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Artigo GANEP Efeito sanfona do emagrecimento tem solução

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© Ao aluno é permitido fazer uma cópia do material didático disponibilizado para uso próprio. De acordo 
com a Lei no. 9.610 de 19/02/1998, que trata de direitos autorais, todo aluno fica proibido de propagar, 
distribuir e vender o material de qualquer forma, sob pena de responder civil e criminalmente por 
violação da propriedade material e intelectual. 
Curso: “Emagrecimento” 
Versão 1.0 
 
Efeito Sanfona do emagrecimento: tem solução? 
Clara Igel 
Hoje a obesidade é considerada um problema mundial de saúde pública que afeta 641 
milhões de adultos, que corresponde a 13% da população mundial adulta, e em 2025 pode 
chegar até 20% se seguir o ritmo de crescimento atual (Collaboration et al., 2016). 
O aumento da obesidade ocidental começou desde meados de 1970, paradoxalmente 
à mesma época em que houve uma maior popularização das dietas. Em toda revista feminina 
existia uma coluna sobre dietas, os médicos e clínicas surgiam com soluções milagrosas. 
Nomes e comercialização de produtos light e emagrecedores ganharam espaço nas geladeiras 
e no vocabulário de inúmeros homens e mulheres. Situação essa que persiste até os dias de 
hoje. 
Dietas: 
A palavra grega diaita na qual deriva a palavra “dieta” não surgiu como um regime 
estrito a perda de peso, mas descrevia todo um modo de vida, um caminho mental e físico a 
ser seguido para a saúde. Em nosso contexto social, as dietas aparecem na expectativa de 
alcançar saúde, boa aparência e sucesso pessoal. As mais populares são as dietas de 
emagrecimento, com privação de alguns grupos alimentares específicos e supervalorização de 
outros (Foxcroft, 2013). 
Podemos citar muitos estudos com diferentes tipos de dieta e a perda de peso será um 
denominador comum, porque independente da dieta realizada, a perda de peso ocorre em 
função do déficit energético e não da dieta aplicada. Porém, as dietas não levam em 
consideração questões biopsicossocioculturais do indivíduo, o que minimiza as chances dele 
conseguir, efetivamente, mudar comportamento e hábitos a longo prazo, levando-o, na 
maioria das vezes ao reganho de peso. Vários mecanismos podem explicar o reganho de peso, 
como a alteração no metabolismo energético, na composição corporal e aumento da eficiência 
calórica que gera o ciclo de perda- ganho (weight- cycling) que conhecemos como efeito 
sanfona e que está exemplificado na figura 1 abaixo: 
 
 
 
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© Ao aluno é permitido fazer uma cópia do material didático disponibilizado para uso próprio. De acordo 
com a Lei no. 9.610 de 19/02/1998, que trata de direitos autorais, todo aluno fica proibido de propagar, 
distribuir e vender o material de qualquer forma, sob pena de responder civil e criminalmente por 
violação da propriedade material e intelectual. 
Curso: “Emagrecimento” 
Versão 1.0 
 
Figura 1 – Ciclo do efeito sanfona 
 
O ciclo: 
Esse ciclo normalmente se inicia com uma dieta restritiva e/ou medicações 
anorexígenas que resultam em uma perda de peso a curto e médio prazo, seguido de um 
reganho de peso. No entanto, o número de ciclos ou a magnitude da variação de peso 
envolvida é diferente em cada caso, tornando-se difícil estabelecer a prevalência de efeito 
sanfona. Um estudo acompanhou mais de 2000 gêmeos e depois de cinco anos foi observado 
que o irmão que fez dieta durante o período estudado ganhou mais peso do que o irmão que 
não fez (Pietiläinen et al., 2012). Outro estudo epidemiológico avaliou a prevalência do efeito 
sanfona em adultos finlandeses (25 a 64 anos) durante 10 anos. Cerca de 29% das mulheres e 
18% dos homens apresentaram algum grau de efeito sanfona (Lahti-koski et al., 2005). 
O efeito sanfona é encontrado não somente em adultos obesos, mas também em 
indivíduos com peso normal, em particular as mulheres jovens que estão descontentes com 
sua aparência. 
Alterações comportamentais: 
O efeito sanfona decorre de alterações fisiológicas e/ou emocionais causadas pelas 
dietas. Uma dessas consequências é o desenvolvimento de compulsão alimentar e 
pensamentos obsessivos em relação à comida. 
 
