Buscar

Aula 02 - parte 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 02 (2ª parte) 
ASSUNTO: 
Lei nº 9.784/99 (parte 2.2) – 60 questões 
(CESPE/DPU/2010) Com a publicação da Lei n.º 9.784/1999, que regula o 
processo administrativo no âmbito da administração pública federal, houve 
significativa melhoria na proteção dos direitos dos administrados e na execução 
dos fins da administração pública. Com relação aos agentes administrativos, 
aos direitos e deveres dos servidores públicos e ao processo administrativo, 
julgue o próximo item. 
181. (CESPE/DPU/2010) A lei mencionada estabelece normas básicas acerca 
do processo administrativo somente na administração federal e estadual direta. 
 Comentários: 
 ERRADO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o 
processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e 
indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados 
e ao melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º). 
Ademais, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes 
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função 
administrativa (art. 1º, §1º). 
IMPORTANTE: 
A Lei nº 9.784/99 aplica-se: 
• À Administração Federal direta e indireta; e 
• Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando 
no desempenho de função administrativa. 
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio de suas 
próprias leis, podem dispor sobre o processo administrativo aplicável à sua 
Administração. No âmbito da Administração Pública do Estado de São Paulo, por 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 2
exemplo, o processo administrativo está regulamentado pela Lei Estadual nº 
10.177/98. 
IMPORTANTE: 
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio de suas 
próprias leis, podem dispor sobre o processo Administrativo aplicável à sua 
Administração. Por isso, não se sujeitam à Lei nº 9.784/99. 
182. (CESPE/DPU/2010) Pedro Luís, servidor público federal, verificou, no 
ambiente de trabalho, ilegalidade de ato administrativo e decidiu revogá-lo para 
não prejudicar administrados que sofreriam efeitos danosos em consequência 
da aplicação desse ato. Nessa situação, a conduta de Pedro Luís está de acordo 
com o previsto na Lei n.º 9.784/1999. 
 Comentários: 
 ERRADO. Conforme o art. 53 da Lei, a Administração deve anular seus 
próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por 
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos. 
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO 
É o desfazimento do ato ilegal. É o desfazimento de um ato válido, 
por razões de conveniência e 
oportunidade. 
Pode ser determinada pela própria 
Administração que produziu o ato, 
bem como pelo Poder Judiciário 
Só pode ser realizada pela própria 
Administração que produziu o ato. 
Tem efeitos retroativos (ex-tunc). Tem efeitos proativos (ex-nunc). 
183. (CESPE/DPU/2010) Carlos, servidor da Justiça Federal, responde a 
processo administrativo nesse órgão e requereu a aplicação da Lei nº 
9.784/1999 no âmbito desse processo. Nessa situação, é correto afirmar que tal 
aplicação é cabível. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 3
 Comentários: 
 CERTO. A Lei nº 9.784/99 também se aplica aos órgãos dos Poderes 
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função 
administrativa (art. 1º, §1º). 
184. (CESPE/ME/2009) No âmbito do processo administrativo federal, 
podem ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos e a edição 
de atos de caráter normativo. 
 Comentários: 
 ERRADO. Não podem ser objeto de delegação (art. 13): 
• A edição de atos de caráter normativo; 
• A decisão de recursos administrativos; 
• As matérias de competência exclusiva. 
SÃO INDELEGÁVEIS: 
ATOS NORMATIVOS 
DECISÃO DE RECURSOS 
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA 
185. (CESPE/ME/2009) A avocação temporária de competência atribuída a 
órgão inferior é permitida como regra, tendo em vista o poder hierárquico. 
 Comentários: 
 ERRADO. Em caráter excepcional e por motivos relevantes 
devidamente justificados, será permitida a avocação temporária de 
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15). 
Dito de forma mais simples, a avocação é a medida excepcional, 
temporária e justificada, mediante a qual o “superior” “pega para si” a 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 4
competência originariamente atribuída ao “inferior”. Assim, a avocação de 
procedimentos administrativos decorre do poder hierárquico. 
IMPORTANTE: 
Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente 
justificados, será permitida a avocação temporária de competência 
atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
186. (CESPE/ME/2009) Concluída a instrução de processo administrativo, a 
administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por 
igual período expressamente motivada. 
 Comentários: 
 CERTO. Concluída a instrução do processo administrativo, a 
Administração tem até 30 dias para decidir. Esse prazo pode ser 
prorrogado por igual período, desde haja motivação expressa (art. 49). 
187. (CESPE/INCA/2009) Aos processos administrativos disciplinares 
instaurados para apurar infração disciplinar praticada por servidor público civil 
da União serão aplicadas, de forma subsidiária, as normas insertas na Lei nº 
9.784/1999 (lei que regula o processo administrativo no âmbito da 
administração pública federal). 
 Comentários: 
 CERTO. De acordo com o art. 69 da Lei nº 9.784/99, “os processos 
administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-
lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei”. 
Para melhor entendimento deste dispositivo, tomaremos como exemplo o 
Processo Administrativo Disciplinar, que é regido, na esfera federal, pela Lei nº 
8.112/90. Havendo previsão na Lei nº 8.112/90, esta deve prevalecer sobre a 
Lei nº 9.784/99, por ser mais específica. 
Com efeito, a Lei nº 9.784/99, estabelece normas e conceitos que são 
aplicados, subsidiariamente, no Processo Administrativo Disciplinar. A título 
de exemplo, cito os dispositivos sobre: 
• Direitos e deveres dos administrados (arts. 3º e 4º); 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 5
• Impedimentos e suspeição (arts. 18 a 21); 
• Forma, tempo e lugar dos atos processuais (arts. 22 a 25); 
• Comunicação dos atos (arts. 26 a 28); 
• Instrução (arts. 29 a 47); motivação (art. 50); 
• Anulação, revogação e convalidação (arts. 53 a 55); 
• Recursos administrativos (arts. 56 a 65); e 
• Prazos (arts. 66 e 67). 
IMPORTANTE: 
As regras da Lei nº 9.784/99 aplicam-se subsidiariamente aos processos 
administrativos específicos (processo disciplinar, processo administrativo 
tributário, processo licitatório etc.), regulados em leis próprias. 
(CESPE/MS/2009) A respeito da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens 
subsequentes. 
188. (CESPE/MS/2009) Quando do início do processo, se os pedidos de uma 
pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão 
ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário. 
 Comentários: 
 CERTO. Quando os pedidos de diversos interessadostiverem 
conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único 
requerimento, exceto se houver previsão legal em contrário (art. 8º). 
189. (CESPE/MS/2009) No processo administrativo, pode ser arguido o 
impedimento de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade 
notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, 
companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. 
 Comentários: 
 ERRADO. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 6
IMPORTANTE: 
IMPEDIMENTO: 
• Interesse direto ou indireto. 
• Perito, testemunha ou representante (CCPA3). 
• Litígio administrativo ou judicial (CC). 
• Presunção absoluta de incapacidade. 
• Deve ser comunicado. Se não, falta grave. 
SUSPEIÇÃO: 
• Amizade íntima ou inimizade notória (CCPA3). 
