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Ação direta de inconstitucionalidade
Consiste no pronunciamento de inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo. A constituição construiu três espécies de inconstitucionalidade a genérica, por omissão e a interventiva. Pela via genérica, a lei de um modo geral que contenha vicio. Pela via interventiva, só acontece nas hipóteses de intervenção do artigo 34 da constituição, que disciplina, por exemplo, que haverá intervenção para manter a integridade nacional na garantia do livre exercício de cada poder. Já pela omissão onde há lacuna, onde a autoridade deixou de regulamentar. O processo da ação direta não tem a finalidade de atender os interesses próprios mais sim à defesa da constituição, ou seja, ato normativo ou lei que contrarie a constituição, resguardando a harmonia do ordenamento.
O órgão judiciário irá por meio de esta ação reconhecer a inconstitucionalidade e a pronunciar. Os autores legitimados para o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de acordo com o artigo 103 da Constituição são, o presidente da república, mesa do senado, câmara dos deputados, assembleia legislativa ou câmara legislativa, governadores do estado e do Distrito Federal, Procurador geral da republica, conselho federal da OAB, partidos políticos, confederação sindical ou entidade de classe. A forma pela qual irá ser feita é através de petição inicial, que deverá conter a lei ou ato normativo, o pedido e a suas especificações como descrito na lei nº 9.868. Caso a petição esteja inepta, será indeferida. Após já relatadas as informações, terá o Advogado da União e o Procurador 15 dias para se manifestar. 
Na questão do campo do qual pode se tratar a ação direta de inconstitucionalidade, que logo de inicio excluiu o município, se referindo apenas aos atos e lei federais e estaduais. A ADIN controlará as emendas constitucionais, as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos e resoluções, os regimentos internos dos tribunais, os atos normativos do executivo.
O pedido da ação deverá ser realizado por meio de mandado de segurança onde a ação é mais rápida para restabelecimento de direitos. A lei exige para a votação a maioria absoluta do tribunal com pelo menos oitos ministros. Sendo a decisão julgada procedente ou improcedente, irrecorrível. Que somente serão oferecidos pelo requerente e não por terceiros. Em regra os efeitos são retroativos ex tunc e dos quais todos se beneficiaram erga omnes. 
 A Constituição prevê a possibilidade de concessão de medida liminar que se concretiza por medidas cautelares, nas ações diretas de inconstitucionalidade, onde é assegurado a efetividade de uma futura ação, não satisfazendo mais assegurando e somente sendo concedido caso o advogado prove o fumus boni yuris a fumaça de bom direito e periculum in mora, sou seja o perigo da demora. Não sendo favorável a cautelar não implicará no julgamento do mérito.