 
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© Ao aluno é permitido fazer uma cópia do material didático disponibilizado para uso próprio. De acordo 
com a Lei no. 9.610 de 19/02/1998, que trata de direitos autorais, todo aluno fica proibido de propagar, 
distribuir e vender o material de qualquer forma, sob pena de responder civil e criminalmente por 
violação da propriedade material e intelectual. 
Curso: “Emagrecimento” 
Versão 1.0 
 
Um estudo com 17.000 crianças de 9 a 14 anos que faziam dieta com frequência 
tinham de 8 a 12 vezes mais chances de desenvolver compulsão alimentar do que aqueles que 
nunca fizeram dietas (Field et al., 2003). 
Alterações fisiológicas: 
Evidências também mostram o aumento do risco cardiovascular em resposta ao efeito 
sanfona e questões associadas que incluem hipertensão, aumento da gordura visceral, 
alterações do tecido adiposo, dislipidemia e resistência à insulina (Montani et al., 2006). 
Estudos em animais e em humanos mostram um impacto no gasto energético total 
(GET) e gasto energético de repouso (GER) com dietas restritivas e um uso mais eficiente da 
energia dos alimentos no reganho de peso (Blanc et al., 2003; Villaverde et al., 2008; 
Harrington; Coscina, 1983). 
Estudo de Minessota: 
 O clássico “Estudo de Minessota”, conduzido no final da Segunda Guerra Mundial 
manteve 36 voluntários homens eutróficos em restrição alimentar por seis meses, até 
perderam 25% do peso corporal. Com o intuito de avaliar mudanças fisiológicas e 
comportamentais da restrição em época de escassez foi observado que os participantes 
tiveram anemia e fadiga e relataram que durante o experimento perderam o desejo sexual, 
ficaram irritados, briguentos e prontos para lutar a partir da menor provocação que existisse, 
qualquer ruído parecia ser muito irritante. A irritabilidade e impaciência ocorriam mesmo em 
pessoas que eram tolerantes a fome antes do experimento. Alguns dos participantes 
desenvolveram alguns hábitos como morder suas unhas e fumar. 
Uma das alterações mais marcantes durante o estudo foi o aumento na preocupação 
com a comida, sendo que os participantes pensavam o dia todo em pratos diferentes e alguns 
sonhavam com comida. Eles viviam o conflito de comer com voracidade ou comer lentamente, 
porque ao comerem devagar eles tinham a sensação de maior oferta, alguns chegavam a diluir 
o alimento em água para parecer mais abundante, outros carregavam pequenas porções de 
jantar escondido. Alguns dos voluntários colecionavam livros de receitas, outros utensílios de 
cozinha, quase metade disse que iria trabalhar com alimentos quando terminasse o 
experimento e, de fato, três deles se tornaram cozinheiros e um agricultor. 
 
 
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com a Lei no. 9.610 de 19/02/1998, que trata de direitos autorais, todo aluno fica proibido de propagar, 
distribuir e vender o material de qualquer forma, sob pena de responder civil e criminalmente por 
violação da propriedade material e intelectual. 
Curso: “Emagrecimento” 
Versão 1.0 
 
No reganho de peso, os indivíduos relataram uma fome que não passava, não importa 
o quanto comiam, e por muitos anos eles ficaram aterrorizados pelo medo de retirarem a sua 
comida novamente. Por várias semanas após o experimento a fixação e exagero alimentar dos 
voluntários se mantinha, alguns se queixavam de fome logo após terem realizado uma refeição 
pesada (aproximadamente 5000 kcal a 6000 kcal), outros comiam de forma exagerada em 
todas as refeições do dia. Assim, mesmo após alcançarem o peso inicial, muitos participantescontinuavam a comer excessivamente, tornando-os mais pesados que no início do estudo 
(Kalm; Semba, 2005; Keys et al., 1950). 
 Ao final do estudo verificou-se a diminuição de 39% do GER absoluto e 16% no GER/kg 
de massa muscular. O organismo dos participantes teve uma predileção em recompor sua 
reserva energética a partir da gordura, condicionando uma memória orgânica; termo 
conhecido como “obesidade pós inanição” (Kalm; Semba, 2005; Dulloo; Jacquet; Girardier, 
1997). 
Observa-se, portanto que grandes perdas de peso dificultam o controle interno de 
fome, apetite e saciedade, pois o indivíduo deixa de seguir os seus instintos natos e passa a 
seguir orientações impostas a ele pela dieta em questão. 
Falha das dietas: 
Com tudo que foi evidenciado podemos concluir que dietas contribuem para o 
aumento do sobrepeso, obesidade, desregulam os sinais internos de fome, apetite e saciedade 
e podem causar episódios de exagero e compulsões alimentares. Uma das dificuldades mais 
comuns encontradas na prática de dietas é que elas não são sustentáveis em longo prazo e 
acabam não atuando na mudança de comportamento alimentar. 
Entende-se por comportamento alimentar o conjunto de ações, pensamentos e 
sentimentos que guiam as escolhas alimentares. Ao se prescrever uma dieta com um olhar 
estritamente fisiológico na busca por adequação de um balanço energético (consumo 
alimentar e nutricional), outras questões mais subjetivas da alimentação não são 
contempladas, como aspectos emocionais, culturais, sociais, religiosos, dentre outros, que 
imprimem tanta ou mais influências nas escolhas alimentares do que as questões nutricionais 
(Alvarenga; Figueiredo; Timerman, 2015). 
 