• Presunção relativa de incapacidade 
• Pode ser argüida 
• Se indeferida, cabe recurso (sem efeito suspensivo) 
190. (CESPE/MS/2009) É possível que um órgão administrativo e seu titular, 
se não houver impedimento legal, deleguem parte da sua competência a outros 
órgãos ou titulares, desde que estes lhe sejam hierarquicamente subordinados, 
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, 
econômica, jurídica ou territorial. 
 Comentários: 
 ERRADO. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver 
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou 
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, 
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social, 
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ) (art. 12). 
IMPORTANTE: 
• A delegação independe de subordinação hierárquica. 
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica, 
Territorial ou Jurídica (TSE + TJ). 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 7
(CESPE/TJDFT/2008) Acerca da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo 
administrativo em geral no âmbito da administração pública federal, julgue os 
itens seguintes. 
191. (CESPE/TJDFT/2008) Uma associação, mesmo que legalmente 
constituída, não tem legitimidade para promover a defesa de direitos ou 
interesses difusos no âmbito do processo administrativo. 
 Comentários: 
 ERRADO. A Lei nº 9.784/99, em seu art. 9º, define que, no processo 
administrativo, são legitimados como interessados: 
• Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos 
ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; 
• Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses 
que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; 
• As organizações e associações representativas, no tocante a direitos 
e interesses coletivos; 
• As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a 
direitos ou interesses difusos. 
Além disso, têm legitimidade para interpor recurso administrativo (art. 
58): 
• os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; 
• aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela 
decisão recorrida; 
• as organizações e associações representativas, no tocante a direitos 
e interesses coletivos; 
• os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. 
192. (CESPE/TJDFT/2008) Em regra, as delegações são permitidas como 
forma de desconcentração. No entanto, excetuam-se dessa regra, por expressa 
disposição legal, a edição de atos normativos, a decisão de recursos 
administrativos e as matérias de competência exclusiva. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 8
 Comentários: 
 CERTO. Não podem ser objeto de delegação (art. 13): 
• A edição de atos de caráter normativo; 
• A decisão de recursos administrativos; 
• As matérias de competência exclusiva. 
(CESPE/TJDFT/2008) Acerca da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens a 
seguir. 
193. (CESPE/TJDFT/2008) O não-comparecimento do administrado intimado 
para se defender importará na sua revelia e, conseqüentemente, no 
reconhecimento da verdade dos fatos não impugnados. 
 Comentários: 
ERRADO. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento 
da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado (art. 27). 
194. (CESPE/TJDFT/2008) Se, para a prática de determinado ato, for 
obrigatória e vinculante a emissão de um parecer pelo órgão consultivo, a sua 
não-apresentação, dentro do prazo legal, não impedirá o seguimento do 
processo. Nessa hipótese, haverá apenas a responsabilização de quem se 
omitiu. 
 Comentários: 
 ERRADO. Em regra, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de 
15 dias. A exceção fica por conta de previsão em norma especial ou de 
comprovada necessidade de maior prazo (art. 42). 
Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo 
fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, 
responsabilizando-se quem der causa ao atraso (art. 42, §1º). 
Por outro lado, se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de 
ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 9
decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se 
omitiu no atendimento (art. 42, §2º). 
ATENÇÃO: 
Acerca desse tema, normalmente, as questão de provas são respondidas com 
o conhecimento da implicação, no trâmite do processo, da não emissão do 
parecer obrigatório. 
Por isso, não se esqueçam do seguinte: a não emissão de parecer 
vinculante paralisa o processo. Se o parecer não é vinculante, o 
processo prossegue. Em ambos os caso, quem causa a não emissão 
de parecer obrigatório é responsabilizado. 
(CESPE/STJ/2008) Em relação ao processo administrativo, regulado pela Lei 
n.º 9.784/1999, julgue os itens que se seguem. 
195. (CESPE/STJ/2008) Quando os membros do Superior Tribunal de Justiça 
se reúnem para decidir questões administrativas, têm de observar apenas a 
respectiva lei de organização judiciária e seu regimento interno, haja vista a Lei 
nº 9.784/1999 ser aplicável tão-somente aos órgãos do Poder Executivo da 
União. 
 Comentários: 
 ERRADO. A Lei nº 9.784/99 também se aplica aos órgãos dos Poderes 
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função 
administrativa (art. 1º, §1º). 
196. (CESPE/STJ/2008) Como regra geral os atos administrativos devem ser 
motivados, com a clara indicação dos fatos e fundamentos, sendo, por esse 
motivo, vedadas as decisões orais. 
 Comentários: 
 ERRADO. A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões 
ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito (art. 50, 
§3º). Portanto, são admitidas as decisões orais. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 10
197. (CESPE/STJ/2008) Ainda que um ato praticado pela administração 
tenha observado todas as formalidades legais, ela poderá revogá-lo se julgar 
conveniente, desde que respeite os direitos adquiridos por ele gerados. 
 Comentários: 
 CERTO. A Administração deve anular seus próprios atos, quando 
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 
53). 
ANULAÇÃO REVOGAÇÃOÉ o desfazimento do ato ilegal. É o desfazimento de um ato válido, 
por razões de conveniência e 
oportunidade. 
198. (CESPE/TRT-9ªRegião/2007) Quando a matéria do processo 
administrativo envolver assunto de interesse geral, poderá ser aberta consulta 
pública para manifestação de terceiros, que não se confunde com a audiência 
pública, já que nesta há convocação de pessoas específicas para debaterem 
acerca de matéria relevante, antes da tomada de decisão da autoridade 
competente. 
 Comentários: 
 CERTO. Quando a matéria do processo envolver assunto de 
interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, 
abrir período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da 
decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada (art. 
31). 
Em relação a essa consulta pública, cabem duas observações. Quais 
sejam: 
• A sua abertura será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de 
que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se 
prazo para oferecimento de alegações escritas. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 11
• A participação de terceiros não confere, por si, a condição de interessados 
do processo, mas confere o direito de obter da Administração resposta 
fundamentada. Essa manifestação da Administração poderá ser comum a 
todas as alegações substancialmente iguais. 
Ainda nesse sentido, a fim de subsidiar sua decisão, diante da relevância 
da questão, a autoridade competente poderá realizar audiência pública para 
debates sobre a matéria do processo (art. 32). 
A principal diferença entre esses dois instrumentos é que na audiência 
pública há convocação de pessoas específicas para debaterem sobre matéria 
relevante, antes da tomada de decisão da autoridade competente. Já na 
consulta pública ocorre a participação tanto de setores especializados quanto da 
sociedade em geral. 
199. (CESPE/TRT-9ªRegião/2007) O poder da administração de revogar os 
seus próprios atos, quando importarem em benefícios para a pessoa do 
destinatário, decai em 5 anos, salvo quando houver má-fe. 
 Comentários: 
ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos 
de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, 
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do 
beneficiado (art. 54). 
200. (CESPE/TRT-9ªRegião/2007) A lei que regulamenta o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal determina que o 
administrador, ao aplicar o princípio da legalidade, deve atentar-se também 
para a conformação do ato ao próprio direito. 
