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BIOENERGÉTICA bios: vida en: dentro ergon: trabalho Células extraem energia do meio externo e usam esta energia para construir e manter-se a si mesma. 1 Bioenergética e Metabolismo Mecanismos pelos quais a energia dos alimentos ou da captura da energia solar é acoplada às reações que requerem energia (trabalho celular); Descreve como os organismos vivos capturam, transformam e usam energia; 2 Metabolismo Energético vegetal Sol Energia Nuclear Luminosa Térmica Fotossíntese Energia Química H2O + CO2 = Carboidratos nCO2 + nH2O + luz ---> (CH2O)n + nO2 3 Moléculas-combustível reduzidas e O2 Fotossíntese em plantas, algas e bactérias Respiração celular em animais, plantas, algas e bactérias 4 Metabolismo Energético Animal Alimentos Carboidratos Lipídios Proteínas Térmica 60% Mecânica 20% Elétrica 10% Química 10% 5 Assim: Animais extraem energia a partir das biomoléculas; Consomem O2 e produzem CO2; A energia em excesso fica estocada como compostos químicos. 6 A Energia é usada para produzir trabalho Produção de Energia a partir de Mols. Combustíveis O2 CO2+H2O ATP Químico ADP + Pi de transporte Mecânico 7 Trabalhos biológicos Digestão, absorção e assimilação de nutrientes; Secreção de hormônios em repouso e exercício; -Manutenção dos gradientes eletroquímicos (Na,K ); Transmissão de impulsos nervosos; -Síntese de novos compostos químicos e proteínas. 8 8 Em um sistema biológico, as reações químicas são uma forma de transferir energia de uma parte do sistema para outra. A + B C + D reagentes produtos ou substratos A energia potencial armazenada nas ligações químicas de uma molécula é denominada ENERGIA LIVRE da molécula. 9 Moléculas mais complexas têm mais ligações químicas e portanto maior quantidade de energia livre. Ex: glicogênio > glicose > CO2 e H2O FAÇA: Compare os ácidos graxos e os triacilgliceróis quanto à quantidade de energia livre. 10 DEFINIÇÃO DE ΔG (Energia livre de Gibbs) ΔG = ΔH - TΔS G = Energia livre: Energia capaz de realizar trabalho durante uma reação a T e P const: Se a reação libera energia livre G = (-) exergônico Se ganha energia livre G = (+)endergônico H = Entalpia: conteúdo de calor de um sistema de reação; reflete o número e o tipo de ligações nos reagentes e produtos H reg > H prod: H = (-) exotémico H reg H prod: H = (+) endotérmico S = Entropia: expressão quantitativa para desordem e caos: Se os produtos são menos complexos e mais desordenados: ganho de entropia S = (+) nível inicial de energia livre nível final de energia livre Energia livre, G Estado de transição variação total de energia livre 12 Reação 1 Energia livre, G Reação endergônica 13 Exemplo químico Reação 1 Reação 2 Energia livre, G Reação exergônica 14 Exemplo químico Reação 1 Reação 2 Reação 3 Energia livre, G Reação acoplada As duas reações acontecem simultaneamente e no mesmo local, de modo que a energia do ATP pode ser utilizada para promover a reação endergônica 15 As variações de energia são aditivas Soma: Como são reações seqüenciais B se cancela durante a soma A reação total A C tem sua própria variação de energia que é a soma das variações de energia das reações parciais Cada reação, (1) e (2), tem sua constante de equilíbrio Esse princípio explica como uma reação termodinamicamente desfavorável (endergônica) pode ser direcionada para a frente quando acoplada a uma reação altamente exergônica através de um intermediário em comum Ex: Soma: 16 Introdução ao Metabolismo Metabolismo – é o conjunto das reações bioquímicas que ocorrem em um organismo *Metabolismo energético parte do metabolismo que diz respeito ao armazenamento e utilização de energia; Mapa metabólico *Metabolismo de lipídeos: diz respeito a síntese e degradação de lipídeos; *Metabolismo de açúcares: diz respeito a síntese e degradação açúcares; A unidade do metabolismo é a via metabólica: Cada via metabólica tem uma função Para que serve na célula? Cada via metabólica tem sua regulação Como é ligada e desligada? Cada via metabólica tem suas conexões Com que outras vias se conecta? 19 ATP (Adenosina 5’-trifosfato) Molécula constituída por uma adenina ligada a uma ribose, por sua vez ligada a três grupos fosforilo, denominados α, β e γ. Contém uma ligação fosfoéster entre o grupo α-fosforilo e a ribose. Contém duas ligações fosfoanidrido: entre os grupos α,β e β,γ. 21 21 Funções do NAD e do NADP NAD oxidação de combustíveis NADP biossíntese Via glicolítica Ciclo de Krebs Oxidação de ácidos graxos Cadeia de transporte de elétrons NAD+ NADH O2 H2O Biossíntese de lipídeos Outras biossínteses Via das pentoses NADPH NADP+ Glicose (C6) Pentose (C5) Vias Anabólicas Vias Catabólicas Outras vias oxidativas 22 FAD e FMN transportadores de elétrons associados à proteínas Isoaloxazina (flavina) FADH• (FMNH• ) (Semiquinona) FADH2 (FMNH2) (Totalmente reduzido) FMN FAD Flavina adenina dinucleotídeo (FAD) e mononucleótido de flavina (FMN) P P Ribose Ribose Base Base P Ribose Base Pensando simples FAD FMN Capacidade de oxirredução Flavina é o grupamento funcional Incorpora H2 23 Vias metabólicas 24 Bioquímica dos Carboidratos-Monossacarídeos Aldeídos ou cetonas polihidroxílicos Monossacarídeos são : sólidos cristalinos Incolores muito solúveis em água insolúveis em solventes apolares. A maioria tem um sabor doce Um dos carbonos tem uma ligação dupla com um átomo de O, os demais está ligados à hidroxilas Nomenclatura: Quanto à função química Aldoses (prefixo aldo-) contém grupamento aldeído Cetoses (prefixo ceto-) contém grupamento cetona Sufixo –ose geralmente indica que se trata de um açúcar Quanto ao numero de carbonos Quatro tetrose Cinco pentose seis hexose Sete heptose Monossacarídeos Alguns exemplos D-gliceraldeído ( aldotriose) Dihidroxiacetona (cetotriose) D-Glicose (aldoexose) D-Frutose (cetoexose) D-ribose (aldopentose) 2-deoxi-D-ribose (aldopentose) Isomeria nos açúcares D-gliceraldeído D-gliceraldeído L-gliceraldeído L-gliceraldeído Modelo de bola e bastão Projeção de Fischer Fórmula em perspectiva Todos os monossacarídeos exceto a dihidroxiacetona contêm um ou mais átomo de carbono assimétrico (quiral) e por isso ocorrem formas isoméricas opticamente ativas A aldose mais simples (gliceraldeído), contém um centro quiral e apresenta dois isômeros ópticos, ou enantiômeros Por convenção, uma destas duas formas é chamado isômero D, o outro isômero L . Para representar as estruturas tridimensionais de açúcares no papel, podemos usar fórmulas de projeção de Fischer As aldoses de 4 ou mais carbonos são classificadas também em famílias D e L caso sua conformação espacial seja igual ao do D- ou do L-gliceraldeído no centro quiral mais distante do carbonílico. A maioria das hexoses presentes nos organismos vivos são isômeros D. A família das Aldoses Três carbonos Quatro carbonos D-gliceraldeído D-eritrose D-treose Cinco carbonos D-ribose D-arabinose D-xilose D-lixose