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Distúrbios da postura e da marcha no idoso DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA MARCHA NO ENVELHECIMENTO CONTROLE DO EQUILÍBRIO CORPORAL DEPENDE DA INTEGRIDADE DO SISTEMA SENSORIAL • Informações sensoriais • Auxiliam na seleção de respostas motoras adequadas • Provem do ambiente através de sistemas visual, vestibular (equilíbrio) e proprioceptivo DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA MARCHA NO ENVELHECIMENTO CONTROLE DO EQUILÍBRIO CORPORAL SISTEMA VISUAL • Fornece informações sobre posição dos segmentos corporais em relação ao ambiente; estabelece noções de profundidade, tipo de superfície e localização de obstáculos. SISTEMA VESTIBULAR • Responsável pela orientação espacial do corpo em situações estáticas e dinâmicas; fornece informações sobre movimentos lineares e angulares da cabeça SISTEMA PROPRIOCEPTIVO • Responsável pela consciência dos segmentos corporais e a posição e orientação no ambiente; composto por várias células nervosas (receptores) que são encontradas nos tendões, músculos, articulações e plantas dos pés POSTURA CORPORAL DEFINIÇÃO • Estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege as estruturas de suporte do corpo contra lesão ou deformidade progressiva independentemente da atitude (ereta, deitada, agachada, encurvada) nas quais essas estruturas estão trabalhando ou repousando. POSTURA CORPORAL • Postura correta na posição em pé: linha vertical tirada do lóbulo da orelha passando pela articulação do ombro, pela linha mediana do tronco, pelo grande trocânter pelo joelho pouco adiante da linha mediana e terminando ligeiramente adiante do maléolo lateral • Má postura: relação defeituosa entre as várias partes do corpo que produz maior tensão sobre as estruturas de suporte e onde ocorre equilíbrio menos eficiente do corpo sobre sua base de suporte POSTURA CORPORAL MUDANÇA DO CENTRO DE GRAVIDADE POSTURA CORPORAL ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE • Ocorrem principalmente no plano sagital; • Aumento da curvatura cifótica da coluna torácica; • Diminuição da lordose lombar (retificação); • Aumento do ângulo de flexão do joelho; • Deslocamento da articulação coxofemoral para trás; • Inclinação do tronco para frente, acima dos quadris; • Projeção da cabeça visando a manutenção do olhar horizontalizado. Deslocamen to do centro de gravidade Equilíbrio ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE FASES DA MARCHA • Apoio simples (unipedal): um dos pés em apoio e outro em passada (balanço); • Apoio duplo ( bipedal) : dois pés em apoio. ALTERAÇÕES OBSERVADAS • Aumento do tempo de duração dos dois tipos de apoio – fases de sustentação; • Início do balanço após apoio total do pé anterior. ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE CARACTERÍSTICAS ESPAÇO-TEMPORAIS 1. VELOCIDADE: – Parâmetro isolado que melhor representa a performance da marcha; – Tempo gasto para percorrer certa distância; – Redução a partir da 6ª década é mais acentuada. ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE CARACTERÍSTICAS ESPAÇO-TEMPORAIS 2. COMPRIMENTO DO PASSO: – Distância do toque de um dos calcanhares no solo até o toque do outro calcanhar; – Redução antecede perda da velocidade ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE CARACTERÍSTICAS ESPAÇO-TEMPORAIS 3. CADÊNCIA : • Número de passos por minuto; • Há inicialmente um aumento na cadência para compensar perda da velocidade e redução do comprimento do passo; • Com avanço da idade observa-se também redução da cadência. ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE CARACTERÍSTICAS ESPAÇO-TEMPORAIS 4. COMPRIMENTO DA PASSADA : – Soma dos passos direito e esquerdo ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE CARACTERÍSTICAS ESPAÇO-TEMPORAIS 5.LARGURA DO PASSO: • Distanciamento entre os pés no plano de progressão: alargamento da distância ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE CARACTERÍSTICAS CINEMÁTICAS Redução na eficiência dos parâmetros: 1.Coordenação entre MS e MI 2. Ângulo dos pés 3. Ângulo da flexão plantar e do tornozelo 4. Ângulo dos joelhos 5.Movimentação da cintura pélvica tronco e cabeça : andar “robô” ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE Marchas Patológicas Marchas Patológicas Marchas Patológicas Marchas Patológicas Marchas Patológicas Marchas Patológicas Marchas Patológicas ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES DA IDADE O Core é uma unidade integrada composta de 29 pares de músculos que suportam o complexo bacia-pélvis-lombar. Tem as seguintes funções: 1. Manter um adequado alinhamento da coluna lombar contra a ação da gravidade; 2. Estabilizar a coluna e pélvis durante os movimentos e 3. Gerar força para os movimentos do tronco e prevenir lesões. Os músculos são responsáveis também em dar a forma à cintura, proteger a cavidade abdominal, manter a bacia na posição correta e ajudar a manter o tronco controlado em inúmeros movimentos desportivos.. Retirado de: Vilela, Moraes e Lino, s.d. Disponível em: http://www5.ensp.fiocruz.br/bibl ioteca/dados/txt_570847936.pdf . As quedas podem ser classificadas em duas categorias: Causas intrínsecas: Alterações fisiológicas que ocorrem com o envelhecimento, presença de doenças, fatores psicológicos, reações adversas de medicamentos, fraqueza muscular de membros superiores e inferiores, imobilidade e uso de sedativos. Causas extrínsecas: estão relacionados com o comportamento, atividades da pessoa idosa e ao meio ambiente que podem ser inseguros, mal iluminados e mal planejados. Atividade Física no Envelhecimento Santos, 2001 citado por Zanchet, Souza e Maraschin, 2011. Atividade Física no Envelhecimento Retirado de: http://www.blogdaor.com.br/site/wp-content/uploads/2013/11/Sala-de- gin%C3%A1stica1.jpg . Cuidados especiais A perda de confiança em andar com segurança pode resultar em piora do declínio funcional, depressão, baixa auto estima e isolamento social; A prevenção é importante pelo seu potencial de diminuir a morbidade e a mortalidade, os custos hospitalares e o asilamento consequentes. Atividade Física no Envelhecimento Santos, 2001 citado por Zanchet, Souza e Maraschin, 2011. Atividade Física no Envelhecimento REZENDE A.A.B.; LIMA e SILVA, I.; CARDOSO, F.B.; BERESFORD, H. Medo do idoso em sofrer quedas recorrentes: a marcha como fator determinante da independência funcional. Acta Fisiatr, v.17, n.3, p.117-121, 2010. Prevenção A implantação de um programa de exercícios físicos que melhore a força muscular e o equilíbrio, é capaz de reduzir o risco de quedas; Atividade Física no Envelhecimento Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2008. Exercícios: Alongamento; Exercícios aeróbicos: aumentar a independência funcional. Eficaz intervenção através de exercícios físicos, associada a melhora da acuidade visual e controle do risco ambiental. Atividade Física no Envelhecimento Vilela, Morais e Lino, s.d. Atividade Física no Envelhecimento Referências Utilizadas: CARVALHO, E.M.S.; MOTA, S.P.F.; SILVA, G.P.F.; COELHO FILHO, J.M. A postura do idoso e suas implicações clínicas. Geriatria & Gerontologia, v.5, n.3, p.170-174, 2011. PIOVESAN, A.C.; PIVETTA, H.M.F.; PEIXOTO, J.M.B. Fatores que predispõe a quedas em idosos residentes na região oeste de Santa Maria, RS. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v.14, n.1, p.75-83, 2011. REZENDE A.A.B.; LIMA e SILVA, I.; CARDOSO, F.B.; BERESFORD, H. Medo do idoso em sofrer quedas recorrentes: a marcha como fator determinante da independência funcional. Acta Fisiatr, v.17, n.3, p.117-121, 2010. SILVEIRA, M.M.; PARQUALOTTI, A.; COLUSSI, E.L.; WIBELINGER, L.M. Envelhecimento humano e as alterações na postura corporal do idoso. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 8, n.26, 2010. SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. Quedas em idosos: prevenção. 2008. VILELA, A.L.; MORAES, E.N.; LINO, V. Grandes Síndromes Geriátricas. s.d. Disponível em: http://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/txt_570847936.pdf. ZANCHET, E.G.; SOUZA, E.A.; MARASCHIN, M.S. Equilíbrio e marcha no cotidiano dos idosos. Anais do 5º Seminário Nacional Estado e Políticas Sociais, 2011.
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