 Comentários: 
 CERTO. De acordo com o princípio da legalidade, a Administração 
Pública só pode atuar quando autorizada (nas competências 
discricionárias) ou determinada (nas competências vinculadas) por lei. 
Isto é, para a Administração agir, não basta inexistir norma proibitiva. 
Nesse sentido, a Lei nº 9.784/99 estabelece que nos processos 
administrativos será observado, entre outros, o critério de atuação conforme 
a lei e o Direito (art. 2º, parágrafo único). 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 12
201. (CESPE/Rio Branco-AC/2007) O poder que tem a administração de 
anular qualquer ato administrativo ilegal está subordinado, no âmbito federal, a 
prazo decadencial de 5 anos. 
 Comentários: 
ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos 
de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 
anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé 
do beneficiado (art. 54). Ou seja, a expressão “qualquer ato administrativo” 
torna a questão errada. 
(CESPE/TRT-9ªRegião/2007) Julgue os itens seguintes acerca dos atos e do 
processo administrativo, de acordo com a Lei n.º 9.784/1999. 
202. (CESPE/TRT-9ªRegião/2007) O ato administrativo deve 
obrigatoriamente ser motivado,com a indicação dos fatos e dos fundamentos, 
quando decorrer de reexame ex ofício. 
 Comentários: 
CERTO. A revogação e a anulação imprescindem de motivação. Pois, os 
atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos 
fundamentos jurídicos, quando (art. 50): 
• neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 
• imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; 
• decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; 
• dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; 
• decidam recursos administrativos; 
• decorram de reexame de ofício; 
• deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem 
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; 
• importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato 
administrativo. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 13
203. (CESPE/TRT-9ªRegião/2007) A Lei nº 9.784/1999 não se aplica aos 
Poderes Legislativo e Judiciário. 
 Comentários: 
 ERRADO. A Lei nº 9.784/99 também se aplica aos órgãos dos Poderes 
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função 
administrativa (art. 1º, §1º). 
204. (CESPE/ANCINE/2006) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, um órgão 
administrativo e seu titular podem, na inexistência de impedimento legal, 
delegar parte de suas competências a outros órgãos ou titulares, ainda que 
estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, desde que haja 
conveniência do ponto de vista técnico, social, econômico, jurídico ou territorial. 
Comentários: 
 CERTO. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver 
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou 
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, 
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social, 
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ) (art. 12). 
IMPORTANTE: 
• A delegação independe de subordinação hierárquica. 
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica, 
Territorial ou Jurídica (TSE + TJ). 
(CESPE/ANA/2006) Em relação ao processo administrativo na administração 
pública federal, com base na Lei nº 9.784/1999 e na Constituição de 1988, 
julgue os itens seguintes. 
205. (CESPE/ANA/2006) A Lei nº 9.784/1999, que regula o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal, também se aplica 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 14
aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União quando no 
desempenho de função administrativa. 
Comentários: 
 CERTO. A Lei nº 9.784/99 também se aplica aos órgãos dos Poderes 
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função 
administrativa (art. 1º, §1º). 
206. (CESPE/ANA/2006) Apesar de ser uma garantia constitucional, o 
princípio do contraditório fica ao arbítrio da autoridade administrativa que dirige 
o processo administrativo no âmbito da administração direta. 
 Comentários: 
 ERRADO. A Administração Pública obedecerá, dentre outros (ou seja, 
rol não taxativo), aos princípios de legalidade, finalidade, motivação, 
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, 
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência (art. 2º). 
Portanto, o princípio do contraditório deverá ser obedecido pela 
autoridade administrativa que dirige o processo administrativo no âmbito da 
Administração Pública Federal. 
 
Segurança Jurídica 
Eficiência 
Razoabilidade 
FinalidadeAmpla defesa 
Contraditório 
Interesse Público 
Legalidade 
Proporcionalidade 
Moralidade 
Motivação 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 15
207. (CESPE/ANA/2006) O processo administrativo pode iniciar-se, de ofício, 
pela autoridade administrativa competente. 
Comentários: 
 CERTO. Em face do princípio da oficialidade, também chamado de 
princípio do impulso oficial do processo, o processo administrativo pode ser 
instaurado (iniciado, estabelecido) de ofício (pela própria Administração), 
independentemente de provocação do administrado. 
208. (CESPE/ANA/2006) Considere-se que uma empresa pública tenha 
sofrido processo administrativo e que a decisão tenha sido contrária aos seus 
interesses, na conclusão do processo. Nesse caso, de acordo com a Lei nº 
9.784/1999, para recorrer da decisão, a empresa deverá dirigir seu recurso à 
autoridade que proferiu a decisão, que poderá encaminhá-la à autoridade 
superior ou reconsiderá-la. 
Comentários: 
 CERTO. O recurso será interposto por meio de requerimento no qual o 
recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar 
os documentos que julgar convenientes (art. 60). 
Em regra, é de 10 dias o prazo para interposição de administrativo, 
contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida (art. 
59). 
Tal recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a 
qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o encaminhará à 
autoridade superior (art. 56, §1º). 
209. (CESPE/ANA/2006) Cidadão brasileiro, com 18 anos de idade, que 
formular requerimento a um órgão público da administração indireta federal 
objetivando iniciar processo administrativo terá, necessariamente, seu pedido 
arquivado por não ter, segundo a Lei nº 9.784/1999, capacidade para figurar 
em processo administrativo. 
 Comentários: 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 16
 ERRADO. Ressalvada previsão especial em ato normativo próprio, para 
fins de processo administrativo, são considerados capazes os maiores de 18 
anos (art. 10). 
(CESPE/BASA/2006) Com referência ao processo administrativo disciplinar, 
regulado pela Lei nº 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
210. (CESPE/BASA/2006) Quando o interessado não atende à intimação que 
lhe foi feita, é caracterizado automaticamente o reconhecimento dos fatos por 
ele e é cassado seu direito de ampla defesa no prosseguimento do processo. 
 Comentários: 
 ERRADO. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento 
da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado (art. 27). 
Ademais, o não atendimento à intimação que lhe foi feita não faz com que o 
interessado perca o seu direito à ampla defesa. 
211. (CESPE/BASA/2006) No processo administrativo é garantido ao 
interessado o direito de se fazer assistir, facultativamente, por advogado, salvo 
quando a lei obriga a representação. 
Comentários: 
 CERTO. 
IMPORTANTE: 
São direitos dos administrados (art. 3º): 
• Ser tratado com respeito. 
• Ter ciência da tramitação, ter vista dos autos, obter cópias e conhecer 
as decisões. 
• Formular alegações e apresentar provas. 
• Ser representado por advogado (facultativamente). 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 17
212. (CESPE/BASA/2006) Cabe recurso das decisões administrativas, 
dirigido à autoridade que proferiu a decisão, em face de razões de legalidade e 
de mérito. 
Comentários: 
 CERTO. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões 
de legalidade e de mérito (art. 56). Esse recurso será dirigido à autoridade 
que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o 
encaminhará à autoridade superior (art. 56, §1º). 
