Buscar

1 SEMESTRE

Prévia do material em texto

�PAGE �
SUMÁRIO
	1 - INTRODUÇÃO 
	5 e 6
	2- DESENVOLVIMENTO
	6 e 7
	2.1 DO CRACK NO BRASIL, SEUS MALES A SAÚDE EOS DESAFIOS PARA O TRATAMENTO DO USUÁRIO.
	7
	2.1.1 BREVE HISTÓRICO DO CRACK NO BRASIL.
	7
	2.1.2 OS MALES DO CRACK PARA A SAÚDE
	7
	2.1.3 AÇÕES POLÍTICAS E INSTITUCIONAIS DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OS DESAFIOS PARA O TRATAMENTO DO USUÁRIO.
	8 e 9
	CONCLUSÃO
	10
	REFERÊNCIA
	11
�
resumo
A finalidade desse trabalho consiste em oportunizar o conhecimento sobre as ações e políticas institucionais de enfrentamento do crack no Brasil no âmbito da saúde pública e a identificação da mesma no município de Abreu e Lima. 
Nos últimos anos houve mudança drástica nos padrões de uso da cocaína quanto à via de administração: devido ao advento do crack, mudou da intranasal (cheirar cocaína) e/ou intravenosa (injetar) para a via respiratória, através do ato de fumar. As razões para este fato parecem estar embasadas no alto potencial de abuso desta forma de uso, em que os efeitos prazerosos buscados ocorrem mais rápidos e intensamente quando comparados à via intravenosa.
Subproduto da cocaína o crack provoca dependência agressiva, exclusão social do usuário e desagregação familiar, além de estimular a criminalidade. 
No cotidiano brasileiro a pedra da morte já se instalou em cidade do interior e a diversidade de problemas e de pessoas envolvidas com as drogas permite dizer que o abuso de substâncias psicoativas é um problema de saúde pública da maior importância. 
Palavras-chave: CRACK; CONSEQUÊNCIAS E POLÍTICA DE ENFRENTAMENTO
							
