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Medicina Veterinária Eutanásia Farmacologia Professor: Alan Peruzzo Paganini Alice Torres Diana Miranda Fabiana Rios Gláucia Benevenute Jennifer Glender Maria Carolina Mariana Tavares Myllene Siqueira Pamela Nunes Sarah Ludwig Origem e significado Do grego EUTHANASIA “morte fácil ou feliz” EU THANATOS BOM MORTE Indução da cessação da vida animal, por meio de métodos tecnicamente aceitáveis e cientificamente comprovados seguindo os princípios da ética do médico veterinário Quando usar? Portador de doença incurável Bem estar comprometido Dor e Sofrimento em geral Tratamentos não funcionam Ameaça a saúde pública Quando usar? Risco a fauna nativa ou ao meio ambiente Quando o animal é objeto de ensino ou pesquisa Custos do tratamento incompatíveis com a atividade produtiva do animal ou com os recursos do tutor Quando não há alternativa Princípios do bem estar animal Respeito Desconforto e dor Medo e ansiedade Impacto ambiental Risco aos presentes Impactos emocionais negativos Segurança e irreversibilidade Apropriado para a espécie e idade Inconsciência imediata seguida de morte Treinamento do responsável pela eutanásia Papel do médico veterinário Garantir um ambiente tranquilo e adequado Esclarecimento ao proprietário Permitir que o proprietário assista ao processo Manter prontuário empregado Autorização por escrito do proprietário Atestar a morte do animal Termo de consentimento Escolha do método que: Seguro Compatível com os fins desejados Confiabilidade da morte Não causar contaminação sanitária ou ao meio ambiente Aprovado pela comissão de ética Métodos Químicos Injetáveis Métodos Químicos - Injetáveis Induzem à morte muito rapidamente Necessária manipulação dos animais Pode ser feito por várias vias, preferência intravenosa (IV) Sem acesso a intravenosa é usada a via intraperitoneal (IP), porém tem um retardo do efeito anestésico podendo causar irritação, dor e desconforto Vias intracardíaca (IC) e intratecal (IT) só podem ser usadas com o animal anestesiado ou em estado de coma Qualquer outra via para injetáveis é inaceitável na eutanásia MPA (medicamento pré-anestésico) Espécie Raça Idade Tipo de procedimento Estado geral do paciente Antecede a anestesia Reduz excitação Convulsões e se debater Vai servir como analgésico Dor e sofrimento Barbitúricos Mais aceito e mais utilizado na maioria das espécies Perda da consciência quase imediata Baixo custo Tiopental – ultracurta duração (15 a 30 seg) universalmente disponível Pentobarbital – (2 a 3min) não empregar em animais de grande porte, pode causar ataxia e excitação Propofol e Etomidato É necessária uma dose 3 ou 4 vezes maior do que a dose de anestesia para a indução da morte Alto custo, não muito usado Cetamina Induz a anestesia Não pode ser usado como agente único Pode gerar contrações musculares e convulsões T-61 Morte provocada por uma severa depressão do sistema nervoso central e colapso circulatório Aplicação não deve ser interrompida Uso intravenoso Agentes complementares São utilizados apenas como adjuvante Devem ser aplicados somente quando o animal está sobre efeito de anestesia geral Cloreto de potássio (KCL) Não usar em animal consciente Causa fibrilação ventricular cardíaca e morte (entre 1 e 2min) Baixo custo Pode gerar espasmos Bloqueadores neuromusculares Fármacos que interrompem a transmissão do impulso nervoso na junção neuromuscular Causa parada respiratória Não usar em animais conscientes, não tem efeito analgésico Proceder aplicação de cloreto de potássio Métodos Químicos Anestesia Inalatória Métodos Químicos – Anestesia inalatória Gases ou vapores que causam o deslocamento do oxigênio As câmaras devem ser propriamente designadas pra isso Garantir a inalação rápida e em grande concentração do gás pelos animais Dióxido de carbono Utilizado em grande número de espécies 5 – 8% causa sedação 10 – 12% causa estupor 25 – 30% causa anestesia completa Concentração superior causa morte devido a deslocamento do oxigênio Câmaras podem usar até 40% de concentração Nitrogênio Concentração acima de 90% para deslocamento do oxigênio Causa sedação e desorientação, seguida por perda de consciência e morte Risco mínimo para a equipe de realização Pode ocorrer estresse do animal Argônio tem características parecidas, com um preço bem mais elevado e menos aversão pelos animais Métodos Químicos Imersão Métodos Químicos – Imersão Doses elevadas de anestésicos Peixes e anfíbios Metanossulfonato de tricaína mais usado Não disponível no Brasil Benzocaína mais usado no Brasil Métodos físicos Mecânico Arma de fogo Pessoas treinadas Apresenta risco ao agente Morte imediata Perda da massa encefálica Pistola de ar comprimido Eutanásia de ruminantes Concussão cerebral Lesão no encéfalo Não penetrativo Dardo cativo Trauma direto com consequente lesão no encéfalo Penetrativo Transpassar a espessura dos ossos Deslocamento cervical Não envolver grande números de animais Pequenos animais de laboratório, aves pequenas e coelhos Eficiente e segura Ser realizado sempre que possível com o animal em anestesia geral Decapitação Recomendada com necessidade justificada Parada imediata a 14 segundos Eletrocussão Morte provocada por carga letal de energia elétrica (fibrilação cardíaca) 20 a 30 segundos ou mais Baixo custo Eficiência Maceração Morte instantânea Lâminas Usado para grande números de pequenos animais Compressão torácica Usada em pesquisa de campo para coleção de zoologia Usadas em pequenos pássaros Armadilhas de captura que matam Métodos físicos e químicos que não devem ser utilizados Não usar Embolia gasosa e anestésicos voláteis por via endovenosa Gás ou solução de cianeto Drogas de ação no coração Sangria Estricnina Incineração Afogamento Métodos para cada espécie Obrigado(a) Se eu pudesse fazer qualquer coisa pra você ficar comigo pra sempre... Eu faria! -Marley e Eu
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