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Aula 02 - parte 2

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CURSO ON-LINE 
LEI Nº 8.666/93 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 02 (2ª parte) 
ASSUNTO: 
Lei nº 8.666/93 (parte 2) – 120 questões 
181. (CESPE/MPOG/2009) A licitação visa selecionar a proposta mais 
vantajosa para a administração pública, respeitada a isonomia entre os 
partícipes. 
Comentários: 
 CERTO. 
 
ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010 
A licitação destina-se a garantir a 
observância do princípio 
constitucional da isonomia e a 
selecionar a proposta mais 
vantajosa (e não a de preço mais 
barato) para a Administração e será 
processada e julgada em estrita 
conformidade com os princípios 
básicos da legalidade, da 
impessoalidade, da moralidade, da 
igualdade, da publicidade, da 
probidade administrativa, da 
vinculação ao instrumento 
convocatório, do julgamento 
objetivo e dos que lhes são correlatos 
(art. 3º). 
 
A licitação destina-se a garantir a 
observância do princípio 
constitucional da isonomia, a 
seleção da proposta mais 
vantajosa (e não a de preço mais 
barato) para a administração e a 
promoção do desenvolvimento 
nacional, e será processada e julgada 
em estrita conformidade com os 
princípios básicos da legalidade, da 
impessoalidade, da moralidade, da 
igualdade, da publicidade, da 
probidade administrativa, da 
vinculação ao instrumento 
convocatório, do julgamento 
objetivo e dos que lhes são 
correlatos. (art. 3º). 
 
182. (CESPE/MPOG/2009) Apenas o cidadão que se mostrar qualificado a 
participar da licitação é considerado parte legítima para impugnar um edital por 
irregularidade na aplicação da Lei de Licitação. 
 
 
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 Comentários: 
ERRADO. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de 
licitação por irregularidade na aplicação da Lei nº 8.666/93. O pedido de 
impugnação deverá ser protocolado até 5 dias úteis antes da data fixada 
para a abertura dos envelopes de habilitação. A Administração deverá 
julgar e responder à impugnação em até 3 dias úteis (art. 41, §1º). 
 
183. (CESPE/MPOG/2009) Em tempos de guerra, pode-se dispensar a 
licitação. 
Comentários: 
 CERTO. É dispensável a licitação nos casos de guerra ou grave 
perturbação da ordem (art. 24, III). 
 
 
184. (CESPE/BACEN/2009) Convite é a modalidade de licitação entre 
interessados do ramo pertinente ao seu objeto, convidados em número mínimo 
de três pela unidade administrativa, não havendo necessidade de estender o 
convite aos demais cadastrados, mesmo que esses manifestem seu interesse 
com antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas. 
 
 Comentários:
ERRADO. 
 
Convite 
É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu 
objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo 
de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do 
instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na 
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com 
antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º).
 
185. (CESPE/BACEN/2009) É dispensável a licitação na contratação da 
coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis 
 
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ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por 
associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de 
baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais 
recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, 
ambientais e de saúde pública. 
 
 Comentários: 
 CERTO. É dispensável a licitação na contratação da coleta, 
processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos 
recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de 
lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente 
por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como 
catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis 
com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública (art. 24, XXVII) 
186. (CESPE/BACEN/2009) Conforme a Lei n.° 8.666/1993, a inadimplência 
do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, 
poderá restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive 
perante o registro de imóveis, por parte da administração pública. 
 
 Comentários: 
ERRADO. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, 
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato 
(Lei nº 8.666/93, art. 71). 
Nesse contexto, a inadimplência do contratado, com referência aos 
encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração 
Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o 
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e 
edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis (art. 71, §1º). 
 
187. (CESPE/BACEN/2009) A alteração do contrato administrativo, em face 
da necessidade de observar o equilíbrio econômico e financeiro, deverá ser feita 
de forma unilateral pela administração. 
Comentários: 
ERRADO. Os contratos administrativos poderão ser alterados, com as 
devidas justificativas, nos seguintes casos (art. 65): 
 
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• Por acordo das partes (alteração bilateral): 
� Quando conveniente a substituição da garantia de execução; 
� Quando necessária a modificação do regime de execução da obra 
ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de 
verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais 
originários; 
� Quando necessária a modificação da forma de pagamento, por 
imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial 
atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao 
cronograma financeiro fixado, sem a correspondente 
contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou 
serviço; 
� Para restabelecer a relação que as partes pactuaram 
inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição 
da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou 
fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio 
econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de 
sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém de 
conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da 
execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso 
fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica 
extraordinária e extracontratual. 
188. (CESPE/MCT/2009) Os contratos para a prestação de serviços técnicos 
profissionais especializados devem, obrigatoriamente, ser celebrados mediante 
a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração. 
 
Comentários: 
ERRADO. Nos termos da Lei nº 8.666/93, é inexigível a licitação 
quando houver inviabilidade de competição, em especial, para a contratação de 
serviços técnicos profissionais especializados, de natureza singular, com 
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a 
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação (art. 25, II). 
Consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os 
trabalhos relativos a (art. 13): 
• estudos técnicos, planejamentos e projetosbásicos ou executivos; 
• pareceres, perícias e avaliações em geral; 
• assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou 
tributárias; 
 
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• fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; 
• patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; 
• treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; 
• restauração de obras de arte e bens de valor histórico. 
 
189. (CESPE/MCT/2009) Para preservar-lhe o caráter competitivo, a licitação 
deve ser sigilosa, sendo inacessíveis ao público os atos de seu procedimento, 
até mesmo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. 
 
 Comentários:
ERRADO. 
 
Princípio da publicidade 
Os atos da licitação devem ser públicos. Todos os interessados têm o direito de 
conhecer todos os termos da licitação. Por isso, a licitação não será sigilosa, 
sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo 
quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura (princípio 
do sigilo na apresentação das propostas) (art. 3º, § 3º). 
ATENÇÃO: 
Amigos(as), o CESPE adora dizer que a licitação será sigilosa. Não caia nessa 
“pegadinha”! 
 
 
190. (CESPE/MCT/2009) Tomada de preços é a modalidade de licitação 
entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, 
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital 
para execução de seu objeto. 
 
 Comentários:
ERRADO. 
 
 
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Tomada de Preços 
É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou
que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o 
terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a 
necessária qualificação (art. 22, §2º). 
≠ 
Concorrência 
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial 
de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de 
qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (art. 22, §1º). 
ATENÇÃO: 
É muito comum, nas provas do CESPE, haver questões exigindo o 
conhecimento dos conceitos das modalidades de licitação. 
Normalmente, as questões não são complicadas. Em regra, a banca limita-se a 
conceituar uma modalidade com a definição de outra. 
Por isso, recomendo que vocês memorizem o conceito de cada modalidade de 
licitação. Garanto que haverá uma questão desse tipo na prova! 
 