213. (CESPE/BASA/2006) Para fins de processo administrativo, os maiores 
de dezesseis anos de idade são capazes, ressalvada previsão especial em ato 
normativo próprio. 
 Comentários: 
 ERRADO. Ressalvada previsão especial em ato normativo próprio, para 
fins de processo administrativo, são considerados capazes os maiores de 18 
anos (art. 10). 
214. (CESPE/MRE/2006) De acordo com o disposto na Lei n.º 9.784/1999, 
órgão é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica, enquanto 
entidade é a unidade de atuação integrante da estrutura da administração 
direta e indireta. 
 Comentários: 
ERRADO. De acordo com o art.1º, §2º, da Lei nº 9.784/99: 
• Órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da 
Administração direta e da estrutura da Administração indireta. Cabe destacar 
que os órgãos não possuem personalidade jurídica. São exemplos: Ministérios, 
Secretarias, Gabinetes etc. 
• Entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade 
jurídica. São exemplos: autarquias, fundações públicas, sociedades de 
economia mista e empresas públicas. 
• Autoridade é o servidor ou agente público dotado de poder de 
decisão. São exemplos: Ministros de Estado, Secretários-Executivos etc. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 18
215. (CESPE/MRE/2006) São considerados legitimados como interessados 
no processo administrativo inclusive aqueles que, sem terem iniciado o 
processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser 
adotada. 
Comentários: 
 CERTO. A Lei nº 9.784/99, em seu art. 9º, define que, no processo 
administrativo, são legitimados como interessados: 
• Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos 
ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; 
• Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou 
interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; 
• As organizações e associações representativas, no tocante a direitos 
e interesses coletivos; 
• As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a 
direitos ou interesses difusos. 
216. (CESPE/SGA-AC/2006) Em caso de intimação do interessado, esta 
deve conter a data, hora e local em que deve comparecer. 
 Comentários: 
 CERTO. A intimação deverá conter (art. 26, §1º): 
• Identificação do intimado e nome do órgão ou entidade 
administrativa; 
• Finalidade da intimação; 
• Data, hora e local em que deve comparecer; 
• Se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar; 
• Informação da continuidade do processo independentemente do seu 
comparecimento; 
• Indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 19
217. (CESPE/SGA-AC/2006) Ao estabelecer que a administração pública 
obedecerá, entre outros, aos princípios da finalidade, da motivação, da 
razoabilidade, da proporcionalidade e da segurança jurídica, a Lei Federal n.º 
9.784/1999 tornou mais amplo e explícito o rol dos princípios enumerados no 
caput do artigo 37 da Constituição Federal. 
 Comentários: 
CERTO. Os princípios tanto podem ser explícitos (o seu nome está 
taxativamente previsto em normas jurídicas) como implícitos (a sua aplicação 
está prevista em normas jurídicas). Os princípios que regem a Administração 
Pública são exemplos de princípios explícitos no sistema constitucional pátrio, 
previstos no art. 37 da Constituição Federal de 1988, nos seguintes termos: 
CF/88, ART. 37: 
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderesda 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá 
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade 
e eficiência e, também, ao seguinte:” 
Assim, percebemos que os princípios básicos da administração pública 
estão consubstanciados em cinco regras de observância permanente e 
obrigatória para o bom administrador: legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência. Se você não os conhecia, pode chamá-
los de “LIMPE”. 
Princípios da 
Administração Pública 
(CF/88, art. 37) 
Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
Publicidade 
Eficiência 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 20
Nos termos da Lei nº 9.784/99, a Administração Pública obedecerá, 
dentre outros (ou seja, rol não taxativo), aos princípios de legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, 
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e 
eficiência (art. 2º). 
Segurança Jurídica 
Eficiência 
Razoabilidade 
Finalidade 
Ampla defesa 
Contraditório 
Interesse Público 
Legalidade 
Proporcionalidade 
Moralidade 
Motivação 
Portanto, a Lei nº 9.784/1999 realmente tornou mais amplo e explícito o 
rol dos princípios enumerados no caput do artigo 37 da Constituição Federal. 
Pois, os princípios da finalidade, da motivação, da razoabilidade, da 
proporcionalidade e da segurança jurídica estão expressamente previstos na 
referida Lei. 
218. (CESPE/TRE-MA/2005) O princípio da legalidade, intimamente ligado à 
noção de estado de direito, representa uma das principais garantias de respeito 
aos direitos individuais. 
Comentários: 
CERTO. O princípio da legalidade, que é uma exigência decorrente do 
Estado de Direito, estabelece que toda atividade administrativa só poderá ser 
exercida em conformidade absoluta com a lei. Caso contrário, a atividade será 
ilícita. 
Isso significa que a Administração Pública só pode atuar quando 
autorizada (nas competências discricionárias) ou determinada (nas 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 21
competências vinculadas) por lei. Assim, esse princípio representa uma das 
principais garantias de respeito aos direitos individuais. 
219. (CESPE/TRE-MA/2005) Entre os princípios do processo administrativo 
presentes na Lei n.º 9.784/1999, incluem-se os princípios da motivação, da 
razoabilidade e da proporcionalidade. 
Comentários: 
 CERTO. 
Segurança Jurídica 
Eficiência 
Razoabilidade 
Finalidade 
Ampla defesa 
Contraditório 
Interesse Público 
Legalidade 
Proporcionalidade 
Moralidade 
Motivação 
220. (CESPE/TRE-MA/2005) O princípio da publicidade determina a 
publicação oficial dos atos administrativos para que possam produzir efeitos 
externos. 
 Comentários: 
 CERTO. O princípio da publicidade exige a publicação oficial dos 
atos externos da administração pública, estabelecendo-a como condição de 
eficácia (produção de efeitos jurídicos). 
Convém mencionar que, quanto ao alcance, os atos administrativos 
classificam-se em: 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 22
• Internos: destinam-se a produzir efeito apenas no âmbito da 
Administração Pública, incidindo diretamente tão-somente sobre 
seus órgãos e agentes públicos. Exemplo: portaria de remoção de 
servidor. 
• Externos: produzem efeitos perante terceiros, externos à 
Administração Pública, ou seja, atingem os administrados em geral, 
criando direitos, obrigações etc. Por isso, a vigência destes atos só se 
inicia com a publicação oficial do ato. Exemplos: decretos, 
regulamentos etc. 
221. (CESPE/TRE-MA/2005) A administração pública não pode declarar a 
nulidade de seus próprios atos, mesmo quando eivados de vício de legalidade. 
 Comentários: 
 ERRADO. A Administração deve anular seus próprios atos, quando 
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 
53). 
222. (CESPE/STM/2004) O STM, no desempenho de função administrativa, 
deve utilizar-se da Lei n.º 9.784/1999, uma vez que, nessa hipótese, seus 
preceitos também se aplicam aos órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário da 
União. 
 Comentários: 
 CERTO. A Lei nº 9.784/99 também se aplica aos órgãos dos Poderes 
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função 
administrativa (art. 1º, §1º). 
