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Aula 11 Disturbios da postura e da marcha no idoso

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Distúrbios da postura e da marcha 
no idoso 
DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA 
MARCHA NO ENVELHECIMENTO 
CONTROLE DO EQUILÍBRIO CORPORAL 
 
 DEPENDE DA INTEGRIDADE DO SISTEMA 
SENSORIAL 
 
• Informações sensoriais 
• Auxiliam na seleção de respostas motoras adequadas 
• Provem do ambiente através de sistemas visual, 
vestibular (equilíbrio) e proprioceptivo 
 
DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA MARCHA NO 
ENVELHECIMENTO 
CONTROLE DO EQUILÍBRIO CORPORAL 
SISTEMA VISUAL 
• Fornece informações sobre posição dos segmentos corporais em relação ao 
ambiente; estabelece noções de profundidade, tipo de superfície e localização 
de obstáculos. 
SISTEMA VESTIBULAR 
• Responsável pela orientação espacial do corpo em situações estáticas e 
dinâmicas; fornece informações sobre movimentos lineares e angulares da 
cabeça 
SISTEMA PROPRIOCEPTIVO 
• Responsável pela consciência dos segmentos corporais e a posição e 
orientação no ambiente; composto por várias células nervosas (receptores) 
que são encontradas nos tendões, músculos, articulações e plantas dos pés 
POSTURA CORPORAL 
 
DEFINIÇÃO 
• Estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege 
as estruturas de suporte do corpo contra lesão ou 
deformidade progressiva independentemente da atitude 
(ereta, deitada, agachada, encurvada) nas quais essas 
estruturas estão trabalhando ou repousando. 
 
POSTURA CORPORAL 
• Postura correta na posição em pé: linha 
vertical tirada do lóbulo da orelha passando 
pela articulação do ombro, pela linha mediana 
do tronco, pelo grande trocânter pelo joelho 
pouco adiante da linha mediana e terminando 
ligeiramente adiante do maléolo lateral 
• Má postura: relação defeituosa entre as várias 
partes do corpo que produz maior tensão sobre 
as estruturas de suporte e onde ocorre 
equilíbrio menos eficiente do corpo sobre sua 
base de suporte 
 
POSTURA CORPORAL 
MUDANÇA DO CENTRO DE GRAVIDADE 
POSTURA CORPORAL 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
• Ocorrem principalmente no 
plano sagital; 
• Aumento da curvatura cifótica 
da coluna torácica; 
• Diminuição da lordose lombar 
(retificação); 
• Aumento do ângulo de flexão 
do joelho; 
• Deslocamento da articulação 
coxofemoral para trás; 
• Inclinação do tronco para 
frente, acima dos quadris; 
• Projeção da cabeça visando a 
manutenção do olhar 
horizontalizado. 
 
Deslocamen
to do centro 
de 
gravidade 
Equilíbrio 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
FASES DA MARCHA 
• Apoio simples (unipedal): 
um dos pés em apoio e 
outro em passada 
(balanço); 
• Apoio duplo ( bipedal) : dois 
pés em apoio. 
 
ALTERAÇÕES 
OBSERVADAS 
• Aumento do tempo de 
duração dos dois tipos de 
apoio – fases de 
sustentação; 
• Início do balanço após 
apoio total do pé anterior. 
 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
CARACTERÍSTICAS ESPAÇO-TEMPORAIS 
 
1. VELOCIDADE: 
– Parâmetro isolado que melhor representa a 
performance da marcha; 
– Tempo gasto para percorrer certa distância; 
– Redução a partir da 6ª década é mais acentuada. 
 
 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
CARACTERÍSTICAS ESPAÇO-TEMPORAIS 
 
 
2. COMPRIMENTO DO PASSO: 
– Distância do toque de um dos calcanhares no solo 
até o toque do outro calcanhar; 
– Redução antecede perda da velocidade 
 
 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
CARACTERÍSTICAS ESPAÇO-TEMPORAIS 
 
 3. CADÊNCIA : 
• Número de passos por minuto; 
• Há inicialmente um aumento na cadência para 
compensar perda da velocidade e redução do 
comprimento do passo; 
• Com avanço da idade observa-se também 
redução da cadência. 
 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
CARACTERÍSTICAS ESPAÇO-TEMPORAIS 
 
 
4. COMPRIMENTO DA PASSADA : 
– Soma dos passos direito e esquerdo 
 
 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
CARACTERÍSTICAS ESPAÇO-TEMPORAIS 
 
5.LARGURA DO PASSO: 
• Distanciamento entre os pés no plano de progressão: 
alargamento da distância 
 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
CARACTERÍSTICAS CINEMÁTICAS 
 
Redução na eficiência dos parâmetros: 
 
1.Coordenação entre MS e MI 
2. Ângulo dos pés 
3. Ângulo da flexão plantar e do tornozelo 
4. Ângulo dos joelhos 
5.Movimentação da cintura pélvica tronco e cabeça : 
andar “robô” 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
Marchas Patológicas 
Marchas Patológicas 
Marchas Patológicas 
 
Marchas Patológicas 
Marchas Patológicas 
Marchas Patológicas 
Marchas Patológicas 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
ALTERAÇÕES POSTURAIS DECORRENTES 
DA IDADE 
O Core é uma unidade integrada composta 
de 29 pares de músculos que suportam o 
complexo bacia-pélvis-lombar. 
 
