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UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Disciplina: GEOLOGIA GERAL Geodinâmica externa Professor: Thomas Vincent Gloaguen – tgloaguen@gmail.com Geodinâmica externa 4 – Sedimentologia Sedimentologia 75% da superfície terrestre é constituída de rochas sedimentares Erosão da costa Transporte litorâneo Transporte Erosão do continente Transporte aluvial Intemperismo físico Transporte Intemperismo químico (pedogênese) Transporte eólico Transporte oceânico Sedimentação Diagênese Sedimentação Soterramento Padrão de drenagem Geologia Geomorfologia influencia Padrão de drenagem influenciainfluencia Forma dos canais fluviais influencia Velocidade do rio influencia Transporte ou depósito de partículas Padrão de drenagem Processos aluviais 1) Morfologia dos rios Canal entrelaçado – Ex: Rio Negro Canal meandrante – Ex: afluente do Amazonas Canal meandrante – Ex: Rio Mississipi Canal retilíneo – Ex: Rios no oeste da Bahia Processos aluviais • Sinuosidade = Talvegue/comprimento Alta sinuosidade > 1,5 • Grau de entrelaçamento = número de barra ou ilhas por unidade de distância Comprimento Talvegue 1) Morfologia dos rios • Relação largura/profundidade Anastomosado: <10 Retilíneo: <40 Meandrante: <40 Entrelaçado: > 40, geralmente>300 Processos aluviais 2) Transporte de carga Afetado pelo clíma/estações ���� Carga de fundo (transporte por tração/saltos) Regiões mais suscetíveis: 1) Relevo montanhoso Alta velocidade dos rios e transporte de clastos grossos 2) Regiões secas quentes (clima árido ou semi-árido) ou frias (clima polar)2) Regiões secas quentes (clima árido ou semi-árido) ou frias (clima polar) + Intemperismo físico + Fortes escoamentos superficiais sazonais Transporte de clastos de granulometria grossa. ���� Carga em suspensão (transporte em suspensão) Regiões mais suscetíveis: 1) Planície Baixa velocidade dos rios e transporte de particulas finas 2) Regiões úmidas (clima tropical ou equatorial ) + Intemperismo químico, levando a formação de argilas + Vegetação: retenção dos clastos mais grossos Processos aluviais 2) Transporte de carga Processos aluviais 2) Transporte de carga Afetado pelo clíma/estações ���� Carga de fundo (transporte por tração/saltos) ���� Carga em suspensão (transporte em suspensão) �Carga dissolvida (transporte por dissolução) Ca2+, Mg2+, K+, Na+, Fe3+, Al3+, HCO32-, Cl-, SO42-, SiO44-Ca , Mg , K , Na , Fe , Al , HCO3 , Cl , SO4 , SiO4 Íons resultando do intemperismo químico (sobretudo hidrólise) Comum sob clima tropical e equatorial Processos aluviais 2) Transporte de carga Cascalho (2 a 20 mm) Calhau (20 a 200 mm) Matacão (>264 mm) MATERIAL DE ORIGEM Areia grossa (0,5 a 2 mm) Areia media (0,25 a 0,5 mm) Areia fina (0,05 a 0,25 mm) Silte (0,002 a 0,05 mm) Argila (< 0,002 mm) Separação granulometria no transporte 16 Plummer, MgGeary, Carlson. 2003. Physical Geology. Processos aluviais 3) Sedimentação fluvial Processos aluviais 3) Sedimentação fluvial a) Depósitos de Canal: formados pela atividade do canal (agitação da água) e incluem depósitos residuais de canal, barras de meandros, barras de canais e depósitos de preenchimento de canal. b) Depósitos Marginais: originados nas margens dos canais durante as enchentes, e compreendem os depósitos de diques marginais (ou naturais) e de rompimento de diques marginais Processos aluviais 3) Sedimentação fluvial de rompimento de diques marginais c) Depósitos de Planícies de Inundação: constituídos essencialmente por sedimentos finos depositados durante as grandes enchentes, quando as águas ultrapassam os diques naturais e inundam as planícies. Correspondem aos depósitos de planície de inundação e pântanos. Depósito de rompimento de dique Canal Depósito Curva de meandro abandon ado, com argila Depósito siltoso- arenoso de dique marginal Depósito elevado de barra de meandro Processos aluviais 3) Sedimentação fluvial Depósito arenoso de barra de meandro Depósito conglomerático de fundo de canal Rochas pré-existentes Depósito argilo-siltoso de planície de inundação Depósito arenoso de preenchimento de canal fluvial Processos oceânicos 1) Morfologia Processos oceânicos 1) Morfologia Processos oceânicos 1) Morfologia Perfil topográfico submarinho 1 1 2 2 Processos oceânicos 1) Morfologia Maré alto Maré baixo PRAIA / DELTA PLATAFORMA CONTINENTAL TALUDE CONTINENTAL BACIA OCEÂNICA AMBIENTE SEDIMENTAR Muito forte Forte a média Forte a média FracaEnergia no fundo do mar Processos hidrodinâmicos Ondas, marés, correntes fluviais e oceânicos Ondas e correntes Correntes de turbidez Deslizamentos Decantação Depósitos Areia (+ silte) Areia fina e silte Sedimentos remobilizados pelos