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Aula 02 - parte 1

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LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 02 
ASSUNTO: 
Lei nº 9.784/99 (parte 2) – 120 questões 
(CESPE/ANEEL/2010) Com relação ao processo administrativo, julgue os 
itens a seguir com base na Lei n.º 9.784/1999. 
121. (CESPE/ANEEL/2010) A referida lei preconiza a segurança jurídica 
como um dos princípios basilares a que a administração pública está submetida. 
Comentários: 
 CERTO. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos 
princípios de legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, 
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança 
jurídica, interesse público e eficiência (art. 2º). 
Segurança Jurídica 
Eficiência 
Razoabilidade 
Finalidade 
Ampla defesa 
Contraditório 
Interesse Público 
Legalidade 
Proporcionalidade 
Moralidade 
Motivação 
122. (CESPE/ANEEL/2010) No caso de um parecer obrigatório e não 
vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não deve ter 
 
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seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der 
causa ao atraso. 
 
Comentários: 
 ERRADO. O art. 42 da Lei nº 9.784/99 regula a produção de pareceres 
obrigatórios por órgão consultivos. Essas regras são importantes, visto que 
constantemente são cobradas em provas de concursos públicos. São elas: 
• Em regra, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de 15 dias. A 
exceção fica por conta de previsão em norma especial ou de comprovada 
necessidade de maior prazo. 
• Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo 
fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, 
responsabilizando-se quem der causa ao atraso. 
• Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no 
prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido 
com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu 
no atendimento. 
ATENÇÃO: 
Acerca desse tema, normalmente, as questão de provas são respondidas com 
o conhecimento da implicação, no trâmite do processo, da não emissão do 
parecer obrigatório. 
Por isso, não se esqueçam do seguinte: a não emissão de parecer 
vinculante paralisa o processo. Se o parecer não é vinculante, o 
processo prossegue. Em ambos os caso, quem causa a não emissão 
de parecer obrigatório é responsabilizado. 
123. (CESPE/ANEEL/2010) Diante da relevância de uma questão 
controversa, antes da tomada de decisão, a autoridade responsável pode 
realizar audiência pública para debates sobre a matéria do processo. 
Comentários: 
 CERTO. A fim de subsidiar sua decisão, diante da relevância da questão, 
a autoridade competente poderá realizar audiência pública para debates 
sobre a matéria do processo (art. 32). 
 
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(CESPE/TCU/2009) Acerca do processo administrativo, julgue os itens a 
seguir à luz da Lei n.º 9.784/1999. 
124. (CESPE/TCU/2009) A lei em apreço regulamenta o processo 
administrativo no âmbito da União, dos estados e dos municípios, visando, 
entre outros aspectos, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor 
cumprimento dos fins da administração. 
 Comentários: 
 ERRADO. 
IMPORTANTE: 
• A Lei nº 9.784/99 aplica-se: 
9 À Administração Federal direta e indireta; e 
9 Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, 
quando no desempenho de função administrativa. 
• Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio de 
suas próprias leis, podem dispor sobre o processo Administrativo 
aplicável à sua Administração. Por isso, não se sujeitam à Lei nº 
9.784/99. 
125. (CESPE/TCU/2009) Segundo jurisprudência recente do STF, é 
inconstitucional a exigência de depósito prévio da multa aplicada pela 
administração pública como condição de admissibilidade do recurso na esfera 
administrativa. 
Comentários: 
 CERTO. No âmbito do processo administrativo, os princípios do 
contraditório e da ampla defesa impedem a exigência de garantia como 
condição para a interposição de recurso. Contudo, não impedem a fixação 
de prazos para a apresentação de provas e recursos. Acerca dessa distinção, 
vejam o entendimento da Corte Suprema. 
 
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JURISPRUDÊNCIAS DO STF: 
"A garantia constitucional da ampla defesa afasta a exigência do 
depósito como pressuposto de admissibilidade de recurso 
administrativo." (RE 388.359, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 28-
3-07, Plenário, DJ de 22-6-07). No mesmo sentido: AI 398.933-AgR, Rel. 
Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 2-4-07, Plenário, DJ de 29-6-07; AI 
408.914-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 2-4-07, Plenário, 
DJ de 29-6-07; RE 389.383, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 28-3-07, 
Plenário, DJ de 29-6-07; RE 390.513, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 
28-03-07, Plenário, DJ de 29-06-07. 
"A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos 
como condição de admissibilidade de recurso administrativo constitui 
obstáculo sério (e intransponível, para consideráveis parcelas da população) 
ao exercício do direito de petição (CF, art. 5º, XXXIV), além de caracterizar
ofensa ao princípio do contraditório (CF, art. 5º, LV). A exigência de 
depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos pode converter-se, na 
prática, em determinadas situações, em supressão do direito de recorrer, 
constituindo-se, assim, em nítida violação ao princípio da proporcionalidade. 
Ação direta julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade do art. 
32 da MP 1699-41 – posteriormente convertida na lei 10.522/2002 –, que 
deu nova redação ao art. 33, § 2º, do Decreto 70.235/72." (ADI 1.976, Rel. 
Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 28-3-07, Plenário, DJ de 18-5-07) 
“Não há ofensa à garantia do contraditório e da ampla defesa, inerente ao 
devido processo legal, quando, em procedimento administrativo, o 
interessado, notificado, deixa, sem justa causa, de apresentar defesa no 
prazo legal.” (RMS 26.027-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 2-6-
09, 2ª Turma, DJE de 7-8-09) 
“É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévio de 
dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo”.
(Súmula Vinculante nº 21) 
126. (CESPE/TCU/2009) A competência é irrenunciável e se exerce pelos 
órgãos administrativos a que foi atribuída como própria. Como exceção, pode 
ser objeto de delegação a decisão a ser proferida em recursos administrativos. 
 Comentários: 
 ERRADO. De fato, a competência é irrenunciável e se exerce pelos 
órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de 
delegação e avocação legalmente admitidos (art. 11). 
 
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 No entanto, não podem ser objeto de delegação (art. 13): 
• A edição de atos de caráter normativo; 
• A decisão de recursos administrativos; 
• As matérias de competência exclusiva. 
127. (CESPE/TCU/2009) Em todo ato do processo administrativo, o 
reconhecimento de firma, salvo quando haja imposição legal, somente será 
exigido em casos de dúvidas quanto à autenticidade documental. 
Comentários: 
 CERTO. Em regra, o reconhecimento de firma somente será exigido 
quando houver dúvida de autenticidade. A lei,porém, poderá estabelecer 
outras situações em que o reconhecimento de firma será necessário (art. 22, 
§2º). 
(CESPE/MPS/2009) Acerca do processo administrativo, genericamente 
regulado pela Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
128. (CESPE/MPS/2009) O processo administrativo, na administração 
pública federal, visa à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor 
cumprimento dos fins da administração. 
Comentários: 
 CERTO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o processo 
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, 
visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao 
melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º). 
129. (CESPE/MPS/2009) Nos processos administrativos, busca-se a 
adequação entre meios e fins, até mesmo com a imposição de obrigações, 
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao 
atendimento do interesse público, visando à prevenção das irregularidades. 
 
