a 
redução do volume cranial na hora do parto. 
A separação dos ossos se deve a presença de 
tecido conjuntivo e fibroso. Áreas de maior 
presença do tecido, popularmente 
conhecidas como Moleira, são chamadas 
FONTÍCULOS. Desaparecem quando se 
completa a ossificação cranial. 
 
 
 
 
–
Líquido Sinovial: Tem a função de evitar atrito e reduzir impacto. 
 Nutre a cartilagem articular 
Cartilagem Articular: Reveste a face articular do osso. 
 Pobre em vascularização 
 
Ligamentos acessórios: Extra ou intracapsulares -> ajuda a unir as estruturas e limitar 
movimentos 
Meniscos (joelho): Fibrocartilagem 
 Ajuda a reduzir o impacto e melhorar a face de encaixe. 
Disco articular: Fibrocartilagem 
 Ajuda a amortecer o impacto. Separa completamente a cavidade articular. 
Lábio Articular: Envolve a cabeça do osso a ser articulado. Aprofunda a cavidade e melhora o 
encaixe. 
Bolsas Sinoviais: Semelhante a uma capsula articular. Amortecimento, evita atrito. 
 
Gínglimo (Dobradiça): somente flexão e extensão. 
Trocoidea: rotação (longitudinal) 
 
Elipsoidea: Flexão/Extensão e Adução/Abdução 
Selar: Formato de sela. Flexão/Extensão e Adução/Abdução. (Exclusiva do polegar) 
 
Esferoidea: Flexão/Extensão, Adução/Abdução, Circundação e Rotação Medial/Lateral. 
 
Planas: deslizamentos. Sem eixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 03 – Generalidades 
Pele: Maior órgão do corpo humano (extensão) 
Formada por Epiderme, camada mais superficial e Derme, camada profunda de tecido conjuntivo. 
 
→ Proteção contra efeitos ambientais e micro-organismos invasores. 
→ Contenção de estruturas 
→ Termorregulação e Hidrorregulação mediante a liberação e evaporação do suor. 
→ Síntese de Vitamina D e melanina mediante a exposição aos raios ultravioleta. 
→ Sensibilidade → abriga receptores nervosos 
 
Epiderme: 
Epitélio queratinizado → forma uma superfície externa 
protetora 
Avascular → a epiderme é nutrida pela derme. 
 
Derme: 
Camada densa de fibras elásticas e colágenas 
entrelaçadas → responsáveis pela resistência e firmeza 
da pele. 
Vascularizada e inervada → é responsável pela 
nutrição da epiderme. 
A camada profunda possui FOLÍCULOS PILOSOS associados a MÚSCULOS 
LISOS ERETORES (responsáveis por deixar a pele arrepiada) e GLÂNDULAS 
SEBÁCEAS. 
Possui GLANDULAS SUDORÍFERAS → responsáveis pelo mecanismo 
termorregulador. 
A evaporação do suor, associado com a dilatação dos capilares superficiais, 
é responsável pela perdade calor para o ambiente. 
 
Pelos: 
Característica fundamental dos mamíferos 
Recobre o corpo 
Aloja-se no folículo piloso 
 
 
 
 
 
 
 
 Estabelecidas pela tração 
das fibras elásticas. A 
função principal é criar 
atrito. 
 
Conferem tônus à pele. 
Importante na orientação de 
incisões cirúrgicas, uma vez 
que cortes a favor das linhas 
sofrem menor tensão e facilita 
a cicatrização. 
 
 
 
 
–
Possui um feixe de fibras musculares responsável pela ereção do pelo (M. Eretor do Pelo) e, 
adjacente ao folículo, uma Glândula Sebácea. 
 
Unhas: 
Placas queratinizadas com função protetora de uma região altamente vascularizada e 
inervada. 
 
 
 
 
 
Lesão das fibras colágenas 
da derme devido a 
distensão excessiva em 
curto período de tempo. 
 
 
 
 
Aula 04 – Generalidades 
→ As células musculares são alongadas e fusiformes, sendo assim chamadas de fibras. 
→ Um conjunto de fibras forma um fascículo, e um conjunto desse, um músculo. 
→ São fixados pelas extremidades, e movem seguimentos do corpo pelo encurtamento de sua 
distância, ou seja, contração. 
→ São elementos ativos do movimento. 
 
