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Economia 
Economia 
Inflação 
Economia 
Definição de Inflação: 
Economia 
Aumento persistente dos preços em 
geral, de que resulta uma continua 
perda do poder aquisitivo da moeda. 
Economia 
A inflação também pode ser 
considerada como perda do 
poder aquisitivo. 
Economia 
Em sua forma mais extrema, chamada 
hiperinflação, os preços aumentam tanto 
que as pessoas procuram não reter dinheiro 
consigo, nem mesmo por poucos dias. Dada 
a rapidez com que o dinheiro diminui o seu 
poder de compra. 
Economia 
Isso faz com que o dinheiro valha 
cada vez menos, sendo necessária 
uma quantidade cada vez maior dele 
para adquirir os mesmos produtos. 
Economia 
Há vários fatores que podem gerar 
inflação. O aumento muito grande do 
preço de um item básico na economia 
pode contaminar os demais preços 
provocando uma alta generalizada. 
Economia 
É o caso do petróleo e da energia 
elétrica, por exemplo. O excesso de 
consumo também provoca inflação, pois 
os produtos tornam-se escassos 
ocasionando aumento de seus preços. 
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Em outra hipótese, se o Governo gasta mais do 
que arrecada, e para pagar suas contas emite 
papel-moeda, provoca inflação, pois está 
desvalorizando a moeda, uma vez que criou 
dinheiro novo sem lastro, sem garantia, sem que 
tenha havido criação de riqueza, de produção. 
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Assim, os bens e serviços continuam os mesmos, 
mas o dinheiro em circulação aumenta de 
volume. Passa-se, então, a exigir maior 
quantidade de dinheiro pela mesma quantidade de 
produto, o que alguns economistas chamam de 
dinheiro fraco, dinheiro podre. 
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O processo inflacionário, quando instalado, 
é de difícil controle. Funciona como um 
círculo vicioso, obrigando a realização de 
reajustes periódicos de preços e salários, 
com o seu conseqüente agravamento. 
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E quem mais sofre com tudo isso é a camada mais 
pobre da população, que não tem como se proteger. 
Em épocas de inflação galopante, tivemos no 
Brasil contas bancárias com reajustes diários como 
forma de repor o poder de compra que o dinheiro 
perdia de um dia para o outro. 
Economia 
Mas as pessoas mais pobres não tinham 
(e ainda não têm) acesso a contas 
bancárias, não podendo se utilizar desse 
benefício. E assim, seu dinheiro valia 
menos a cada dia. 
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A Correção Monetária tem o objetivo de minimizar 
(ou até neutralizar) as distorções causadas pela inflação 
na economia. Com ela, os valores monetários são 
reajustados com base na inflação ocorrida no período 
anterior, calculada por índices que procuram medir as 
mudanças que ocorrem nos níveis de preços de um 
período para outro. 
Economia 
São quatro as principais teorias sobre 
a origem da inflação. 
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Teoria quantitativa. 
 
Teoria Keynesiana. 
 
Teoria da inflação de Custo. 
 
Teoria da inflação estrutural 
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Teoria Quantitativa Segundo a mais 
antiga das teorias sobre a inflação, a 
quantitativa, é a quantidade de dinheiro 
circulante nos sistema econômico (base 
monetária) que determina o nível dos 
preços. 
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O poder aquisitivo da moeda seria 
inversamente proporcional ao 
montante da moeda em circulação. 
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Fórmula. 
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O produto da quantidade de moeda legal 
ou escritural pela sua velocidade de 
circulação é igual a soma de todos os 
preços multiplicados pelo volume das 
mercadorias trocadas. 
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MV=PT. 
M = Meios de pagamentos 
V = Velocidade circulação da moeda 
P = Nível geral de preço 
T = Transações efetuadas 
Economia 
Exemplo: 
Economia 
Imagine uma economia simples que produza 
apenas pizza. Suponha que a economia 
produza 100 pizzas em um ano, que cada 
pizza seja vendida por $10 e que a 
quantidade de moeda na economia seja de 
$50. A velocidade da moeda é, então de: 
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MV=PT 
M = $50 
P = $ 10 
T = 100 
V = ? 