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 Comentários: 
 ERRADO. Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade 
limitam a atuação e a discricionariedade dos poderes públicos. Ou seja, 
vedam que a Administração Pública aja com excesso, praticando atos 
desproporcionais ou desarrazoados. 
Segundo esses princípios, nos processos administrativos serão 
observados, entre outros, os critérios de adequação entre meios e fins, 
sendo vedado à Administração impor obrigações, restrições e sanções 
em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento 
do interesse público (art. 2º, parágrafo único, VI). 
Esses princípios, portanto, são utilizados na aferição da legitimidade 
dos atos discricionários que limitam direitos dos administrados, impõem 
obrigações ou aplicam sanções administrativas. Em outras palavras, tais 
princípios atuam como limites à imposição de restrições aos 
administrados. 
(CESPE/OAB/2009) Assinale a opção correta no que se refere à Lei n.º 
9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração 
pública federal. 
130. (CESPE/OAB/2009) Considera-se entidade administrativa a unidade de 
atuação integrante da estrutura da administração direta. 
 Comentários: 
 ERRADO. Consoante art.1º, §2º, da Lei: 
• Órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração 
direta e da estrutura da Administração indireta. Cabe destacar que os 
órgãos não possuem personalidade jurídica. São exemplos: Ministérios, 
Secretarias, Gabinetes etc. 
• Entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica. 
São exemplos: autarquias, fundações públicas, sociedades de economia 
mista e empresas públicas. 
• Autoridade é o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. 
São exemplos: Ministros de Estado, Secretários-Executivos etc. 
131. (CESPE/OAB/2009) Um órgão administrativo e seu titular poderão, se 
não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros 
 
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órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente 
subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole 
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
 Comentários: 
 CERTO. Acerca da delegação, o art. 12 da Lei estabelece que um órgão 
administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, 
delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que 
estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for 
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, 
econômica, jurídica ou territorial. 
IMPORTANTE: 
• Em regra, a competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos 
administrativos a que foi atribuída como própria. 
• A delegação só será admitida se não houver impedimento legal. 
• O delegante só poderá transferir parte de suas competências. 
• A delegação independe de subordinação hierárquica. 
• A delegação de competência é ato discricionário (conveniência e 
oportunidade). 
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica, 
Territorial ou Jurídica (TSE + TJ). 
132. (CESPE/OAB/2009) São capazes, para fins de processo administrativo, 
os maiores de dezesseis anos, ressalvada previsão especial em ato normativo 
próprio. 
 Comentários: 
 ERRADO. Ressalvada previsão especial em ato normativo próprio, para 
fins de processo administrativo, são considerados capazes os maiores de 18 
anos (art. 10). Isso significa que, em regra, o menor de 18 não pode atuar 
no processo, a não ser que assistido ou representado por responsável. 
 
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133. (CESPE/OAB/2009) O desatendimento da intimação para ciência de 
decisão importa o reconhecimento da verdade dos fatos pelo administrado. 
 Comentários: 
 ERRADO. A expressão popular “quem cala consente” não tem aplicação 
no processo administrativo. Pois, o desatendimento da intimação não 
importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a 
direito pelo administrado (art. 27). 
(CESPE/IPAJAM-ES/2009) Tendo como fundamento a Lei nº 9.784/1999, 
que rege o processo administrativo brasileiro, bem como o entendimento do 
STF acerca do que dispõe essa lei, julgue os itens a seguir. 
134. (CESPE/IPAJAM-ES/2009) A falta de defesa técnica por advogado no 
processo administrativo disciplinar ofende a CF. 
 Comentários: 
 ERRADO. 
IMPORTANTE: 
São direitos dos administrados (rol não taxativo): 
• Ser tratado com respeito. 
• Ter ciência da tramitação, ter vista dos autos, obter cópias e conhecer 
as decisões. 
• Formular alegações e apresentar provas. 
• Ser representado por advogado (facultativamente). 
JURISPRUDÊNCIA DO STF: 
“A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo 
disciplinar não ofende a Constituição.” (Súmula Vinculante nº 5) 
 
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135. (CESPE/IPAJAM-ES/2009) Quando dados, atuações ou documentos 
solicitados ao interessado forem necessários à apreciação de pedido formulado, 
o não atendimento no prazo fixado pela administração para a respectiva 
apresentação importará julgamento desfavorável ao administrado. 
 Comentários: 
 ERRADO. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao 
interessado forem necessários à apreciação de pedido formulado, o não 
atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva 
apresentação implicará arquivamento do processo. Ou seja, se o interessado 
não apresentar os documentos requeridos na intimação, o processo será 
arquivado (art. 40). 
136. (CESPE/IPAJAM-ES/2009) Nos processos perante o TCU, asseguram-
se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação 
ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, como ocorre 
com a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, 
reforma e pensão. 
 Comentários: 
 ERRADO. 
JURISPRUDÊNCIA DO STF: 
 “Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o 
contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar 
anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o 
interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de 
concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.” (Súmula 
Vinculante nº 3) 
137. (CESPE/IPAJAM-ES/2009) É constitucional a exigência de depósito ou 
arrolamentoprévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso 
administrativo. 
 
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 Comentários: 
 ERRADO. 
JURISPRUDÊNCIA DO STF: 
"A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos 
como condição de admissibilidade de recurso administrativo constitui 
obstáculo sério (e intransponível, para consideráveis parcelas da população) 
ao exercício do direito de petição (CF, art. 5º, XXXIV), além de caracterizar
ofensa ao princípio do contraditório (CF, art. 5º, LV). A exigência de 
depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos pode converter-se, na 
prática, em determinadas situações, em supressão do direito de recorrer, 
constituindo-se, assim, em nítida violação ao princípio da proporcionalidade. 
Ação direta julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade do art. 
32 da MP 1699-41 – posteriormente convertida na lei 10.522/2002 –, que 
deu nova redação ao art. 33, § 2º, do Decreto 70.235/72." (ADI 1.976, Rel. 
Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 28-3-07, Plenário, DJ de 18-5-07) 
 “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévio de 
dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo”.
(Súmula Vinculante nº 21) 
138. (CESPE/MS/2008) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, o órgão 
competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a 
intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. 
Caso tal intimação não seja atendida pelo administrado, estarão configurados o 
reconhecimento da verdade dos fatos e a renúncia ao direito por parte deste. 
 Comentários: 
 ERRADO. O desatendimento da intimação não importa o 
reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo 
administrado (art. 27). 
139. (CESPE/MS/2008) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, na instrução do 
processo administrativo, em caso de risco iminente, a administração pública 
poderá, motivadamente, adotar providências acauteladoras, desde que haja 
prévia manifestação do interessado. 
 
