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Doença do Sistema Respiratório

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Doenças Microbianas: parte 2 da gravação:
Doenças microbianas do Sistema Respiratório:
A transimissão básica para as doenças do Sistema Respiratório é através do espirro. O espirro vai eliminando vários perdigotos como as bactérias, e esses microrganismos vão ter a capacidade de colonizar e mutiplicar no filtrado respiratório. 
As doenças acometidas vão precisar de tratamento, geralmente são antibióticos e pode, muita das vezes, ocasionar óbito.
 O trato respiratório é dividido em Trato respiratório Superior e Inferior. O superior corresponde a cabeça e pescoço e o inferior, a laringe e bronquíolos. 
Quando a epiglote é afetada, tem-se a epiglotite. Faringe, faringite.
O trato respiratório superior é bastante colonizado. Apresenta muitos estreptococos, lactobacilos e gram negativos.
Áreas estéreis: áreas que não são para ter microrganismos circulantes. Essas são: região de sinus, ouvido médio e Trato Respiratório Inferior. Quando conseguem chegar aos tecidos, colonizarem e multiplicarem, vão ter doenças. Nas outras áreas (não-estéreis), as bactérias vão ter que "roubar espaço" da microbiota normal presente. 
Agentes de Infecção do Trato Respiratório Superior: Bactérias e vírus são os maiores causadores.
Streptococcus pyogenes: a diferença do pyogenes das doenças de pele para as do trato respiratório basicamente é a porta de entrada. Na pele e olhos, ele só fica na pele. Já no trato respiratório, tem que inalar a bactéria.
Faringite Estreptocócica: a diferença para as outras faringites é que essa é causada por streptococcus e as outras não (o que muda é o agente etiológico). Todas as faixas podem ter essa doença, mas ela acomete mais crianças de 5 a 15 anos.
Patogênese: uma pessoa que tem faringite estreptocócica espirrou e a pessoa inala a bactéria que no caso é o streptococcus pyogenes que vai chegar até a faringe. Então, coloniza e multiplica e começa a produzir toxinas e enzimas e começam a causar danos. Esses danos são: a faringe fica edemaciada (aumentada, inchada); inflamada; exsuadato e linfonodos aumentados. Os sintomas que o pacinete pode ter são: febre, dor de garganta, cefaleia, mal-estar geral. Estreptococos sempre tem febre porque produz toxinas pirogênicas. Tem tratamento por antibiótico via oral. Não vê pessoas morrendo. 
Escarlatina, síndrome tóxica: aquisição pelo trato respiratório, pode começar por uma faringite, mas não é obrigatório. É uma toxi-infecção porque tem uma toxina específica que no caso é a Exotoxina estreptocócica pirogênica, logo, tem febre como sintoma dessa doença. Outros sintomas são: garganta inflamada; exantema (manchas avermelhadas na pele) na região do tórax e abdome (não apresenta vesículas que nem no impetigo, fica avermelhada porque há uma liberação de exotoxinas que vão para a corrente sanguínea após colonizarem e multiplicarem); pele descamada (fica bastante vermelha e depois começa a descamar); língua vermelha e áspera (chama-se de "língua de amora"). Tratamento: antibiótico e terapia. É mais grave que a faringite porque tem descamação da pele. Como a pele não ta íntegra, pode ter outras doenças já que a pele é uma barreira física contra doenças.
Bactérias: Corynebacterium diphteria:
Uma bactéria que causa difteria. É uma doença imunoprevinível. Quando criança, toma-se uma vacina chamada Tríplice Bacteriana que é a chamada DTP. A DTP é contra a difteria, tétano e pertussis (que também é conhecida como coqueluche). 
Além da difteria ser uma doença imunoprevinível, ela é uma doença toxi-infecciosa (primeiro a bactéria coloniza o trato respiratório superior pela inalação e depois que o organismo está bem adaptado ao hospedeiro, produz-se uma toxina específica chamada de toxina diftérica).
Algumas dessas bactérias não produzirem essa toxina e a pessoa já estar vacinada (criou anticorpos específicos contra a bactéria) são as razões caso uma pessoa tenha essa bactéria no Trato Respiratório Superior mas não apresente essa doença.
O sítio principal para a colonização do Trato Respiratório é as Amígdalas e a Faringe.
Sintomas por causa das toxinas liberadas na corrente sanguínea: tosse, febre,calafrios.
Patogênse: 
O início da doença se dá pela inalação de aerossois (ou pelo ar contaminado por essa bactéria) que vai atingir a mucosa faríngea ou amígdalas (sítio principal). Ela vai colonizar, crescer e multiplicar produzindo as toxinas diftéricas. Com a produção dessa toxina localmente, a principal ação da toxina é causar a morte celular. A morte celular causa o cessamento da síntese proteica pela célula eucariótica. A morte celular vai ocasionar no acúmulo de fibrina e células inflamatórias que vão para lá por causa da infecção que está acontecendo no local. Acontecerá a formação da pseudomembrana (vários compostos como as fibrinas, células inflamatórias).