$50xV = $10x100 
V= ($10x100) / $50 
V = 20 
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Teoria Keynesiana 
Economia 
A teoria econômica de Keynes 
afirma que a inflação deriva das 
tentativas de consumir mais bens e 
serviços do que o sistema econômico 
pode produzir. 
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Se os gastos do governo são maiores 
do que a diferença entre a produção 
e o consumo, diz-se que há uma 
lacuna inflacionária. 
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O mercado preenche essa lacuna 
aumentando os preços até um patamar em 
que a diferença entre a renda e o consumo, 
em valor monetário, seja suficiente para 
acomodar os gastos públicos. 
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Essa teoria foi invalidade pela prática, nas 
décadas posteriores à segunda guerra 
mundial. Quando o processo inflacionário se 
instalou em vários paises, sem previa 
existência de lacunas inflacionarias. 
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Teoria inflação de custos 
Economia 
O terceiro enfoque do problema 
inflacionário supõe que os preços das 
mercadorias são determinados por seus 
custos, ao passo que a provisão de dinheiro 
é responsável pela demanda. 
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Nessa circunstâncias, o aumento dos 
custos pode gerar uma pressão 
inflacionária que se perpetua por meio 
da “espiral preço-salário” . 
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Admite-se que os assalariados e os 
capitalistas aspiram as parcelas do produto 
nacional que, somadas, ultrapassam o total 
anualmente produzido, em situação de pleno 
emprego. 
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Da impossibilidade de satisfazer os dois 
grupos ao mesmo tempo surge o embate 
entre eles, que é a origem da espiral 
preço-salário. 
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Os assalariados, quando insatisfeitos, 
demandam aumentos salariais. Os 
capitalistas atendem a essas exigências, pelo 
menos em parte – geralmente após longa 
negociação - e diminuem seus lucros, num 
primeiro momento. 
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Em seguida, porém, aumentam os preços, 
para neles embutir o aumento de custo da 
produção. Com isso, diminui o poder de 
compra dos assalariados, que irão, 
novamente, reivindicar aumento de 
remuneração. 
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Um recurso para reduzir a inflação, segundo 
essa teoria, seria a manutenção de uma 
porcentagem constante de desemprego. O 
recursos é porém, invalidado na prática pelo 
fenômeno da ESTAGFLAÇÃO. 
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Conjuntura econômica em que a estagnação ou declínio 
do nível de produção e emprego se combinam com uma 
inflação acelerada. Fenômeno típico do período que se 
seguiu à segunda guerra mundial, que se tem acentuado 
em quase todas as economias capitalista desenvolvidas 
depois da crise do petróleo de 1973 – 1979. 
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Conjuntura econômica 
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Termos que define de forma mais dinâmica 
do que “situação econômica” o fluxo e 
refluxo das atividades de uma economia ou, 
de maneira mais genérica, o estudo da 
totalidade das condições de mercado. 
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Teoria estrutural 
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A inflação estrutural está estreitamente 
relacionada com a ineficiência de 
serviços fornecidos pela infra-estrutura 
de uma determinada economia. 
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Essa ineficiência, obviamente eleva 
desnecessariamente os custos dos serviços 
prestados pelo governo, acarretando dessa 
maneira uma majoração dos custos de produção 
e em seguida o aumento dos preços das 
mercadorias no mercado. 
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Fica claro perceber que se as estradas de 
um determinado país estão em péssimo 
estado de conservação, conseqüentemente 
os custos de transporte e distribuição 
ficarão mais elevados. 
EconomiaSe os portos são ineficientes, as exportações 
acabarão ficando mais caras e o produto 
ficará pouco competitivo no mercado 
internacional. 
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Geralmente em economias em 
desenvolvimento como é o caso do 
Brasil, onde o processo tecnológico 
ainda é dependente e muitas vezes 
obsoleto, 
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isso evidentemente provoca elevação nos 
custos de produção, distribuição, 
comercialização, com conseqüência direta 
para a formação dos preços de mercado nas 
diversas instâncias do comércio. 