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 Comentários: 
 ERRADO. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá 
motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia 
manifestação do interessado (art. 45). 
(CESPE/MC/2008) Joana, servidora do Ministério das Comunicações, recebeu, 
durante todo o ano de 2002, uma vantagem salarial de valor mensal 
aproximado a R$ 1.000,00. Em 2003, a divisão de pagamento do ministério 
descobriu que a referida vantagem era indevida e que os depósitos foram 
realizados tendo em vista um erro de cálculo. A servidora foi notificada a 
devolver os pagamentos no prazo de 30 dias, sob pena de desconto em seus 
vencimentos. Com base nessa situação hipotética, julgue o item subseqüente. 
140. (CESPE/MC/2008) A conduta da administração pública ofendeu os 
princípios do contraditório e da ampla defesa, previstos tanto na CF como na Lei 
n.º 9.784/1999. Joana deveria ter tido a ciência da tramitação do processo 
administrativo e o direito de ter vista dos autos, de obter cópias e de conhecer 
as decisões proferidas. 
Comentários: 
 CERTO. São direitos dos administrados no curso do processo 
administrativo (art. 3º): 
• Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão 
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; 
• Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha 
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de 
documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; 
• Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os 
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; 
• Fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando 
obrigatória a representação, por força de lei. 
141. (CESPE/MC/2008) De acordo com a lei em apreço, concluída a 
instrução de processo administrativo, a administração pública federal tem o 
prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período 
expressamente motivada. 
 
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Comentários: 
 CERTO. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão 
nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria 
de sua competência (art. 48). Assim, concluída a instrução do processo 
administrativo, a Administração tem até 30 dias para decidir. Esse prazo 
pode ser prorrogado por igual período, desde haja motivação expressa (art. 
49). 
(CESPE/MC/2008) Com base na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se 
seguem, a respeito de recursos administrativos. 
142. (CESPE/MC/2008) Das decisões administrativas cabe recurso, em face 
de razões de legalidade, mas as questões de mérito não podem ser discutidas 
por esse meio, já que essa matéria diz respeito à conveniência e oportunidade 
do administrador. 
 Comentários: 
 ERRADO. Há recurso administrativo quando a parte interessada, 
insatisfeita com a decisão administrativa, pede a sua reforma ou reexame 
dentro do prazo estabelecido por lei. Nesse contexto, das decisões 
administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito 
(art. 56). 
143. (CESPE/MC/2008) O recurso administrativo, que, de regra, possui 
efeito suspensivo, deve ser interposto por meio de requerimento no qual o 
recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar 
os documentos que julgar convenientes. 
 Comentários: 
 ERRADO. Visando à celeridade processual, o recurso administrativo, em 
regra, tramitará no máximo por 3 instâncias administrativas (art. 57) e 
não terá efeito suspensivo (art. 61). 
Entretanto, se houver justo receio de prejuízo de difícil ou incerta 
reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente 
 
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superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso (art. 
61, parágrafo único). 
(CESPE/STJ/2008) Com referência ao processo administrativo em geral no 
âmbito da União (Lei n.º 9.784/1999), julgue os itens seguintes. 
144. (CESPE/STJ/2008) A adoção de formas simples, suficientes para 
propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos 
administrados é um critério a ser observado nos processos administrativos no 
âmbito da União. 
Comentários: 
 CERTO. 
CRITÉRIOS PRINCÍPIOS 
Atuação conforme a lei e o Direito Legalidade 
Atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia 
total ou parcial de poderes ou competências, salvo 
autorização em lei 
Impessoalidade 
Objetividade no atendimento do interesse público, 
vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades 
Impessoalidade 
Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e 
boa-fé 
Moralidade 
Divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas 
as hipóteses de sigilo previstas na Constituição 
Publicidade 
Adequação entre meios e fins, vedada a imposição de 
obrigações, restrições e sanções em medida superior 
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do 
interesse público; 
Proporcionalidade 
e Razoabilidade 
Indicação dos pressupostos de fato e de direito que 
determinarem a decisão 
Motivação 
Observância das formalidades essenciais à garantia dos Segurança Jurídica 
 
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direitos dos administrados e Informalismo 
Adoção de formas simples, suficientes para 
propiciar adequado grau de certeza, segurança e 
respeito aos direitos dos administrados 
Segurança Jurídica 
e Informalismo 
Garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de 
alegações finais, à produção de provas e à interposição 
de recursos, nos processos de que possam resultar 
sanções e nas situações de litígio 
Contraditório e 
Ampla Defesa 
Proibição de cobrança de despesas processuais, 
ressalvadas as previstas em lei 
Gratuidade 
Impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem 
prejuízo da atuação dos interessados 
Oficialidade 
Interpretação da norma administrativa da forma que 
melhor garanta o atendimento do fim público a que se 
dirige, vedada aplicação retroativa de nova 
interpretação. 
Impessoalidade e 
Segurança Jurídica
145. (CESPE/STJ/2008) Os atos administrativos que apresentarem defeitos 
sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração, com efeitos 
retroativos, desde que não acarretem lesão ao interesse público nem prejuízo a 
terceiros. 
Comentários: 
 CERTO. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao 
interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem 
defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração (art. 
55). 
146. (CESPE/STJ/2008) Conforme determina a lei geral do processo 
administrativo no âmbito da União, a atuação da administração pública deve ser 
feita de acordo com a lei e com os atos regulamentares editados pelo Poder 
Executivo, não sendo considerados o entendimento doutrinário nem o 
jurisprudencial, pois esses são formas de interpretação estranhas ao Poder 
Executivo. 
 
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 Comentários: 
 ERRADO. Nos processos administrativos será observado, entre outros, os 
critério de atuação conforme a lei e o Direito (art. 2º, parágrafo único, I). Com 
efeito, deverão ser considerados o entendimento doutrinário e o jurisprudencial, 
pois esses são considerados fontes secundárias do Direito Administrativo. 
(CESPE/MTE/2008) Sandro tem 20 anos de idade e é agente administrativo 
da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) de um estado da 
Federação. Ele pretende mover um processo administrativo no âmbito do MTE 
em face de resolução emanada pelo ministro em 2001. Pretende, ainda, mover 
outro processo perante a Superintendência em que atua contra o despacho do 
superintendente que indeferiu seu pedido de gozo de férias de 45 dias 
consecutivos. Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da 
Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da 
administração pública federal, julgue os itens que se seguem. 
147. (CESPE/MTE/2008) Sandro deverá fazer-se assistir obrigatoriamente 
por advogado, pois esse é um requisito essencial para mover um processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal. 
 Comentários: 
 ERRADO. São direitos dos administrados no curso do processo 
administrativo (art. 3º): 
• Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão 
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; 
• Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha 
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de 
documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; 
• Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os 
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; 
• Fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando 
obrigatória a representação, por força de lei. 
 