Estriados/Esqueléticos: Fixados ao sistema esquelético, são músculos de contração voluntária. 
Diferem histologicamente dos lisos por apresentam estriações transversais. 
Inervados pelo SNC. 
 
Lisos/Viscerais: 
Presentes nas vísceras de diversos sistemas, são músculos de ação involuntária. 
Inervados pelo SNA. 
 
Cardíaco: Assemelha-se histologicamente ao músculo estriado, porém tem atuação involuntária. 
Inervados pelo SNA. 
 
Organização: 
Fibras → envoltas por ENDOMÍSIO 
Fascículos → conjunto de fibras, envoltos por PERIMÍSIO 
Músculo → conjunto de fascículos, envolto por EPIMÍSIO (visível nas peças) 
 
Ventre: 
Porção média, carnosa, vermelha. 
Composto predominantemente por fibras musculares, é a parte ativa do músculo. 
 
Tendão: 
Extremidades, esbranquiçadas, brilhantes, muito resistentes e tem como função fixar-se ao músculo. 
Quando cilindroides ou em formato de fita, são chamados de TENDÃO. 
Quando laminares, APONEUROSE. 
 
→ Origem: ponto de fixação proximal. 
 
 
(Músculo Estriado Esquelético) 
 
 
 
 
–
→ Inserção: ponto de fixação distal. 
 
Fáscia Muscular: 
→ Lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo 
Formam uma Bainha elástica de contensão → 
Permite o deslizamento dos músculos entre si 
Limita a expansão externa dos ventres dos músculos 
(auxilia na ação) 
→ Contribui para prender o músculo ao esqueleto 
Septos Intermusculares → 
 Espessamento que emite prolongamentos que se 
prendem aos ossos 
Separa grupos musculares com funções semelhantes em 
compartimentos. 
Isso garante que a ação muscular de um grupo não interfira 
na ação do outro (que geralmente é oposta) 
Arranjo de Fibras: 
Paralelas: Fibras em sentido paralelo em relação ao 
tendão. 
→ Longo (Fusiforme) 
→ Largo 
 
Oblíquas: Fibras em sentido oblíquo em relação ao 
tendão. 
→ Peniforme 
→ Semipeniforme 
→ Multipeniforme 
 
Circulares: Fibras em sentido circular. 
 
Nº de Origens: Mesmo músculo ou conjunto de ação e inserção comum. 
→ Bíceps: 2 pontos de fixação proximal. 
→ Tríceps: 3 pontos de fixação proximal. 
→ Quadríceps: 4 pontos de fixação proximal. 
 
Nº de Inserções: 
→ Unicaudado: 1 pontos de fixação distal. 
→ Bicaudado: 2 pontos de fixação distal. 
→ Policaudado: vários pontos de fixação distal. 
 
 
O retorno venoso, sobretudo dos membros 
inferiores, é prejudicado devido à ação contra 
a gravidade. 
A bomba músculo-venosa funciona a partir da 
contração muscular que, quando contida pela 
fáscia, aumenta a pressão dentro do 
compartimento muscular e impulsiona o 
sangue no sentido de retorno. 
 
 
 
–
Nº de Ventres: Separados pela intersecção tendínea. 
→ Digástrico: 2 ventres. 
→ Poligástrico: 4 ventres. 
 
Quando se faz referência à ação muscular, é comum pensar apenas na ação principal dele. Entretanto, 
o movimento envolve a ação de vários músculos e, a esse trabalho em conjunto, dá-se o nome 
COORDENAÇÃO MOTORA. 
O músculo pode atuar como: 
→ Agonista: Realiza o movimento. 
→ Antagonista: Se opõe ao movimento realizado. 
→ Fixador: Mantém a posição/postura. 
→ Sinergista: Detém o movimento indesejado. 
 