 
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com a Lei no. 9.610 de 19/02/1998, que trata de direitos autorais, todo aluno fica proibido de propagar, 
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violação da propriedade material e intelectual. 
Curso: “Emagrecimento” 
Versão 1.0 
 
O fim do efeito sanfona: 
O nutricionista deve identificar, junto ao paciente, a recorrência do comer mais por 
razões emocionais do que por necessidade física e juntos, devem traçar estratégias de ação 
para que isso ocorra com menos frequência. Quando existe uma utilização excessiva da 
comida para lidar com questões emocionais, é importante que o nutricionista saiba 
direcionar/encaminhar esse paciente para um acompanhamento terapêutico e, no caso de 
uma compulsão alimentar ser diagnosticado, um encaminhamento para um psiquiatra. Dessa 
forma, é importante trabalhar em equipe interdisciplinar para ser possível abordar todos os 
aspectos do comportamento do indivíduo. 
Atualmente técnicas não prescritivas que visam atuar na mudança dos 
comportamentos e escolhas alimentares vêm ganhando mais espaço entre os nutricionistas 
que encontram dificuldade de adesão dos pacientes. As técnicas mais estudadas e divulgadas 
recentemente no Brasil são o comer com atenção plena (mindful eating), comer intuitivo, 
terapia cognitiva comportamental e entrevista motivacional. De forma geral, essas técnicas são 
ferramentas úteis para ajudar o paciente a desenvolver habilidades para o reconhecimento de 
um comportamento disfuncional, criando a capacidade de reflexão e por fim a consciência 
capaz de mudar o comportamento através de abordagens que agem em como o paciente 
come e o que sente em relação ao que esta comendo e não exclusivamente na perda de peso. 
A redução do peso pode ocorrer de forma lenta e gradual como consequência da melhora na 
relação com a comida, redução de episódios compulsivos, comer emocional e melhora na 
qualidade das escolhas alimentares. Nesse sentido, peso não é considerado uma mudança de 
comportamento e sim uma consequência de um conjunto de mudanças que podem levar à 
perda de peso como consequência. Com isso tudo isso, tais abordagens poderão levar a uma 
redução do efeito sanfona, consequentemente, uma manutenção de peso e uma melhora de 
saúde, qualidade de vida e bem estar. 
Um trabalho recente mostrou associação benéfica entre a terapia cognitivo 
comportamental e o aumento da atividade física, melhora no controle dos níveis de glicose 
sanguínea, redução do risco cardiovascular e hipertensão. Outro beneficio encontrado foi a 
redução da ingestão de gorduras e do total de energia consumida (Spahn et al., 2010). 
 
 
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violação da propriedade material e intelectual. 
Curso: “Emagrecimento” 
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Outro estudo avaliou a associação entre a técnica do comer intuitivo e o índice de 
massa corporal (IMC) de mais de 50.000 indivíduos franceses, de ambos os sexos e diferentes 
idades. Os resultados mostram que as pessoas que comiam de forma intuitiva possuíam um 
menor IMC (Camilleri et al, 2017). Outro trabalhado recente mostrou associação benéfica 
entre entrevista motivacional e o aumento no consumo de frutas e legumes e na prática de 
atividade física com consequente redução da ingestão energética (Martins & McNeil, 2009). 
 
Conclusão: 
Para minimizar o efeito sanfona, é importante repensar na prescrição de dietas como 
“solução” para o excesso de peso, levando em consideração todas as alterações fisiológicas e 
comportamentais que elas desencadeiam. A alternativa é o nutricionista realmente trabalhar 
com a mudança de comportamento, se instrumentalizando das técnicas disponíveis para fazer 
um o atendimento nutricional eficaz, considerando aspectos biopsicossociais do paciente e 
estabelecendo junto com a ele metas graduais e atingíveis com mudanças na alimentação e no 
estilo de vida (Foxcroft, 2013). Uma perda de peso efetiva e duradoura é realizada de forma 
individualizada e personalizada a partir da mudança de comportamento e a busca por uma boa 
relação com a comida e com o corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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