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148. (CESPE/MTE/2008) É vedado a Sandro iniciar um processo 
administrativo no âmbito do MTE, pois este se inicia de ofício e não a pedido do 
interessado. 
 Comentários: 
 ERRADO. De acordo com o art. 5º da Lei, o processo administrativo pode 
iniciar-se de ofício (isto é, pela própria Administração) ou a pedido do 
interessado (ou seja, por provocação deste). 
149. (CESPE/MTE/2008) Sandro poderá mover um processo administrativo 
no âmbito da SRTE em que atua somente quando adquirir capacidade, ou seja, 
aos 21 anos de idade. 
 Comentários: 
 ERRADO. Considerando que Sandro tem 20 anos de idade, ele poderá 
mover um processo administrativo. Pois, ressalvada previsão especial em ato 
normativo próprio, para fins de processo administrativo, são considerados 
capazes os maiores de 18 anos (art. 10). 
150. (CESPE/MTE/2008) As decisões dos processos administrativos no 
âmbito do MTE e da SRTE em que Sandro atua deverão ser motivadas de forma 
explícita, clara e congruente. 
Comentários: 
 CERTO. A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo 
consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores 
pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte 
integrante do ato (art. 50, §1º). 
151. (CESPE/MTE/2008) O superintendente regional do trabalho e emprego 
poderá anular seu ato concedendo férias a Sandro, caso o considere eivado de 
vício de legalidade. 
 
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Comentários: 
 CERTO. A Administração deve anular seus próprios atos, quando 
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
O verbo poder utilizado no enunciado deve ser interpretado como um 
poder-dever da Administração Pública. Nesse sentido, o STF entende que: 
• "A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de 
vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou 
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial." (Súmula nº 473) 
• "A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios 
atos." (Súmula nº 346) 
152. (CESPE/MTE/2008) Uma vez interposto o processo administrativo tanto 
no âmbito do MTE quanto na SRTE, Sandro terá direito a ter vista dos autos, a 
obter cópias de documentos nele contidos e a conhecer as decisões proferidas. 
Comentários: 
 CERTO. São direitos dos administrados (art. 3º): 
• Ser tratado com respeito. 
• Ter ciência da tramitação, ter vista dos autos, obter cópias e conhecer as 
decisões. 
• Formular alegações e apresentar provas. 
• Ser representado por advogado (facultativamente). 
153. (CESPE/MTE/2008) Uma vez protocolado o processo administrativo no 
âmbito da administração pública federal, o interessado não poderá desistir do 
pedido. 
 Comentários: 
 
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 ERRADO. Mediante manifestação escrita, o interessado poderá 
desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a 
direitos disponíveis (art. 51). 
154. (CESPE/MTE/2008) Um servidor da SRTE em que Sandro trabalha que 
esteja litigando judicialmente com a companheira de Sandro estará impedido de 
atuar no processo administrativo requerido por Sandro. 
Comentários: 
 CERTO. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou 
autoridade que (art. 18): 
• Tenha interesse direto ou indireto na matéria. 
• Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ourepresentante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge, 
Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3) 
• Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado 
ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC) 
155. (CESPE/MTE/2008) Os dispositivos da Lei n.º 9.784/1999 se aplicam, 
entre outros, aos órgãos do Poder Judiciário da União quando no desempenho 
de função administrativa. 
Comentários: 
 CERTO. A referida Lei estabelece normas básicas sobre o processo 
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, 
visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor 
cumprimento dos fins da administração (art. 1º). 
Ademais, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes 
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função 
administrativa (art. 1º, §1º). 
 
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IMPORTANTE: 
A Lei nº 9.784/99 aplica-se: 
• À Administração Federal direta e indireta; e 
• Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando 
no desempenho de função administrativa. 
(CESPE/MC/2008) Acerca das regras previstas pela Lei n.º 9.784/1999, que 
regulam o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, 
julgue os itens que se seguem. 
156. (CESPE/MC/2008) Tendo em vista o princípio da oficialidade, o 
processo administrativo deve iniciar-se sempre de ofício, por iniciativa de 
servidor público. 
 Comentários: 
 ERRADO. De acordo com o princípio da oficialidade (ou princípio do 
impulso oficial do processo), o processo administrativo pode ser instaurado 
de ofício, independentemente de provocação do administrado. Ademais, à 
Administração cabe impulsionar o processo. 
157. (CESPE/MC/2008) É vedada à administração a recusa imotivada de 
recebimento de documentos oferecidos para integrar processos administrativos, 
devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais 
falhas. 
Comentários: 
 CERTO. Conforme o parágrafo único do art. 6º, a Administração deve 
orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas no pedido. 
Isso significa que o servidor deve prestar informações ao requerente sobre o 
modo de solucionar problemas relativos à falta de elementos essenciais ao 
pedido. 
 
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Ademais, em razão do Direito de Petição (CF, art. 5º, XXXIV), é 
vedada à Administração a recusa imotivada de receber o requerimento ou 
outros documentos. 
158. (CESPE/MC/2008) O requerimento inicial que dará início a um processo 
administrativo, como regra, deve ser formulado por escrito, sendo possível a 
interessados particulares atuarem a partir de seu início. 
Comentários: 
 CERTO. De acordo com o art. 5º da Lei, o processo administrativo pode 
iniciar-se de ofício (isto é, pela própria Administração) ou a pedido do 
interessado (ou seja, por provocação deste). Em regra, o requerimento inicial 
do interesado deve ser feito por escrito, exceto nos casos em que for admitida 
a solicitação oral. O requerimento conterá os seguintes dados (art. 6º): 
• Órgão ou autoridade a que se dirige (para quem?); 
• Identificação do interessado ou de quem o represente (de quem?); 
• Domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações (de 
onde?); 
• Formulação do pedido, com exposição dos fatos e seus fundamentos (o 
que? + por que?); e 
• Data e assinatura do requerente ou de seu representante (quando? + 
assinatura). 
DADOS DO REQUERIMENTO: 
PARA QUEM? 
DE QUEM? 
DE ONDE? 
O QUE? + POR QUE? 
QUANDO? + ASSINATURA 
 
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159. (CESPE/MC/2008) Os órgãos e entidades administrativas deverão 
elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem 
pretensões equivalentes. 
Comentários: 
 CERTO. A fim de facilitar o acesso do administrado a seus direitos, o art. 
7º da Lei dispõe que os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar 
modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem 
pretensões equivalentes. 
160. (CESPE/MC/2008) Quando os pedidos de uma pluralidade de 
interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser 
formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário. 
Comentários: 
 CERTO. Quando os pedidos de diversos interessados tiverem 
conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único 
requerimento, exceto se houver previsão legal em contrário (art. 8º). 
161. (CESPE/MC/2008) É impedido de atuar em processo administrativo o 
servidor ou autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria, que 
tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou 
representante, ou se tais situações ocorrerem quanto ao cônjuge, companheiro 
ou parente e afins até o terceiro grau, bem como aquele que esteja litigando 
judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou 
companheiro. 
Comentários: 
 CERTO. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou 
autoridade que (art. 18): 
• Tenha interesse direto ou indireto na matéria. 
 