Reflexa: Alguns aspectos da atividade muscular são automáticos, como a contração do diafragma 
(controlados pelos níveis sanguíneos de O2 e CO2) e o reflexo miotático (movimento após a percussão 
do tendão de um músculo) 
Tônica: Mantém o tônus muscular, mesmo em estado relaxado. 
Fásica: Ativa 
Isométrica: Não altera comprimento 
Isotônica: Altera comprimento 
Concêntrica = Encurta 
Excêntrica = Alonga 
 
 
 
Potência x Grau de Amplitude 
Potência está ligada ao número de fibras do 
músculo. Quanto maior o número de fibras, 
maior a potência. 
 
Amplitude, por sua vez, está ligada ao grau de 
encurtamento do músculo. Nesse caso, 
quanto maior o músculo, mais amplo é seu 
movimento. 
 
 
 
 
Aula 05 - Generalidades 
→ Sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por 
tubos e no interior circulam humores. 
 
Função: 
Nutrição + Oxigenação 
Retirar produtos residuais das células 
Defesa contra microrganismos 
 
Órgão muscular oco que funciona como bomba contrátil propulsora. 
Local: Mediastino médio (entre os pulmões), tórax. 
Formato: Cone 
Recoberto pelo Pericárdio 
 
Estratigrafia: Endocárdio - tecido epitelial 
 Miocárdio - tecido muscular estriado cardíaco 
 Epicárdio - parte do próprio Pericárdio 
Possui contratilidade própria 
 
Câmaras Cardíacas: 
Átrios Direito e Esquerdo - superiores, possuem aurículas -> extensão dos átrios. 
D - Veia Cava Superior e Inferior 
E - Veias pulmonares 
Ventrículos Direito e Esquerdo - inferiores 
D - Tronco-pulmonar 
E - Artéria Aorta 
 
Septos: 
Interatrial: presença da Fossa Oval (Na circulação fetal se tratava do Forame Oval) 
Interventricular: presença do Nó Sino-Atrial 
Átrio-ventricular: possuem valvas: Tricúspide (D) e Bicúspide ou Mitral (E) 
 
Veia Cava Superior: Cabeça, pescoço, Membros Sup. e Tórax. 
Veia Cava Inferior: Pelve, Abdome e Membros Inf. 
 
Valvas: Atrioventriculares 
Evitar refluxo. 
 
Pequena Circulação: Pulmonar 
Grande Circulação: Sistêmica 
 
 
→ Cardiovascular: 
Vasos Sanguíneos (artérias, veias e 
capilares) e coração 
→ Linfático: 
Vasos Linfáticos (capilares, vasos e 
troncos) e por órgãos linfoides. 
 
 
 
 
 
 
–
Corpo → Veias Cavas (Superior e Inferior) → Átrio Direito → Ventrículo Direito → 
Artéria Pulmonar → Pulmões → Veias Pulmonares 
→ Átrio Esquerdo → Ventrículo Esquerdo → Aorta → Corpo 
 
Vasos sanguíneos: rede fechada de tubos 
 
Artérias → Arteríolas → Capilares → Vênulas → Veias 
 
Estrutura geral dos vasos: 3 túnicas 
→ Túnica interna: Endotélio. 
→ Túnica média: Músculo liso. 
Camada mais variável. Artérias, veias e vasos linfáticos podem ser distinguidos pela 
espessura dessa camada em relação ao lúmen. 
→ Túnica externa: Bainha de tecido conjuntivo 
 
Artéria → Parede Espessa → Pressão Maior → Fluxo Maior 
 
Veia → Parede Fina → Pressão Menor → Fluxo Menor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artérias: 
Vasos sanguíneos que conduzem sangue sob alta pressão, nos quais o sangue circula centrifugamente 
(saindo do coração) 
 
Situação: Superficial ou profunda (predominante) 
Ramos: 
→ Terminais: artéria principal dá um ramo e deixa de existir 
→ Colaterais: artéria principal dá ramos e continua a existir→ Recorrentes: sangue circula em direção oposta a artéria principal 
→ Anastomose: comunicação entre vasos (caminho alternativo) 
 
Capilares: 
Interpõe arteríolas e vênula, e permitem trocas de materiais com o líquido intersticial. 
Função: Troca de CO2, O2, nutrientes, H2O, íons, vitaminas, hormônios, metabólitos e células de 
defesa. 
Composição: Parede formada por camada única de células endoteliais 
 Relativamente impermeável a proteínas plasmáticas. 
 
