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ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS 
ICMS-SC - 2018 
Prof. Manuel Piñon – Aula 01 - complemento 
 
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AULA 01: QUESTÕES DA FCC 
 
 
SUMÁRIO 
1 - Questões Propostas – FCC – AULA 01 
2 – Questões da FCC (AULA 01) comentadas 
3 – Gabarito 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS 
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1 – QUESTÕES PROPOSTAS FCC 
 
01) (FCC/ARSETE/ECONOMISTA/2016) Considere os seguintes 
problemas básicos da Economia: 
 
I. O que produzir. 
II. Como produzir. 
III. Quanto produzir. 
IV. Para quem produzir. 
 
A existência ilimitada de recursos utilizáveis tornaria frágil o caráter 
“econômico” dos problemas contidos em 
 
a) I e IV, apenas. 
b) I, II e III, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) II e III, apenas. 
e) III e IV, apenas. 
 
02) (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2017) No fluxo de renda de uma 
economia, a organização do processo de produção que cria bens e 
serviços é atribuída 
 
a) às famílias. 
b) aos consumidores. 
c) às famílias e aos consumidores. 
d) às empresas. 
e) às famílias locais e dos outros países. 
 
 
 
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03) (FCC/SEFAZ-PI/ANALISTA/2015) A teoria econômica utiliza o 
termo trade-off para explicar a tomada de decisões por parte das 
pessoas. Segundo a teoria, toda a decisão requer a comparação entre 
custos e benefícios dentre variadas possibilidades alternativas de ação. 
O trade-off enfrentado pelo agente econômico implica um custo 
 
a) de oportunidade. 
b) marginal. 
c) de transação. 
d) de eficiência. 
e) de equidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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04) (FCC/MANAUSPREV/ECONOMISTA/2015) Considere uma 
economia aberta em que o governo recolha impostos e efetue gastos. 
A Contabilidade Nacional pode ser sucintamente representada pela 
seguinte relação: Y = C + I + G + X − M, em que as variáveis 
representam, respectivamente, a renda interna bruta, o consumo 
agregado, o investimento, os gastos do governo, as exportações e as 
importações. Essa equação 
 
a) indica o produto interno líquido, pois os impostos não estão 
contabilizados, isto é, já foram deduzidos dos valores brutos. 
b) denota o produto nacional bruto, uma vez que desconta o valor das 
importações. 
c) representa o equilíbrio macroeconômico fundamental, em que a 
diferença entre o valor dos investimentos e do consumo sinaliza a 
remessa de rendas de residentes estrangeiros para suas famílias no 
exterior. 
d) revela a necessidade de poupança externa como o diferencial entre os 
valores das importações e exportações, indicado pela relação, após algum 
rearranjo algébrico, S − I = X − M, em que S contempla tanto a 
poupança pública quanto a privada. 
e) exprime a mensuração do PIB pela ótica da renda, uma vez que o 
consumo apenas pode existir se houver renda. 
 
 
 
 
 
 
 
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05) (FCC/TCM-AM/Auditor/2015) Em macroeconomia, sabendo que: 
Y é o Produto Interno Bruto (PIB), C é o consumo das famílias, I é 
investimento privado, G são os gastos do governo, X são as exportações 
e M são as importações, a identidade macroeconômica básica, também 
conhecida como equação do PIB pelo lado da demanda, é dada por: 
 
a) Y=C+G+I 
b) Y=C+G+I−(X−M) 
c) Y=C+G+I+(X−M) 
d) Y=C+G+I+(M−X) 
e) Y=C+X+I−(G−M) 
 
06) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) De acordo com a teoria da 
ciência econômica, referem-se a conceitos econômicos, levados em conta 
nas decisões individuais: 
 
I. O trade off entendido como termo que define uma situação de escolha 
conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando à resolução de 
determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros problemas. 
 
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve ter de 
recompensa para abrir mão de algum consumo. 
 
III. A mudança marginal que é um pequeno ajuste incremental em um 
plano de ação não revestido de racionalidade econômica. 
 
IV. O incentivo que é algo que induz os indivíduos a agir, tal como a 
perspectiva de uma punição ou recompensa. 
 
Está correto o que se afirma em 
 
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(A) I, II, III e IV. 
(B) I e II, apenas. 
(C) II e III, apenas. 
(D) I e IV, apenas. 
(E) III e IV, apenas. 
 
07) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) O Produto Interno Bruto − PIB a 
preços de mercado mede o total dos bens e serviços produzidos pelas 
unidades residentes que têm como destino um uso final (exclui consumo 
intermediário). Considerando-se a ótica de mensuração do PIB pela 
demanda, é correto afirmar que o seu cômputo é dado 
 
(A) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, líquidos de 
subsídios sobre a produção e a importação, mais a formação bruta de 
capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e 
serviços, menos as importações de bens e serviços. 
(B) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os 
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da 
produção. 
(C) pela remuneração dos empregados mais o total dos impostos, líquidos 
de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto 
bruto, mais o excedente operacional bruto. 
(D) pela despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo, 
mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços, 
menos as importações de bens e serviços. 
(E) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os 
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da 
produção, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações 
de bens e serviços. 
 
 
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08) (FCC/SEAD-PI/GESTOR/2013) Todas as questões e todos os 
problemas econômicos surgem porque nossos desejos excedem os 
recursos disponíveis para satisfazê-los. De acordo com a afirmação acima, 
todas as questões e problemas econômicos decorrem 
 
a) da Produção global da economia. 
b) da Demanda Agregada. 
c) da Escassez relativa dos bens. 
d) da Oferta Agregada. 
e) do Consumo dos agentes econômicos. 
 
09) (FCC/MPU/ANALISTA) Instruções: Utilize as seguintes 
informações, e somente elas, para responder à questão. 
 
Importações de bens e serviços não fatores ............. 1.700 
Consumo Final...................................................... 6.900 
Variação de estoques................................................900 
Formação bruta de capital fixo................................. 2.800 
Renda líquida recebida do exterior ............................. 100 
Déficit do balanço de pagamentos em transações c....... 300 
 
O Produto Interno Bruto dessa economia é 
 
a) 9.900 
b) 10.000 
c) 10.100 
d) 10.200 
e) 10.300 
 
 
 
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10) (FCC/SEFIN-RO/AFTE/2010) É correto afirmar que 
 
a) o PNL corresponde ao PIB, deduzida a depreciação do estoque de 
capital físico da economia. 
 
b) a diferença entre o PIB e o PIL de uma economia é o montante de sua 
carga tributária líquida. 
 
c) a Renda Nacional de uma economia é obtida a partir de seu PIB a 
preços de mercado, deduzidos a depreciação do estoque de capital, a 
renda líquida enviada para o exterior, e os impostos indiretos líquidos dos 
subsídios. 
 
d) a Renda Pessoal Disponível de uma economia é obtida a partir de seu 
PIB medido a custo de fatores, deduzido o saldo da balança comercial e 
sua variação de estoques e adicionada a carga tributária bruta. 
 
e) a Renda Pessoal, em uma economia, corresponde à Renda Nacional, 
deduzidos os impostos indiretos e as contribuições previdenciárias, outras 
receitas correntes do Governo e os lucros não distribuídos pelas 
empresas. 
 
 
 
 
 
 
 
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11) (FCC/PREFEITURA DE SP/AFTM/2012) Foram extraídos os 
seguintes dados, em milhões de reais, referentes às Contas Nacionais do 
Brasil em um determinado ano-calendário: 
 
Consumo Final................................................... 2.666.752 
Exportação de Bens e Serviços.............................. 355.653 
Consumo Intermediário....................................... 2.686.362 
Formação Bruta de Capital Fixo ............................ 585.317 
Variação de Estoques (negativa) ............................. (7.471) 
Produto Interno Bruto a preços de mercado ......... 3.239.404 
 
O valor da importação de bens e serviços, em milhões de reais, nesse 
mesmo ano, correspondeu a 
a) 351.479. 
b) 353.376. 
c) 380.457. 
d) 375.789. 
e) 360.847. 
 