Tem as seguintes funções: 
 
1. Manter um adequado alinhamento da 
coluna lombar contra a ação da gravidade; 
 
2. Estabilizar a coluna e pélvis durante os 
movimentos e 
 
3. Gerar força para os movimentos do tronco 
e prevenir lesões. 
 
Os músculos são responsáveis também em 
dar a forma à cintura, proteger a cavidade 
abdominal, manter a bacia na posição correta 
e ajudar a manter o tronco controlado em 
inúmeros movimentos desportivos.. 
 
 
 
Retirado de: Vilela, Moraes e 
Lino, s.d. Disponível em: 
http://www5.ensp.fiocruz.br/bibl
ioteca/dados/txt_570847936.pdf
. 
As quedas podem ser classificadas em duas categorias: 
 Causas intrínsecas: Alterações fisiológicas que ocorrem com o 
envelhecimento, presença de doenças, fatores psicológicos, 
reações adversas de medicamentos, fraqueza muscular de 
membros superiores e inferiores, imobilidade e uso de sedativos. 
 Causas extrínsecas: estão relacionados com o comportamento, 
atividades da pessoa idosa e ao meio ambiente que podem ser 
inseguros, mal iluminados e mal planejados. 
 
 
 
 
 
Atividade Física no Envelhecimento 
Santos, 2001 citado por Zanchet, Souza e Maraschin, 2011. 
Atividade Física no Envelhecimento 
Retirado de: http://www.blogdaor.com.br/site/wp-content/uploads/2013/11/Sala-de-
gin%C3%A1stica1.jpg . 
Cuidados especiais 
 A perda de confiança em andar com segurança pode resultar em 
piora do declínio funcional, depressão, baixa auto estima e 
isolamento social; 
 
 A prevenção é importante pelo seu potencial de diminuir a 
morbidade e a mortalidade, os custos hospitalares e o 
asilamento consequentes. 
 
 
 
 
 
Atividade Física no Envelhecimento 
Santos, 2001 citado por Zanchet, Souza e Maraschin, 2011. 
 
 
 
 
Atividade Física no Envelhecimento 
REZENDE A.A.B.; LIMA e SILVA, I.; CARDOSO, F.B.; BERESFORD, H. Medo do idoso em sofrer quedas 
recorrentes: a marcha como fator determinante da independência funcional. Acta Fisiatr, v.17, n.3, 
p.117-121, 2010. 
Prevenção 
 
 A implantação de um programa de exercícios físicos que melhore 
a força muscular e o equilíbrio, é capaz de reduzir o risco de 
quedas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade Física no Envelhecimento 
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2008. 
Exercícios: 
 
 Alongamento; Exercícios aeróbicos: aumentar a independência 
funcional. 
 
 
Eficaz intervenção através de exercícios físicos, associada a 
melhora da acuidade visual e controle do risco 
ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade Física no Envelhecimento 
Vilela, Morais e Lino, s.d. 
Atividade Física no Envelhecimento 
Referências Utilizadas: 
 
 
CARVALHO, E.M.S.; MOTA, S.P.F.; SILVA, G.P.F.; COELHO FILHO, J.M. A postura do idoso e suas 
implicações clínicas. Geriatria & Gerontologia, v.5, n.3, p.170-174, 2011. 
PIOVESAN, A.C.; PIVETTA, H.M.F.; PEIXOTO, J.M.B. Fatores que predispõe a quedas em idosos 
residentes na região oeste de Santa Maria, RS. Revista Brasileira de Geriatria e 
Gerontologia, v.14, n.1, p.75-83, 2011. 
REZENDE A.A.B.; LIMA e SILVA, I.; CARDOSO, F.B.; BERESFORD, H. Medo do idoso em sofrer 
quedas recorrentes: a marcha como fator determinante da independência funcional. Acta 
Fisiatr, v.17, n.3, p.117-121, 2010. 
SILVEIRA, M.M.; PARQUALOTTI, A.; COLUSSI, E.L.; WIBELINGER, L.M. Envelhecimento humano 
e as alterações na postura corporal do idoso. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 8, 
n.26, 2010. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. Quedas em idosos: prevenção. 
2008. 
VILELA, A.L.; MORAES, E.N.; LINO, V. Grandes Síndromes Geriátricas. s.d. Disponível em: 
http://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/txt_570847936.pdf. 
ZANCHET, E.G.; SOUZA, E.A.; MARASCHIN, M.S. Equilíbrio e marcha no cotidiano dos idosos. 
Anais do 5º Seminário Nacional Estado e Políticas Sociais, 2011.

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