→ A pressão osmótica sanguínea força a saída de líquido contendo oxigênio e nutrientes. 
→ A pressão osmótica causada pela concentração de proteínas nos capilares força a entrada do líquido, 
agora composto por metabólitos, resíduos e CO2. 
 
 
 
 
 
 
–
 
Veias: 
Tubos nos quais o sangue circula centripetamente (em direção ao coração). 
Situação: Superficial (tela subcutânea e fáscia) ou profunda (2 veias pra cada artéria) 
Tributária (análogo a Ramo): Desemboca em uma veia maior. 
 
Leito Capilar → Vênulas → Pequenas Veias → Plexos Venosos → 
 Veias Médias (contém válvulas venosas) → Grandes Veias 
 
→ Veias Acompanhantes: Acompanham as artérias profundas e 
as circundam em uma rede com ramificações irregulares 
revestidas por uma Bainha Vascular. Essa organização auxilia na 
Bomba Arteriovenosa e na troca de calor entre o sangue arterial 
quente e o sangue venoso frio das extremidades. 
 
→ Anastomoses Arteriovenulares: Permitem a passagem de sangue do lado arterial para o venoso, 
sem a passagem por um leito capilar. São importantes para a conservação do calor corporal e muito 
presentes nos dedos das mãos e extremidades. 
 
→ Sistema Venoso Porta: O sangue atravessa dois leitos capilares antes de voltar pro coração. O maior 
exemplo é o sistema porta hepático em que o sangue passa primeiro pelo leito capilar do intestino e 
depois pelo leito capilar do fígado para processar os nutrientes e toxinas recebidas no leito anterior. 
Só então o sangue é enviado ao coração. 
 
Retorno Venoso: 
→ Válvulas venosa: Válvula com a função de impedir o 
refluxo de sangue. Auxilia no alívio da pressão nas partes 
mais baixas do corpo, e que o sangue flua em direção ao 
coração. 
 
→ Bomba Arteriovenosa: Quando a artéria se expande 
durante a contração do coração as veias são distendidas 
e achatadas, ajudando a conduzir o sangue venoso de 
volta para o coração. 
 
→ Bomba Musculovenosa: Quando os músculos dos 
membros se contraem, há um aumento de pressão 
dentro da fáscia muscular, comprimindo as veias e 
empurrando o sangue em direção ao coração como uma 
espécie de bomba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ O número de veias é maior do que de artérias. 
→ Embora a parede das veias seja mais fina que das artérias, seu diâmetro costuma ser 
maior do que da artéria correspondente. 
 
Por ser um circuito fechado, espera-se que metade do volume sanguíneo esteja nas 
artérias e a outra metade nas veias. No entanto, devido ao maior número de veias e seu 
maior diâmetro, essa proporção é na verdade de 80% do volume nas veias e apenas 20% 
nas artérias. 
 
 
 
 
–
Sistema Linfático: 
 
Função: Drenagem do excesso de líquido intersticial 
Remoção de resíduos de decomposição celular e infecção (proteínas). 
Formação de mecanismo de defesa 
Absorção e transporte de gordura dos alimentos 
Composição: 
→ Plexos Linfáticos: Formados por endotélio muito fino, por isso proteínas plasmáticas, 
bactérias, resíduos celulares e linfócitos entram com facilidade nele. 
→ Vasos Linfáticos: Vasos de paredes de paredes finas (embora presente em quase todo 
corpo, a maior parte não é visível no cadáver). Possui muitas válvulas linfáticas, próximas umas 
às outras, e em indivíduos vivos apresenta aparência de colar de contas. 
→ Linfa: Líquido tecidual que entra nos capilares linfáticos. Transparente, aquosa, ligeiramente 
amarela, composição semelhante a plasma sanguíneo. 
→ Linfonodos: Massas de tecido linfático que filtram a linfa. 
→ Linfócitos: Células circulantes do sistema imune que reagem a materiais estranhos. 
→ Órgãos Linfáticos: Partes do corpo que produzem linfócitos. Timo, medula óssea vermelha, 
baço, tonsilas. 
 