Seis carbonos D-alose D-altrose D-glicose D-manose D-gulose D-idose D-galactose D-talose A família das Cetoses Três carbonos Diidroxiacetona Quatro carbonos D-eritrulose Seis carbonos D-psicose D-frutose D-sorbose D-tagose Cinco carbonos D-ribulose D-xilulose Epímeros D-Manose (epímero no C2) D-Glicose D-Galactose (epímero no C4) Epímeros são açúcares que diferem entre si apenas na configuração da hidroxila de de um carbono Ciclização da glicose a-D-glicopiranose b-D-glicopiranose D-glicose Reação intramolecular a molécula reage com ela mesma!!! A hidroxila (--OH ) do carbono 5 reage com o aldeído (--C=OH) do carbono 1 Alcool + aldeído hemiacetal Isômero a hidroxila para “baixo” Isômero b hidroxila para “cima” a-D-glicopiranose e b-D-glicopiranose são anômeros C1carbono anômérico Em solução aquosa as três formas coexistem em equilíbrio a-D-glicopiranose~33% b-D-glicopiranose~66% Forma linearpequenas quantidades Conformações lineares Configurações cíclicas Furanoses e piranoses a-D-Frutofuranose b-D-Frutofuranose Furano a-D-Glicopiranose b-D-Glicopiranose Pirano Os compostos com anel de seis membros são chamados piranoses porque se assemelham ao pirano Cetohexoses também podem existir na forma de anel de cinco membros, chamada furanose por se assemelhar ao furano, contudo a forma piranosídica é muito mais estável e abundante Cetohexoses também ocorrem em formas anoméricas a e b. Nestes compostos a hidroxila no C-5 (ou C-6) reage com o grupo ceto no C-2, formando um furanose (ou piranose) contendo um anel de ligação hemiacetal A frutose (ex. ao lado), uma cetose de seis carbonos tende a formar anéis furanosídicos 33 Açúcares modificados b-D-glicose b-D-glicose- 6-fosfato b-D-glicosamina N-acetil- b-D-glicosamina b-D-galactosamina b-D-manosamina b-L-fucose a-L-ramnose b-D-glicuronato b-D-gliconato D-glicono-d-lactona Ácido-N-acetil neuraminico (ácido siálico) ácido murâmico Ácido-N-acetil murâmico Açúcares ácidos Família da glicose Aminoaçúcares Desoxiaçúcares lactato Formação de um dissacarídeo Dissacarídeo Dois monossacarídeos Hemiacetal + álcool ligação glicosídica Condensação produz uma molécula de H2O Hidrólise consome uma molécula de H2O H2O hidrólise H2O condensação a-D-Glicose b-D-Glicose álcool hemiacetal Maltose a-D-Glicopiranosil-(14)-D-glicopiranose acetal hemiacetal Sacarose b-D-frutofuranosil-a-D-glicopiranosideo Fru(2bna1)Glc = Glc(a1n2b)Fru Alguns dissacarídeos comuns Em que diferem os dissacarídeos Tipo de monossacarídeo Glc, Fru, Gal, Man... Configuração anomérica dos monossacarídeos a ou b Carbonos envolvidos na reação(14), (12), (11) Trealose a-D-glicopiranosil-a-D-glicopiranosideo Glc(a1n1a)Glc A trealose está presente na hemolinfa dos insetos Lactose b-D-galactopiranosil-(14)-b-D-glicopiranose Gal(b14)Glc A sacarose é dissacarídeo das plantas A lactose está presente no leite Polissacarídeos Lineares (não ramificados) Ramificados Homo polissacarídeo (apenas um tipo de unidade monomérica) Hetero polissacarídeo (mais de um tipo de unidade monomérica) Quanto a presença de ramificações Quanto a variedade das unidades monoméricas São vários monossacarídeos unidos entre si por ligações glicosídicas Classificação: Polissacarídeos e Glicobiologia 38 Polissacarídeos Ramificado Homopolissacarídeos Não ramificado Não ramificado, dois monômeros Heteropolissacarídeos Ramificado, múltiplos monômeros Diferem: na identidade de seus monossacarídeos no comprimento de suas cadeias nos