191. (CESPE/MCT/2009) É vedada a utilização das modalidades tomada de 
preços e convite para as licitações internacionais. 
 
 Comentários: 
ERRADO. A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer 
que seja o valor de seu objeto (art. 23, §3º): 
• na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado os imóveis 
adquiridos mediante procedimento judicial ou dação em pagamento,
que também podem ser alienados por leilão, 
• nas concessões de direito real de uso; e 
• nas licitações internacionais, admitindo-se neste caso, observados os 
limites legais (conforme tabela abaixo), a tomada de preços, quando o 
órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de 
 
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fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem 
ou serviço no País. 
 
MODALIDADES DE 
LICITAÇÃO 
VALORES (art. 23) 
OBRAS E SERVIÇOS DE 
ENGENHARIA 
COMPRAS E OUTROS 
SERVIÇOS 
Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00 
Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00 
Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00 
 
192. (CESPE/MCT/2009) É permitida a utilização da modalidade convite ou 
tomada de preços, conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou 
serviço, ou para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local, que 
possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, ainda que o somatório 
de seus valores caracterize o caso de tomada de preços ou concorrência, exceto 
para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas 
ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço. 
 
Comentários: 
ERRADO. É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada 
de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou 
serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo 
local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre 
que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços"
ou "concorrência", respectivamente, exceto para as parcelas de natureza 
específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de 
especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço (art. 23, 
§5º). 
 
 
193. (CESPE/MCT/2009) É inexigível a licitação quando houver possibilidade 
de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em 
decreto do presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional. 
 Comentários: 
 
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ERRADO. É dispensável a licitação quando houver possibilidade de 
comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em 
decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa 
Nacional (art. 24, IX). 
ATENÇÃO: 
É possível acertar essa questão mesmo não se lembrando das hipóteses de 
licitação dispensável previstas no art. 24. Para isso, basta verificar se o nosso 
bizu se aplica no caso citado no enunciado. 
Fazendo isso, temos o seguinte: a inexigibilidade de licitação é caracterizada 
pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor 
exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados). Ou seja, o nosso bizu 
não se aplica. Logo, não é caso de inexigibilidade. Moleza, né? 
 
194. (CESPE/MCT/2009) É dispensável a licitação para contratação de 
profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresário 
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião 
pública. 
 
 Comentários: 
ERRADO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de 
competição, em especial, para contratação de profissional de qualquer 
setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que 
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública (art. 25, III). 
Lembrem-se do nosso bizu: a inexigibilidade de licitação é caracterizada 
pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor 
exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados). 
195. (CESPE/MCT/2009) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer 
interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou 
de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, podendo ainda ser 
utilizada para a alienação de bens imóveis, em determinadas situações, a quem 
oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
 
 Comentários: 
 CERTO. 
 
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Leilão 
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de 
bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente 
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da 
Administração Pública, cuja aquisição hajaderivado de procedimentos 
judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance, 
igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º). 
 
 
196. (CESPE/MCT/2009) Os recursos interpostos contra decisão de 
habilitação ou inabilitação de licitante e contra o julgamento das propostas têm 
efeito suspensivo. 
 
 Comentários: 
 CERTO. 
IMPORTANTE: 
Contra os atos praticados no procedimento licitatório, cabe recurso 
administrativo, ou, quando não previsto, representação, no prazo de 5 dias 
úteis, a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, exceto no caso de 
convite, em que esses prazos são de 2 dias úteis. 
A Lei nº 8.666/93 só prevê recurso com efeito suspensivo contra a 
habilitação ou a inabilitação e contra o julgamento das propostas. 
 
197. (CESPE/MCT/2009) Nas hipóteses de revogação ou anulação da 
licitação, por ato da administração, não cabe recurso administrativo, ressalvada 
a via judicial para a solução de eventual controvérsia. 
 
 Comentários: 
ERRADO. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação da Lei de 
Licitações cabe recurso, no prazo de 5 dias úteis a contar da intimação do ato 
ou da lavratura da ata, nos casos de (art. 109, I): 
• habilitação ou inabilitação do licitante; 
 
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• julgamento das propostas; 
• anulação ou revogação da licitação; 
• indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração 
ou cancelamento; 
• rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei; 
• aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa; 
 
198. (CESPE/MCT/2009) O recurso deve ser dirigido à autoridade superior, 
por intermédio daquela que praticou o ato recorrido, não existindo previsão 
legal para a reconsideração da decisão proferida e publicada. 
Comentários: 
ERRADO. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação da Lei de 
Licitações cabe pedido de reconsideração, de decisão de Ministro de Estado, 
ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, na hipótese de 
declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração 
Pública, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato (art. 109, III). 
 
 
199. (CESPE/MCT/2009) Exceto na hipótese de licitação na modalidade 
concorrência, nenhum prazo de recurso se inicia ou corre sem que os autos do 
processo estejam com vista franqueada ao interessado. 
 Comentários: 
ERRADO. Sem exceção, nenhum prazo de recurso, representação ou 
pedido de reconsideração se inicia ou corre sem que os autos do processo 
estejam com vista franqueada ao interessado (art. 109, §5º). 
200. (CESPE/ANAC/2009) Enquanto na dispensa há possibilidade de 
competição que justifique a licitação, nos casos de inexigibilidade, a competição 
não é possível porque só existe um objeto ou uma pessoa que atenda às 
necessidades da administração. 
 Comentários: 
 CERTO. Nos casos de dispensa de licitação, há viabilidade jurídica de 
competição (existe uma pluralidade de objetos e uma pluralidade de 
 
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ofertantes). Por outro lado, nas hipóteses de inexigibilidade de licitação, 
inexiste viabilidade jurídica de competição. 
Dispensa Existe competição 
Inexigibilidade Inexiste competição 
 
201. (CESPE/ANAC/2009) É permitido à comissão ou autoridade superior, 
em qualquer fase da licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer 
ou a complementar a instrução do processo de licitação, permitindo-se a 
inclusão posterior de documento ou de informação que deveria constar 
originariamente da proposta. 
Comentários: 
ERRADO. É facultada à Comissão ou autoridade superior, em qualquer 
fase da licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer ou a 
complementar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior de 
documento ou informação que deveria constar originariamente da 
proposta (art. 43, §3º). 
 
 
202. (CESPE/ANAC/2009) A administração fica estritamente vinculada às 
normas e às condições do edital e qualquer cidadão é parte legítima para 
impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação da Lei n.º 
8.666/1993. 
 
 Comentários: 
 CERTO. A Administração não pode descumprir as normas e condições 
do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (art. 41). Assim, qualquer 
cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade 
na aplicação da Lei de Licitações, devendo protocolar o pedido até 5 dias úteis
antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a 
Administração julgar e responder à impugnação em até 3 dias úteis (art. 41, 
§1º). 
 