deslizamentos Argila Futuras rochas Arenito siltoso Turbiditos FolhelhosArenito fino, Siltito Processos oceânicos 2) Sedimentação oceânica SEDIMENTOS TERRÍGENOS SEDIMENTOS CARBONÁTICOS Processos oceânicos 2) Sedimentação oceânica Processos oceânicos 2) Sedimentação oceânica SEDIMENTAÇÃO TERRÍGENA + Origem dos sedimentos: solidos em suspensão (areia, silte argila) transportados pelos rios (transporte em suspensão) + Localização: na maior parte da margem continental (praia + plataforma + talude), até a profundidade aproximada de 2.000 m. talude), até a profundidade aproximada de 2.000 m. SEDIMENTAÇÃO CARBONÁTICA + Origem dos sedimentos: sais dissolvidos (Ca2+, Mg2+, HCO3-, SO42-, etc...) transportados pelos rios (transporte por dissolução) + Localização: distante da costa, da profundidade de 2.000 m até 4.000 m. FORMAÇAO e TIPO DE ROCHAS DE ROCHAS SEDIMENTARES DIAGENESE Transformação do material não consolidado (sedimentos) em material consolidado (rochas) Mecanismo de transformação dos depósitos sedimentares durante o seu soterramento. Transformação devido ao aumento da temperatura e da pressãoTransformação devido ao aumento da temperatura e da pressão Processos diagenéticos incluem aspectos químicos, físicos e biológicos Começa no final da deposição, termina no metamorfismo. Compactação mecânica���� mudança do empacotamento (redução da porosidade); quebra/deformação dos grãos Dissolução���� com ou sem pressão. Afeta a morfologia do contato, que passa de pontual a planar Cimentação���� precipitação química de minerais a partir dos íons em solução. Ocorre juntamente à dissolução durante a qual aumenta a solução. Ocorre juntamente à dissolução durante a qual aumenta a concentração da solução. Cimentos mais comuns das rochas sedimentares: silicoso; carbonático; ferroso. Recristalização diagenética���� modificação mineralógicas e texturais. Neoformismo. Ex: transformação de aragonita em calcita. Substituição. Ex: sílica substituindo cálcário • Rochas terrígenas (silicoclásticas) : 80-85% nos afloramentos de rochas sedimentares na crosta terrestre • Rochas carbonáticas : 10-15% dos registros Rochas sedimentares • Rochas carbonáticas : 10-15% dos registros • Evaporitas • Rochas volcanoclasticas • Rochas orgânicas Rochas sedimentares 1) Rochas terrígenas Cascalho (2 a 20 mm) Calhau (20 a 200 mm) Matacão (>200 mm) MATERIAL DE ORIGEM Areia grossa (0,5 a 2 mm) Areia media (0,25 a 0,5 mm) Areia fina (0,05 a 0,25 mm) Silte (0,002 a 0,05 mm) Argila (< 0,002 mm) Separação granulometria no transporte 40Plummer, MgGeary, Carlson. 2003. Physical Geology. Rochas sedimentares TIPOS o Argilito/folhelhoArgilito/folhelhoArgilito/folhelhoArgilito/folhelho : formados a partir de sedimentos argilosos (se tiver camadas: laminação) o ArenitoArenitoArenitoArenito : formados a partir de sedimentos arenosos o ConglomeradoConglomeradoConglomeradoConglomerado : formados a partir de sedimentos cascalhentos Log sedimentar Rochas sedimentares AMBIENTES DE SEDIMENTACAO Exemplo de intemperismo de arenito (Morro do Chapeú – BA) 1) Rochas terrígenas 2) Rochas carbonáticas Rochas sedimentares Rochas sedimentares TIPOS o Classificacao pelos minerais: calcita (CaCO3), aragonita(CaCO3), dolomita (CaMg(CO3)) �Calcario (Ca)�Calcario (Ca) �Dolomita (Ca+Mg) o Classificacao pelo tipo de grão Forma: ooide, bioclasto Tamanho: esparito (grosso) ou micrito (fino) Rochas carbonáticas: grãos Origem: precipitação química Origem: cianobacterias Rochas carbonáticas: grãos Rochas carbonáticas Rochas carbonáticas 1) Rochas terrígenas 2) Rochas carbonáticas 3) Evaporitas Rochas sedimentares 3) Evaporitas Mar de AralMar de Aral SALINAS DA MARGARIDA – Bahia 1) Rochas terrígenas 2) Rochas carbonáticas 3) Evaporitas Rochas sedimentares 3) Evaporitas 4) Rochas volcanoclasticas Rochas volcanoclasticas 1) Rochas terrígenas 2) Rochas carbonáticas 3) Evaporitas Rochas sedimentares 3) Evaporitas 4) Rochas volcanoclasticas 5) Rochas organicas Combustíveis fosseis: Material energético oriundo de restos de plantas e animais soterrados juntamente com os sedimentos que formam as rochas sedimentares A / B A- Vegetação: terrestre ou marinha (algas) B- alagamento e depósitos de sedimentos Aparição de condições anaeróbias / inibição da decomposição C- Soterramento e início da diagênese C Rochas organicas C- Soterramento e início da diagênese Compactação / aumento da pressão e temperatura D- Perda dos elementos voláteis e da água / concentração de carbono ���� Combustíveis fósseis sempre associados a rochas sedimentares C D Pântano Linhita Turfa Rochas organicas Carvão AntracitaSOTERRAMENTO Rochas organicas Antracita
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