 
12) (FCC/TCE-PR/ACE/2011) Os seguintes dados foram extraídos das 
Contas Nacionais de um país (em milhões de unidades monetárias): 
Importação de bens e serviços não fatores ........... 1.750 
Variação de estoques ..................................................... 250 
Formação bruta de capital fixo............................................. 2.300 
Produto Interno Bruto, a preços de mercado ....................... 14.700 
Exportação de bens e serviços não fatores .....................2.500 
Impostos indiretos.............................................................. 2.900 
Subsídios ........... ............................................................ 380 
 
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O Consumo Final da Economia (das Famílias e da Administração Pública) 
nesse país correspondeu, em milhões de unidades monetárias, a 
a) 11.020. 
b) 11.400. 
c) 11.650. 
d) 14.300. 
e) 13.920. 
 
13) (FCC/SEFAZ-SP/APO/2010) Os impostos indiretos líquidos de 
subsídios concedidos ao setor privado são agregados econômicos que 
diferenciam os conceitos de 
 
a) PIB a preços de mercado e PIB a custo de fatores. 
b) PIL a custo de fatores e PNB a preços de mercado. 
c) PIB a custo de fatores e PNL a preços de mercado. 
d) PNB a preços de mercado e Renda Pessoal Disponível. 
e) PNB a preços de mercado e PNL a preços de mercado. 
 
14) (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2013) Em uma economia, a renda 
líquida recebida do exterior é superior, em valor absoluto, ao montante 
da depreciação do estoque de capital da economia. Portanto, o Produto 
 
a) Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto. 
b) Nacional Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido. 
c) medido a preços de mercado é menor que o Produto medido a custo de 
fatores. 
d) Interno Líquido é maior que o Produto Nacional Bruto. 
e) Nacional Líquido é maior que o Produto Interno Bruto. 
 
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15) (FCC/TCE-CE/ACE/2008) O Produto Interno Bruto de uma 
economia é igual ao somatório dos valores de produção de bens e 
serviços 
 
a) dessa economia em uma determinada unidade de tempo. 
 
b) finais dessa economia em uma determinada data no ano-calendário. 
 
c) dessa economia em uma determinada data no ano-calendário. 
 
d) finais dessa economia em uma determinada unidade de tempo. 
 
e) finais dessa economia, acrescido do valor das importações, em uma 
determinada unidade de tempo. 
 
16) (FCC/TCE-CE/ACE/2008) Suponha uma economia hipotética sem 
governo, na qual tenham ocorrido as seguintes transações: 
 
I. A empresa A adquire insumos da empresa C no valor de 100 e produz 
bens no valor de 300, sendo 70% da produção vendida para a 
empresa B e o restante para consumidores finais. 
 
II. A empresa B, com os insumos adquiridos da empresa A, fabrica bens 
no valor de 400, dos quais 20% são vendidos como insumos para a 
empresa C e o restante para consumidores finais. 
 
III. A empresa C, com os insumos adquiridos da empresa B, fabrica bens 
no valor de 200, dos quais 50% são vendidos para a empresa A e o 
restante para consumidores finais. 
 
Considerando essas informações, é correto concluir que o valor agregado 
por essa economia é 
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a) maior que a renda. 
b) 900. 
c) 760. 
d) 530. 
e) 510. 
 
17) (FCC/TCE-CE/ACE/2008) Considere as definições das siglas a 
seguir: 
 
C = Consumo privado 
I = Investimento privado 
G = Gastos totais do Governo 
X = Exportação de bens e serviços 
M = Importação de bens e serviços 
 
A demanda agregada da economia, supondo-se que a oferta agregada 
seja infinitamente elástica, é representada pela seguinte expressão: 
 
a) C + I + G (–) X + M 
b) C + I + G + X (−) M 
c) C + I (−) G (–) X + M 
d) C + I + G + X + M 
e) (C + I + G) (–) (X + M) 
 
 
 
 
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18) (FCC/SEFAZ-PE/AFTE/2014) No que tange ao cômputo dos 
agregados macroeconômicos e ao registro das contas nacionais de um 
país, é correto afirmar: 
 
a) O valor de impostos indiretos líquidos de subsídios é o que diferencia a 
mensuração do produto em seus conceitos “a preços de mercado” e “a 
custo de fatores”. 
 
b) Na conta destinada a registrar as transações com o resto do mundo, 
as importações de bens são lançadas a débito e as exportações de bens 
são lançadas a crédito. 
 
c) O Produto Interno Bruto será inferior ao Produto Nacional Brutoquando a Renda Líquida de Fatores de Produção enviada para o exterior 
for positiva. 
 
d) Não é possível aferir o valor do Produto Interno Bruto a partir da 
análise das contas nacionais, qualquer que seja o modelo de 
contabilização adotado. 
 
e) Produto Nacional Bruto e Produto Interno Líquido diferem pelo valor da 
depreciação do estoque de capital da economia. 
 
19) (FCC/METRO-SP/ADV-JR/2014) O total das remunerações pagas 
aos proprietários dos fatores de produção que são residentes no país 
corresponde ao agregado macroeconômico denominado: 
a) Renda Nacional Líquida a custo de fatores. 
b) Produto Nacional Bruto a preços de mercado. 
c) Produto Interno Bruto a custo de fatores. 
d) Renda Interna Líquida a preços de mercado. 
e) Renda Interna Bruta a preços de mercado. 
 
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20) (FCC/METRO-SP/ADV-JR/2014) Um estudo divulgado pela 
Receita Federal do Brasil informou que a Carga Tributária Bruta brasileira 
passou de 35,31% do PIB em 2011 para 35,85% do PIB em 2012. 
Considerando os conceitos de Carga Tributária Bruta e Carga Tributária 
Líquida, é correto afirmar: 
 
a) É condição necessária para a elevação da Carga Tributária Bruta que a 
arrecadação tributária de todas as esferas de governo tenha aumentado 
como proporção do PIB. 
 
b) A Carga Tributária Líquida do Brasil deve ser inferior a 35% do PIB, 
pois neste conceito não são computados os impostos indiretos como o 
Imposto sobre Produtos Industrializados. 
 
c) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da 
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária das três esferas 
de governo e o PIB medido a preços de mercado, ambos em termos 
nominais. 
 
d) Verificar o crescimento da Carga Tributária Bruta entre 2011 e 2012 é 
suficiente para concluir que houve decréscimo do PIB brasileiro no mesmo 
período. 
 
e) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da 
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária federal e o PIB 
medido a custo de fatores, ambos em termos nominais. 
 
 
 
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21) (FCC/PREF-SP/AUDITOR/2012) Em um país hipotético, o PIB 
nominal, em bilhões de unidades monetárias, e o índice geral de preços 
(IGP) são os apresentados na tabela a seguir: 
 
 
Para este país, 
a) a partir de 2007, houve recessão na economia em termos nominais. 
b) entre 2006 e 2007, o PIB apresentou variação real negativa. 
c) a partir de 2008, houve crescimento real ininterrupto do PIB. 
d) os valores do PIB em 2006 e 2009 são equivalentes, ambos medidos a 
preços de 2009. 
e) em 2010, o PIB apresentou crescimento real comparativamente a 
2009. 
 
22) (FCC/ALE-SE/ANALISTA/2018) Considere os seguintes dados 
extraídos do Balanço de Pagamentos de um país hipotético, em milhões 
de unidades monetárias: 
 
PIB = 15.730 
Consumo de capital fixo = 1.728 
Impostos indiretos = 861 
Juros líquidos = 695 
Lucro das empresas e transferências comerciais = 2.329 
Pagamentos de renda de fatores ao resto do mundo = 857 
Recebimentos de renda de fatores do resto do mundo = 872 
 
Utilizando essas informações, o valor do Produto Nacional Líquido (PNL) 
desse país é 
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a) 13.156. 
b) 14.017. 
c) 13.851. 
d) 16.180. 
e) 17.041. 
 
23) (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2017) O total dos bens e serviços 
produzidos pelas unidades produtoras residentes do país, destinados ao 
consumo final, corresponde ao conceito de 
 
a) renda nacional bruta. 
b) valor adicionado líquido pelas unidades residentes e não residentes. 
c) produto interno bruto. 
d) renda disponível bruta. 
e) poupança bruta. 
 