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Classificação da 
Inflação: 
Economia 
Classificação da Inflação Nomes 
 Inflação Cíclica 
Inflação de Demanda Inflação de Demanda 
 Inflação Keynesiana 
 Inflação Verdadeira 
 Inflação Corretiva 
 Inflação de Custo 
 Inflação de Margens de lucros 
Inflação de choque de oferta Inflação de Mark-up 
 Inflação exógena 
 Inflação Importada 
 Inflação Setorial 
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 Inflação Administrada 
Inflação Estrutural Inflação Estrutural 
 Inflação de Renda 
 Inflação Inercial 
 Inflação Compensatória 
Inflação Institucional Inflação Institucionalizada 
 Inflação Monetária 
 Inflação Não-prevista 
Inflação Psicológica Inflação Prevista 
 Inflação Psicológica. 
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Inflação de Demanda É gerada pelo 
aumento excessivo da demanda em 
relação à oferta disponível. Costuma-se 
dizer que há muito dinheiro à procura de 
poucos bens. 
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Inflação de Inercial A inflação inercial 
é o resultado da indexação da economia. 
Isto é, os agentes econômicos continuam 
a reajustar os seus preços em função da 
inflação passada. 
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Inflação de custos O nível da demanda 
permanece, mas o aumento dos preços de 
alguns insumos (fatores de produção) é 
repassado aos preços finais dos produtos. A 
inflação de custos é a típica inflação da 
oferta. 
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Inflação Psicológicas Determinada pela 
perspectivas inflacionarias das empresas 
levando-as a aumentar seus preços antes que 
os outros aumentem. “Compre hoje porque 
amanhã será mais caro.” 
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Principais Causas da Inflação de 
Demanda 
Aumento dos gastos do Governo; Aumento 
das exportações; Redução dos tributos 
(impostos e taxas); Aumento da oferta de 
dinheiro. 
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Principais Causas da Inflação de 
Custos Aumento excessivo dos salários; 
Aumento nos preços dos produtos 
importados; Quedas da produção; Aumento 
de preços agrícolas em função de 
intempéries (geadas, temporais). 
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Principais Causas da Inflação 
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Sobre a Distribuição e Renda a inflação 
reduz o poder aquisitivo das classes ou 
pessoas que dependem de rendimentos fixos, 
com prazo legal de reajustes. Por exemplo: 
os assalariados, os proprietários de imóveis. 
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Sobre a Balança de pagamento elevadas taxas 
de inflação encarecem os produtos nacionais, 
tornado-os mais caros que os produtos 
produzidos no exterior. Isto pode dificultar as 
exportações e estimular as importações, 
diminuindo o saldo da balança comercial (total 
das exportações menos o total das importações) 
Economia 
Sobre os Investimentos a longo prazo o 
processo inflacionário costuma mudar o 
perfil de investimentos dos agentes 
econômicos, podendo trazer sérias 
conseqüências para o crescimento de longo 
prazo da economia. 
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Isto ocorre em função da insistência que os 
investidores (empresários) têm em colocar 
seus recursos em projetos produtivos, 
preferindo os de curto prazo, ou seja, os 
especulativos. 
Economia 
Os empresários, em vez de investirem na 
produção (aumentar a fábrica, comprar 
equipamentos, etc.), preferem investir no 
mercado financeiro, como aplicações, ouro, 
moedas estrangeiras, etc. 
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Principais efeitos da 
Inflação 
Economia 
Aumento dos gastos do governo. 
Aumento das exportações. 
Aumento da oferta de dinheiro 
Aumento excessivo dos salários. 
Aumento de preços agrícolas. 
Quedas da produção. 
Aumento de impostos. 
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Inflação e a pobreza 
Economia 
Tanto a inflação quanto os recursos 
que geralmente se utilizam para 
combatê-la prejudicam os mais 
fracos. 
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A política monetária, de controle 
inflacionário, age provocando 
desemprego e deprimindo os preços dos 
que exercem menos controle sob seus 
rendimentos. 
Economia 
A política tributária é um pouco mais 
eqüitativa do que a monetária, mas também 
restringe a produção e o nível de empregos. 
Assim, o fardo do controle da inflação 
sempre fica nas costas dos mais fracos e nas 
dos que perdem o emprego. 
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Quem ganha com a inflação 
Economia 
Os bancos e os setores que vivem da especulação 
financeira. 
 Os atacadista, que especulam com estoque. 
 Os exportadores, que têm ganhos imediatos com 
as desvalorização cambiais. 
 Os cartéis, que podem aumentar seus preços para 
compensar a queda das vendas. 