223. (CESPE/STM/2004) Considere a seguinte situação hipotética. Célio, 
servidor público concursado da Secretaria de Cultura de estado-membro da 
Federação, recebeu intimação para prestar esclarecimentos em processo 
administrativo que estava em curso no departamento em que atuava. Para 
obter maiores informações acerca do processo, Célio manteve contato com o 
assessor jurídico da Secretaria, que informou a Célio a respeito da 
impossibilidade de fornecer informações, uma vez que os atos do processo 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 23
obedecem ao princípio da oralidade e celeridade, não sendo produzidos por 
escrito. Nessa situação, a informação do assessor jurídico não corresponde a 
preceito da Lei nº 9.784/1999, que prevê a forma escrita para os referidos atos. 
 Comentários: 
 CERTO. Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em 
vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade 
responsável (art. 22, §1º). 
224. (CESPE/TJDFT/2003) São vedadas as cobranças de quaisquer tipos de 
despesas processuais pela administração em relação aos administrados, haja 
vista o direito de petição, inscrito na Constituição Federal com vistas a garantir 
o exercício de cidadania. 
 Comentários: 
 ERRADO. 
IMPORTANTE: 
De acordo com o princípio da gratuidade, é vedada a cobrança de 
despesas processuais, ressalvada as previstas em lei. Assim, em regra, os 
processos administrativos são gratuitos. 
225. (CESPE/TJDFT/2003) É vedada à administração a recusa imotivada de 
documentos, devendo o servidor orientar aos interessados quanto ao 
suprimento de eventuais falhas. 
 Comentários: 
CERTO. A Administração deve orientar o interessado quanto ao 
suprimento de eventuais falhas no pedido (art. 6º, parágrafo único). Isso 
significa que o servidor deve prestar informações ao requerente sobre modo de 
solucionar problemas relativos à falta de elementos essenciais ao pedido. Além 
disso, é vedada à Administração simples recusa imotivada de receber o 
requerimento ou outros documentos. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 24
226. (CESPE/TJDFT/2003) Um órgão administrativo e seu titular poderão, 
caso não exista impedimento legal, delegar parte de sua competência apenas 
aos órgãos hierarquicamente subordinados, se julgarem-no conveniente e em 
razão de circunstâncias técnicas, sociais, econômicas, jurídicas ou territoriais, 
desde que motivadamente. 
 Comentários: 
 ERRADO. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver 
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou 
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, 
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social, 
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ) (art. 12). 
IMPORTANTE: 
• A delegação independe desubordinação hierárquica. 
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica, 
Territorial ou Jurídica (TSE + TJ). 
227. (CESPE/TJDFT/2003) O requerimento inicial do interessado deve ser 
escrito, não se admitindo nenhuma excepcionalidade nesse sentido. 
 Comentários: 
 ERRADO. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício (isto é, 
pela própria Administração) ou a pedido do interessado (ou seja, por 
provocação deste) (art. 5º). Em regra, o pedido deve ser feito por escrito, 
exceto nos casos em que for admitida a solicitação oral (art. 6º). 
228. (CESPE/TJDFT/2003) Cabe à administração o ônus da prova em 
contrário em relação aos fatos alegados pelos interessados, devendo as 
decisões ser motivadas caso neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses 
dos administrados. 
 Comentários: 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 25
 ERRADO. A Lei define que cabe ao interessado a prova dos fatos 
que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão competente 
para a instrução (art. 36). Ou seja, se um servidor alegar que sofreu um 
desconto indevido em seus vencimentos, caberá a ele o ônus da prova. 
Todavia, quando o interessado declarar que fatos e dados estão 
registrados em documentos existentes na própria Administração responsável 
pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a 
instrução (e não o interessado) proverá, de ofício, à obtenção dos 
documentos ou das respectivas cópias (art. 37). 
Por fim, convém registrar que a parte final da assertiva está correta. Isto 
é, as decisões que neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses dos 
administrados devem ser motivadas (art. 50, I). 
(CESPE/TJDFT/2003) Em relação ao procedimento administrativo federal, 
regulado pela Lei nº 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
229. (CESPE/TJDFT/2003) O recurso administrativo deverá ser decidido no 
prazo de dez dias, prorrogável por igual período, a partir do recebimento dos 
autos pelo órgão competente, ressalvados os casos em que a lei regulamentar 
de maneira diferente. 
Comentários: 
 ERRADO. Nessa questão, o examinador quis confundir o candidato. Para 
isso, “misturou” os prazos para a interposição e para a decisão de recurso 
administrativo. Fiquem atentos(as)! Não caiam nessa “pegadinha”! 
Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para interposição 
de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial 
da decisão recorrida (art. 59). 
Por outro lado, quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso 
administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de 30 dias, a partir do 
recebimento dos autos pelo órgão competente. 
230. (CESPE/TJDFT/2003) A administração anulará seus atos por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e revogará 
seus atos quando contiverem vícios relacionados aos critérios de competência, 
forma e finalidade. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 26
Comentários: 
 ERRADO. Aqui temos mais uma “pegadinha” do examinador. Ele inverteu 
os conceitos de anulação e de revogação. Novamente, recomendo atenção na 
hora da prova. 
 A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de 
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 53) 
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO 
É o desfazimento do ato ilegal. É o desfazimento de um ato válido, 
por razões de conveniência e 
oportunidade. 
Pode ser determinada pela própria 
Administração que produziu o ato, 
bem como pelo Poder Judiciário 
Só pode ser realizada pela própria 
Administração que produziu o ato. 
Tem efeitos retroativos (ex-tunc). Tem efeitos proativos (ex-nunc). 
231. (CESPE/TJDFT/2003) O recurso será dirigido à autoridade que proferiu 
a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, encaminhará o 
recurso à autoridade superior. 
 Comentários: 
CERTO. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões 
de legalidade e de mérito (art. 56). Esse recurso será dirigido à autoridade 
que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o 
encaminhará à autoridade superior (art. 56, §1º). 
232. (CESPE/TJDFT/2003) As pessoas que possuem direitos ou interesses 
que possam ser afetados por eventual decisão da administração devem 
aguardar a conclusão do processo, em razão do princípio da ordem e segurança 
jurídica. 
Comentários: 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 27
 ERRADO. No processo administrativo, são legitimados como 
interessados (art. 9º): 
• Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos 
ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; 
• Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou 
interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; 
• As organizações e associações representativas, no tocante a direitos 
e interesses coletivos; 
• As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a 
direitos ou interesses difusos. 
 Por isso, têm legitimidade para interpor recurso administrativo (art. 
58): 
• os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; 
• aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela 
decisão recorrida; 
• as organizações e associações representativas, no tocante a direitos 
e interesses coletivos; 
• os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. 
 
(CESPE/TJDFT/2003) Em relação ao processo administrativo federal, 
regulado pela Lei nº 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
233. (CESPE/TJDFT/2003) O ato de delegação é revogável a qualquer 
tempo e abrange a edição dos atos de caráter normativo. 