24) (FCC/ELETROSUL/ECONOMISTA/2016) Com relação às Contas 
Nacionais, considere as seguintes afirmações: 
 
I. O Produto Interno Bruto caracteriza o volume de valor adicionado pelos 
residentes no país. 
II. A Renda Nacional Bruta define a produção realizada no território 
nacional, sem considerar a origem dos fatores de produção. 
III. O Produto Interno Líquido é calculado somando-se a depreciação ao 
Produto Interno Bruto. 
IV. O Investimento Bruto se decompõe em Formação Bruta de Capital 
Fixo e Variação de Estoques. 
Está correto o que se afirma em 
 
 
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a) I, apenas. 
b) IV, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
25) (FCC/ARSETE/ECONOMISTA/2016) Uma forma de 
compreendermos o funcionamento de uma economia se dá por meio do 
chamado “fluxo circular da renda”, onde 
 
a) os bens e serviços finais são fornecidos pelas famílias às empresas. 
b) o fluxo monetário fica restrito no sentido das famílias para as 
empresas. 
c) os agentes da sociedade se organizam como produtores e como 
consumidores. 
d) o processo de produção que cria bens e serviços é organizado pelas 
famílias. 
e) o fluxo material depende das famílias e não depende das empresas. 
 
26) (FCC/TCE-GO/ANALISTA/2014) Num sistema econômico, a 
economia de mercado gira em torno de relações de trocas entre famílias 
ou pessoas. Essas trocas são efetuadas em três grandes mercados 
chamados de mercados 
 
a) privado; público e misto. 
b) monetário; fiscal e tributário. 
c) de serviços; de bens de consumo e de bens duráveis. 
d) de produtos; de trabalho e de capitais. 
e) agrário; industrial e comercial. 
 
 
 
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27) (FCC/PGE-MT/ECONOMISTA/2016) Ao considerar a igualdade “I 
= S + (T – G) + (M – X)”, a expressão “(M − X)” representa 
a) o esforço de investimento que é somado à poupança interna. 
b) o resultado da balança de bens. 
c) uma contribuição positiva ao volume de investimentos quando as 
exportações são maiores que as importações. 
d) uma transferência de poupança da economia local para o resto do 
mundo. 
e) uma poupança interna pública menor que a poupança interna privada. 
 
28) (FCC/TCE-GO/ANALISTA/2014) A tabela abaixo mostra o número 
de aparelhos celulares e televisores produzidos em dois anos, X1 e X2, e 
seus respectivos preços, em um dado cenário econômico simples onde 
apenas dois itens são produzidos. 
 
Preços e Quantidades 
Ano 
Preço do 
aparelho 
celular 
(R$) 
Quantidade 
produzida 
de aparelhos 
celulares 
(milhões de 
unidades) 
Preço do 
aparelho 
de televisão 
(R$) 
Quantidade produzida 
de 
aparelhos de televisão 
(milhões de unidades) 
X1 500,00 2,0 800,00 3,0 
X2 550,00 2,2 880,00 2,5 
 
O PIB é o valor total de todos os bens e serviços finais produzidos dentro 
das fronteiras nacionais durante determinado período, diante do cenário 
econômico exposto e tomando o ano de X1 como ano-base, o PIB real no 
ano de X2 seráde 
a) 6.500 milhões. 
b) 3.410 milhões. 
c) 6.810 milhões. 
d) 3.500 milhões. 
e) 3.100 milhões. 
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29) (FCC/SEFAZ-SP/AUDITOR/2013) A tabela a seguir apresenta os 
índices de produto nominal e de produto real de um determinado país, 
relativos a seu Produto Interno Bruto (PIB): 
 
 Produto Nominal Produto Real 
2009 100 100 
2010 110 104 
2011 125 108 
2012 138 115 
É correto afirmar que o 
 
a) índice do deflator do PIB do ano de 2010, tomando-se o ano 2009 
como base 100, foi superior a 106. 
b) crescimento real da economia em 2011 foi exatamente 4%. 
c) índice do deflator do PIB aumentou 20% no período de 2009 a 2012. 
d) crescimento real da economia em 2012 foi inferior ao de 2010. 
e) produto real da economia aumentou mais de 15% no período. 
 
30) (FCC/TCE-AP/ANALISTA/2012) O Produto Interno Bruto de um 
determinado país em 2010 foi equivalente a 121 milhões de unidades 
monetárias, tendo apresentado um crescimento nominal de 10% em 
relação a 2009. O índice geral de preços dessa economia apresentou em 
2010 uma elevação de 5% em relação ao ano anterior. O valor do Produto 
Interno Bruto desse país em 2009, medido com os preços de 2010, foi 
equivalente, em milhões de unidades monetárias, a 
 
a) 110,5. 
b) 115,0. 
c) 115,5. 
d) 105,0. 
e) 120,5. 
 
 
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2 – QUESTÕES ADICIONAIS COMENTADAS - FCC 
 
01) (FCC/ARSETE/ECONOMISTA/2016) Considere os seguintes 
problemas básicos da Economia: 
 
I. O que produzir. 
II. Como produzir. 
III. Quanto produzir. 
IV. Para quem produzir. 
 
A existência ilimitada de recursos utilizáveis tornaria frágil o caráter 
“econômico” dos problemas contidos em 
 
a) I e IV, apenas. 
b) I, II e III, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) II e III, apenas. 
e) III e IV, apenas. 
 
Comentários 
Gabarito C 
A questão apenas não colocou a questão relativa ao tempo, ou seja, 
quando produzir, mas guarde que essa também é uma questão relevante 
que pode vir a ser cobrada em sua prova. 
 
 
 
 
 
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02) (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2017) No fluxo de renda de uma 
economia, a organização do processo de produção que cria bens e 
serviços é atribuída 
 
a) às famílias. 
b) aos consumidores. 
c) às famílias e aos consumidores. 
d) às empresas. 
e) às famílias locais e dos outros países. 
 
Comentários 
Gabarito D 
 
Aqui basta lembrar do fluxo circular da renda, em que as famílias 
fornecem capital e trabalho às empresas que usam tais insumos para 
produzir bens e serviços e vender no mercado, remunerando as famílias. 
 
03) (FCC/SEFAZ-PI/ANALISTA/2015) A teoria econômica utiliza o 
termo trade-off para explicar a tomada de decisões por parte das 
pessoas. Segundo a teoria, toda a decisão requer a comparação entre 
custos e benefícios dentre variadas possibilidades alternativas de ação. 
O trade-off enfrentado pelo agente econômico implica um custo 
 
a) de oportunidade. 
b) marginal. 
c) de transação. 
d) de eficiência. 
e) de equidade. 
 
 
 
 
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Comentários 
Gabarito A 
 
Amigo(a), a questão em tela exige o conhecimento do conceito de Custo 
de Oportunidade. 
 
E você, sabe o que é esse tal custo de oportunidade? 
 
Você, como concurseiro(a), já deve ter percebido que para passar em um 
concurso público vai ter que fazer escolhas ao longo da sua preparação, 
já que o seu tempo dedicado aos estudos fará com que abra mão de 
certos hábitos, já que não terá tempo disponível suficiente para fazer 
todas coisas que deseja. 
 
“E aí, estudo até mais tarde ou vou dormir ... estou tão cansado(a)...?” 
 
“Vou ao parque ou ao cursinho?” 
 
O tempo certamente é um recurso escasso para um concurseiro que tem 
que utilizá-lo da melhor maneira possível! 
 
Na prática, o concurseiro lida diariamente com decisões relacionadas a 
custo de oportunidade entre estudar e realizar outra atividade. 
 
Então, vamos logo conceituar esse tal de custo de oportunidade. 
 
O “custo de oportunidade”, também chamado de “custo alternativo” 
ou “custo implícito”, nada mais é do que se atribuir um custo às 
várias oportunidades de uso de recursos sempre limitados. 
 
O Custo de Oportunidade, portanto, está diretamente relacionado com o 
princípio que considera que os recursos (capital, mão de obra, recursos da 
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natureza e tecnologia, e no caso do concurseiro individualmente como 
falamos o tempo) sempre são escassos, pois sempre são insuficientes 
para satisfazer todas as necessidades da sociedade como um todo. 
 
É justamente pela falta de recursos que, por exemplo, as empresas 
optam por direcionar suas disponibilidades para alguns empreendimentos, 
abrindo mão de aplica-los em outros, pois a escassez de recursos torna as 
alternativas mutuamente excludentes. 
 
Em suma, considera-se como Custo de Oportunidade o que se 
deixa de ganhar por não se ter optado pela melhor alternativa. 
 