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Quem perde com a inflação 
Economia 
Empregados e aposentados, com os arrochos 
(contenção) do salários. 
Financiados e devedores, devido a indexação (aumento 
de preços e taxas conforme a inflação) da economia. 
 Pequenos produtores, com pouco poder de fogo frente 
aos cartéis. 
Economia 
Governo, com seu déficit (diferença entre o 
dinheiro que entra nos cofres e os que saem) 
aumentando. 
contribuintes, que pagam mais impostos. 
 poupadores, com correção monetária 
expurgada. 
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Segundo a forma de 
ação sobre os preços: 
Economia 
1. Inflação: É a categoria predominante na 
variação de valor da moeda. Trata-se de um 
fenômeno universal, comum a praticamente 
todos os países. Corresponde a uma alta 
generalizada de preços dos bens e serviços 
expressos pelo padrão monetário vigente. 
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2. Desinflação: É uma redução da taxa de 
inflação, ou seja, é a volta à linha de estabilidade 
de preços. Os índices de variação dos preços 
recuam de patamares altos para patamares baixos, 
restabelecendo a estabilização e fortalecendo-se o 
valor da moeda. 
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3. Deflação: É o oposto da inflação, ou seja, é a 
queda generalizada dos preços, para níveis inferiores 
aos que vinham sendo praticados. O recuo implica 
em queda nos índices de preços para abaixo da linha 
de estabilidade. Ocorrendo neste processo uma 
valorização da moeda em relação aos demais ativos 
monetários. 
Economia 
Índices de inflação 
Economia 
Os índices de preços, ou de inflação, são 
indicadores que procuram mensurar a 
evolução do nível de preços. 
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É um número que está associado à média 
ponderada dos preços de um conjunto de 
produtos, denominado cesta, em um determinado 
período. Há diversos índices que são utilizados 
para medir a inflação, cada um com metodologia 
de cálculo própria e com utilização específica. 
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Para aferir, por exemplo, a variação dos preços 
dos produtos finais consumidos pela população, 
usa-se o índice de custo de vida (ICV) ou o 
índice de preços ao consumidor (IPC), tomando 
por base os produtos de consumo de uma família-
padrão para toda a sociedade ou certa classe. 
Economia 
Para medir a variação nos preços dos insumos e 
fatores de produção e demais produtos 
intermediários, usam-se índices de preços ao 
produtor ou o índice de preços no atacado (IPA). 
A inflação no Brasil levou à criação de muitos 
índices diferentes para medir a inflação e corrigir 
a desvalorização da moeda. 
Economia 
Atualmente, os principais são:Economia 
IPC Fipe  Índice de Preços ao Consumidor, 
calculado pela FIPE/USP (Fundação Instituto de 
Pesquisas Econômicas da Universidade de São 
Paulo), mede a variação dos preços de produtos e 
serviços, no município de São Paulo, para 
famílias que ganham entre um e vinte salários 
mínimos. 
Economia 
IPA  Índice de Preços no Atacado, calculado 
pela FGV, com base na variação dos preços no 
mercado atacadista. Este índice é calculado para 
três intervalos diferentes e compõe os demais 
índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e 
IGP-10) com um peso de 60%. 
Economia 
IGP-M  Índice Geral dos Preços do 
Mercado, calculado pela FGV (Fundação 
Getúlio Vargas). A coleta de preços é feita 
entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês 
corrente, com divulgação no dia 30. 
Economia 
É composto por três índices: Índice de Preços no 
Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor 
(IPC) e Índice Nacional do Custo da Construção 
(INCC), que representam 60%, 30% e 10%, 
respectivamente, do IGP-M. É um dos índices 
mais utilizados. 
Economia 
IPC  Índice de Preços ao Consumidor, calculado 
pela FGV, mede a inflação para famílias com 
rendimentos entre um e 33 salários mínimos, em São 
Paulo e no Rio de Janeiro. O IPC representa 30% do 
IGP-M. Este índice é calculado para três intervalos 
diferentes e compõe os demais índices calculados pela 
FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 30%. 
Economia 
INCC  Índice Nacional do Custo da Construção, 
calculado pela FGV, mede a variação de preços de um 
conjunto (cesta) de produtos e serviços utilizados pelo 
setor de construção civil. Este índice é calculado para 
três intervalos diferentes e compõe os demais índices 
calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com 
um peso de 10%. 