Comentários: 
 ERRADO. Embora o ato de delegação seja revogável a qualquer tempo 
pela autoridade delegante (art. 14, §2º), a edição de atos de caráter 
normativo não pode ser objeto de delegação (art. 13, I). Por isso, a 
questão está errada. 
234. (CESPE/TJDFT/2003) A interpretação da norma administrativa deve 
garantir o melhor atendimento do fim público a que se dirige, sendo possível, 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 28
em razão do princípio da autotutela, a aplicação retroativa de nova 
interpretação. 
Comentários: 
 ERRADO. O princípio da segurança jurídica, também chamado de 
princípio da estabilidade das relações jurídicas, visa a proteger o 
passado (relações jurídicas já consolidadas), bem como visa a assegurar a 
estabilidade das situações jurídicas futuras. Esse princípio é consagrado 
por vários institutos, tais como: direito adquirido, coisa julgada, ato 
jurídico perfeito, prescrição e decadência. 
Por força desse princípio, no âmbito do processo administrativo federal, a 
Administração Pública deve interpretar a norma administrativa de 
forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige. 
 Por isso, é vedada a aplicação retroativa de nova interpretação, a 
fim de garantir ao administrado adequado grau de certeza e segurança de seus 
direitos. 
 Assim, o princípio da segurança jurídica não impede que a 
Administração Pública mude sua interpretação acerca de determinadas 
normas. Na verdade, o princípio visa a evitar que essa mudança de orientação 
afete situações jurídicas já consolidadas. 
IMPORTANTE: 
De acordo com o princípio da segurança jurídica(ou princípio da 
estabilidade das relações jurídicas), é vedada à Administração a 
aplicação retroativa de uma nova interpretação de determinada norma 
legal. 
235. (Inédita) O ato de delegação especificará as matérias e os poderes 
transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da 
delegação, sendo aplicável, inclusive, no que tange às matérias de competência 
exclusiva. 
Comentários: 
 ERRADO. É verdade que o ato de delegação especificará as matérias e 
poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os 
objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de 
exercício da atribuição delegada (art. 14, §1º). No entanto, as matérias de 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 29
competência exclusiva não podem ser objeto de delegação (art. 13, II). 
Por isso, a questão está errada. 
 
236. (Inédita) Os atos administrativos prescindem da indicação dos fatos e 
dos fundamentos jurídicos, inclusive quando dispensem ou declarem a 
inexigibilidade de processo licitatório. 
Comentários: 
ERRADO. Os atos administrativos deverão ser motivados, com 
indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando (art. 50): 
• neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 
• imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; 
• decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; 
• dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; 
• decidam recursos administrativos; 
• decorram de reexame de ofício; 
• deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem 
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; 
• importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato 
administrativo. 
237. (Inédita) Caso os efeitos patrimoniais sejam contínuos, o direito da 
administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos 
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data da 
percepção do último pagamento. 
 Comentários: 
ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de 
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, 
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do 
beneficiado (art. 54). 
No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência será 
contado da percepção do primeiro pagamento (art. 54, §2º). Por exemplo: 
imagine que um servidor, mensalmente, receba uma determinada quantia a 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 30
que não faça jus. Considerando que não haja má-fé deste servidor, o prazo de 
5 anos será contado a partir do recebimento do primeiro pagamento. 
238. (Inédita) Como regra geral, são considerados capazes, para fins de 
processo administrativo, os maiores de vinte e um anos. 
Comentários: 
 ERRADO. Ressalvada previsão especial em ato normativo próprio, para 
fins de processo administrativo, são considerados capazes os maiores de 18 
anos (art. 10). 
239. (Inédita) Um servidor que responde a um processo administrativo foi 
intimado em uma sexta-feira para a oitiva de testemunhas que se realizaria na 
terça-feira próxima. Nessa situação, a intimação não deve ser considerada 
como válida, pois não respeitou o prazo de 3 dias úteis estabelecido na Lei nº 
9.784/99. 
 
 Comentários: 
CERTO. O órgão competente perante o qual tramita o processo 
administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão 
ou a efetivação de diligências (art. 26). 
Todos os atos do processo que resultem para o interessado em 
imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e 
atividades, bem como os demais atos de seu interesse, devem ser objeto de 
intimação (art. 28). Essa intimação observará a antecedência mínima de 
três dias úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, §2º). 
240. (Inédita) Consoante disposição contida na Lei nº 9.784/99, em regra, é 
de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contados 
ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. 
Comentários: 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 31
CERTO. Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para 
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou 
divulgação oficial da decisão recorrida (art. 59). 
Amigos(as), 
Continuaremos na próxima aula. Até lá! 
Bons estudos, 
Anderson Luiz (anderson@pontodosconcursos.com.br) 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 32
LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
(CESPE/DPU/2010) Com a publicação da Lei n.º 9.784/1999, que regula o 
processo administrativo no âmbito da administração pública federal, houve 
significativa melhoria na proteção dos direitos dos administrados e na execução 
dos fins da administração pública. Com relação aos agentes administrativos, 
aos direitos e deveres dos servidores públicos e ao processo administrativo, 
julgue o próximo item. 
181. (CESPE/DPU/2010) A lei mencionada estabelece normas básicas acerca 
do processo administrativo somente na administração federal e estadual direta. 
182. (CESPE/DPU/2010) Pedro Luís, servidor público federal, verificou, no 
ambiente de trabalho, ilegalidade de ato administrativo e decidiu revogá-lo para 
não prejudicar administrados que sofreriam efeitos danosos em consequência 
da aplicação desse ato. Nessa situação, a conduta de Pedro Luís está de acordo 
com o previsto na Lei n.º 9.784/1999. 
183. (CESPE/DPU/2010) Carlos, servidor da Justiça Federal, responde a 
processo administrativo nesse órgão e requereu a aplicação da Lei nº 
9.784/1999 no âmbito desse processo. Nessa situação, é correto afirmar que tal 
aplicação é cabível. 
184. (CESPE/ME/2009) No âmbito do processo administrativo federal, 
podem ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos e a edição 
de atos de caráter normativo. 
185. (CESPE/ME/2009) A avocação temporária de competência atribuída a 
órgão inferior é permitida como regra, tendo em vista o poder hierárquico. 
186. (CESPE/ME/2009) Concluída a instrução de processo administrativo, a 
administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por 
igual período expressamente motivada. 
187. (CESPE/INCA/2009) Aos processos administrativos disciplinares 
instaurados para apurar infração disciplinar praticada por servidor público civil 
da União serão aplicadas, de forma subsidiária, as normas insertas na Lei nº 
9.784/1999 (lei que regula o processo administrativo no âmbito da 
administração pública federal). 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 33
(CESPE/MS/2009) A respeito da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens 
subsequentes. 
188. (CESPE/MS/2009) Quando do início do processo, se os pedidos de uma 
pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão 
ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário. 
189. (CESPE/MS/2009) No processo administrativo, pode ser arguido o 
impedimento de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade 
notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, 
companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. 
190. (CESPE/MS/2009) Épossível que um órgão administrativo e seu titular, 
se não houver impedimento legal, deleguem parte da sua competência a outros 
órgãos ou titulares, desde que estes lhe sejam hierarquicamente subordinados, 
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, 
econômica, jurídica ou territorial. 