1 - INTRODUÇÃO 
No Brasil, o problema principal não esta apenas no produto droga, mas sim na sua procura constante, isto ocorre a partir das motivações pessoais e das pressões advindas das estimulações sociais.
.
O consumo de substância psicotrópica pode acarretar implicações perigosas, problemas pessoais e de repercussão na sociedade, como o confinamento, existem indivíduos que procuram nessas a resolução dos seus problemas sociais. 
 No Brasil, o número de pessoas que ingressam no mundo do crime tem crescido, anualmente. As unidades de privação e restrição de liberdade estão lotadas com usuários de crack. Contudo São inúmeros os tipos de drogas, algumas causam uma maior dependência e maiores conseqüências.
Sabe-se que a droga acompanha a evolução histórica da humanidade, encontrando-se drogas nos contextos sociais, culturais e econômicos, como também na busca do prazer.
 O hábito, portanto, não nasceu em determinada cultura, nem é recente na História da humanidade. As sociedades humanas sempre conviveram com algum tipo de substância psicotrópica, e continuarão a conviver, sejam elas licitas ou ilícitas, isto porque elas não desaparecerão, pois são fatores de natureza genética, existenciais emocionais, psicológicas e comportamentais.
 O crack é a droga mais comum entre a classe baixa ou na linha de vulnerabilidade social, pois o seu custo é baixo e a droga causa dependência em curto período de consumo e tem um efeito devastador, é a droga que mais está relacionada à criminalidade, apesar de não ser o único fenômeno desencadeador.
Diante da situação da drogadição em nosso estado realizamos pesquisa sobre a problemática no município de Abreu e Lima, identificando as ações e políticas institucionais que são realizadas para o enfrentamento do crack no âmbito da saúde pública.
2-DESENVOLVIMENTO
2.1 DO CRACK NO BRASIL, SEUS MALES A SAÚDE EOS DESAFIOS PARA O TRATAMENTO DO USUÁRIO.
2.1.1 BREVE HISTÓRICO DO CRACK NO BRASIL.
O crack foi introduzido no Brasil há alguns anos, inicialmente estavam condicionadas as classes sociais de baixa renda em decorrência do seu baixo valor. Dessa forma alguns dos primeiros usuários da droga eram moradores de rua, viviam da mendicância e cheiravam cola de sapateiro, fumavam maconha e consumiam álcool, viram no crack uma droga de reações rápidas e uma forma de abrandar os seus mais diversos problemas. 
Nessa época, as autoridades acreditavam que o crack não sairia do consumo dos mais pobres e dos moradores de rua, por isso não deram a importância. Contudo o crack foi conquistando espaços na sociedade e se alastrou transformando-se em epidemia nacional.
Diante do panorama aterrador, os estados iniciaram timidamente o combate, correndo contra o prejuízo. O crack saiu fazendo milhares de vítimas em todo território nacional, aumentando espacialmente a violência aonde se abrigou e montou suas bases de distribuição e venda.
2.1.2 OS MALES DO CRACK PARA A SAÚDE
Nos últimos anos houve mudança drástica nos padrões de uso da cocaína quanto à via de administração: devido ao advento do crack, mudou da intranasal (cheirar cocaína) e/ou intravenosa (injetar) para a via respiratória, através do ato de fumar. As razões para este fato parecem estar embasadas no alto potencial de abuso desta forma de uso, em que os efeitos prazerosos buscados ocorrem mais rápidos e intensamente quando comparados à via intravenosa. As conseqüências do consumo do crack são enormes, causa destruição de neurônios e provoca ao seu usuário à degeneração dos músculos do seu corpo. 
O usuário do crack pode ter convulsão e como conseqüência desse fato, pode levá-lo a uma parada respiratória, coma ou parada cardíaca e enfim, a morte. Além disso, para o debilitado e esquelético (um zumbi) sobrevivente seu declínio físico é assolador, como infarto, dano cerebral, doença hepática e pulmonar, hipertensão, acidente vascular encefálico (AVE), câncer de garganta e traquéia, além da perda dos seus dentes, pois o ácido sulfúrico que faz parte da composição química do crack assim trata de furar, corroer e destruir a sua dentição, além da inalação de substâncias advindas da queima do alumínio das latinhas (cerveja e refrigerantes) que os usuários de crack usam para queimar as pedras.
Outro mal para a saúde é a exposição intra-uterina e a dos neonatos ao crack, o que cunhou a expressão “bebês do crack”.
2.1.3 AÇÕES POLÍTICAS E INSTITUCIONAIS DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OS DESAFIOS PARA O TRATAMENTO DO USUÁRIO.
No ano de 1998, em Assembléia Geral das Nações Unidas, o então Presidente Fernando Henrique Cardoso se compromissou a aderir aos “Princípios Diretivos de Redução da Demanda por Drogas”, estabelecidos pelos Estados-Membros, assumindo um pacto político, social, sanitário e educacional de caráter permanente, no investimento em programas de redução da demanda. No mesmo ano criou-se a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), que tinha como objetivo coordenar as ações de redução da demanda e ficava subordinada à estrutura do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Ainda em 1998, o Conselho Federal de Entorpecentes foi transformado em Conselho Nacional Antidrogas (CONAD).