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• Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou 
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge, 
Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3) 
• Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado 
ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC) 
IMPORTANTE: 
IMPEDIMENTO: 
• Interesse direto ou indireto. 
• Perito, testemunha ou representante (CCPA3). 
• Litígio administrativo ou judicial (CC). 
• Presunção absoluta de incapacidade. 
• Deve ser comunicado. Se não, falta grave. 
SUSPEIÇÃO: 
• Amizade íntima ou inimizade notória (CCPA3). 
• Presunção relativa de incapacidade. 
• Pode ser argüida. 
• Se indeferida, cabe recurso (sem efeito suspensivo). 
162. (CESPE/MC/2008) A autoridade ou servidor que incorrer em 
impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de 
atuar, e a omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, 
para efeitos disciplinares. 
Comentários: 
 CERTO. A aferição da ocorrência do impedimento é objetiva, direta, 
isto é, sua caracterização independe de juízo do valor. Por isso, diz-se que o 
impedimento gera uma presunção absoluta de incapacidade para atuar no 
processo. 
 
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Assim, a autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve 
comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar (art. 19). 
Consequentemente, a omissão do dever de comunicar o impedimento constitui 
falta grave, para efeitos disciplinares (art. 19, parágrafo único). 
163. (CESPE/MC/2008) A suspeição de autoridade ou servidor que tenha 
amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os 
respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau deve 
ser declarada pelo próprio servidor ou autoridade suspeita, e, ao contrário do 
impedimento, não pode ser argüida por aquele que possua a qualidade de 
interessado no processo. 
 Comentários: 
 ERRADO. Diferentemente do impedimento, a aferição da suspeição é 
subjetiva, indireta, isto é, suacaracterização depende do juízo de valor. 
Por isso, a suspeição gera uma presunção relativa de incapacidade para atuar 
no processo. 
Com efeito, na suspeição há uma mera faculdade (“pode ser argüida...”) 
de atuação da parte interessada que se sinta prejudicada. O indeferimento de 
alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo (ou 
seja, o processo não é paralisado). 
164. (CESPE/MC/2008) Os atos do processo devem ser produzidos por 
escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da 
autoridade responsável, cuja firma deverá ser sempre reconhecida para que 
não haja dúvida de sua autenticidade. 
 Comentários: 
 ERRADO. O processo administrativo deve observar as formalidades 
essenciais à garantia dos direitos dos administrados, bem como adotar 
formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, 
segurança e respeito aos direitos dos administrados. Assim: 
 
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• Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo 
(em português), com a data e o local de sua realização e a assinatura
da autoridade responsável. 
• Em regra, o reconhecimento de firma somente será exigido quando 
houver dúvida de autenticidade. A lei, porém, poderá estabelecer 
outras situações em que o reconhecimento de firma será necessário. 
• A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo 
órgão administrativo. 
• O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e 
rubricadas. 
(CESPE/MCT/2008) Julgue os itens abaixo, relativos à Lei n.º 9.784/1999, 
que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública 
federal. 
165. (CESPE/MCT/2008) De acordo com a referida lei, o Ministério da 
Ciência e Tecnologia enquadra-se no conceito de entidade. 
 Comentários: 
 ERRADO. de acordo com o art.1º, §2º, da Lei: 
• Órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração 
direta e da estrutura da Administração indireta. Cabe destacar que os 
órgãos não possuem personalidade jurídica. São exemplos: Ministérios, 
Secretarias, Gabinetes etc. 
• Entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica. 
São exemplos: autarquias, fundações públicas, sociedades de economia 
mista e empresas públicas. 
• Autoridade é o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. 
São exemplos: Ministros de Estado, Secretários-Executivos etc 
166. (CESPE/MCT/2008) É direito do administrado ter ciência da tramitação 
dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter 
 
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vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as 
decisões proferidas. 
Comentários: 
 CERTO. São direitos dos administrados (art. 3º): 
• Ser tratado com respeito. 
• Ter ciência da tramitação, ter vista dos autos, obter cópias e 
conhecer as decisões. 
• Formular alegações e apresentar provas. 
• Ser representado por advogado (facultativamente). 
167. (CESPE/MCT/2008) São capazes, para fins de processo administrativo, 
os maiores de 21 anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. 
 Comentários: 
 ERRADO. Ressalvada previsão especial em ato normativo próprio, para 
fins de processo administrativo, são considerados capazes os maiores de 18 
anos (art. 10). 
168. (CESPE/MCT/2008) É vedado aos órgãos administrativos, em quaisquer 
hipóteses, delegar parte de sua competência a outros órgãos ou titulares. 
 Comentários: 
 ERRADO. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver 
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou 
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, 
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, 
social, econômica, jurídica ou territorial (art. 12). 
169. (CESPE/MCT/2008) É impedido de atuar em processo administrativo o 
servidor ou autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria. 
 
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Comentários: 
 CERTO. 
IMPORTANTE: 
IMPEDIMENTO: 
• Interesse direto ou indireto. 
• Perito, testemunha ou representante (CCPA3). 
• Litígio administrativo ou judicial (CC). 
• Presunção absoluta de incapacidade. 
• Deve ser comunicado. Se não, falta grave. 
170. (CESPE/MCT/2008) O recurso administrativo tramitará no máximo por 
três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa. 
Comentários: 
 CERTO. O recurso administrativo, em regra, tramitará no máximo por 3 
instâncias administrativas (art. 57) 
171. (CESPE/MCT/2008) Caso haja recurso da decisão administrativa e o 
recorrente alegue que a decisão administrativa contraria enunciado de súmula 
vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a 
reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, 
as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 
Comentários: 
 CERTO. Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria 
enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade responsável pela 
decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o 
recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou 
inaplicabilidade da súmula (art. 56, §3º). 
 