Em termos práticos, para a firma esse é um custo derivado de sua 
escassez de recursos, escassez que a obriga a fazer escolha por esse ou 
aquele projeto, a optar por uns empreendimentos em detrimento de 
outros, uma vez que o total dos recursos disponíveis é o limite da 
possibilidade de investimentos. 
 
O custo de oportunidade é sempre uma comparação entre 
alternativas para utilização de um recurso, onde “abre-se mão” de 
uma aplicação em detrimento de outra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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04) (FCC/MANAUSPREV/ECONOMISTA/2015) Considere uma 
economia aberta em que o governo recolha impostos e efetue gastos. 
A Contabilidade Nacional pode ser sucintamente representada pela 
seguinte relação: Y = C + I + G + X − M, em que as variáveis 
representam, respectivamente, a renda interna bruta, o consumo 
agregado, o investimento, os gastos do governo, as exportações e as 
importações. Essa equação 
 
a) indica o produto interno líquido, pois os impostos não estão 
contabilizados, isto é, já foram deduzidos dos valores brutos. 
b) denota o produto nacional bruto, uma vez que desconta o valor das 
importações. 
c) representa o equilíbrio macroeconômico fundamental, em que a 
diferença entre o valor dos investimentos e do consumo sinaliza a 
remessa de rendas de residentes estrangeiros para suas famílias no 
exterior. 
d) revela a necessidade de poupança externa como o diferencial entre os 
valores das importações e exportações, indicado pela relação,após algum 
rearranjo algébrico, S − I = X − M, em que S contempla tanto a 
poupança pública quanto a privada. 
e) exprime a mensuração do PIB pela ótica da renda, uma vez que o 
consumo apenas pode existir se houver renda. 
 
Comentários 
Gabarito D 
 
Vamos analisar as alternativas e escolher a correta, sempre tendo em 
mente a equação PIB = C + I + G + X – M. 
 
a) errada, já que a equação em tela representa o PIB pela ótica da 
Despesa Agregada. 
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b) errada, já que a equação em tela representa o PIB pela ótica da 
Despesa Agregada. 
c) errada, sendo falsa a afirmação de que a diferença entre o valor dos 
investimentos e do consumo sinaliza a remessa de rendas de residentes 
estrangeiros para suas famílias no exterior. Nada impede um indivíduo, 
ou mesmo todos eles, consumir, poupar e ainda mandar renda para o 
exterior. 
d) correta! 
e) errada, já que a equação em tela representa o PIB pela ótica da 
Despesa Agregada. Pela ótica da Renda é Y = Salários + Lucros + Juros + 
Aluguéis. 
05) (FCC/TCM-AM/Auditor/2015) Em macroeconomia, sabendo que: 
Y é o Produto Interno Bruto (PIB), C é o consumo das famílias, I é 
investimento privado, G são os gastos do governo, X são as exportações 
e M são as importações, a identidade macroeconômica básica, também 
conhecida como equação do PIB pelo lado da demanda, é dada por: 
 
a) Y=C+G+I 
b) Y=C+G+I−(X−M) 
c) Y=C+G+I+(X−M) 
d) Y=C+G+I+(M−X) 
e) Y=C+X+I−(G−M) 
 
Comentários 
Gabarito C 
Agora vamos a uma questão da FCC sobre identidades fundamentais da 
macroeconomia. Essa questão é para acertar! 
É só lembrar da equação da demanda agregada Y=C+G+I+(X−M) 
 
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06) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) De acordo com a teoria da 
ciência econômica, referem-se a conceitos econômicos, levados em conta 
nas decisões individuais: 
 
I. O trade off entendido como termo que define uma situação de escolha 
conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando à resolução de 
determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros problemas. 
 
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve ter de 
recompensa para abrir mão de algum consumo. 
 
III. A mudança marginal que é um pequeno ajuste incremental em um 
plano de ação não revestido de racionalidade econômica. 
 
IV. O incentivo que é algo que induz os indivíduos a agir, tal como a 
perspectiva de uma punição ou recompensa. 
 
Está correto o que se afirma em 
 
(A) I, II, III e IV. 
(B) I e II, apenas. 
(C) II e III, apenas. 
(D) I e IV, apenas. 
(E) III e IV, apenas. 
 
Comentários 
Gabarito D 
Vamos lá, matar mais uma da FCC! 
Vamos começar pelas erradas e comentar os erros! 
Saiba que a proposição II está equivocada, já que custo de oportunidade 
é o que se perde (ou o que se deixa de ganhar) em função da escolha 
realizada. 
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Nessa toada, nada a ver com recompensa tem o custo de oportunidade, 
mas sim uma perda, ou melhor, algo que se deixa de ganhar. 
Outra equivocada é a afirmativa III! Ela erra já que a mudança marginal é 
um ajuste incremental em um plano de ação racional do ponto de vista 
econômico, um princípio sempre levado em conta. 
Guarde a ideia de que sempre partimos da premissa que os indivíduos são 
racionais, caso contrário, não seria possível sistematizar os 
comportamentos dos agentes econômicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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07) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) O Produto Interno Bruto − PIB a 
preços de mercado mede o total dos bens e serviços produzidos pelas 
unidades residentes que têm como destino um uso final (exclui consumo 
intermediário). 
 
Considerando-se a ótica de mensuração do PIB pela demanda, é 
correto afirmar que o seu cômputo é dado 
 
(A) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, líquidos de 
subsídios sobre a produção e a importação, mais a formação bruta de 
capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e 
serviços, menos as importações de bens e serviços. 
 
(B) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os 
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da 
produção. 
 
(C) pela remuneração dos empregados mais o total dos impostos, líquidos 
de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto 
bruto, mais o excedente operacional bruto. 
 
(D) pela despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo, 
mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços, 
menos as importações de bens e serviços. 
 
(E) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os 
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da 
produção, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações 
de bens e serviços. 
 
 
 
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Comentários 
Gabarito D 
Vamos começar analisando a correta, que é a letra D! 
 
De acordo com a ótica da demanda/despesa, temos: 
PIBpm = C + G + I + X – M 
 
Por sua vez, sabendo que: Cfinal = C + G; e que: I = FBKF + varE, então 
temos: 
 
PIBpm = Cfinal + FBKF + varE + X – M 
 
Vamos agora ver os erros das outras assertivas: 
 
A) O erro foi ter feito menção aos impostos líquidos dos subsídios. 
 
B) O erro foi apresentar o PIB pela ótica do produto, em detrimento da 
ótica da despesa. Para concertá-la teríamos ainda que somar os impostos 
sobre produtos incluídos no valor da produção. 
 
C) Errou ao mostrar o PIB pela ótica da renda (e não pela ótica da 
despesa). 
 
E) Erra ao misturar as óticas do produto e da despesa, fazendo uma 
bagunça danada nas fórmulas! 
 
 
 
 
 
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08) (FCC/SEAD-PI/GESTOR/2013) Todas as questões e todos os 
problemas econômicos surgem porque nossos desejos excedem os 
recursos disponíveis para satisfazê-los. De acordo com a afirmação acima, 
todas as questões e problemas econômicos decorrem 
 
a) da Produção global da economia. 
b) da Demanda Agregada. 
c) da Escassez relativa dos bens. 
d) da Oferta Agregada. 
e) do Consumo dos agentes econômicos. 
 
Comentários 
Gabarito C 
Tenha em mente o bom e velho mantra: 
“RECURSOS ESCASSOS, NECESSIDADES ILIMITADAS”! 
Guarde que o problema fundamental da economia é produzir os bens 
demandados pelos agentes econômicos em quantidade ótima dado que 
os recursos são escassos. 
Sendo escassos, os agentes enfrentam um custo de oportunidadena 
alocação desses recursos: para se produzir mais de um bem, deve-se 
abrir mão de algumas unidades da produção dos outros bens. 
Daí surgem todas as questões e problemas com os quais os agentes 
econômicos se deparam. 
Nessa pegada, partindo do problema fundamental da economia surgiram 
as teorias de Demanda e Oferta, do Consumidor, da Firma, dos Mercados 
e de Bem-Estar Social 
 
 
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09) (FCC/MPU/ANALISTA) Instruções: Utilize as seguintes 
informações, e somente elas, para responder à questão. 
 