 
 
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203. (CESPE/ANAC/2009) A nulidade do procedimento licitatório induz a do 
contrato, portanto, a administração não fica obrigada a indenizar o contratado 
pelo que houver sido executado até a data da declaração. 
 Comentários: 
ERRADO. A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato 
(art. 49, §2º). Contudo, ela não exonera a Administração do dever de 
indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que 
ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, 
contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de 
quem lhe deu causa (art. 59, parágrafo único). 
 
204. (CESPE/ANAC/2009) O procedimento licitatório será sempre sigiloso, 
com exceção da fase de abertura das propostas, que deverá ser pública e 
acessível a todos os interessados. 
 
 Comentários: 
ERRADO. 
 
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Os atos da licitação devem ser públicos. Todos os interessados têm o direito de 
conhecer todos os termos da licitação. Por isso, a licitação não será sigilosa, 
sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo 
quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura (princípio 
do sigilo na apresentação das propostas) (art. 3º, § 3º). 
ATENÇÃO: 
Amigos(as), o CESPE adora dizer que a licitação será sigilosa. Não caia nessa 
“pegadinha”! 
 
 
205. (CESPE/ANAC/2009) Nenhuma compra será feita sem a indicação dos 
recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato. 
 Comentários: 
 
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 CERTO. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização 
de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu 
pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe 
tiver dado causa (art. 14). 
 
 
206. (CESPE/ANAC/2009) Nas situações em que couber a tomada de preços, 
a administração poderá utilizar o convite e, em qualquer caso, a concorrência. 
 
 Comentários: 
ERRADO. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá 
utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência (art. 23, §4º). 
207. (CESPE/ANAC/2009) É inexigível a licitação para locação de imóvel 
destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas 
necessidades de instalação e de localização condicionem a sua escolha, desde 
que o preço seja compatível com o valor de mercado segundo avaliação prévia. 
 
 Comentários: 
ERRADO. É dispensável a licitação para a compra ou locação de imóveldestinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas 
necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço 
seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia (art. 24, X). 
 
ATENÇÃO: 
É possível acertar essa questão mesmo não se lembrando das hipóteses de 
licitação dispensável previstas no art. 24. Para isso, basta verificar se o nosso 
bizu se aplica no caso citado no enunciado. 
Fazendo isso, temos o seguinte: a inexigibilidade de licitação é caracterizada 
pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor 
exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados). Ou seja, o nosso bizu 
não se aplica. Logo, não é caso de inexigibilidade. Moleza, né? 
 
208. (CESPE/ANAC/2009) Nem mesmo nas licitações de âmbito 
internacional é permitida aos licitantes a cotação de preços em moeda 
estrangeira, sejam os licitantes estrangeiros ou nacionais. 
 
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 Comentários: 
ERRADO. Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em 
moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro (art. 
42, §1º). 
 
 
209. (CESPE/ANAC/2009) Após a fase de habilitação, em nenhuma hipótese, 
é possível a desistência da proposta apresentada por um dos licitantes, a fim de 
se evitar fraude contra a administração. 
 
 Comentários: 
ERRADO. Após a fase de habilitação, não cabe desistência de 
proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e 
aceito pela Comissão (art. 43, §6º). 
 
210. (CESPE/ANAC/2009) A anulação do procedimento licitatório por motivo 
de ilegalidade não gera para a administração a obrigação de indenizar, salvo 
pelos serviços efetivamente prestados pela empresa contratada, desde que a 
esta não seja imputável a causa da anulação. 
 Comentários: 
 CERTO. A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato (art. 
49, §2º). Contudo, ela não exonera a Administração do dever de indenizar o 
contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for 
declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto 
que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe 
deu causa (art. 59, parágrafo único). 
 
 
211. (CESPE/TCU/2009) Se determinado estado da Federação, em processo 
de licitação para aquisição de um produto encontrado em todo o território 
nacional, inserir no instrumento convocatório cláusula estabelecendo 
preferência por contratar empresas sediadas no próprio estado, a fim de 
fomentar o desenvolvimento econômico local, a referida cláusula ofenderá o 
disposto na lei, especialmente o princípio da isonomia. 
 
 
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 Comentários: 
 CERTO. O princípio da igualdade exige tratamento igual a todos os 
licitantes em todas as fases do procedimento. 
 
 
212. (CESPE/TCU/2009) O processo de licitação será iniciado, 
obrigatoriamente, mediante a realização de audiência pública pela autoridade 
responsável, sempre que o valor estimado para a contratação for superior a 1,5 
milhão de reais, a fim de ampliar o acesso a todos os interessados. 
Comentários: 
ERRADO. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um 
conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 vezes
o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" da Lei de Licitações (ou seja, R$ 
1.5000.000,00), o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com 
uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com 
antecedência mínima de 15 dias úteis da data prevista para a publicação do 
edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 dias úteis de sua 
realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à 
qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar 
todos os interessados (art. 39). 
Convém esclarecer que licitações simultâneas são aquelas com 
objetos similares e com realização prevista para intervalos não superiores a
30 dias. Ademais, licitações sucessivas são aquelas em que, também com 
objetos similares, o edital subseqüente tenha uma data anterior a 120 dias 
após o término do contrato resultante da licitação antecedente (art. 39, 
parágrafo único). 
 
 
MODALIDADES DE 
LICITAÇÃO 
VALORES (art. 23) 
OBRAS E SERVIÇOS DE 
ENGENHARIA 
COMPRAS E OUTROS 
SERVIÇOS 
Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00 
Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00 
Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00 
 
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IMPORTANTE: 
Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de 
licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 x R$ 
1.5000.000,00, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com 
uma audiência pública. 
 
 
213. (CESPE/TCU/2009) Se, na comemoração do centenário de determinada 
instituição da administração pública federal, o responsável pela instituição e 
pela celebração da data promover a contratação direta, com dispensa de 
licitação, de serviços, justificando a situação emergencial, tal contratação 
afrontará a lei em exame, pois a situação descrita não é passível de contratação 
emergencial sem licitação. 
 Comentários: 
 CERTO. É dispensável a licitação nos casos de emergência ou de 
calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de 
situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de 
pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou 
particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da 
situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços 
que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e 
ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a 
prorrogação dos respectivos contratos (art. 24, IV). 
 Com facilidade, percebe-se que a comemoração do centenário da 
instituição não se enquadra na regras acima, razão pela qual não é passível de 
contratação emergencial sem licitação. 
 
 
214. (CESPE/TCU/2009) Para a contratação de compras governamentais e 
serviços que não sejam de engenharia, com valor estimado de contrato de 
seiscentos e quarenta mil reais, o estatuto das licitações indica a modalidade de 
tomada de preços, mas é admitida, em qualquer caso, a concorrência. 
 
 Comentários: 
CERTO. Para resolver esse tipo de questão, lembrem-se da nossa tabela, 
elaborada com base no art. 23 da Lei nº 8.666/93. 
 