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(CESPE/AUGE-MG/2008) Considerando as normas acerca do processo 
administrativo constantes nas Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
172. (CESPE/AUGE-MG/2008) O princípio da ampla defesa é aplicável 
também ao processo administrativo, estando nele assegurados os direitos à 
comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à 
interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas 
situações de litígio. 
Comentários: 
 CERTO. Os princípios do contraditório e da ampla defesa são 
decorrências da garantia constitucional prevista no art. 5º, LV da Constituição 
Federal. 
CF, ART. 5º, LV: 
“Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados 
em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios 
e recursos a ela inerentes.” 
Por isso, o processo administrativo deve garantir os direitos à 
comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas 
e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar 
sanções e nas situações de litígio (art. 2º, parágrafo único, inciso X). 
Daí, as partes do processo podem fazer uso de todos os meios lícitos
para demonstrarem sua pretensão (ampla defesa), bem como podem se 
contrapor às provas produzidas pela outra parte (contraditório). 
173. (CESPE/AUGE-MG/2008) O processo administrativo pode iniciar-se por 
ato da administração pública ou a pedido do interessado. 
Comentários: 
 
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 CERTO. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício (isto é, pela 
própria Administração) ou a pedido do interessado (ou seja, por provocação 
deste) (art. 5º) 
174. (CESPE/AUGE-MG/2008) Os atos do processo administrativo não 
dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente o exigir. 
Comentários: 
 CERTO. Os atos do processo administrativo não dependem deforma 
determinada senão quando a lei expressamente a exigir (art. 22). De acordo 
com o princípio do informalismo, o processo administrativo deve observar as 
formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados, bem 
como adotar formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de 
certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados. 
175. (CESPE/AUGE-MG/2008) Diferentemente do que ocorre no processo 
judicial, no processo administrativo é vedada a cobrança de despesas 
processuais, ressalvadas as previstas em lei. 
Comentários: 
 CERTO. 
IMPORTANTE: 
De acordo com o princípio da gratuidade, é vedada a cobrança de 
despesas processuais, ressalvada as previstas em lei. Assim, em regra, os 
processos administrativos são gratuitos. 
(CESPE/INSS/2007) Acerca do procedimento administrativo previsto na Lei 
n.º 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
176. (CESPE/INSS/2007) A avocação de procedimentos administrativos 
decorre do poder hierárquico. 
 
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Comentários: 
 CERTO. Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente 
justificados, será permitida a avocação temporária de competência 
atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15) 
Em outros termos, a avocação é a medida excepcional, temporária e 
justificada, mediante a qual o “superior” “pega para si” a competência 
originariamente atribuída ao “inferior”. Por conseguinte, a avocação de 
procedimentos administrativos decorre do poder hierárquico. 
177. (CESPE/INSS/2007) É vedado à administração recusar, de forma 
imotivada, o recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o 
interessado quanto ao cumprimento de eventuais falhas. 
Comentários: 
 CERTO. A Administração deve orientar o interessado quanto ao 
suprimento de eventuais falhas no pedido. Ou seja, o servidor deve prestar 
informações ao requerente sobre o modo de solucionar problemas relativos à 
falta de elementos essenciais ao pedido. Ademais, é vedada à Administração a 
recusa imotivada de receber o requerimento ou outros documentos (art. 6º, 
parágrafo único). 
178. (CESPE/ANCINE/2006) De acordo com a legislação que regula o 
processo administrativo na administração pública federal, pode ser argüida a 
suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade 
notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, 
companheiros, parentes e afins até o quarto grau. 
 Comentários: 
 ERRADO. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que 
tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados
ou com os respectivos Cônjuges, Companheiros, Parentes e Afins até o 3º 
grau (CCPA3) (art. 20). 
 
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179. (CESPE/INSS/2007) A decisão de recurso administrativo é indelegável. 
Comentários: 
 CERTO. 
SÃO INDELEGÁVEIS: 
ATOS NORMATIVOS 
DECISÃO DE RECURSOS 
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA 
180. (CESPE/ANCINE/2006) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, um órgão 
administrativo e seu titular podem, na inexistência de impedimento legal, 
delegar parte de suas competências a outros órgãos ou titulares, ainda que 
estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, desde que haja 
conveniência do ponto de vista técnico, social, econômico, jurídico ou territorial. 
 
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Comentários: 
 CERTO. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver 
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou 
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, 
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, 
social, econômica, jurídica ou territorial (art. 12). 
IMPORTANTE: 
• Em regra, a competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos 
administrativos a que foi atribuída como própria. 
• A delegação só será admitida se não houver impedimento legal. 
• O delegante só poderá transferir parte de suas competências. 
• A delegação independe de subordinação hierárquica. 
• A delegação de competência é ato discricionário (conveniência e 
oportunidade). 
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica, 
Territorial ou Jurídica (TSE + TJ). 
• O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no 
meio oficial. 
• O ato de delegação deverá especificar o objeto, os limites, a duração e 
os objetivos da delegação, bem como o recurso cabível. 
• A delegação é revogável a qualquer tempo. 
• As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente
esta qualidade. Essas decisões serão consideradas editadas pelo 
delegado (e não pelo delegante). 
Amigos(as), continuaremos na próxima aula. Até lá! 
Bons estudos, 
Anderson Luiz (anderson@pontodosconcursos.com.br) 
 
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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
(CESPE/ANEEL/2010) Com relação ao processo administrativo, julgue os 
itens a seguir com base na Lei n.º 9.784/1999. 
121. (CESPE/ANEEL/2010) A referida lei preconiza a segurança jurídica 
como um dos princípios basilares a que a administração pública está submetida. 
122. (CESPE/ANEEL/2010) No caso de um parecer obrigatório e não 
vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não deve ter 
seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der 
causa ao atraso. 
 
123. (CESPE/ANEEL/2010) Diante da relevância de uma questão 
controversa, antes da tomada de decisão, a autoridade responsável pode 
realizar audiência pública para debates sobre a matéria do processo. 
(CESPE/TCU/2009) Acerca do processo administrativo, julgue os itens a 
seguir à luz da Lei n.º 9.784/1999. 
124. (CESPE/TCU/2009) A lei em apreço regulamenta o processo 
administrativo no âmbito da União, dos estados e dos municípios, visando, 
entre outros aspectos, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor 
cumprimento dos fins da administração. 
125. (CESPE/TCU/2009) Segundo jurisprudência recente do STF, é 
inconstitucional a exigência de depósito prévio da multa aplicada pela 
administração pública como condição de admissibilidade do recurso na esfera 
administrativa. 
126. (CESPE/TCU/2009) A competência é irrenunciável e se exerce pelos 
órgãos administrativos a que foi atribuída como própria. Como exceção, pode 
ser objeto de delegação a decisão a ser proferida em recursos administrativos. 
127. (CESPE/TCU/2009) Em todo ato do processo administrativo, o 
reconhecimento de firma, salvo quando haja imposição legal, somente será 
exigido em casos de dúvidas quanto à autenticidade documental. 
 