tipos de ligação entre suas unidades no grau de ramificação Homopolissacarídeos contem apenas um único tipo de monômero, servem como: formas de armazenamento de monossacarídeos que são utilizados como combustíveis (amido e glicogênio) elementos estruturais das paredes das célula vegetais e dos exoesqueletos de animais. (celulose e quitina, ex.) Heteropolissacarídeos contêm dois ou mais tipos diferentes Presentes em: Paredes celulares das bactérias Exoesqueletos de insetos Em tecidos animais, o espaço extracelular é ocupado por vários tipos de Heteropolissacarídeo, que formam uma matriz que mantém as células juntas e fornece proteção, forma e suporte para células, tecidos e órgãos. Homo- and heteropolysaccharides. Polysaccharides may be composed of one, two, or several different monosaccharides, in straight or branched chains of varying length. 39 Homopolissacarídeos utilizados como reservas de combustível (armazenamento energético) Grânulos de amido Grandes grânulos de amido em um único cloroplasto. O amido é feito no cloroplasto à partir de D-glicose formada fotossinteticamente Grânulos de glicogênio em hepatócitos (manchas escuras). Eletromicrografias de grânulos de amido e de glicogênio Os polissacarídeos armazenamento de mais importantes são: o amido em células vegetais o glicogênio em células animais Electron micrographs of starch and glycogen granules. (a) Large starch granules in a single chloroplast. Starch is made in the chloroplast from D-glucose formed photosynthetically. (b) Glycogen granules in a hepatocyte. These granules form in the cytosol and are much smaller (~0.1 m) than starch granules (~1.0 m). 40 Celulose Homopolissacarídeo estrutural linear, fibrosa, resistente, insolúvel em água encontrada nas paredes celulares das plantas, constitui grande parte da massa de madeira algodão é quase celulose pura ligação b(14). Estabilizada por pontes de hidrogênio resíduos de D-glicose apresentam ligação b(14). Estrutura molecular da celulose Flor do algodão Fibra de algodão vista ao MEV 41 Glicogênio (α1→4) (α1→6) Ligações α1→4 α1→6 (ramificações) Unidade monomérica Glicose Tecidos onde é encontrado Fígado Músculo Glicogenina (proteína) glicose Conformação das ligações glicosídicas da celulose, amilose e dextran. Celulose (b14)Glc Amilose (a1 4)Glc Dextran (a1 6)Glc, com ramificações (a1 3) Formas de amido Não ramificados Ramificado Conformation at the glycosidic bonds of cellulose, amylose, and dextran. The polymers are depicted as rigid pyranose rings joined by glycosidic bonds, with free rotation about these bonds. Note that in dextran there is also free rotation about the bond between C-5 and C-6 (torsion angle (omega)). 43 A quitina é um homopolissacarídeo linear composto por resíduos N-acetilglucosamina unidos por ligação b A diferença da celulose é a substituição do grupo hidroxila em C-2, por um grupo amino acetilado Quitina forma fibras estendidas semelhantes às da celulose Não pode ser digerida por vertebrados A quitina é o componente principal do exoesqueleto cerca de um milhão de espécies de artrópodes (insetos, lagostas e caranguejos... ) e é provavelmente o segundo polissacarídeo mais abundante, depois da celulose, na natureza. Quitina NAcGlc NAcGlc NAcGlc NAcGlc Chitin. (a) A short segment of chitin, a homopolymer of N-acetyl-D-glucosamine units in (1n4) linkage. (b) A spotted June beetle (Pellidnota punetatia), showing its surface armor (exoskeleton) of chitin. ( 