“A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas”, tendo como marco teórico-político dessa o tratamento da questão das drogas como um grave problema de “saúde pública”. A concepção de política específica baseia-se nas ações de prevenção, tratamento, recuperação e reinserção social. 
Quanto ao tratamento do usuário de crack no município foi verificado que não há avanços, o tratamento dos tem seguido os mesmos protocolos médicos e psiquiátricos dos usuários de outras drogas, de modo que os resultados têm sido raros. Não há, por enquanto, um conhecimento médico e psiquiátrico sistematizado que tenha gerado procedimentos básicos de atendimento aos usuários do crack. Há muita incerteza e insegurança entre os profissionais do setor e apesar do dependente químico receber atendimento emergencial e ser encaminhado para o CAPS - Centro de Atendimento Psicossocial, os procedimentos usuais são os mesmo de outros municípios.Entretanto a adesão ao tratamento é muito difícil, principalmente sem o apoio familiar.
CONCLUSÃO
O enfrentamento uso do crack no cotidiano da sociedade, assim como a da violência, são manifestações que têm preocupado educadores e pais, principalmente de adolescentes, pois estes se constituem, pela instabilidade da própria fase do desenvolvimento, como público muito vulnerável ao uso. As instituições que atendem adolescentes em conflito com a lei, como instituição de ressocialização dos indivíduos, têm sido chamadas a combater tal situação. 
A análise da questão é complexa, visto que devem ser consideradas as inúmeras variáveis relacionadas ao contexto social, histórico, cultural, psicológico e biológico dos sujeitos envolvidos. Portanto, é possível, de início, já constatar que a abordagem da ação preventiva deve compreender o problema de forma interdisciplinar e multidimensional. E, por outro lado, além daquelas variáveis, necessárias também se fazem, entre os profissionais, envolvidos nas ações a clareza e a distinção dos conceitos de uso, de abuso e de dependência de drogas, para que eles possam analisar as dimensões envolvidas na questão e para que suas ações tenham, de fato, efeitos educativos.
O consumo de drogas está presente na maioria das culturas, variando o modo de uso, seus objetivos e seu alcance. O uso das drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, data de tempos remotos, incluindo questões culturais, religiosas, econômicas, sociais, políticas, etc.
Na atualidade, vários autores têm utilizado a expressão "uso indevido de drogas" para designar de forma mais apropriada os tipos de intervenções necessárias, já que elas devem estar inseridas no contexto sociocultural dos indivíduos.
Os pais e a sociedade, por se sentirem despreparados, amedrontados e ansiosos diante dessas questões, tendem a transferir para a escola ou outra instituição, a responsabilidade e a tarefa de orientarem e tratar.Apesar dos investimentos públicos cada vez mais intensos referentes a programas de prevenção do uso indevido de drogas, as atividades previstas, na maioria não se apresentam capazes de reduzir o uso indevido de drogas e o envolvimento com o tráfico a elas relacionado.
REFERÊNCIAS
BUCHER, Richard. A Psicoterapia pela fala. E.P.U, 3° Reimpressão. Fundamentos, Princípios, Questionamentos. 18-E C, 2005.
BARRETO, Adalberto. As dores da alma dos excluídos do Brasil. In: GRANDESSO, Marilene, BARRETO, Miriam Rivalta (org). Terapia Comunitária – Tecendo Redes para a Transformação Social, Saúde, Educação e Políticas Públicas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007
Brasil .Ministério da Saúde.Secretaria de Atenção à Saúde.SVSCN-DST AIDS A Política do Ministério da Saúde para a Atenção Integral a Usuários de  Álcool e Outras Drogas, 2ª edição revista e ampliada, Série B. Textos Básicos de Saúde, Brasília – DF-2004. Disponível em: HTTP ∕WWW.brasil.gov.br∕enfrentandoocrack∕ publicaçoes∕∕artigos∕politica-do-ministerio-da saúde-para- a –integral- a-usuarios-de- álcool-e-outras- drogas.
Brasil.Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Relatório brasileiro sobre drogas/Secretaria Nacional de Políticas de Álcool e outras Drogas; IME USP; organizadores Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, Vlademir de Andrade Stempliuk e Lúcia Pereira Barroso.- Brasília: SENAD, 2009.364p.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
 EDILEUZA CARNEIRO 
EVELYN MICHELLI 
MARIA DO SOCORRO
MARIA JOSÉ 
VASCONCELOS
 
O ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE
RECIFE,
2012
EDILEUZA CARNEIRO 
EVELYN MICHELLI 
MARIA DO SOCORRO 
MARIA JOSÉ 
VASCONCELOS
O ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE
Trabalho de Serviço Social, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Psicologia Geral, Antropologia, Formação Social e Econômica do Brasil e Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social.
Orientador: Prof. Lisnéa Rampazzo, Giane Albiazzeti, Gleiton Lima e Rosane Malvezzi.
 
RECIFE
2012

Outros materiais