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 (CESPE/MPS/2009) Acerca do processo administrativo, genericamente 
regulado pela Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
128. (CESPE/MPS/2009) O processo administrativo, na administração 
pública federal, visa à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor 
cumprimento dos fins da administração. 
129. (CESPE/MPS/2009) Nos processos administrativos, busca-se a 
adequação entre meios e fins, até mesmo com a imposição de obrigações, 
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao 
atendimento do interesse público, visando à prevenção das irregularidades.(CESPE/OAB/2009) Assinale a opção correta no que se refere à Lei n.º 
9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração 
pública federal. 
130. (CESPE/OAB/2009) Considera-se entidade administrativa a unidade de 
atuação integrante da estrutura da administração direta. 
131. (CESPE/OAB/2009) Um órgão administrativo e seu titular poderão, se 
não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros 
órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente 
subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole 
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
132. (CESPE/OAB/2009) São capazes, para fins de processo administrativo, 
os maiores de dezesseis anos, ressalvada previsão especial em ato normativo 
próprio. 
133. (CESPE/OAB/2009) O desatendimento da intimação para ciência de 
decisão importa o reconhecimento da verdade dos fatos pelo administrado. 
(CESPE/IPAJAM-ES/2009) Tendo como fundamento a Lei nº 9.784/1999, 
que rege o processo administrativo brasileiro, bem como o entendimento do 
STF acerca do que dispõe essa lei, julgue os itens a seguir. 
 
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135. (CESPE/IPAJAM-ES/2009) Quando dados, atuações ou documentos 
solicitados ao interessado forem necessários à apreciação de pedido formulado, 
o não atendimento no prazo fixado pela administração para a respectiva 
apresentação importará julgamento desfavorável ao administrado. 
136. (CESPE/IPAJAM-ES/2009) Nos processos perante o TCU, asseguram-
se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação 
ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, como ocorre 
com a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, 
reforma e pensão. 
137. (CESPE/IPAJAM-ES/2009) É constitucional a exigência de depósito ou 
arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso 
administrativo. 
138. (CESPE/MS/2008) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, o órgão 
competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a 
intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. 
Caso tal intimação não seja atendida pelo administrado, estarão configurados o 
reconhecimento da verdade dos fatos e a renúncia ao direito por parte deste. 
139. (CESPE/MS/2008) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, na instrução do 
processo administrativo, em caso de risco iminente, a administração pública 
poderá, motivadamente, adotar providências acauteladoras, desde que haja 
prévia manifestação do interessado. 
(CESPE/MC/2008) Joana, servidora do Ministério das Comunicações, recebeu, 
durante todo o ano de 2002, uma vantagem salarial de valor mensal 
aproximado a R$ 1.000,00. Em 2003, a divisão de pagamento do ministério 
descobriu que a referida vantagem era indevida e que os depósitos foram 
realizados tendo em vista um erro de cálculo. A servidora foi notificada a 
devolver os pagamentos no prazo de 30 dias, sob pena de desconto em seus 
vencimentos. Com base nessa situação hipotética, julgue o item subseqüente. 
140. (CESPE/MC/2008) A conduta da administração pública ofendeu os 
princípios do contraditório e da ampla defesa, previstos tanto na CF como na Lei 
n.º 9.784/1999. Joana deveria ter tido a ciência da tramitação do processo 
administrativo e o direito de ter vista dos autos, de obter cópias e de conhecer 
as decisões proferidas. 
 
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141. (CESPE/MC/2008) De acordo com a lei em apreço, concluída a 
instrução de processo administrativo, a administração pública federal tem o 
prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período 
expressamente motivada. 
(CESPE/MC/2008) Com base na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se 
seguem, a respeito de recursos administrativos. 
142. (CESPE/MC/2008) Das decisões administrativas cabe recurso, em face 
de razões de legalidade, mas as questões de mérito não podem ser discutidas 
por esse meio, já que essa matéria diz respeito à conveniência e oportunidade 
do administrador. 
143. (CESPE/MC/2008) O recurso administrativo, que, de regra, possui 
efeito suspensivo, deve ser interposto por meio de requerimento no qual o 
recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar 
os documentos que julgar convenientes. 
(CESPE/STJ/2008) Com referência ao processo administrativo em geral no 
âmbito da União (Lei n.º 9.784/1999), julgue os itens seguintes. 
144. (CESPE/STJ/2008) A adoção de formas simples, suficientes para 
propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos 
administrados é um critério a ser observado nos processos administrativos no 
âmbito da União. 
145. (CESPE/STJ/2008) Os atos administrativos que apresentarem defeitos 
sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração, com efeitos 
retroativos, desde que não acarretem lesão ao interesse público nem prejuízo a 
terceiros. 
146. (CESPE/STJ/2008) Conforme determina a lei geral do processo 
administrativo no âmbito da União, a atuação da administração pública deve ser 
feita de acordo com a lei e com os atos regulamentares editados pelo Poder 
Executivo, não sendo considerados o entendimento doutrinário nem o 
jurisprudencial, pois esses são formas de interpretação estranhas ao Poder 
Executivo. 
 
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(CESPE/MTE/2008) Sandro tem 20 anos de idade e é agente administrativo 
da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) de um estado da 
Federação. Ele pretende mover um processo administrativo no âmbito do MTE 
em face de resolução emanada pelo ministro em 2001. Pretende, ainda, mover 
outro processo perante a Superintendência em que atua contra o despacho do 
superintendente que indeferiu seu pedido de gozo de férias de 45 dias 
consecutivos. Considerando a situação hipotética apresentada acima e à luz da 
Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da 
administração pública federal, julgue os itens que se seguem. 
147. (CESPE/MTE/2008) Sandro deverá fazer-se assistir obrigatoriamente 
por advogado, pois esse é um requisito essencial para mover um processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal. 
148. (CESPE/MTE/2008) É vedado a Sandro iniciar um processo 
administrativo no âmbito do MTE, pois este se inicia de ofício e não a pedido do 
interessado. 
149. (CESPE/MTE/2008) Sandro poderá mover um processo administrativo 
no âmbito da SRTE em que atua somente quando adquirir capacidade, ou seja, 
aos 21 anos de idade. 
150. (CESPE/MTE/2008) As decisões dos processos administrativos no 
âmbito do MTE e da SRTE em que Sandro atua deverão ser motivadas de forma 
explícita, clara e congruente. 
151. (CESPE/MTE/2008) O superintendente regional do trabalho e emprego 
poderá anular seu ato concedendo férias a Sandro, caso o considere eivado de 
vício de legalidade. 
152. (CESPE/MTE/2008) Uma vez interposto o processo administrativo tanto 
no âmbito do MTE quanto na SRTE, Sandro terá direito a ter vista dos autos, a 
obter cópias de documentos nele contidos e a conhecer as decisões proferidas. 
153. (CESPE/MTE/2008) Uma vez protocolado o processo administrativo no 
âmbito da administração pública federal, o interessado não poderá desistir do 
pedido. 
 