44 Amido Helicóide (em hélice) As ligações a-14 faz com que o polissacarídeo assuma conformações helicoidais (amido, amilose, amilopectina e glicogênio) Estrutura curva Compacta Armazenamento Grânulos de amido Unidades de celulose ligadas por ligação a14 45 Peptídeoglicanos Staphylococcus aureus Local de clivagem da lisozima L-Ala D-Glu L-Lys D-Ala Pentapeptídeo de Gly (ligação cruzada) Extremidade redutora (b14) N acetilmurâmico ácido (Mur2Ac) N-acetilglicosamina (GlcNAc) Parede celular de bactérias Exemplo ao lado gram+ 3 unidades estruturais: Cadeias NAM-NAG Tetrapeptídeos Pontes de pentaglicina (Gram- não tem pentaglicina) Podem ser destruídos pela enzima lisozima (lágrima, saliva) Bacteriófagos também expressam lisozima Tem síntese inibida por penicilina 46 Agarose Agarose 3) D-Gal (b1 4) 3,6-anidro-L-Gal2S (1 D-Gal 3,6-anidro-L-Gal2S (b1 4) Presente nas paredes celulares de algas do mar Copolímero de: D-Gal 3,6-anidro-L-Gal2S Usado na industria de alimentos como espessante (não digerível em humanos, diet!!!) Forma géis Utilizado no laboratório Para separar moléculas de DNA 47 Glicosaminoglicanos Componentes da matriz extracelular Sustentação mecânica Difusão de moléculas Polímeros lineares unidades repetitivas de dissacaródeos Sempre contém N-acetil glicosamina N-acetil galactosamina Açucares sulfatados Acúcares com grupamentos de carboxilato (ác carboxílico) Iduronato glucuronato GlcA ác. Glicurônico GlcA2S ác. Glicurônico 2-sulfato GlcNAc N-acetil glicosamina GlcNAc6S N-acetil glicosamina 6-sulfato GalNAc4S N-acetil galactosamina 4-sulfato Gal Galactose IdoA2S Iduronato 2-sulfato GlcA2S ou IdoA2S GlcNS3S6S Heparina 15–90 X Gal GlcNAc6S Keratan Sulfato ~25 X GlcA GalNAc4S Chondroitina 4-sulfato 20-60 X GlcA GlcNAc Hialuronato 50000 X glicosaminoglicanos b13 b14 b13 a14 a14 b13 b14 b14 48 Glicoconjugados FUNÇÕES Etiquetas de endereçamento; interações célula-célula Interações célula-matriz Migração celular coagulação; resposta imune Glicolipídeos Lipídeos onde o grupo-cabeça é um oligossacarídeo Agem como sítios de reconhecimento em interações celulares Proteoglicanos Presentes na: Superfície celular Matriz extracelular Contém glicosaminoglicanos Organizadores dos tecidos Mediam atividades de fatores de crescimento Proteína central ligada a glicosaminoglicanos (GAGs) Açúcares são predominantes Moléculas principais da cartilagem Estrutura geral de um proteoglicano Glicoproteínas Associada a oligossacarídeos de complexidade variada Encontrados: Face externa da membrana plasmática Vesículas especializadas Formam sitos específicos de reconhecimento onde se ligam proteínas 49 Proteoglicano de membrana Heparan sulfato Condroitina sulfato Dentro Fora domínio NA domínio S Sindecana Sindecana Proteína da membrana plasmática Domínios NA e dominios S S – sulfatados (alta densidade de sulfatos) NA – não modificados Se alternam ao longo do polissacrídeo GlcNAc N-acetil glicosamina GlcA ác. Glicurônico GlcNS N-acetil sulfato IdoA Iduronato (ác. Idurônico) 50 Proteoglicano de tecido conjuntivo Trissacarídeo de conexão Condroitina sulfato N=20-60 O- ligado em resíduo de serina Proteína central C-terminal N-terminal Hialuronato Mais de 50.000 repetições de dissacarídeos Queratan sulfato Chondroitin sulfato Agrecana proteína cerne Proteínas de ligação 51 Interações entre a célula e a matriz extracelular Filamentos de actina (citoesqueleto) Integrina Proteoglicano Fibronectina Fibras de colágeno com