Importações de bens e serviços não fatores ............. 1.700 
Consumo Final...................................................... 6.900 
Variação de estoques................................................ 900 
Formação bruta de capital fixo................................. 2.800 
Renda líquida recebida do exterior ............................. 100 
Déficit do balanço de pagamentos em transações c....... 300 
 
O Produto Interno Bruto dessa economia é 
 
a) 9.900 
b) 10.000 
c) 10.100 
d) 10.200 
e) 10.300 
 
Comentários 
Gabarito D 
Vamos usar a fórmula pela ótica da despesa. 
DIB = C + I + G + X – M = PIB 
Onde: 
C = Despesas de Consumo dos indivíduos, ao comprar os bens e serviços 
finais; 
I = Despesas de Investimento das empresas, ao comprar 
máquinas/equipamentos, etc. 
G = Despesas do Governo, ao gastar com a aquisição de bens de 
consumo ou bens de investimento; 
 
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X = Despesas do setor externo com os nossos produtos, mandados ao 
exterior através das exportações; 
M = as importações entram com o sinal negativo porque representam 
deduções da despesa nacional. Isto ocorre pelo fato de que quando 
realizamos importações estamos gastando menos com nossos próprios 
produtos (menos despesa nacional) e gastando mais com o produto 
gerado no exterior (contribuindo, desse modo, com a despesa nacional do 
outro país). 
 
Atente ao fato de que a questão nos trouxe o valor das exportações de 
modo indireto. A questão nos informa que a renda líquida recebida do 
exterior foi de 100 e que houve um déficit no balanço de transações 
correntes de 300. Nos informa também que as importações foram de 
1.700. Com esses dados vamos calcular o valor das exportações e chegar 
ao valor de 1.300 da seguinte forma: 
 
Resultado do Balanço de transações correntes = renda líquida recebida do 
exterior + exportações – importações. 
 
Vamos chamar as exportações de: 
X -300 = 100 + X - 1.700 
- X = 300 + 100 - 1.700 
- X = - 1.300 
X = 1.300 
 
Temos, portanto: 
PIB = 6.900 + 900 + 2.800 + 0 + 1.300 – 1.700 
PIB = 10.200 
 
 
 
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10) (FCC/SEFIN-RO/AFTE/2010) É correto afirmar que 
 
a) o PNL corresponde ao PIB, deduzida a depreciação do estoque de 
capital físico da economia. 
 
b) a diferença entre o PIB e o PIL de uma economia é o montante de sua 
carga tributária líquida. 
 
c) a Renda Nacional de uma economia é obtida a partir de seu PIB a 
preços de mercado, deduzidos a depreciação do estoque de capital, a 
renda líquida enviada para o exterior, e os impostos indiretos líquidos dos 
subsídios. 
 
d) a Renda Pessoal Disponível de uma economia é obtida a partir de seu 
PIB medido a custo de fatores, deduzido o saldo da balança comercial e 
sua variação de estoques e adicionada a carga tributária bruta. 
 
e) a Renda Pessoal, em uma economia, corresponde à Renda Nacional, 
deduzidos os impostos indiretos e as contribuições previdenciárias, outras 
receitas correntes do Governo e os lucros não distribuídos pelas 
empresas. 
 
Comentários 
Gabarito C 
Vamos analisar cada uma das alternativas e escolher a correta. 
a) está errada já que o PNL corresponde ao PNB menos a depreciação. 
b) também errada, já que a mencionada diferença é depreciação. 
c) correta definição de Renda Nacional. É O GABARITO! 
d) errada, visto que a renda pessoal disponível é obtida a partir do PIB a 
preços de mercado. 
e) errada, pois a renda pessoal logicamente depende daqueles lucros que 
efetivamente foram distribuídos pelas empresas. 
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11) (FCC/PREFEITURA DE SP/AFTM/2012) Foram extraídos os 
seguintes dados, em milhões de reais, referentes às Contas Nacionais do 
Brasil em um determinado ano-calendário: 
 
Consumo Final................................................... 2.666.752 
Exportação de Bens e Serviços.............................. 355.653 
Consumo Intermediário....................................... 2.686.362 
Formação Bruta de Capital Fixo ............................ 585.317 
Variação de Estoques (negativa) ............................. (7.471) 
Produto Interno Bruto a preços de mercado ......... 3.239.404 
 
O valor da importação de bens e serviços, em milhões de reais, nesse 
mesmo ano, correspondeu a 
a) 351.479. 
b) 353.376. 
c) 380.457. 
d) 375.789. 
e) 360.847. 
 
Comentários 
Gabarito E 
Em primeiro lugar é fundamental termos em mente que o chamado 
Consumo Intermediário não deve ser computado no cálculo do PIB, já que 
em seu cálculo somente devem ser somados os bens e serviços finais. 
 
Tranquilo? 
 
Pronto, agora vamos usar a equação básica do PIB a preços de mercado: 
PIBpm = C + I + G + X – M 
 
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No caso da questão em tela, o examinador juntou o consumo das famílias 
ao consumo do governo numa linha denominada consumo final, ou seja, 
C + G = 2.666.752. 
 
Em relação aos investimentos, temos: 
I = FBCfixo + Variação dos estoques 
I = 585.317 – 7.471 
I = 577.846 
 
Além desses dados, o examinador nos deu de bandeja o valor das 
exportações e do PIBpm, e nos pediu o valor das importações. 
 
Substituindo os valores temos: 
 
3.239.404 = 2.666.752 + 577.846 + 355.653 – M 
 
M = 3.600.251 - 3.239.404 
M = 360.847 
 
12) (FCC/TCE-PR/ACE/2011) Os seguintes dados foram extraídos das 
Contas Nacionais de um país (em milhões de unidades monetárias): 
Importação de bens e serviços não fatores ........... 1.750 
Variação de estoques ..................................................... 250 
Formação bruta de capital fixo............................................. 2.300 
Produto Interno Bruto, a preços de mercado ....................... 14.700 
Exportação de bens e serviços não fatores .....................2.500 
Impostos indiretos.............................................................. 2.900 
Subsídios ........... ............................................................ 380 
 
O Consumo Final da Economia (das Famílias e da Administração Pública) 
nesse país correspondeu, em milhões de unidades monetárias, a 
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a) 11.020. 
b) 11.400. 
c) 11.650. 
d) 14.300. 
e) 13.920. 
 
Comentários 
Gabarito B 
O examinador nos dá algumas variáveis e nos pede a soma do Consumo 
das famílias (C) com os Gastos do Governo (G), ou seja, o valor de C + 
G! 
É só usar nossa velha e boa equação da renda! 
Vamos lá! 
Y = C + I + G + X – M 
Dando nome aos bois, ou seja, usando os dados do enunciado, temos: 
14.700 = C + 250 + 2.300 + G + 2.500 – 1750 
14.700 = C + G + 3.300 
C+G = 11.400 
 
13) (FCC/SEFAZ-SP/APO/2010) Os impostos indiretos líquidos de 
subsídios concedidos ao setor privado são agregados econômicos que 
diferenciam os conceitos de 
 
a) PIB a preços de mercado e PIB a custo de fatores. 
b) PIL a custo de fatores e PNB a preços de mercado. 
c) PIB a custo de fatores e PNL a preços de mercado. 
d) PNB a preços de mercado e Renda Pessoal Disponível. 
e) PNB a preços de mercado e PNL a preços de mercado. 
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GABARITO A 
Vamos revisar a parte da aula que estudamos esse assunto. 
Lembre-se que o Produto “a preços de mercado - Ppm”, ou o Produto 
medido através do preço final praticado para o consumidor será diferente 
daquele chamado de “a custo de fatores - Pcf”. 
Vamos ver o que os diferencia: 
Ppm = Pcf + tributos indiretos -subsídios 
Sim, enquanto na medição à preços de mercado os efeitos dos tributos 
INDIRETOS e dos SUBSÍDIOS são considerados, eles não são computados 
na medição a custo de fatores. 
Lembre-se que os tributos INDIRETOS incidem sobre bens e serviços, 
enquanto os tributos DIRETOS são aqueles que incidem sobre o 
patrimônio e a renda dos indivíduos e das próprias empresas. 
Nessa toada, como os tributos DIRETOS não são incidem sobre o valor 
das transações econômicas, não interferem no valor do Produto de um 
país como um todo. 
Cuidado! Pode ser uma pegadinha em sua prova! Se ligue! 
 
