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Princípios do Direito Penal

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Significado dos Termos
 Princípio da legalidade: É o mais importante instrumento constitucional de proteção individual, refere-se à obediência das leis. Por meio dele, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei.
Dignidade da pessoa humana: É o respeito que uma pessoa tem pela outra perante a sociedade, sem preconceitos ou crédulo, tendo por bem maior proteger o ser humano contra qualquer forma de desprezo.
Anterioridade: Art. 1º ­ Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação
legal. Aplica-se aos fatos praticados após a vigência da lei.
"In dubio pro reo": É que na dúvida interpreta se em favor do acusado desde que não existir prova
 Suficiente para a condenação.
 
ExtraAtividade: É quando se tem a possibilidade da lei penal depois de revogada, continua a regular 
fatos ocorridos  durante a vigência.
  
Princípio de Intervenção Mínima: Onde o princípio de insignificância tem origem, significa que o direito penal só deve cuidar de situações graves, de modo que o juiz criminal só venha a ser acionado em fatos relevantes para a sociedade.
 Proporcionalidade: Modalidade indicadora de que a severidade da sanção deve corresponder à maior ou menor gravidade da infração penal. Quanto mais grave o ilícito, mais severa deve ser a pena.
Princípio da Lesividade: É quando só haverá crime havendo dano (nullum crimen sine iniuria).
Fragmentariedade: É quando só deve se ocupar com ofensas realmente graves aos bens jurídicos protegidos.
Insignificância: É quando não considera o ato praticado como crime e por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu.
Extra-Territoriedade: Consiste na possibilidade de aplicar a lei penal brasileira em crimes ocorridos no exterior. Exemplo crime de corrupção passiva (art. 317, CP).
"Ne bis in idem”: (não repetir sobre o mesmo) estabelece que ninguém possa ser julgado duas vezes pelo mesmo fato (crime). 
Adequação Social: São condutas que são aceitas pela sociedade [e que não ofendam a CF], seja pelos costumes, folclore ou cultura, passaram a ser excluídas da esfera penal.
Individualização da Pena: Determina que as penas devam ser justas e proporcionais, vedado qualquer tipo de padronização.
Limitação das Penas
 Art. 75 - O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos. 
§ 1º - Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 (trinta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo.
§ 2º - Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do cumprimento da pena, far-se-á nova unificação, desprezando-se, para esse fim, o período de pena já cumprido. 
 A justificativa ao limite de trinta anos para o cumprimento da pena está na exposição dos motivos do Código Penal (exposição n.º 61). De um lado em face da vedação à imposição de penas de caráter perpétuo, de outro a fim de alimentar ”... no condenado a esperança da liberdade e a aceitação da disciplina, pressupostos essenciais da eficácia do tratamento penal.”
Territorialidade: É um princípio de Direito que permite estabelecer ou delimitar a área geográfica em que um Estado exercerá a sua soberania.
Responsabilidade Pessoal: Somente o condenado, e mais ninguém, poderá responder pelo fato praticado, pois a pena não pode passar da pessoa do condenado.
Culpabilidade: Quando a pessoa comete um crime e mesmo sem intenção será julgado perante esse crime. Ex: Uma pessoa que causa um acidente de trânsito por conta de algum problema mecânico será julgada.
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