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MODALIDADES DE 
LICITAÇÃO 
VALORES (art. 23) 
OBRAS E SERVIÇOS DE 
ENGENHARIA 
COMPRAS E OUTROS 
SERVIÇOS 
Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00 
Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00 
Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00 
 
Lembrem-se, também, de que nos casos em que couber convite, a 
Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a 
concorrência (art. 23, §4º). 
(CESPE/MI/2009) Acerca das modalidades de licitação previstas na Lei n.º 
8.666/1993, julgue os itens a seguir. 
 
215. (CESPE/MI/2009) Visando dar maior flexibilidade aos atos de gestão 
da administração pública,essa lei permite que se combinem as modalidades de 
licitação existentes. 
 
 Comentários: 
ERRADO. O art. 22, §8º da Lei de Licitações veda a criação de outras 
modalidades de licitações ou a combinação delas. 
 
216. (CESPE/MI/2009) As obras, os serviços e as compras efetuadas pela 
administração devem ser divididos em tantas parcelas quantas se comprovarem 
técnica e economicamente viáveis, passando-se à licitação visando ao melhor 
aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da 
competitividade, sem perda da economia de escala. 
 
 Comentários: 
 CERTO. As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão 
divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e 
economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor 
 
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aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da 
competitividade sem perda da economia de escala (art. 23, §1º). 
Esse dispositivo, que impõe o fracionamento da contratação como 
obrigatório, visa a ampliar a competitividade e o universo possível de 
interessados. Pois, o fracionamento resulta na licitação e contratação de objetos 
de menor dimensão quantitativa e econômica. Por conseguinte, há um aumento 
do número de pessoas em condições de disputar a contratação, inclusive pela 
redução dos requisitos de habilitação. 
Marçal Justen Filho ensina que “a competição produz redução de preços e 
se supõe que a Administração desembolsará menos, em montantes globais, 
através da realização de uma multiplicidade de contratos de valor inferior do 
que pela pactuação de contratação única”. 
Deve ficar claro que essa obrigatoriedade do fracionamento não é 
absoluta, visto que respeita limites de ordem técnica e econômica. Com 
efeito, o fracionamento deve garantir a integridade qualitativa do objeto a 
ser executado, bem como evitar que isso provoque um aumento dos custos. 
Por fim, convém registrar que no fracionamento da contratação deverá 
ser observada a modalidade cabível para o valor total da contratação
(TCU, Acórdão nº 1089/2003-Plenário). Logo, se forem realizados um ou mais 
processos licitatórios, os valores de todos os itens devem ser somados a fim de 
definir a modalidade de licitação adequada. 
IMPORTANTE: 
• Parcelamento é a divisão do objeto em parcelas, ou seja, é a divisão de 
um todo em partes menores. 
• Em obras e serviços, o parcelamento do objeto é possível quando se 
configurar técnica e economicamente viável e não houver perda para a 
totalidade do objeto. 
• O parcelamento refere-se ao objeto, e não à despesa. 
 
217. (CESPE/MI/2009) Na compra ou alienação de bens imóveis, qualquer 
que seja o valor de seu objeto, é cabível a modalidade de concorrência. 
 Comentários: 
 CERTO. A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer 
que seja o valor de seu objeto, na compra ou alienação de bens imóveis, 
 
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ressalvado os imóveis adquiridos mediante procedimento judicial ou dação 
em pagamento, que também podem ser alienados por leilão (art. 23, §3º). 
 
 
(CESPE/MI/2009) Quanto à dispensa e à inexigibilidade de licitação, julgue 
os itens que se seguem. 
218. (CESPE/MI/2009) A licitação é dispensável para serviços e compras de 
valor até 10% do limite previsto para a modalidade de convite, desde que não 
se refiram a parcelas de um mesmo serviço ou compra de maior vulto que 
possa ser realizada de uma só vez. 
 
 Comentários: 
 CERTO. É dispensável a licitação para serviços e compras de valor 
até 10% do limite previsto para a modalidade de convite (até R$ 
8.000,00), desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, 
compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só 
vez (art. 24, II). 
 
 
MODALIDADES DE 
LICITAÇÃO 
VALORES (art. 23) 
OBRAS E SERVIÇOS DE 
ENGENHARIA 
COMPRAS E OUTROS 
SERVIÇOS 
Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00 
Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00 
Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00 
 
219. (CESPE/MI/2009) A licitação será dispensável quando ficar 
caracterizada a inviabilidade de competição, como a contração de serviços 
técnicos especializados com profissionais ou empresas de notória 
especialização. 
 
 Comentários: 
 ERRADO. Outra vez!!! Não se esqueçam do nosso bizu: a 
inexigibilidade de licitação é caracterizada pela inexistência de viabilidade 
 
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jurídica de competição (fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas 
consagrados). 
 
 
220. (CESPE/MI/2009) Em certos casos, é inexigível a licitação para 
contratação de serviços de publicidade e divulgação. 
 
 Comentários: 
ERRADO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de 
competição, em especial (art. 25): 
• para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam 
ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial 
exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação 
de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de 
registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a 
obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação 
Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; 
• para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados, 
de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória 
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de 
publicidade e divulgação; 
• para contratação de profissional de qualquer setor artístico, 
diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que 
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 
Consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os 
trabalhos relativos a (art. 13): 
• estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; 
• pareceres, perícias e avaliações em geral; 
• assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou 
tributárias; 
• fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; 
• patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; 
• treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; 
• restauração de obras de arte e bens de valor histórico. 
 
 
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221. (CESPE/MI/2009) Tendo em vista a situação de calamidade pública, as 
obras de reparo e reconstrução de barragens danificadas nas enchentes 
ocorridas na região Nordeste em 2009 podem ser contratadas com dispensa de 
licitação, desde que possam ser concluídas no prazo de dois anos consecutivos, 
a partir da ocorrência da calamidade, permitida a prorrogação do contrato uma 
única vez, por igual período. 
 
 Comentários: 
ERRADO. É dispensável a licitação nos casos de emergência ou de 
calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de 
situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, 
obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e 
somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou 
calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser 
concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, 
contados da ocorrência da emergênciaou calamidade, vedada a prorrogação
dos respectivos contratos (art. 24, IV). 
 
222. (CESPE/DPE-PI/2009) É possível a administração exigir do contratado 
a prestação de garantia, nas contratações de obras, serviços e compras, que 
não exceda 20% do valor do contrato. 
 
 Comentários: 
ERRADO. A critério da autoridade competente, em cada caso, e 
desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida 
prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras (Lei nº 
8.666/93, art. 56). 
Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de 
garantia (art. 56, §1º): 
• Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes 
ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema 
centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central 
do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme 
definido pelo Ministério da Fazenda; 
• Seguro-garantia; 
• Fiança bancária. 
 
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Em regra, essa garantia não excederá a 5% do valor do contrato e 
terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele (Lei nº 8.666/93, art. 
56, §2º). Excepcionalmente, para obras, serviços e fornecimentos de grande 
vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros 
consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela 
autoridade competente, o limite de garantia poderá ser elevado para até 10%
do valor do contrato (Lei nº 8.666/93, art. 56, §3º). 
 