14) (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2013) Em uma economia, a renda 
líquida recebida do exterior é superior, em valor absoluto, ao montante 
da depreciação do estoque de capital da economia. Portanto, o Produto 
 
a) Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto. 
b) Nacional Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido. 
c) medido a preços de mercado é menor que o Produto medido a custo de 
fatores. 
d) Interno Líquido é maior que o Produto Nacional Bruto. 
e) Nacional Líquido é maior que o Produto Interno Bruto. 
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Gabarito E 
Excelente oportunidade de revisar a diferenciação do Produto Nacional do 
Produto Interno. 
Vimos que o Produto Interno corresponde de fato ao total de bens e 
serviços finais produzidos por um determinado país, num certo período de 
tempo, dentro de suas fronteiras territoriais. 
Mas tem um detalhe: parte desse PIB (dessa Renda Interna Bruta) vai 
remunerar indivíduos que estão fora do país: remessa de lucros, 
pagamentos de assistência técnica, royalties, etc. 
Isto significa que nem toda a renda gerada internamente vai de fato 
pertencer aos residentes no país. 
Logo, temos que abater do PIB a Renda Enviada ao Exterior”! 
Beleza, mas lembre-se também que os residentes no país recebem 
remuneração por serviços prestados em outros países. 
Logo também devemos somar ao PIB a Renda Recebida do Exterior. 
Portanto, teremos a seguinte situação: 
 
PIB – REE + RRE = PNB 
“E o Produto Nacional”? 
Ahhh sim, já ia me esquecendo de conceituar .. 
O Produto Nacional corresponde à renda que pertence efetivamente aos 
nacionais, incluindo a renda recebida por nossas empresas no exterior e 
excluindo a renda enviada por nossas empresas para o exterior. 
Assim, temos: 
PIB – RLEE = PNB 
 
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A questão também exige que estejamos lembrados que a diferença entre 
o Produto Bruto e o Produto Líquido decorre da Depreciação. 
Como a questão nos informou que a RLRE – Renda Líquida Recebida do 
Exterior é maior que a depreciação, podemos concluir que o PNL é maior 
que o PIB. 
 
15) (FCC/TCE-CE/ACE/2008) O Produto Interno Bruto de uma 
economia é igual ao somatório dos valores de produção de bens e 
serviços 
 
a) dessa economia em uma determinada unidade de tempo. 
 
b) finais dessa economia em uma determinada data no ano-calendário. 
 
c) dessa economia em uma determinada data no ano-calendário. 
 
d) finais dessa economia em uma determinada unidade de tempo. 
 
e) finais dessa economia, acrescido do valor das importações, em uma 
determinada unidade de tempo. 
 
Comentários 
Gabarito D 
Vamos analisar as alternativas e escolher a correta, ou melhor, a mais 
correta. 
a) faltou a palavra finais logo após bens e serviços, já que não soma os 
intermediários. 
b) o PIB é uma variável “tipo fluxo”, ou seja, é medido em um 
determinado período, ou seja, um ano, um mês, etc. Se fosse uma 
variável do tipo estoque, aí sim seria numa data. 
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c) o PIB é uma variável “tipo fluxo”, ou seja, é medido em um 
determinado período. Se fosse uma variável do tipo estoque, aí sim seria 
numa data. 
d) é a melhor opção. 
e) as importações são excluídas. Veja a fórmula! 
 
16) (FCC/TCE-CE/ACE/2008) Suponha uma economia hipotética sem 
governo, na qual tenham ocorrido as seguintes transações: 
 
I. A empresa A adquire insumos da empresa C no valor de 100 e produz 
bens no valor de 300, sendo 70% da produção vendida para a 
empresa B e o restante para consumidores finais. 
 
II. A empresa B, com os insumos adquiridos da empresa A, fabrica bens 
no valor de 400, dos quais 20% são vendidos como insumos para a 
empresa C e o restante para consumidores finais. 
 
III. A empresa C, com os insumos adquiridos da empresa B, fabrica bens 
no valor de 200, dos quais 50% são vendidos para a empresa A e o 
restante para consumidores finais. 
 
Considerando essas informações, é correto concluir que o valor agregado 
por essa economia é 
 
a) maior que a renda. 
b) 900. 
c) 760. 
d) 530. 
e) 510. 
 
 
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Gabarito E 
Vamos calcular os valores agregados de cada uma das três situações e 
somá-los. 
I) se A comprou 100 e produziu 300, logo agregou 200. 
II) se B comprou 210 e fabricou 400, logo agregou 190. 
III) se C comprou 80 e fabricou 200, logo agregou 120. 
Assim temos o valor agregado = 200+190+120 = 510 
 
17) (FCC/TCE-CE/ACE/2008) Considere as definições das siglas a 
seguir: 
 
C = Consumo privado 
I = Investimento privado 
G = Gastos totais do Governo 
X = Exportação de bens e serviçosM = Importação de bens e serviços 
 
A demanda agregada da economia, supondo-se que a oferta agregada 
seja infinitamente elástica, é representada pela seguinte expressão: 
 
a) C + I + G (–) X + M 
b) C + I + G + X (−) M 
c) C + I (−) G (–) X + M 
d) C + I + G + X + M 
e) (C + I + G) (–) (X + M) 
 
 
 
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Gabarito B 
Para fins de FCC está fórmula básica tem que estar em mente: 
PIB = C + I + G + X – M 
 
18) (FCC/SEFAZ-PE/AFTE/2014) No que tange ao cômputo dos 
agregados macroeconômicos e ao registro das contas nacionais de um 
país, é correto afirmar: 
 
a) O valor de impostos indiretos líquidos de subsídios é o que diferencia a 
mensuração do produto em seus conceitos “a preços de mercado” e “a 
custo de fatores”. 
 
b) Na conta destinada a registrar as transações com o resto do mundo, 
as importações de bens são lançadas a débito e as exportações de bens 
são lançadas a crédito. 
 
c) O Produto Interno Bruto será inferior ao Produto Nacional Bruto 
quando a Renda Líquida de Fatores de Produção enviada para o exterior 
for positiva. 
 
d) Não é possível aferir o valor do Produto Interno Bruto a partir da 
análise das contas nacionais, qualquer que seja o modelo de 
contabilização adotado. 
 
e) Produto Nacional Bruto e Produto Interno Líquido diferem pelo valor da 
depreciação do estoque de capital da economia. 
 
 
 
 
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Gabarito A 
Vamos analisar cada uma das opções e escolher a correta. 
a) correta, lembre-se que: Ppm = Pcf + tributos indiretos –subsídios. 
Logo, enquanto na medição à preços de mercado os efeitos dos tributos 
INDIRETOS e dos SUBSÍDIOS são considerados, eles não são computados 
na medição a custo de fatores. 
b) errada, já que as exportações são registradas à débito e as 
importações são registradas à crédito na conta de transações correntes. 
c) errada, é o contrário ... 
d) errada, claro que é possível ... vimos hoje ... 
e) errada, misturou os conceitos de bruto e líquido, além de interno e 
nacional, logo são 2 fatores de diferenciação: depreciação e RLEE – Renda 
Líquida Enviada ao Exterior. 
 
19) (FCC/METRO-SP/ADV-JR/2014) O total das remunerações pagas 
aos proprietários dos fatores de produção que são residentes no país 
corresponde ao agregado macroeconômico denominado: 
 
a) Renda Nacional Líquida a custo de fatores. 
b) Produto Nacional Bruto a preços de mercado. 
c) Produto Interno Bruto a custo de fatores. 
d) Renda Interna Líquida a preços de mercado. 
e) Renda Interna Bruta a preços de mercado. 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito A 
 
A primeira expressão do enunciado que temos que “grifar” é “residentes 
no país”. 
 
Fique atento ao fato de que o que vale não é nacionalidade da pessoa 
(física ou jurídica) mas o local definido como de sua residência. Assim, 
como o enunciado falou em residente, estamos falando de NACIONAL. 
Assim, já eliminamos as letras C, D e E. 
 