Coqueluche:
O agente causador é a Bordetela pertussis. Pertussis significa tosse intensa.
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda e é imunoprevinível (a mesma vacina contra a Difteria).
Patogênese:
Inalação de aerossois com microrganismos. FIca-se com coqueluche se não tomar todas as vacinas contra ela ou também porque a vacina não é 100% eficaz. As bactérias vão para as células ciliadas do Trato Respiratório Superior. 	Essa bactéria é considerada uma das mais eficientes para aderir este tipo de epitélio (as células se movimentam) por causa da Hemaglutinina Filamentosa (HF) que está presente na parte externa que faz com que a bactéria consiga se ligar fortemente a essas células.
Depois que se ligou, a bactéria começa a colonizar, multiplicar e depois produz várias toxinas. Entre essas toxinas, a principal é a toxina pertussis. Dentre os efeitos das toxinas, acontece a cilioestase (as células ciliadas deixam de se movimentar) decorrendo um aumento de secreção e produção de muco.
A coqueluche possui três fases: 
1-Catarral: dura em média três semanas e apresenta febre, congestionamento nasal, aumento de secreção;
2-Paroxística: a pessoa nesta fase possui paroxismos. Paroxismos em si, é uma tosse intensa da pessoa. A diferença para uma pneumonia é que na Radiografia, o pulmão está limpo. Pela tosse intesa, acontece os vômitos. Dura cerca de um mês. Por causa dos vômitos e a dificuldade de se alimentar por causa dos paroxismos, a pessoa pode morrer por desnutrição.
Tratamento: antibiótico, terapia.
3-Convalescente: os sintomas vão diminuindo progressivamente e a pessoa vai se recuperando dia após dia.
Imunização:
Vacina toxoide diftérica eficácia: 85 a 90%.
Vacina pertussis eficácia: 80 a 85%.
Infecções virais:
A doença viral mais comum é o Resfriado. É muito comum ter resfriado. Por que? O resfriado comum possui mais de duzentos vírus diferentes.
 As principais famílias de vírus para o resfriado é o Coronavírus e o Rinovírus. Cada um desses tem muitos sorotipos diferentes. A transmissão é por contato direto
A prevenção, em si, se dá lavando as mãos, maior higienização.
Os sintomas são: espirros, congestão nasal, dor de garganta e febre. A febre das infecções virais é diferente das bacterianas. As virais apresentam uma febre acima dos 38 graus. As bacterianas apresentam uma febre acima dos 39 graus por causa das toxinas liberadas.
Desfecho: alimentação adequada, repouso, higienização adequada, ingestão de muitos líquidos. Se tiver febre, toma-se um anti-térmico.
Infecções Bacterianas do Trato Respiratório Inferior:
Streptococcus pneumoniae:
Quando acontece a colonização de microrganismos no pulmão, vai ter a Pneumonia. Vários agentes etiológicos podem causar essa efermidade (bactérias e vírus). O Streptococcus pneumonie é o principal causador da Pneumonia.
Características do Streptococcus pneumoniae: cocos gram +, catalase negativa, fastidioso, facultativo. A diferença para o pyogenes está no Carboidrato C do grupo A (no pneumoniae não vai ser grupo A, sempre outro tipo) e a Beta Hemólise que esse strepto não faz e sim, Alfa Hemólise. Cadeias pequenas de estreptococcus, bem diferente do pyogenes.
Patogênese:
A bactéria está no ar, eliminada por uma pessoa doente(aerossóis), e a pessoa inala esse perdigoto e chega até a nasofaringe e começa a colonização inicial e depois essa se dissemina.
Ela pode ir para as meninges, ouvido ou pulmões. Para as meninges, ela causa a meningite e a sepse. Para o ouvido, causa a otite média. Para os pulmões, Pneumonia e Bacteremia. A partir da Pneumonia, ela pode ir para a corrente sanguínea e se multpilicar. A este denomina-se Bacteremia.
A mortalidade varia de 5% a 30%. O tratamento se dá por meio de antibióticos.
Sintomas da pneumonia: tosse, febre, calafrios, dor pleural aguda.
Mycobacterium tuberculosis: tuberculose (doença que mais mata no trato respiratório).
Dados: 1/3 da população mundial infectada e 50 milhões de brasileiros infectados.
Não é classificada como Gram positiva ou Gram Negativa porque a parede celular é diferenciada. 	
A mycobacterium tem uma substância no peptideoglicano que as Gran`s não possuem chamada de Galactano. Não possui ácido tecoico e não possui membrana externa. Não são grans positivas ou grans negativas, e sim, bactérias de paredes complexas. A camada mais acima é chamada de Mycomembrana composta de ácidos micóicos que são lipídeos. A estrutura principal é essa Mycomembrana. 