 
223. (CESPE/DPE-PI/2009) Poderá a administração alterar unilateralmente 
o contrato no caso de reforma de edifício ou de equipamento, estando o 
contratado obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os 
acréscimos até o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato. 
 
 Comentários: 
 CERTO. Os contratos administrativos poderão ser alterados, com as 
devidas justificativas, nos seguintes casos (art. 65): 
• Unilateralmente pela Administração: 
� Quando houver modificação do projeto ou das especificações,
para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração 
qualitativa); 
� Quando necessária a modificação do valor contratual em 
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu 
objeto, nos limites permitidos por esta Lei (alteração quantitativa). 
IMPORTANTE: 
Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras: 
• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral). 
• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento, 
aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as 
supressões permanece o limite de 25%); 
• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo 
entre as partes (alteração bilateral). 
 
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224. (CESPE/DPE-PI/2009) O contratado somente será responsabilizado 
pelos danos causados a terceiros se estes decorrerem de conduta dolosa na 
execução do contrato. 
 
 Comentários: 
ERRADO. O contratado é responsável pelos danos causados 
diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou 
dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa 
responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão 
interessado (art. 70). 
 
 
225. (CESPE/DPE-PI/2009) Os tributos que forem majorados ou criados 
após a data da celebração do contrato, mesmo que comprovada a repercussão 
nos preços contratados, não implicarão a revisão do acordo celebrado entre as 
partes, sendo esta uma das cláusulas exorbitantes da administração. 
 Comentários: 
ERRADO. Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados 
ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando 
ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada 
repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais 
ou para menos, conforme o caso (art. 65, §5º). 
226. (CESPE/TCE-RN/2009) O recebimento definitivo do objeto contratado 
ocorre mediante termo circunstanciado após o decurso do prazo de observação, 
ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais. A 
assinatura do servidor ou da comissão designada atestando esse recebimento, 
contudo, não exclui a responsabilidade civil do fornecedor pela solidez e 
segurança da obra ou do serviço. 
 Comentários: 
 CERTO. Executado o contrato, o seu objeto será recebido (art. 73): 
• em se tratando de obras e serviços: 
� provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento 
e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas 
 
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partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do 
contratado; 
� definitivamente, por servidor ou comissão designada pela 
autoridade competente, mediante termo circunstanciado, 
assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, 
ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos 
contratuais. Esse prazo não poderá ser superior a 90 dias, salvo em 
casos excepcionais, devidamente justificados e previstos no edital 
(art. 73, §3º). 
• em se tratando de compras ou de locação de equipamentos: 
� provisoriamente, para efeito de posterior verificação da 
conformidade do material com a especificação; 
� definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade
do material e conseqüente aceitação. 
RECEBIMENTO DE OBRAS E SERVIÇOS 
PROVISÓRIO DEFINITIVO 
Pelo responsável por seu 
acompanhamento e fiscalização, 
mediante termo circunstanciado, 
assinado pelas partes em até 15 dias 
da comunicação escrita do 
contratado. 
Por servidor ou comissão 
designada pela autoridade 
competente, mediante termo 
circunstanciado, assinado pelas 
partes, após o decurso do prazo de 
observação, ou vistoria que 
comprove a adequação do objeto aos 
termos contratuais. 
RECEBIMENTO DE COMPRAS OU LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 
PROVISÓRIO DEFINITIVO 
Para efeito de posterior verificação 
da conformidade do material com a 
especificação 
Após a verificação da qualidade e 
quantidade do material e 
conseqüente aceitação 
O recebimento provisório ou definitivo não exclui a 
responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, 
nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites 
estabelecidos pela lei ou pelo contrato (art. 73, §2º). 
 
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IMPORTANTE: 
O recebimento provisório ou definitivo do objeto contratado não exclui a 
responsabilidade civil do fornecedor pela solidez e segurança da obra ou do 
serviço. 
227. (Inédita) A licitação poderá ser revogada somete por motivo de interesse 
público superveniente e comprovado. 
 
 Comentários: 
 CERTO. Acerca da revogação e da anulação de um procedimento 
licitatório, a Lei nº 8.666/93 estabelece as seguintes regras: 
• A autoridade competente para a aprovação do procedimento 
somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público 
decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, 
pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por 
ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante 
parecer escrito e devidamente fundamentado (art. 49). 
• A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não 
geraobrigação de indenizar. Porém, a Administração deve indenizar o 
contratado em razão daquilo que foi executado até a data da anulação. 
Deve indenizá-lo, também, por outros prejuízos regularmente 
comprovados, desde que tais prejuízos não tenham sido causados pelo 
próprio contratado. (art. 49, §1º). 
• A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato (art. 49, 
§2º). 
• No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o 
contraditório e a ampla defesa (art. 49, §3º). 
 
 
228. (Inédita) Para acompanhar o desenvolvimento da licitação é necessário 
que o cidadão demonstre legítimo interesse no certame. 
 Comentários: 
ERRADO. Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos 
ou entidades no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal 
 
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e dos Municípios têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente 
procedimento estabelecido na Lei nº 8.666/93, podendo qualquer cidadão 
acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a 
perturbar ou impedir a realização dos trabalhos (art. 4º). 
 
 
229. (Inédita) Em uma concorrência pública, já ultrapassada a fase de 
habilitação e abertos os envelopes de proposta dos licitantes, a comissão de 
licitação tem ciência de um fato superveniente que levaria à inabilitação de um 
dos licitantes. Nesse caso, a Administração, ainda que não possa desclassificar 
o mencionado licitante, pode desconsiderar a proposta por ele apresentada. 
 
 Comentários: 
ERRADO. Ultrapassada a fase de habilitação dos concorrentes e 
abertas as propostas, não cabe desclassificá-los por motivo relacionado 
com a habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só 
conhecidos após o julgamento (art. 43, §5º). Portanto, o licitante em 
questão pode ser desclassificado com base em tal fato, sem prejuízo para a 
validade do processo. 
 
 
230. (Inédita) A aplicação da sanção de declaração de inidoneidade para 
licitar ou contratar com a Administração Pública, prevista pela inexecução total 
ou parcial do contrato, conforme disposição expressa da Lei de Licitações, é de 
competência exclusiva dos Tribunais de Contas. 
 Comentários: 
ERRADO. Pela inexecução total ou parcial do contrato a 
Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as 
seguintes sanções (art. 87): 
• advertência; 
• multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; 
• suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de 
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 anos; 
• declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a 
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes 
da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria 
autoridade que aplicou a penalidade. 
 
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Essa última sanção é de competência exclusiva do Ministro de 
Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada 
a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 dias da 
abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 anos de sua 
aplicação (art. 87, §3º). 
 
231. (Inédita) A Lei nº 8.666, de 1993, que institui normas para licitações e 
contratos da Administração Pública, prevê as seguintes modalidades de 
licitação: concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão. 
 