Capilares linfáticos possuem fundo cego. 
Vasos linfáticos superficiais drenam para vasos profundos cujo diâmetro cresce progressivamente. 
Grandes vasos linfáticos entram em Troncos Linfáticos que se unem para formar. 
→ Ducto Linfático Direito: Drena linfa do quadrante superior direito. 
Desemboca no Ângulo Venoso Direito (junção das Veias Jugular 
Interna Direita e Subclávia Direita). 
→ Ducto Torácico: Drena linfa do restante do corpo. 
Troncos linfáticos da metade inferior do corpo unem-se no abdome, 
formando um saco coletor Cisterna do Quilo. 
Desemboca no Ângulo Venoso Esquerdo (junção das Veias Jugular Interna 
Esquerdo e Subclávia Esquerdo). 
 
 
A via de disseminação linfogênica é mais comum. 
Células se desprendem do tumor primário, 
entram nos vasos linfáticos e seguem através 
deles. As células presentes na linfa são filtradas e 
aprisionadas pelos linfonodos, que assim se 
tornam locais de câncer secundário (metastático). 
 
 
 
 
Aula 06 e 07 - Generalidades 
Prof.ª Gisele e Prof. Ruy 
Permite que o corpo reaja a modificações internas e externas. 
Dividido estruturalmente em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). 
Dividido funcionalmente em Somático (interações com o meio externo) e Autônomo. 
O sistema possui 2 tipos de célula: Neurônio e Neuroglia (células gliais que sustentam os neurônios). 
 
Células estruturais e funcionais do sistema nervoso. 
Formado por: Corpo celular, dendritos e axônio. 
Alguns possuem revestindo a o axônio, uma camada lipídica isolante, a Bainha de Mielina → aumento 
da velocidade de propagação do impulso. 
 
A maioria dos neurônios são dos tipos: 
→ Neurônio Motor Multipolar: 
2 ou mais dendritos e 1 axônio. 
Tipo mais comum, presente em todos os motores que controlam músculos esqueléticos e 
algumas células da Divisão Autônoma (DASN). 
→ Neurônio Sensível Pseudounipolar: 
Prolongamento curto, aparentemente único (na verdade duplo) que se estende a partir do corpo 
celular. 
Um prologamento periférico (receptor de impulsos) e outro em direção ao SNC. 
Corpos celulares se encontram fora do SNC, em gânglios sensitivos (fazem parte do SNP). 
 
Comunicação entre neurônios: 
Sinapse: por meio de neurotransmissores químicos 
 
Neuroglia: 
Células não neuronais, não excitáveis. Sustentam, isolam e nutrem os neurônios. 
 
Formado por: ENCÉFALO + MEDULA ESPINAL 
Função: Coordenar sinais neurais recebidos e enviados. 
 Atividades mentais superiores como raciocínio e aprendizado. 
 
Núcleo: Conjunto de corpos de células nervosas no SNC. 
Trato: Feixe de fibras nervosas que une núcleos de células nervosas no SNC. 
 
Substância Cinzenta: Corpos celulares de neurônios. 
Substância Branca: Sistemas de tratos de fibras intercomunicantes. 
 
Meninges: 3 Camadas Membranosas 
Função: Juntamente com o Líquido Cerebrospinal, revestem e protegem o SNC. 
 
 
 
Cérebro: Cinzenta → Córtex 
 Branca → Medula 
 
Medula E.: Cinzenta → medula, 
em H com cornos anterior, 
posterior (e lateral da T1 à L2) 
direito e esquerdo. 
 Branca → Córtex 
 
 
 
 
–
Pia-Máter Mais interna, delicada e transparente. 
Aracnóide-Máter O LCS se encontra entre a Aracnóide-Máter e Pia-Máter 
Dura-Máter Mais externa e resistente 
 
 
Formado por: Fibras nervosas e corpos celulares (externos ao SNC) que conectam as regiões periféricas 
ao SNC. 
 
Fibras Nervosas: Formadas por um axônio e seu neurolema. 
Neurolema: Formado pelas membranas celulares das células de Schwann que circundam 
imediatamente o axônio, separando-o dos outros. 
 