É difícil o tratamento da tuberculose por causa das camadadas da bactéria. 
Técnica de coloração: técnica de Ziehl Neelsen. Coloca o corante e aquece. Por causa do aquecimento, o corante consegue penetrar e chegar até o peptideoglicano. A cor do corante é vermelho.
Presença de BAAR ou não é o resultado obtido pela técnica de coloração. BAAR 	é o bacilo álcool ácido resistente. Tem-se a etapa de descoloração com álcool ácido e as Mycobacterias não se descolorem e continuam com o corante vermelho. Se tiver BAAR, tem tuberculose. É aeróbio obrigatório.
Patogênese: 
Bactérias são eliminadas pelo ambiente pelos aerossois. A pessoa inala os bacilos e vão para os álveolos pulmonares e lá, são fagocitados pelos macrófagos alveolares. Assim, pode acontecer duas etapas:
1- Os macróagos alveolares eliminam bacilos e não houve lesão e sim, resistência do organismo contra as bactérias.
2-Não acontece resistência e os bacilos sobrevivem dentro dos macrófagos houvendo assim, uma evolulção da doença. 
Como os macrófagos não conseguem eliminar as bactérias, ele recruta mais macrófagos e tentam matá-las e não conseguem eliminá-las. Então, o corpo humano libera leucócitos e eles englobam os macrófagos infectados e forma o Granuloma, parando com a evolução da doença.
Pessoas com AIDS sofrem mais com a doença por causa da baixa na imunidade.
Sintomas: tosse (por mais de quinze dias), febre, emagrecimento, cansaço fácil.
Desfecho: tratamento por antibióticos, se cuidar consegue ficar bem.
Prevenção: vacina BCG.
Diagnóstico: coloração, Raio X.
Mycobacterium leprae: causa a doença chamada de Hanseníase. É um BAAR (pode fazer Nielsen). A diferença para a tuberculosis está no sítio. Ele vai para o Sistema Nervoso Periférico e lá, coloniza. Com a colonização, ele vai causar a morte do nervo periférico e então, a pessoa perde a sensibilidade daquele local. Pele perde a coloração. 
Mesmo que tenha cura, não haverá a volta para a sensibilidade no local afetado. Depois de afetar os nervos, ele afeta as cartilagens acontecendo deformidades nos locais afetados. 
A colonização atingirá o nariz e orelhas pelo nervo periférico acontecendo a perna sensorial e a desfiguração.
A hanseníase é uma doença crônica que apresenta uma grande infectividade e menor patogenicidade. No Brasil, estima-se que tem 47 mil casos novos ao ano.
Patogênese: acontece a inalação da bactéria, vai para o SNP, nariz e orelhas, acontecendo uma perda sensorial e desfigruação. 
Em relação as formas clínicas, há a separação em dois tipos: 
Lepra Tuberculoide: de 3 a 5 anos. É considerada uma forma paucibacilar porque apresenta poucas bactérias detectadas. Com o passar dos tempos, o paciente evolui para a Lepra Lepromatosa.
Lepra Lepromatosa: de 8 a 10 anos. É uma forma multibacilar (detecta muitas bactérias). Apresenta muitos anticorpos e leva a deformidades.
Desfecho: tratamento. Ninguém morre de hanseníase e demora mais para ver os resultados.
Paracoccidioidomicose (Paracococcidioides brasilienses): inala o fungo e esse vai para o pulmão causando lesões pulmonares.
Diagnóstico: por meio da Radiografia que vai ver as lesões pulmonares. 
Além dos pulmões, ele tende a ir para as mucosas como a oral, nasal e gastrointestinal. 
Causa comprometimento pulmonar, lesões ulceradas na pele, mucosas (oral, nasal e gastrointestinal).
Caxumba:
Patogênese: inalação pelos aerrosois, os vírus caem na circulação sanguínea e é eliminado em todas as secreções, inclusive na urina.
 Inicialmente, o vírus vai para a mucosa do Trato Respiratório Superior fazendo uma multiplicação primária. Após isso, ele vai para os linfonodos regionais aonde se multiplicarão. Depois que cresceu nos linfonodos, ele vai para a corrente sanguínea e chama-se Viremia (presença de vírus na corrente sanguínea) e de lá, pode ir para vários tecidos e para as glândulas salivares. 
Nas glândulas salivares, o vírus vai causar a inflamação. 
Tratamento: anti-térmico, alimentação e repouso. Vai de 7 a 10 dias, depois vai involuindo. 
Prevenção: vacina que é a Tríplice Viral. A primeira dose é até os 12 meses e a segunda dose é dos quatro aos seis anos.

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