 Comentários: 
ERRADO. O art. 22 da Lei nº 8.666/93 prevê 5 modalidades de 
licitação, quais sejam (C3LT): Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e 
Tomada de Preços. A modalidade Pregão foi criada pela Lei nº 10.520/02, e 
não pela Lei de Licitações. 
 
 
232. (Inédita) Na modalidade concurso, o julgamento deve ser feito por 
comissão especial detentora de conhecimento especializado, composta, 
necessariamente, por servidores públicos. 
 Comentários: 
ERRADO. No caso de concurso, o julgamento será feito por uma 
comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e 
reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos 
ou não (art. 51, §5º). 
233. (Inédita) A desclassificação de todas as propostas faculta à 
administração fixar prazo para os licitantes apresentarem novas propostas. 
 Comentários: 
 CERTO. Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as 
propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos 
licitantes o prazo de 8 dias úteis para a apresentação de nova 
 
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documentação ou de outras propostas livres das causas da desclassificação, 
facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para 3 dias úteis (art. 
48, §3º). 
234. (Inédita) Consoante a Lei n. 8.666/93, dentre outras, são exigências 
para a habilitação de candidatos interessados em licitação promovida pelo 
Poder Público, documentação relativa à regularidade fiscal, à comprovação de já 
haver contratado com a Administração Publica Federal e à qualificação 
econômico-financeira. 
 Comentários: 
ERRADO. Para a habilitação nas licitações será exigida dos interessados, 
exclusivamente, documentação relativa a (art. 27): 
• habilitação jurídica; 
• qualificação técnica; 
• qualificação econômico-financeira; 
• regularidade fiscal. 
• Cumprimento com relação à proibição de trabalho noturno, perigoso 
ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores 
de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. 
 
235. (Inédita) Nos termos da Lei nº 8.666/93, a impugnação feita pelo 
licitante, tempestivamente, impede que ele participe da licitação, até decisão 
final a ela pertinente. 
 Comentários: 
ERRADO. A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o 
impedirá de participar do processo licitatório até o trânsito em julgado da 
decisão a ela pertinente (art. 41, §3º). 
 
236. (Inédita) De acordo com o que dipõe a Lei nº 8.999, de 1993, a 
inabilitação do licitante, por si só, não o impede de participar das fases 
subseqüentes do certame. 
 
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 Comentários: 
ERRADO. A inabilitação do licitante importa preclusão (perda) do 
seu direito de participar das fases subseqüentes (art. 41, §4º). Em outras 
palavras, a inabilitação do licitante o impede de participar das fases 
subseqüentes do certame. 
237. (Inédita) A fase final do procedimento licitatório será a deliberação da 
autoridade competente quanto à adjudicação e à homologação do objeto da 
licitação, sucessivamente. 
 Comentários: 
ERRADO. A licitação será processada e julgada com observância dos 
seguintes procedimentos (art. 43): 
• abertura dos envelopes contendo a documentação relativa à habilitação 
dos concorrentes, e sua apreciação; 
• devolução dos envelopes fechados aos concorrentes inabilitados, 
contendo as respectivas propostas, desde que não tenha havido recurso 
ou após sua denegação; 
• abertura dos envelopes contendo as propostas dos concorrentes 
habilitados, desde que transcorrido o prazo sem interposição de recurso, 
ou tenha havido desistência expressa, ou após o julgamento dos recursos 
interpostos; 
• verificação da conformidade de cada proposta com os requisitos do edital 
e, conforme o caso, com os preços correntes no mercado ou fixados por 
órgão oficial competente, ou aindacom os constantes do sistema de 
registro de preços, os quais deverão ser devidamente registrados na ata 
de julgamento, promovendo-se a desclassificação das propostas 
desconformes ou incompatíveis; 
• julgamento e classificação das propostas de acordo com os critérios de 
avaliação constantes do edital; 
• deliberação da autoridade competente quanto à homologação e 
adjudicação (a homologação vem antes da adjudicação) do objeto 
da licitação. 
 
 
 
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238. (Inédita) O regime jurídico dos contratos administrativos, previsto na Lei 
nº 8.666/93, confere à Administração Pública diversas prerrogativas. Daí, 
decorrem as chamadas cláusulas exorbitantes. São assim denominadas porque, 
em face do interesse público, concedem à Administração Pública significativos 
poderes, colocando-a numa situação de supremacia em relação ao contratado. 
Com fulcro nessas prerrogativas, a Administração poderá celebrar o contrato 
com preterição da ordem de classificação das propostas ou com terceiros 
estranhos ao procedimento licitatório. 
 Comentários: 
ERRADO. A Administração não poderá celebrar o contrato com 
preterição da ordem de classificação das propostas ou com terceiros 
estranhos ao procedimento licitatório, sob pena de nulidade (art. 50). 
 
239. (Inédita) A Lei nº 8.666/93 prevê o tipo de licitação de maior lance ou 
oferta, para os casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso. 
 Comentários: 
 CERTO. Constituem tipos de licitação (art. 45, §1º): 
• Menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa 
para a Administração determinar que será vencedor o licitante que 
apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou 
convite e ofertar o menor preço; 
• Melhor técnica; 
• Técnica e preço. 
• Maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou 
concessão de direito real de uso. 
 
240. (Inédita) No caso de concorrência, decairá do direito de impugnar os 
termos do edital de licitação, perante a Administração Pública, o licitante que 
não o fizer até o dia que anteceder a abertura dos envelopes da habilitação. 
 Comentários: 
ERRADO. Decairá do direito de impugnar os termos do edital de 
licitação perante a administração o licitante que não o fizer até (art. 41, §2º): 
 
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• o 2º dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de 
habilitação em concorrência; 
• a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de 
preços ou concurso, ou 
• a realização de leilão. 
 
 
 
 
Amigos(as), 
Até a próxima aula. 
Bons estudos, 
Anderson Luiz 
 
 
 
 
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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
181. (CESPE/MPOG/2009) A licitação visa selecionar a proposta mais 
vantajosa para a administração pública, respeitada a isonomia entre os 
partícipes. 
182. (CESPE/MPOG/2009) Apenas o cidadão que se mostrar qualificado a 
participar da licitação é considerado parte legítima para impugnar um edital por 
irregularidade na aplicação da Lei de Licitação. 
 
183. (CESPE/MPOG/2009) Em tempos de guerra, pode-se dispensar a 
licitação. 
184. (CESPE/BACEN/2009) Convite é a modalidade de licitação entre 
interessados do ramo pertinente ao seu objeto, convidados em número mínimo 
de três pela unidade administrativa, não havendo necessidade de estender o 
convite aos demais cadastrados, mesmo que esses manifestem seu interesse 
com antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas. 
 
185. (CESPE/BACEN/2009) É dispensável a licitação na contratação da 
coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis 
ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por 
associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de 
baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais 
recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, 
ambientais e de saúde pública. 
 