Um conjunto de corpos de células nervosasfora do SNC forma um gânglio. Existem gânglios motores 
e sensitivos). 
 
Classes de fibras nervosas: 
→ Fibra nervosa mielínica: Possuem neurolema formado por células de Schwann, específicas de 
axônio, organizadas em série continua, que produzem uma camada lipídica de revestimento → 
MIELINA 
→ Fibra nervosa amielínica: Neurolema composto por células de Schwann que não formam série 
aparente. Não produzem mielina. É o caso de muitos nervos de sensibilidade cutânea. 
 
Nervos: Consistem em 
→ Feixe de fibras nervosas fora do SNC 
→ Revestimento de tecido conjuntivo que circunda e une as fibras nervosas 
→ Vasos sanguíneos que nutrem as fibras e seu revestimento 
 
Nervos são muito fortes e resilientes pois são sustentados e protegidos por 3 revestimentos de tecido 
conjuntivo: 
→ Endoneuro: Tecido delicado que circunda axônio e neurolema 
→ Perineuro: Tecido conjuntivo mais espesso que atua como barreira física 
→ Epineuro: Revestimento externo, inclui tecido adiposo, vasos sanguíneos e linfáticos. 
 
 Fibras Aferentes: Conduzem impulsos nervosos dos órgãos de sensibilidade para o SNC 
Sensitivas Gerais → transmitem sensações da interação do corpo com o ambiente para o SNC 
Sensitivas Viscerais → Transmitem dor e sensações reflexas viscerais subconscientes 
Fibras Eferentes: Conduzem impulsos nervosos do SNC para órgãos efetores 
Motoras Somáticas → Transmitem impulsos para os músculos esqueléticos 
Motoras Viscerais → Transmitem impulsos para músculos lisos e tecidos glandulares. São 
organizadas em dois tipos de fibras: pré-sinápticas e pós-sinápticas. 
 
Ipsilateral: Referencial do mesmo lado. 
Contralateral: Referencial de lado diferentes. 
 
Nervos cranianos: 12 pares que se originam diretamente no encéfalo 
Nervos espinais: 31 pares, originam-se da medula espinal em pares bilaterais 
 
 
 
 
 
 
–
Originam-se da medula em radículas que convergem para formar duas raízes nervosas. 
Raiz Anterior: formada por fibras motoras. 
Corpo celular no corno anterior da substância cinzenta da medula espinal 
 
Raiz Posterior: formada por fibras sensitivas 
Corpos celulares nos gânglios espinais 
 
As raízes anteriores e posteriores se unem para formar um Nervo Espinal Misto que se divide 
imediatamente em dois ramos: Ramo posterior (mais fino e que inerva majoritariamente o dorso) e 
Ramo Anterior (bem mais volumoso, inerva todo o resto). 
 
Área inervada majoritariamente por fibras sensitivas de um único nervo 
espinal é chamada → DERMÁTOMO 
Massa muscular inervada majoritariamente por fibras motoras de um 
único nervo → MIÓTOMO 
 
Plexos nervosos → grupo de fibras que se misturam e formam um novo 
grupo de Nervos Periféricos Multisseguimentares 
 
DSSN (Divisão Somática do Sistema Nervoso): 
Responsável pela inervação motora e sensitiva de todo corpo, exceto músculo liso, glândulas e vísceras 
nas cavidades. 
 
DASN (Divisão Autônoma do Sistema Nervoso): 
Divisão que estimula o músculo liso, cardíaco e o tecido glandular (involuntários). 
Fibras eferentes viscerais são acompanhadas de fibras aferentes viscerais → componentes dos reflexos 
autônomos, fazem parte do controle da função visceral. 
 
Depende de dois neurônios: 
PRÉ-SINAPTICO: Corpo celular na substância cinzenta do SNC 
PÓS-SINÁPTICO: Corpo celular no gânglio autônomo 
 
São divididos em dois sistemas: 
Sistema Autônomo Simpático → Segmento Toracolombar 
Sistema Autônomo Parassimpático → Segmento Craniossacral 
 
Corpos de neurônios: 
Corpo do neurônio Pré-Sináptico → Colunas Intermediárias dos segmentos de T1 a L2 
Corpo de neurônio Pós-Sináptico → Gânglios Paravertebrais ou gânglios pré-vertebrais 
 
Gânglios: 
→ Gânglios Paravertebrais: estão interligados e formam os Troncos Simpáticos Direito e Esquerdo de 
cada lado da coluna vertebral. Se estendem por todo comprimento da coluna. 
 