Ficamos então entra a A que se refere a ótica da Renda e a letra B do 
Produto. 
Ora, como o enunciado fala em “remuneração dos proprietários dos 
fatores de produção”, estamos falando de RENDA, ou seja, salários, juros, 
aluguéis e lucros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20) (FCC/METRO-SP/ADV-JR/2014) Um estudo divulgado pela 
Receita Federal do Brasil informou que a Carga Tributária Bruta brasileira 
passou de 35,31% do PIB em 2011 para 35,85% do PIB em 2012. 
Considerando os conceitos de Carga Tributária Bruta e Carga Tributária 
Líquida, é correto afirmar: 
 
a) É condição necessária para a elevação da Carga Tributária Bruta que a 
arrecadação tributária de todas as esferas de governo tenha aumentado 
como proporção do PIB. 
 
b) A Carga Tributária Líquida do Brasil deve ser inferior a 35% do PIB, 
pois neste conceito não são computados os impostos indiretos como o 
Imposto sobre Produtos Industrializados. 
 
c) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da 
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária das três esferas 
de governo e o PIB medido a preços de mercado, ambos em termos 
nominais. 
 
d) Verificar o crescimento da Carga Tributária Bruta entre 2011 e 2012 é 
suficiente para concluir que houve decréscimo do PIB brasileiro no mesmo 
período. 
 
e) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da 
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária federal e o PIB 
medido a custo de fatores, ambos em termos nominais. 
 
 
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Gabarito C 
Vamos analisar as alternativas e escolher a correta. 
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a) errada, não existe essa condição. O que vale é o total. 
b) errada, já que os impostos indiretos são computados. 
c) correta. Isso, como contempla impostos indiretos e subsídios, é a 
preços de mercado. 
d) errada, já que a carga tributária pode subir e o PIB cair, e vice-versa. 
e) errada, o certo é o dito na alternativa C. 
 
21) (FCC/PREF-SP/AUDITOR/2012) Em um país hipotético, o PIB 
nominal, em bilhões de unidades monetárias, e o índice geral de preços 
(IGP) são os apresentados na tabela a seguir: 
 
 
Para este país, 
a) a partir de 2007, houve recessão na economia em termos nominais. 
b) entre 2006 e 2007, o PIB apresentou variação real negativa. 
c) a partir de 2008, houve crescimento real ininterrupto do PIB. 
d) os valores do PIB em 2006 e 2009 são equivalentes, ambos medidos a 
preços de 2009. 
e) em 2010, o PIB apresentou crescimento real comparativamente a 
2009. 
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Gabarito D 
Vamos analisar cada uma das alternativas e escolher a correta. 
 
a) errada. Observe que o PIB nominal cresceu em todos os anos. 
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b) errada. Repare que enquanto a inflação foi de 6%, o PIB subiu 7%. 
 
c) errada. Veja que em 2008, por exemplo, a variação do PIB foi 
exatamente igual à da inflação, ou seja, crescimento real zero. 
 
d) correta! Veja que o PIB de 2006 ($ 1.000,00) corrigido pelo IGP do 
período (15%) é exatamente igual ao PIB de 2009, ou seja, $ 1.150,00. 
 
e) errada. Na verdade, a inflação de 2010 (fator = 21,90) foi superior ao 
crescimento do PIB (fator = 20,75). 
 
22) (FCC/ALE-SE/ANALISTA/2018) Considere os seguintes dados 
extraídos do Balanço de Pagamentos de um país hipotético, em milhões 
de unidades monetárias: 
 
PIB = 15.730 
Consumo de capital fixo = 1.728 
Impostos indiretos = 861 
Juros líquidos= 695 
Lucro das empresas e transferências comerciais = 2.329 
Pagamentos de renda de fatores ao resto do mundo = 857 
Recebimentos de renda de fatores do resto do mundo = 872 
 
Utilizando essas informações, o valor do Produto Nacional Líquido (PNL) 
desse país é 
a) 13.156. 
b) 14.017. 
c) 13.851. 
d) 16.180. 
e) 17.041. 
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Gabarito B 
Repare que a banca já nos deu o PIB – Produto Interno Bruto. 
 
Assim, primeiro vamos transformar o Produto Interno em Produto 
Nacional, e, para isso, basta tirarmos aquela renda enviada ao exterior e 
somarmos a renda recebida do exterior. 
 
Agora precisamos transformar ainda o Produto Bruto em Produto Líquido 
e, para isso, basta excluirmos a depreciação. 
 
Reparou que já temos todos os dados que precisamos? 
 
Agora é só aplicar a fórmula: 
 
PNL=PIB+RRE−REE−D 
 
PNL=15.730+872−857−1.728 
 
PNL=14.017 
 
23) (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2017) O total dos bens e serviços 
produzidos pelas unidades produtoras residentes do país, destinados ao 
consumo final, corresponde ao conceito de 
 
a) renda nacional bruta. 
b) valor adicionado líquido pelas unidades residentes e não residentes. 
c) produto interno bruto. 
d) renda disponível bruta. 
e) poupança bruta. 
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Gabarito C 
Quando somamos todos os bens e serviços finais produzidos pelas 
empresas (unidades produtoras residentes do país) durante certo período 
de tempo (normalmente durante um ano), que são destinados ao 
consumo final temos o valor do PIB – Produto Interno Bruto. 
Alguns pontos devem ser destacados: 
1) repare que o comando da questão faz referência ao conceito interno 
(produto interno) e não do conceito nacional, já claramente especifica que 
são bens e serviços produzidos por unidades produtoras residentes do 
país. 
 
2) repare também que o examinador deixou claro que são bens e serviços 
"destinados ao consumo final", ou seja, para evitar a dupla contagem, 
não devem ser computados os bens e serviços intermediários. 
 
24) (FCC/ELETROSUL/ECONOMISTA/2016) Com relação às Contas 
Nacionais, considere as seguintes afirmações: 
 
I. O Produto Interno Bruto caracteriza o volume de valor adicionado pelos 
residentes no país. 
II. A Renda Nacional Bruta define a produção realizada no território 
nacional, sem considerar a origem dos fatores de produção. 
III. O Produto Interno Líquido é calculado somando-se a depreciação ao 
Produto Interno Bruto. 
IV. O Investimento Bruto se decompõe em Formação Bruta de Capital 
Fixo e Variação de Estoques. 
 
 
Está correto o que se afirma em 
 
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a) I, apenas. 
b) IV, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
Comentários 
Gabarito D 
 
Vamos analisar as assertivas e marcar a alternativa correspondente: 
 
I) verdadeira, já que cabe ao PIB quantificar a produção interna bruta de 
um país, ou seja, medir o valor adicionado (valor final – bens e serviços 
intermediários) da produção efetuada dentro do país durante um certo 
período de tempo. 
 
II) falsa, já que a produção realizada no território nacional equivale à 
renda interna. Guarde que a renda nacional é gerada pelos fatores de 
produção nacionais, que não necessariamente estão alocados no território 
nacional, ou seja, no cômputo da renda nacional não existe restrição 
quanto a localização dos fatores de produção. 
 
III) falsa, já que o Produto Interno Bruto é calculado SOMANDO-SE a 
depreciação do Produto Interno Líquido, ou seja, guarde que o líquido é 
o bruto menos a depreciação e o bruto é o líquido mais a depreciação. 
 
IV) verdadeira, já que o Investimento realmente é a soma da Formação 
Bruta de Capital Fixo e Variação de Estoques. 
 
Vamos relembrar esses conceitos? 
 
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Os bens de investimento ou bens de capital: Máquinas, 
equipamentos, instalações, infraestrutura, imóveis, etc., correspondem à 
Formação Bruta de Capital Fixo (FBk), também conhecido como 
“investimento planejado”. 
 
A Variação de Estoques (ΔE) representa um “investimento não-
planejado” pelas empresas. São quantidades que foram produzidas, mas 
não foram vendidas. 
 
25) (FCC/ARSETE/ECONOMISTA/2016) Uma forma de 
compreendermos o funcionamento de uma economia se dá por meio do 
chamado “fluxo circular da renda”, onde 
 
a) os bens e serviços finais são fornecidos pelas famílias às empresas. 
b) o fluxo monetário fica restrito no sentido das famílias para as 
empresas. 
c) os agentes da sociedade se organizam como produtores e como 
consumidores. 
d) o processo de produção que cria bens e serviços é organizado pelas 
famílias. 
e) o fluxo material depende das famílias e não depende das empresas. 
 
Comentários 
Gabarito C 
Questão que pode ser resolvida com a visualização do fluco circular da 
renda. 
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Repare que os agentes (empresas e famílias) da sociedade se organizam, 
sendo que no caso dos bens e serviços temos como produtores as 
empresas e como consumidores as famílias. Já para os fatores de 
produção, as famílias são produtoras e as empresas os consumidores. 
 