186. (CESPE/BACEN/2009) Conforme a Lei n.° 8.666/1993, a inadimplência 
do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, 
poderá restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive 
perante o registro de imóveis, por parte da administração pública. 
 
187. (CESPE/BACEN/2009) A alteração do contrato administrativo, em face 
da necessidade de observar o equilíbrio econômico e financeiro, deverá ser feita 
de forma unilateral pela administração. 
188. (CESPE/MCT/2009) Os contratos para a prestação de serviços técnicos 
profissionais especializados devem, obrigatoriamente, ser celebrados mediante 
a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração. 
 
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189. (CESPE/MCT/2009) Para preservar-lhe o caráter competitivo, a licitação 
deve ser sigilosa, sendo inacessíveis ao público os atos de seu procedimento, 
até mesmo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. 
 
190. (CESPE/MCT/2009) Tomada de preços é a modalidade de licitação 
entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, 
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital 
para execução de seu objeto. 
 
191. (CESPE/MCT/2009) É vedada a utilização das modalidades tomada de 
preços e convite para as licitações internacionais. 
 
192. (CESPE/MCT/2009) É permitida a utilização da modalidade convite ou 
tomada de preços, conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou 
serviço, ou para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local, que 
possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, ainda que o somatório 
de seus valores caracterize o caso de tomada de preços ou concorrência, exceto 
para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas 
ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço. 
 
193. (CESPE/MCT/2009) É inexigível a licitação quando houver possibilidade 
de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em 
decreto do presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional. 
194. (CESPE/MCT/2009) É dispensável a licitação para contratação de 
profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresário 
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião 
pública. 
 
195. (CESPE/MCT/2009) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer 
interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou 
de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, podendo ainda ser 
utilizada para a alienação de bens imóveis, em determinadas situações, a quem 
oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
 
196. (CESPE/MCT/2009) Os recursos interpostos contra decisão de 
habilitação ou inabilitação de licitante e contra o julgamento das propostas têm 
efeito suspensivo. 
 
 
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197. (CESPE/MCT/2009) Nas hipóteses de revogação ou anulação da 
licitação,por ato da administração, não cabe recurso administrativo, ressalvada 
a via judicial para a solução de eventual controvérsia. 
 
198. (CESPE/MCT/2009) O recurso deve ser dirigido à autoridade superior, 
por intermédio daquela que praticou o ato recorrido, não existindo previsão 
legal para a reconsideração da decisão proferida e publicada. 
199. (CESPE/MCT/2009) Exceto na hipótese de licitação na modalidade 
concorrência, nenhum prazo de recurso se inicia ou corre sem que os autos do 
processo estejam com vista franqueada ao interessado. 
200. (CESPE/ANAC/2009) Enquanto na dispensa há possibilidade de 
competição que justifique a licitação, nos casos de inexigibilidade, a competição 
não é possível porque só existe um objeto ou uma pessoa que atenda às 
necessidades da administração. 
201. (CESPE/ANAC/2009) É permitido à comissão ou autoridade superior, 
em qualquer fase da licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer 
ou a complementar a instrução do processo de licitação, permitindo-se a 
inclusão posterior de documento ou de informação que deveria constar 
originariamente da proposta. 
202. (CESPE/ANAC/2009) A administração fica estritamente vinculada às 
normas e às condições do edital e qualquer cidadão é parte legítima para 
impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação da Lei n.º 
8.666/1993. 
 
203. (CESPE/ANAC/2009) A nulidade do procedimento licitatório induz a do 
contrato, portanto, a administração não fica obrigada a indenizar o contratado 
pelo que houver sido executado até a data da declaração. 
204. (CESPE/ANAC/2009) O procedimento licitatório será sempre sigiloso, 
com exceção da fase de abertura das propostas, que deverá ser pública e 
acessível a todos os interessados. 
 
205. (CESPE/ANAC/2009) Nenhuma compra será feita sem a indicação dos 
recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato. 
206. (CESPE/ANAC/2009) Nas situações em que couber a tomada de preços, 
 
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a administração poderá utilizar o convite e, em qualquer caso, a concorrência. 
 
207. (CESPE/ANAC/2009) É inexigível a licitação para locação de imóvel 
destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas 
necessidades de instalação e de localização condicionem a sua escolha, desde 
que o preço seja compatível com o valor de mercado segundo avaliação prévia. 
 
208. (CESPE/ANAC/2009) Nem mesmo nas licitações de âmbito 
internacional é permitida aos licitantes a cotação de preços em moeda 
estrangeira, sejam os licitantes estrangeiros ou nacionais. 
 
209. (CESPE/ANAC/2009) Após a fase de habilitação, em nenhuma hipótese, 
é possível a desistência da proposta apresentada por um dos licitantes, a fim de 
se evitar fraude contra a administração. 
 
210. (CESPE/ANAC/2009) A anulação do procedimento licitatório por motivo 
de ilegalidade não gera para a administração a obrigação de indenizar, salvo 
pelos serviços efetivamente prestados pela empresa contratada, desde que a 
esta não seja imputável a causa da anulação. 
211. (CESPE/TCU/2009) Se determinado estado da Federação, em processo 
de licitação para aquisição de um produto encontrado em todo o território 
nacional, inserir no instrumento convocatório cláusula estabelecendo 
preferência por contratar empresas sediadas no próprio estado, a fim de 
fomentar o desenvolvimento econômico local, a referida cláusula ofenderá o 
disposto na lei, especialmente o princípio da isonomia. 
 
212. (CESPE/TCU/2009) O processo de licitação será iniciado, 
obrigatoriamente, mediante a realização de audiência pública pela autoridade 
responsável, sempre que o valor estimado para a contratação for superior a 1,5 
milhão de reais, a fim de ampliar o acesso a todos os interessados. 
213. (CESPE/TCU/2009) Se, na comemoração do centenário de determinada 
instituição da administração pública federal, o responsável pela instituição e 
pela celebração da data promover a contratação direta, com dispensa de 
licitação, de serviços, justificando a situação emergencial, tal contratação 
afrontará a lei em exame, pois a situação descrita não é passível de contratação 
emergencial sem licitação. 
214. (CESPE/TCU/2009) Para a contratação de compras governamentais e 
serviços que não sejam de engenharia, com valor estimado de contrato de 
 
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seiscentos e quarenta mil reais, o estatuto das licitações indica a modalidade de 
tomada de preços, mas é admitida, em qualquer caso, a concorrência. 
 
(CESPE/MI/2009) Acerca das modalidades de licitação previstas na Lei n.º 
8.666/1993, julgue os itens a seguir. 
 
215. (CESPE/MI/2009) Visando dar maior flexibilidade aos atos de gestão 
da administração pública, essa lei permite que se combinem as modalidades de 
licitação existentes. 
 
216. (CESPE/MI/2009) As obras, os serviços e as compras efetuadas pela 
administração devem ser divididos em tantas parcelas quantas se comprovarem 
técnica e economicamente viáveis, passando-se à licitação visando ao melhor 
aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da 
competitividade, sem perda da economia de escala. 
 