(CESPE/TJDFT/2008) Acerca da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo 
administrativo em geral no âmbito da administração pública federal, julgue os 
itens seguintes. 
191. (CESPE/TJDFT/2008) Uma associação, mesmo que legalmente 
constituída, não tem legitimidade para promover a defesa de direitos ou 
interesses difusos no âmbito do processo administrativo. 
192. (CESPE/TJDFT/2008) Em regra, as delegações são permitidas como 
forma de desconcentração. No entanto, excetuam-se dessa regra, por expressa 
disposição legal, a edição de atos normativos, a decisão de recursos 
administrativos e as matérias de competência exclusiva. 
(CESPE/TJDFT/2008) Acerca da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue os itens a 
seguir. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 34
193. (CESPE/TJDFT/2008) O não-comparecimento do administrado intimado 
para se defender importará na sua revelia e, conseqüentemente, no 
reconhecimento da verdade dos fatos não impugnados. 
194. (CESPE/TJDFT/2008) Se, para a prática de determinado ato, for 
obrigatória e vinculante a emissão de um parecer pelo órgão consultivo, a sua 
não-apresentação, dentro do prazo legal, não impedirá o seguimento do 
processo. Nessa hipótese, haverá apenas a responsabilização de quem se 
omitiu. 
(CESPE/STJ/2008) Em relação ao processo administrativo, regulado pela Lei 
n.º 9.784/1999, julgue os itens que se seguem. 
195. (CESPE/STJ/2008) Quando os membros do Superior Tribunal de Justiça 
se reúnem para decidir questões administrativas, têm de observar apenas a 
respectiva lei de organização judiciária e seu regimento interno, haja vista a Lei 
nº 9.784/1999 ser aplicável tão-somente aos órgãos do Poder Executivo da 
União. 
196. (CESPE/STJ/2008) Como regra geral os atos administrativos devem ser 
motivados, com a clara indicação dos fatos e fundamentos, sendo, por esse 
motivo, vedadas as decisões orais. 
197. (CESPE/STJ/2008) Ainda que um ato praticado pela administração 
tenha observado todas as formalidades legais, ela poderá revogá-lo se julgar 
conveniente, desde que respeite os direitos adquiridos por ele gerados. 
198. (CESPE/TRT-9ªRegião/2007) Quando a matéria do processo 
administrativo envolver assunto de interesse geral, poderá ser aberta consulta 
pública para manifestação de terceiros, que não se confunde com a audiência 
pública, já que nesta há convocação de pessoas específicas para debaterem 
acerca de matéria relevante, antes da tomada de decisão da autoridade 
competente. 
199. (CESPE/TRT-9ªRegião/2007) O poder da administração de revogar os 
seus próprios atos, quando importarem em benefícios para a pessoa do 
destinatário, decai em 5 anos, salvo quando houver má-fe. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 35
200. (CESPE/TRT-9ªRegião/2007) A lei que regulamenta o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal determina que o 
administrador, ao aplicar o princípio da legalidade, deve atentar-se também 
para a conformação do ato ao próprio direito. 
201. (CESPE/Rio Branco-AC/2007) O poder que tem a administração de 
anular qualquer ato administrativo ilegal está subordinado, no âmbito federal, a 
prazo decadencial de 5 anos. 
(CESPE/TRT-9ªRegião/2007) Julgue os itens seguintes acerca dos atos e do 
processo administrativo, de acordo com a Lei n.º 9.784/1999. 
202. (CESPE/TRT-9ªRegião/2007) O ato administrativo deve 
obrigatoriamente ser motivado,com a indicação dos fatos e dos fundamentos, 
quando decorrer de reexame ex ofício. 
203. (CESPE/TRT-9ªRegião/2007) A Lei nº 9.784/1999 não se aplica aos 
Poderes Legislativo e Judiciário. 
204. (CESPE/ANCINE/2006) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, um órgão 
administrativo e seu titular podem, na inexistência de impedimento legal, 
delegar parte de suas competências a outros órgãos ou titulares, ainda que 
estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, desde que haja 
conveniência do ponto de vista técnico, social, econômico, jurídico ou territorial. 
(CESPE/ANA/2006) Em relação ao processo administrativo na administração 
pública federal, com base na Lei nº 9.784/1999 e na Constituição de 1988, 
julgue os itens seguintes. 
205. (CESPE/ANA/2006) A Lei nº 9.784/1999, que regula o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal, também se aplica 
aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União quando no 
desempenho de função administrativa. 
206. (CESPE/ANA/2006) Apesar de ser uma garantia constitucional, o 
princípio do contraditório fica ao arbítrio da autoridade administrativa que dirige 
o processo administrativo no âmbito da administração direta. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 36
207. (CESPE/ANA/2006) O processo administrativo pode iniciar-se, de ofício, 
pela autoridade administrativa competente. 
208. (CESPE/ANA/2006) Considere-se que uma empresa pública tenha 
sofrido processo administrativo e que a decisão tenha sido contrária aos seus 
interesses, na conclusão do processo. Nesse caso, de acordo com a Lei nº 
9.784/1999, para recorrer da decisão, a empresa deverá dirigir seu recurso à 
autoridade que proferiu a decisão, que poderá encaminhá-la à autoridade 
superior ou reconsiderá-la. 
209. (CESPE/ANA/2006) Cidadão brasileiro, com 18 anos de idade, que 
formular requerimento a um órgão público da administração indireta federal 
objetivando iniciar processo administrativo terá, necessariamente, seu pedido 
arquivado por não ter, segundo a Lei nº 9.784/1999, capacidade para figurar 
em processo administrativo. 
(CESPE/BASA/2006) Com referência ao processo administrativo disciplinar, 
regulado pela Lei nº 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
210. (CESPE/BASA/2006) Quando o interessado não atende à intimação que 
lhe foi feita, é caracterizado automaticamente o reconhecimento dos fatos por 
ele e é cassado seu direito de ampla defesa no prosseguimento do processo. 
211. (CESPE/BASA/2006) No processo administrativo é garantido ao 
interessado o direito de se fazer assistir, facultativamente, por advogado, salvo 
quando a lei obriga a representação. 
212. (CESPE/BASA/2006) Cabe recurso das decisões administrativas, 
dirigido à autoridade que proferiu a decisão, em face de razões de legalidade e 
de mérito. 
213. (CESPE/BASA/2006) Para fins de processo administrativo, os maiores 
de dezesseis anos de idade são capazes, ressalvada previsão especial em ato 
normativo próprio. 
214. (CESPE/MRE/2006) De acordo com o disposto na Lei n.º 9.784/1999, 
órgão é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica, enquanto 
entidade é a unidade de atuação integrante da estrutura da administração 
direta e indireta. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 37
215. (CESPE/MRE/2006) São considerados legitimados como interessados 
no processo administrativo inclusive aqueles que, sem terem iniciado o 
processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser 
adotada. 
216. (CESPE/SGA-AC/2006) Em caso de intimação do interessado, esta 
deve conter a data,hora e local em que deve comparecer. 