26) (FCC/TCE-GO/ANALISTA/2014) Num sistema econômico, a 
economia de mercado gira em torno de relações de trocas entre famílias 
ou pessoas. Essas trocas são efetuadas em três grandes mercados 
chamados de mercados 
 
a) privado; público e misto. 
b) monetário; fiscal e tributário. 
c) de serviços; de bens de consumo e de bens duráveis. 
d) de produtos; de trabalho e de capitais. 
e) agrário; industrial e comercial. 
 
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Gabarito D 
 
Vamos aplicar o nosso conhecimento sobre o Fluxo Circular da Renda! 
 
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Basicamente, podemos ver que as transações neste modelo simplificado 
ocorrem nos mercados de bens e serviços (ofertados pelas firmas), e no 
mercado de fatores de produção, no caso, capital e trabalho (ofertados 
pelas famílias). 
 
Cabe às famílias ofertarem os fatores de produção e receberem em troca 
a remuneração devida. Já as empresas ofertam os bens e serviços que 
produzem, que são demandados pelas famílias. 
 
Podemos ver claramente que, de um lado, a renda das famílias é gasta na 
aquisição dos bens e serviços ofertados pelas empresas, e de outro que a 
demanda das firmas pelos fatores de produção é a renda das famílias. 
 
 
 
 
 
 
 
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27) (FCC/PGE-MT/ECONOMISTA/2016) Ao considerar a igualdade “I 
= S + (T – G) + (M – X)”, a expressão “(M − X)” representa 
 
a) o esforço de investimento que é somado à poupança interna. 
b) o resultado da balança de bens. 
c) uma contribuição positiva ao volume de investimentos quando as 
exportações são maiores que as importações. 
d) uma transferência de poupança da economia local para o resto do 
mundo. 
e) uma poupança interna pública menor que a poupança interna privada. 
 
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Gabarito A 
 
O investimento é a soma das poupanças interna e externa e é assim 
representado: 
 
Poupança Interna =poupança privada (S) + poupança governo (T – G) 
Poupança Externa = Importações – Exportações (M –X) 
 
I = S + (T – G) + (M – X) 
 
Bem, como acabamos de ver, a expressão (X - M) é a poupança externa e 
pode ser interpretada como o esforço de investimento que é somado à 
poupança interna, ou seja, juntamente com a poupança interna e 
poupança externa correspondem ao investimento. 
 
 
 
 
 
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28) (FCC/TCE-GO/ANALISTA/2014) A tabela abaixo mostra o número 
de aparelhos celulares e televisores produzidos em dois anos, X1 e X2, e 
seus respectivos preços, em um dado cenário econômico simples onde 
apenas dois itens são produzidos. 
 
Preços e Quantidades 
Ano 
Preço do 
aparelho 
celular 
(R$) 
Quantidade 
produzida 
de aparelhos 
celulares 
(milhões de 
unidades) 
Preço do 
aparelho 
de televisão 
(R$) 
Quantidade produzida 
de 
aparelhos de televisão 
(milhões de unidades) 
X1 500,00 2,0 800,00 3,0 
X2 550,00 2,2 880,00 2,5 
 
O PIB é o valor total de todos os bens e serviços finais produzidos dentro 
das fronteiras nacionais durante determinado período, diante do cenário 
econômico exposto e tomando o ano de X1 como ano-base, o PIB real no 
ano de X2 será de 
 
a) 6.500 milhões. 
b) 3.410 milhões. 
c) 6.810 milhões. 
d) 3.500 milhões. 
e) 3.100 milhões. 
 
Comentários 
Gabarito E 
 
Precisamos calcular o valor do PIB real em X2 (ano 2), com base no valor 
do PIB em X1 (ano 1), mas primeiro precisamos calcular o PIB nominal do 
ano 2. 
 
Vamos então multiplicar a quantidade produzida pelos seus respectivos 
preços e depois dividir este valor pela variação de preços (inflação) 
ocorrida entre os anos 1 e 2. 
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Vamos lá: 
 
PIB nominal ano 2 = (550∗2,2) + (880∗2,5) = 3.410milhoes 
 
Bem, como a questão nos informa que tivemos 10% de inflação (variação 
dos preços), temos que tirar dos preços a inflação deste período, e para 
isso vamos usar o DEFLATOR 1,1, (1 + 10%): 
 
PIB real = 3.410.000 /1,1 
PIB real =3.100.000,00 
 
 
29) (FCC/SEFAZ-SP/AUDITOR/2013) A tabela a seguir apresenta os 
índices de produto nominal e de produto real de um determinado país, 
relativos a seu Produto Interno Bruto (PIB): 
 
 Produto Nominal Produto Real 
2009 100 100 
2010 110 104 
2011 125 108 
2012 138 115 
 
É correto afirmar que o 
 
a) índice do deflator do PIB do ano de 2010, tomando-se o ano 2009 
como base 100, foi superior a 106. 
b) crescimento real da economia em 2011 foi exatamente 4%. 
c) índice do deflator do PIB aumentou 20% no período de 2009 a 2012. 
d) crescimento real da economia em 2012 foi inferior ao de 2010. 
e) produto real da economia aumentou mais de 15% no período. 
 
 
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Comentários 
Gabarito C 
 
Tenha em mente que produto real é a razão entre o produto nominal e o 
deflator de preços, ou seja, é o produto nominal deflacionado, ou ainda, é 
o produto nominal com o expurgo dos efeitos inflacionários! 
 
Produto Real = Produto Nominal 
 Deflator 
Ou 
 
Deflator = Produto Nominal 
 Produto Real 
Usando esse raciocínio, vamos analisar as alternativas: 
 
a) falsa, já que O deflator do PIB para o ano de 2010 é: 
D = (110/104) ∗ 100 = 105,77 que é diferente de 106. 
 
b) falsa, já que para descobrir a taxa de crescimento real de 2011, basta 
subtrair o índice do ano corrente em relação ao ano base e dividi-lo pelo 
índice do ano base: 
 
[(108−104)/104] ∗ 100%=3,85% 
 
Podemos concluir que a taxa de crescimento real de 2011 foi de 3,85%! 
 
c) verdadeira! O deflator de 2012 é: 
 
D = (138/115) ∗ 100 = 120 
 
Podemos concluir que tivemos um aumento de 20% no deflator entre 
2009 a 2012. 
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d) falsa, já que crescimento real de 2012 foi de: 
[(115−108)/108]∗100%=6,48% 
 
Já o crescimento de 2010 foi: 
[(104−100)/100]∗100%=4% 
 
Logo, o crescimento real de 2012 foi maior do que o crescimento real de 
2010. 
 
e) falsa, já que, na verdade, tomando-se 2009 como base, o índice do 
produto real aumentou exatamente em 15%. 
 
30) (FCC/TCE-AP/ANALISTA/2012) O Produto Interno Bruto de um 
determinado país em 2010 foi equivalente a 121 milhões de unidades 
monetárias, tendo apresentado um crescimento nominal de 10% em 
relação a 2009. O índice geral de preços dessa economia apresentou em 
2010 uma elevação de 5% em relação ao ano anterior. O valor do Produto 
Interno Bruto desse país em 2009, medido com os preços de 2010, foi 
equivalente, em milhões de unidades monetárias, a 
 
a) 110,5. 
b) 115,0. 
c) 115,5. 
d) 105,0. 
e) 120,5. 
 
 
 
 
 
 
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Comentários 
Gabarito C 
 
A variação real do PIB, ou seja, o crescimento real de uma economia 
equivale ao crescimento nominal descontada a inflação. 
 
Assim, como a economia cresceu 10% em termos nominais entre 2009 e 
2010 e tivemos inflação de 5%, podemos calcular a taxa real de 
crescimento. 
 
Produto Real = Produto Nominal 
 Deflator 
 
PIB REAL 2010 = 121.000.000 
 1,05 
 
PIB REAL 2010 = 115.000.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 – GABARITO 
1 – C 
2 – D 
3 – A 
4 – D 
5 – C 
6 – D 
7 – D 
8 – C 
9 – D 
10 –C 
11 –E 
12 –B 
13 – A 
14 – E 
15 – D 
16 – E 
17 – B 
18 – A 
19 – A 
20 – C 
21 – D 
22 – B 
23 – C 
24 – D 
25 – C 
26 – D 
27 – A 
28 – E 
29 – C 
30 – C 
 
 
 
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