217. (CESPE/MI/2009) Na compra ou alienação de bens imóveis, qualquer 
que seja o valor de seu objeto, é cabível a modalidade de concorrência. 
 
(CESPE/MI/2009) Quanto à dispensa e à inexigibilidade de licitação, julgue 
os itens que se seguem. 
218. (CESPE/MI/2009) A licitação é dispensável para serviços e compras de 
valor até 10% do limite previsto para a modalidade de convite, desde que não 
se refiram a parcelas de um mesmo serviço ou compra de maior vulto que 
possa ser realizada de uma só vez. 
 
219. (CESPE/MI/2009) A licitação será dispensável quando ficar 
caracterizada a inviabilidade de competição, como a contração de serviços 
técnicos especializados com profissionais ou empresas de notória 
especialização. 
 
220. (CESPE/MI/2009) Em certos casos, é inexigível a licitação para 
contratação de serviços de publicidade e divulgação. 
 
221. (CESPE/MI/2009) Tendo em vista a situação de calamidade pública, as 
obras de reparo e reconstrução de barragens danificadas nas enchentes 
ocorridas na região Nordeste em 2009 podem ser contratadas com dispensa de 
licitação, desde que possam ser concluídas no prazo de dois anos consecutivos, 
 
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a partir da ocorrência da calamidade, permitida a prorrogação do contrato uma 
única vez, por igual período. 
 
222. (CESPE/DPE-PI/2009) É possível a administração exigir do contratado 
a prestação de garantia, nas contratações de obras, serviços e compras, que 
não exceda 20% do valor do contrato. 
 
223. (CESPE/DPE-PI/2009) Poderá a administração alterar unilateralmente 
o contrato no caso de reforma de edifício ou de equipamento, estando o 
contratado obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os 
acréscimos até o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato. 
 
224. (CESPE/DPE-PI/2009) O contratado somente será responsabilizado 
pelos danos causados a terceiros se estes decorrerem de conduta dolosa na 
execução do contrato. 
 
225. (CESPE/DPE-PI/2009) Os tributos que forem majorados ou criados 
após a data da celebração do contrato, mesmo que comprovada a repercussão 
nos preços contratados, não implicarão a revisão do acordo celebrado entre as 
partes, sendo esta umadas cláusulas exorbitantes da administração. 
226. (CESPE/TCE-RN/2009) O recebimento definitivo do objeto contratado 
ocorre mediante termo circunstanciado após o decurso do prazo de observação, 
ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais. A 
assinatura do servidor ou da comissão designada atestando esse recebimento, 
contudo, não exclui a responsabilidade civil do fornecedor pela solidez e 
segurança da obra ou do serviço. 
227. (Inédita) A licitação poderá ser revogada somete por motivo de interesse 
público superveniente e comprovado. 
228. (Inédita) Para acompanhar o desenvolvimento da licitação é necessário 
que o cidadão demonstre legítimo interesse no certame. 
229. (Inédita) Em uma concorrência pública, já ultrapassada a fase de 
habilitação e abertos os envelopes de proposta dos licitantes, a comissão de 
licitação tem ciência de um fato superveniente que levaria à inabilitação de um 
dos licitantes. Nesse caso, a Administração, ainda que não possa desclassificar 
o mencionado licitante, pode desconsiderar a proposta por ele apresentada. 
 
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230. (Inédita) A aplicação da sanção de declaração de inidoneidade para 
licitar ou contratar com a Administração Pública, prevista pela inexecução total 
ou parcial do contrato, conforme disposição expressa da Lei de Licitações, é de 
competência exclusiva dos Tribunais de Contas. 
231. (Inédita) A Lei nº 8.666, de 1993, que institui normas para licitações e 
contratos da Administração Pública, prevê as seguintes modalidades de 
licitação: concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão. 
 
232. (Inédita) Na modalidade concurso, o julgamento deve ser feito por 
comissão especial detentora de conhecimento especializado, composta, 
necessariamente, por servidores públicos. 
233. (Inédita) A desclassificação de todas as propostas faculta à 
administração fixar prazo para os licitantes apresentarem novas propostas. 
234. (Inédita) Consoante a Lei n. 8.666/93, dentre outras, são exigências 
para a habilitação de candidatos interessados em licitação promovida pelo 
Poder Público, documentação relativa à regularidade fiscal, à comprovação de já 
haver contratado com a Administração Publica Federal e à qualificação 
econômico-financeira. 
235. (Inédita) Nos termos da Lei nº 8.666/93, a impugnação feita pelo 
licitante, tempestivamente, impede que ele participe da licitação, até decisão 
final a ela pertinente. 
236. (Inédita) De acordo com o que dipõe a Lei nº 8.999, de 1993, a 
inabilitação do licitante, por si só, não o impede de participar das fases 
subseqüentes do certame. 
237. (Inédita) A fase final do procedimento licitatório será a deliberação da 
autoridade competente quanto à adjudicação e à homologação do objeto da 
licitação, sucessivamente. 
238. (Inédita) O regime jurídico dos contratos administrativos, previsto na Lei 
nº 8.666/93, confere à Administração Pública diversas prerrogativas. Daí, 
decorrem as chamadas cláusulas exorbitantes. São assim denominadas porque, 
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em face do interesse público, concedem à Administração Pública significativos 
poderes, colocando-a numa situação de supremacia em relação ao contratado. 
Com fulcro nessas prerrogativas, a Administração poderá celebrar o contrato 
com preterição da o rdem de classificação das propostas o u com terceiros 
estranhos ao procedimento licitatório. 
 
239. (Inédita) A Lei nº 8.666/93 prevê o tipo de licitação de maior lance ou 
oferta, para os casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso. 
240. (Inédita) No caso de concorrência, decairá do direito de impugnar o s 
termos do edital de licitação, perante a Administração Pública, o licitante que 
não o fizer até o dia que anteceder a abertura dos envelopes da habitação. 
 
 
GABARITO 
 
181-C 182-E 183-C 184-E 185-C 186-E 187-E 188-E 189-E 190-E 
191-E 192-E 193-E 194-E 195-C 196-C 197-E 198-E 199-E 200-C 
201-E 202-C 203-E 204-E 205-C 206-E 207-E 208-E 209-E 210-C 
211-C 212-E 213-C 214-C 215-E 216-C 217-C 218-C 219-E 220-E 
221-E 222-E 223-C 224-E 225-E 226-C 227-C 228-E 229-E 230-E 
231-E 232-E 233-C 234-E 235-E 236-E 237-E 238-E 239-C 240-E 
 
BIBLIOGRAFIA 
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Método, 2009. 
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. 
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008. 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2008. 
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São Paulo: Dialética, 2010. 
JUSTEN FILHO, Marçal. Pregão: Comentários à Legislação do Pregão Comum e Eletrônico. São Paulo: Dialética, 
2009. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2008. 
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2008.

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