Economia 
IGP-DI  Índice Geral de Preços - Disponibilidade 
Interna. É calculado pela FGV entre o primeiro e o 
último dia do mês. Sua divulgação ocorre por volta do 
dia 10 do mês seguinte. Mede os preços que afetam 
diretamente a atividade econômica do País, excluídas 
as exportações. A exemplo do IGP-M, também é 
composto pela média ponderada do IPC, IPA e INCC, 
calculados para o respectivo período. 
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INPC  Índice Nacional de Preços ao 
Consumidor. Calculado pelo IBGE (Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística) nas regiões 
metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, 
Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, 
Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito 
Federal e do município de Goiânia. 
Economia 
Mede a variação nos preços de produtos e 
serviços consumidos pelas famílias com rendas 
entre um e oito salários mínimos. O período de 
coleta de preços vai do primeiro ao último dia do 
mês corrente e é divulgado aproximadamente 
após o período de oito dias úteis. É o índice mais 
utilizado. 
Economia 
IPCA  Índice de Preços ao Consumidor 
Ampliado. É calculado pelo IBGE nas regiões 
metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, 
Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, 
Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito 
Federal e do município de Goiânia. 
Economia 
Mede a variação nos preços de produtos e 
serviços consumidos pelas famílias com rendas 
entre um e quarenta salários mínimos. O período 
de coleta de preços vai do primeiro ao último dia 
do mês corrente e é divulgado aproximadamente 
após o período de oito dias úteis. 
Economia 
ICV  Índice do Custo de Vida, calculado 
pelo Dieese (Departamento Intersindical de 
Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) 
mede a variação dos preços em quatro 
grupos: alimentação, transportes, saúde e 
habitação. 
Economia 
A pesquisa é realizada no município de São 
Paulo, pegando todas as faixas de renda. O 
período de coleta de preços vai do primeiro ao 
último dia do mês corrente e o índice é divulgado 
aproximadamente no início da 2ª quinzena do 
mês seguinte. 
Economia 
ICVM  Índice do Custo de Vida da Classe 
Média. Calculado pela Ordem dos Economistas, 
a pesquisa é realizada no município de São Paulo 
tomando como base as despesas das famílias que 
tenham uma renda mensal na faixa entre dez e 
quarenta salários mínimos. 
Economia 
O período de coleta de preços vai do 
primeiro ao último dia do mês corrente e o 
índice é divulgado aproximadamente no 
décimo dia de mês seguinte. 
Economia 
IPC  Parâmetro indicador dos efeitos da 
inflação no orçamento familiar de diferentes 
estratos socioeconômicos. Parâmetro básico 
para negociação de correção de salário. 
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Metodologia do IPC FIPE 
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1  Habitação  32,7925 
Economia 
Manutenção do domicilio  15,7267 
Aluguel  8,9748 
Equipamento do domicilio  4,4017 
Serviços de comunicação  3,6893 
Economia 
2  Alimentação  22,7305 
Economia 
Industrializados  9,0904 
Semi-elaborados  6,9256 
Produtos in natura  4,0012 
Alimentação fora do domicilio  
2,7133 
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3  Transporte  16,0309 
Economia 
Veiculo próprio  8,6915 
Transporte coletivo  5,8623 
Outras despesas com transporte  1,4771 
Economia 
4  Despesas pessoais  12,2985 
Economia 
Fumo e bebida  4,3230 
Recreação e cultura  3,6986 
Artigos de higiene e beleza  2,7400 
Serviços pessoais  0,7990 
Despesas diversas  0,7379 
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5  Saúde  7,0756 
Economia 
Contrato de assistência medica  3,0980 
Serviços médicos e laboratoriais  1,1729 
Remédios e produtos farmacêuticos  
2,5262 
Aparelhos corretivos  0,2785 
Economia 
 6  Vestuário  5,2893 
Economia 
Roupa de mulher  1,7738 
Roupa de homens  1,1729 
Roupa de criança  0,9480 
Tecidos, lã e aviamentos  0,9053 
Relógio, jóias bijuterias  0,4893 
Economia 
7  Educação  3,7827 
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Ensino escolar  3,2956 
Material escolar  0,3402 
Livros didáticos  0,1469 
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