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154. (CESPE/MTE/2008) Um servidor da SRTE em que Sandro trabalha que 
esteja litigando judicialmente com a companheira de Sandro estará impedido de 
atuar no processo administrativo requerido por Sandro. 
155. (CESPE/MTE/2008) Os dispositivos da Lei n.º 9.784/1999 se aplicam, 
entre outros, aos órgãos do Poder Judiciário da União quando no desempenho 
de função administrativa. 
(CESPE/MC/2008) Acerca das regras previstas pela Lei n.º 9.784/1999, que 
regulam o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, 
julgue os itens que se seguem. 
156. (CESPE/MC/2008) Tendo em vista o princípio da oficialidade, o 
processo administrativo deve iniciar-se sempre de ofício, por iniciativa de 
servidor público. 
157. (CESPE/MC/2008) É vedada à administração a recusa imotivada de 
recebimento de documentos oferecidos para integrar processos administrativos, 
devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais 
falhas. 
158. (CESPE/MC/2008) O requerimento inicial que dará início a um processo 
administrativo, como regra, deve ser formulado por escrito, sendo possível a 
interessados particulares atuarem a partir de seu início. 
159. (CESPE/MC/2008) Os órgãos e entidades administrativas deverão 
elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem 
pretensões equivalentes. 
160. (CESPE/MC/2008) Quando os pedidos de uma pluralidade de 
interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser 
formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário. 
161. (CESPE/MC/2008) É impedido de atuar em processo administrativo o 
servidor ou autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria, que 
tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou 
representante, ou se tais situações ocorrerem quanto ao cônjuge, companheiro 
ou parente e afins até o terceiro grau, bem como aquele que esteja litigando 
 
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judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou 
companheiro. 
162. (CESPE/MC/2008) A autoridade ou servidor que incorrer em 
impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de 
atuar, e a omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, 
para efeitos disciplinares. 
163. (CESPE/MC/2008) A suspeição de autoridade ou servidor que tenha 
amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os 
respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau deve 
ser declarada pelo próprio servidor ou autoridade suspeita, e, ao contrário do 
impedimento, não pode ser argüida por aquele que possua a qualidade de 
interessado no processo. 
164. (CESPE/MC/2008) Os atos do processo devem ser produzidos por 
escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da 
autoridade responsável, cuja firma deverá ser sempre reconhecida para que 
não haja dúvida de sua autenticidade. 
(CESPE/MCT/2008) Julgue os itens abaixo, relativos à Lei n.º 9.784/1999, 
que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública 
federal. 
166. (CESPE/MCT/2008) É direito do administrado ter ciência da tramitação 
dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter 
vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as 
decisões proferidas. 
167. (CESPE/MCT/2008) São capazes, para fins de processo administrativo, 
os maiores de 21 anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. 
168. (CESPE/MCT/2008) É vedado aos órgãos administrativos, em quaisquer 
hipóteses, delegar parte de sua competência a outros órgãos ou titulares. 
169. (CESPE/MCT/2008) É impedido de atuar em processo administrativo o 
servidor ou autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria. 
 
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170. (CESPE/MCT/2008) O recurso administrativo tramitará no máximo por 
três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa. 
171. (CESPE/MCT/2008) Caso haja recurso da decisão administrativa e o 
recorrente alegue que a decisão administrativa contraria enunciado de súmula 
vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a 
reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, 
as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 
(CESPE/AUGE-MG/2008) Considerando as normas acerca do processo 
administrativo constantes nas Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
172. (CESPE/AUGE-MG/2008) O princípio da ampla defesa é aplicável 
também ao processo administrativo, estando nele assegurados os direitos à 
comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à 
interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas 
situações de litígio. 
173. (CESPE/AUGE-MG/2008) O processo administrativo pode iniciar-se por 
ato da administração pública ou a pedido do interessado. 
174. (CESPE/AUGE-MG/2008) Os atos do processo administrativo não 
dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente o exigir. 
175. (CESPE/AUGE-MG/2008) Diferentemente do que ocorre no processo 
judicial, no processo administrativo é vedada a cobrança de despesas 
processuais, ressalvadas as previstas em lei. 
(CESPE/INSS/2007) Acerca do procedimento administrativo previsto na Lei 
n.º 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
176. (CESPE/INSS/2007) A avocação de procedimentos administrativos 
decorre do poder hierárquico. 
177. (CESPE/INSS/2007) É vedado à administração recusar, de forma 
imotivada, o recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o 
interessado quanto ao cumprimento de eventuais falhas. 
 
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178. (CESPE/ANCINE/2006) De acordo com a legislação que regula o 
processo administrativo na administração pública federal, pode ser argüida a 
suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade 
notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, 
companheiros, parentes e afins até o quarto grau. 
179. (CESPE/INSS/2007) A decisão de recurso administrativo é indelegável. 
180. (CESPE/ANCINE/2006) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, um órgão 
administrativo e seu titular podem, na inexistência de impedimento legal, 
delegar parte de suas competências a outros órgãos ou titulares, ainda que 
estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, desde que haja 
conveniência do ponto de vista técnico, social, econômico, jurídico ou territorial. 
GABARITO 
121-C 122-E 123-C 124-E 125-C 126-E 127-C 128-C 129-E 130-E 
131-C 132-E 133-E 134-E 135-E 136-E 137-E 138-E 139-E 140-C 
141-C 142-E 143-E 144-C 145-C 146-E 147-E 148-E 149-E 150-C 
151-C 152-C 153-E 154-C 155-E 156-E 157-C 158-C 159-C 160-C 
161-C 162-C 163-E 164-E 165-E 166-C 167-E 168-E 169-C 170-C 
171-C 172-C 173-C 174-C 175-C 176-C 177-C 178-E 179-C 180-C 
 
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BIBLIOGRAFIA 
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo 
Descomplicado. São Paulo: Método, 2009. 
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio 
de Janeiro: Lumen Juris, 2010. 
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Processo Administrativo Federal: 
Comentários à Lei nº9.784 de 29/1/1999. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 
2009. 
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008. 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 
2008. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: 
Malheiros, 2008. 
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São 
Paulo: Malheiros, 2008.

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