217. (CESPE/SGA-AC/2006) Ao estabelecer que a administração pública 
obedecerá, entre outros, aos princípios da finalidade, da motivação, da 
razoabilidade, da proporcionalidade e da segurança jurídica, a Lei Federal n.º 
9.784/1999 tornou mais amplo e explícito o rol dos princípios enumerados no 
caput do artigo 37 da Constituição Federal. 
218. (CESPE/TRE-MA/2005) O princípio da legalidade, intimamente ligado à 
noção de estado de direito, representa uma das principais garantias de respeito 
aos direitos individuais. 
219. (CESPE/TRE-MA/2005) Entre os princípios do processo administrativo 
presentes na Lei n.º 9.784/1999, incluem-se os princípios da motivação, da 
razoabilidade e da proporcionalidade. 
220. (CESPE/TRE-MA/2005) O princípio da publicidade determina a 
publicação oficial dos atos administrativos para que possam produzir efeitos 
externos. 
221. (CESPE/TRE-MA/2005) A administração pública não pode declarar a 
nulidade de seus próprios atos, mesmo quando eivados de vício de legalidade. 
222. (CESPE/STM/2004) O STM, no desempenho de função administrativa, 
deve utilizar-se da Lei n.º 9.784/1999, uma vez que, nessa hipótese, seus 
preceitos também se aplicam aos órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário da 
União. 
223. (CESPE/STM/2004) Considere a seguinte situação hipotética. Célio, 
servidor público concursado da Secretaria de Cultura de estado-membro da 
Federação, recebeu intimação para prestar esclarecimentos em processo 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 38
administrativo que estava em curso no departamento em que atuava. Para 
obter maiores informações acerca do processo, Célio manteve contato com o 
assessor jurídico da Secretaria, que informou a Célio a respeito da 
impossibilidade de fornecer informações, uma vez que os atos do processo 
obedecem ao princípio da oralidade e celeridade, não sendo produzidos por 
escrito. Nessa situação, a informação do assessor jurídico não corresponde a 
preceito da Lei nº 9.784/1999, que prevê a forma escrita para os referidos atos. 
224. (CESPE/TJDFT/2003) São vedadas as cobranças de quaisquer tipos de 
despesas processuais pela administração em relação aos administrados, haja 
vista o direito de petição, inscrito na Constituição Federal com vistas a garantir 
o exercício de cidadania. 
225. (CESPE/TJDFT/2003) É vedada à administração a recusa imotivada de 
documentos, devendo o servidor orientar aos interessados quanto ao 
suprimento de eventuais falhas. 
226. (CESPE/TJDFT/2003) Um órgão administrativo e seu titular poderão, 
caso não exista impedimento legal, delegar parte de sua competência apenas 
aos órgãos hierarquicamente subordinados, se julgarem-no conveniente e em 
razão de circunstâncias técnicas, sociais, econômicas, jurídicas ou territoriais, 
desde que motivadamente. 
227. (CESPE/TJDFT/2003) O requerimento inicial do interessado deve ser 
escrito, não se admitindo nenhuma excepcionalidade nesse sentido. 
228. (CESPE/TJDFT/2003) Cabe à administração o ônus da prova em 
contrário em relação aos fatos alegados pelos interessados, devendo as 
decisões ser motivadas caso neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses 
dos administrados. 
(CESPE/TJDFT/2003) Em relação ao procedimento administrativo federal, 
regulado pela Lei nº 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
229. (CESPE/TJDFT/2003) O recurso administrativo deverá ser decidido no 
prazo de dez dias, prorrogável por igual período, a partir do recebimento dos 
autos pelo órgão competente, ressalvados os casos em que a lei regulamentar 
de maneira diferente. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 39
230. (CESPE/TJDFT/2003) A administração anulará seus atos por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e revogará 
seus atos quando contiverem vícios relacionados aos critérios de competência, 
forma e finalidade. 
231. (CESPE/TJDFT/2003) O recurso será dirigido à autoridade que proferiu 
a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, encaminhará o 
recurso à autoridade superior. 
232. (CESPE/TJDFT/2003) As pessoas que possuem direitos ou interesses 
que possam ser afetados por eventual decisão da administração devem 
aguardar a conclusão do processo, em razão do princípio da ordem e segurança 
jurídica. 
(CESPE/TJDFT/2003) Em relação ao processo administrativo federal, 
regulado pela Lei nº 9.784/1999, julgue os itens a seguir. 
233. (CESPE/TJDFT/2003) O ato de delegação é revogável a qualquer 
tempo e abrange a edição dos atos de caráter normativo. 
234. (CESPE/TJDFT/2003) A interpretação da norma administrativa deve 
garantir o melhor atendimento do fim público a que se dirige, sendo possível, 
em razão do princípio da autotutela, a aplicação retroativa de nova 
interpretação. 
235. (Inédita) O ato de delegação especificará as matérias e os poderes 
transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da 
delegação, sendo aplicável, inclusive, no que tange às matérias de competência 
exclusiva. 
236. (Inédita) Os atos administrativos prescindem da indicação dos fatos e 
dos fundamentos jurídicos, inclusive quando dispensem ou declarem a 
inexigibilidade de processo licitatório. 
237. (Inédita) Caso os efeitos patrimoniais sejam contínuos, o direito da 
administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos 
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data da 
percepção do último pagamento. 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 40
238. (Inédita) Como regra geral, são considerados capazes, para fins de 
processo administrativo, os maiores de vinte e um anos. 
239. (Inédita) Um servidor que responde a um processo administrativo foi 
intimado em uma sexta-feira para a oitiva de testemunhas que se realizaria na 
terça-feira próxima. Nessa situação, a intimação não deve ser considerada 
como válida, pois não respeitou o prazo de 3 dias úteis estabelecido na Lei nº 
9.784/99. 
 
240. (Inédita) Consoante disposição contida na Lei nº 9.784/99, em regra, é 
de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contados 
ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. 
GABARITO 
181-E 182-E 183-C 184-E 185-E 186-C 187-C 188-C 189-E 190-E 
191-E 192-C 193-E 194-E 195-E 196-E 197-C 198-C 199-E 200-C 
201-E 202-C 203-E 204-C 205-C 206-E 207-C 208-C 209-E 210-E 
211-C 212-C 213-E 214-E 215-C 216-C 217-C 218-C 219-C 220-C 
221-E 222-C 223-C 224-E 225-C 226-E 227-E 228-E 229-E 230-E 
231-C 232-E 233-E 234-E 235-E 236-E 237-E 238-E 239-C 240-C 
 
CURSO ON-LINE 
LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 41
BIBLIOGRAFIA 
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo 
Descomplicado. São Paulo: Método, 2009. 
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio 
de Janeiro: Lumen Juris, 2010. 
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Processo Administrativo Federal: 
Comentários à Lei nº 9.784 de 29/1/1999. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 
2009. 
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008. 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 
2008. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: 
Malheiros, 2008. 
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de DireitoAdministrativo. São 
Paulo: Malheiros, 2008.

Outros materiais