→ Gânglios Pré-vertebrais: Situados nos plexos que circundam os principais ramos da Aorta 
Abdominal. 
 
 
 
A lesão de um único segmento 
medular raramente causa perda de 
sensibilidade da região de um 
dermátomo. Isso por que há 
sobreposição das áreas de 
inervação. Sendo assim, o mapa de 
dermátomos ideal se apresentaria 
em gradações de cores, sem limites 
bem definidos. 
 
 
 
 
–
Caminho das fibras pré-sinápticas: 
 
Colunas Intermediárias do Segmento Toracolombar → Raízes Anteriores → Ramos Anteriores dos 
Nervos Espinais → Ramo Comunicante Branco → Tronco Simpático 
 
No Tronco Simpático as fibras podem: 
→ Fazer sinapse no gânglio daquele nível 
→ Subir ou descer no tronco e fazer sinapse em gânglios de outros níveis 
→ Atravessar o tronco sem fazer sinapse e seguem pelos Nervos Esplâncnicos até os gânglios pré-
vertebrais para fazer sinapse 
 
Caminho das fibras pós-sinápticas: 
 
Gânglios Paravertebrais → Ramo Comunicante Cinzento → Nervos Espinais 
 
Gânglios Pré-vertebrais → formam os Plexos Periarteriais → Órgão alvo 
 
OBS: Nervos esplâncnicos carregam tanto fibras eferentes (motoras autônomas) quanto fibras a 
aferentes (sensitivas) 
 
 
 
Função: 
É um sistema catabólico, com consumo de energia, que prepara o corpo a lidar com situações de stress, 
estado de luta ou fuga. 
Sua principal função é controlar os vasos sanguíneos, sendo majoritariamente um vaso constritor. 
Excetuam-se os vasos coronários, vasos dos músculos esqueléticos e órgãos genitais externos. 
As fibras pós-sinápticas do sistema simpático secretam Noradrenalina (noraepinefrina), razão pela 
qual são chamados de adrenérgicos. 
 
 
Corpos de Neurônios: 
Corpo de Neurônio Pré-Sináptico → Substância cinzenta do tronco encefálico (saem pelos Nervos 
Cranianos III, VII, IX e X) 
Substância cinzenta dos segmentos sacrais da medula (S2-S4) 
Corpo de Neurônio Pós-Sináptico → 4 pares de gânglios Parassimpáticos na cabeça 
 
Para entender melhor a passagem pelo Tronco 
Simpático: 
 
A fibra entra pelo Ramo Comunicante Branco e 
sai pelo Ramo Comunicante Cinzento fazendo 
um looping. 
Por isso, o Ramo Comunicante Cinzento é mais 
próximo da raiz do nervo e o Branco mais 
distante. 
 
 
 
 
–
Parede do órgão alvo 
 
Inervação: 
Parte Craniana → Cabeça 
N. Vago (NC X) → Vísceras torácicas e abdominais 
Parte Pélvica → Vísceras pélvicas 
 
Função: 
Sistema Homeostático, conservador de energia, que promove os processos de manutenção da 
homeostase do corpo, dentre eles assimilar o alimento. 
As fibras pós-sinápticas do sistema parassimpático secreta Acetilcolina, razão pela qual são chamados 
de colinérgicos. 
 
Segmento: Toracolombar Craniossacral 
Neurônio Pós-Sináptico: Gânglios Paravertebrais e Pré-vertebrais Parede do órgão alvo 
Comprimento da fibra: Pós-sináptica mais longa Pré-sináptica mais longa 
Função: 
Sistema Catabólico 
(gasto de energia) 
Sistema Homeostático 
(conservador de energia) 
Hormônio do neurônio pós-
sináptico: 
Noradrenalina Acetilcolina

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