ligações cruzadas Membrana plasmáica Integrinas conectam a matriz extracelular ao citoesqueleto mediar a sinalização entre o interior da célula e da matriz extracelular Colágeno fibronectina e proteoglicanos compõe a matriz extracelular Filamentos de actina compõe o citoesqueleto da membrana 52 Como os açúcares se ligam às proteínas O- ligado N-ligado Os açúcares se ligam covalentemente às cadeias laterais de aminoácido Ligação a serina ou treonina (OH) O- ligados Ligação à asparagina (C=O.NH2; amida) N-ligados 53 Lipopolissacarídeo bacteriano (LPS) Lipidio A Estrutura comumum a maioria das bactérias Porção central Estrutura comum a muitas bactérias Cadeia específica Váriavel entre diferentes bactérias, é um dos principais determinantes do sorotipo (reatividade imunológica) da bactéria Kdo -- ác. 3-desoxi-D-manno-octulosonic Hep -- é L-D-glicero manoheptose AbeOAc (abequose) -- 3,6 dideoxyhexose acetilada Seis ácidos graxos Alvos primários dos anticorpos produzidos pela resposta imune Sistema imune tem receptor de LPS – resposta imune inata Extremamente pró-inflamatórios 54 Resumo de polissacarídeos e glicoconjugados Polissacarídeos Reserva energética Estruturais Homopolissacarídos Heteropolissacarídos Parede vegetal Parede bacteriana Parede de algas Exoesqueletos Glicogênio Amido Quitina Matriz extracelular Glicosaminoglicans (GAGs) Proteoglicanos Glicoproteínas Celulose Peptídeoglicano Agarose Membrana bacteriana Lilopolossacarídeo Copolimeros 55 Local da inflamação Fluxo do sangue Rolamento Adesão Passagem Linfócito T Célula do endotélio Selectina P Integrina Glicoproteína ligante de integrina Glicoproteína ligante de selectina Glicídios de superfície na inflamação Diapedese Diapedese é a passagem de linfócitos da circulação para o tecido conjuntivo frouxo subjacente ao endotélio A inflamação faz com que o endotélio expresse mais integrinas e selectinas A ligação de integrinas e selectinas a glicoproteínas de superfície do linfócito faz com este role sobre o endotélio O passo seguinte é atravessar o endotélio alcançando o tecido conjuntivo Selectinas são uma família de lectinas membrana plasmática que mediam o reconhecimento e adesão celular- em uma ampla variedade de processos. 56 Deficiência adesão de leucócitos em seres humanos Mutação no gene que codifica subunidade da integrina a conhecida como CD18 é a causa da deficiência adesão de leucócitos em seres humanos, uma doença genética rara em que os leucócitos não passam para fora dos vasos sanguíneos e não chegam aos locais de infecção. Crianças com defeito grave no CD18 normalmente morrem de infecções antes dois anos de idade. 57 Funções de oligossacarídeos no reconhecimento e adesão à superfície da célula Vírus Bactéria Linfócito Oligossacarídeo Proteína Lectina receptora de manose 6-P Resíduo de Manose 6-P Golgi Trans Lisossomo Oligossacarideos interagem com alta afinidade e especificidade com lectinas (b) Muitos vírus se ligam a superfície da célula hospedeira através de oligossacarídeos de membrana como primeira etapa da infecção (c) Toxinas bacterianas, como a toxina pertussis, se liga a oligossacarídeos de membrana antes de se entrar na célula (d) Algumas bactérias aderem a células animais atraves dos oligossacarídeos para então infectá-las (e) Selectinas mediam interações célula-célula (f) Manose 6-P é uma etiqueta para o endereçamento de proteínas para o lisossomo 58
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